Livro 1: Fogo escrita por Dama do Fogo
Notas iniciais do capítulo
Boa Tarde meu povo, mais um capitulo para vocês e espero que gostem... respondo os Reviews assim que chegar em casa e quem sabe já faço a parte 4 da história também... rsrsrs....
O sol já havia se recolhido quando o enorme bisão pousou na ilha principal da nação do fogo, mais necessariamente em frente ao restaurante de Oggi. Mayumi foi a primeira a descer e ficou parada em frente a porta do lugar, não conseguia se mexer.
– Está tudo bem. – falou Katara e ficou ao lado da jovem. – Respire fundo e relaxe.
– Está certo. – Mayumi fechou os olhos, respirou profundamente e então, abriu a porta. O lugar estava bem diferente, um pouco mais arrumado. Os lucros nos últimos anos haviam sido grandes. Oggi estava abaixada atrás do balcão quando o sininho no alto da porta tocou, anunciando que havia alguém ali.
– Só um momento. – falou ela.
– Desculpe, é aqui o restaurante de Oggi? O melhor restaurante da nação do fogo? Fiquei sabendo que vocês fazem um pato assado que é uma maravilha.
– É aqui sim, mas não sei se mereço esse titulo. – falou a mulher e se levantou com alguns pratos na mão, ao ver Mayumi, os deixou cair no chão. – Umi?
– Oi mamãe. – Os olhos da jovem se encheram de água e a mulher correu para abraçá-la. As dez pessoas que estavam sentadas nas mesas, deixaram uma quantia em dinheiro e se levantaram. Mayumi notou. – O que está acontecendo aqui?
– Não importa meu anjo. – Ela passou a mão no rosto da jovem. – Olha só para você, está uma moça linda. Um pouco magrinha, mas eu resolvo isso em dois tempos. – Mayumi sorriu e abraçou a mãe.
– Eu senti tanto sua falta. – ela beijou a testa de Oggi. – Desculpe por eu não ter contado que era uma dominadora de água, eu só queria proteger vocês. Se soubessem antes o que eu era, seriam acusados de abrigar um inimigo.
– Shhhh. – Oggi pediu que Mayumi se calasse. – Não importa o que pensem os outros, ou que você domine a água, o fogo, a terra ou o ar. Você é parte de mim, minha caçula, minha princesinha e eu vou cuidar de você.
– Oh mãe. – Mayumi desabou em lágrimas e abraçou a mulher novamente. Oggi se separou da filha e correu até a porta da cozinha.
– Ho, venha ver quem está aqui. – falou ela e o coração de Mayumi gelou. Seu irmão havia lutado pela nação do fogo e prendeu vários dominadores de água na época em que ela ainda morava com eles. Tremia quando ouvia as histórias.
O homem de um pouco mais de vinte anos saiu da sala com um pano de prato na mão. Ao ver Mayumi o seu sorriso sumiu do rosto.
– Oi Ho. – falou ela e cruzou os braços. Ele se aproximou devagar da menina e então, sem esperar, ele a abraçou com força.
– Oh meu Deus. – falou ele. – Você realmente está aqui? Eles não te machucaram, não é? Porque se o fizerem me avise que eu vou caçar o filho da mãe no inferno.
– Eles me trataram bem Ho. – Mayumi sorriu. – Olha só para você, está com barba.
– E você está linda, crescida. – Eles se abraçaram novamente. Nesse momento, os outros sete jovens que esperavam do lado de fora, entraram no restaurante.
– Mamãe e Ho, eu quero que vocês conheçam algumas pessoas. – Ela se aproximou do grupo. – Esse é o Aang, ele é o último dominador do ar e o Avatar.
– Olá. – falou ele e acenou.
– É uma honra ter o avatar em meu restaurante. – falou Oggi.
– O prazer é meu. Finalmente podemos conhecer a família da Mayumi, ela fala muito de vocês.
– Essa é a Katara, namorada do Aang, a melhor dominadora de água do planeta e minha professora de dominação. – Katara ficou vermelha e cumprimentou Oggi e Ho. – Esse é Sokka, irmão da Katara e um excelente guerreiro. – Sokka estufou o peito.
– Eu tento. – falou ele o grupo sorriu.
– Está é Suki, namorada do Sokka e é a líder das guerreiras Kyoshi.
– É prazer conhecê-los. – a guerreira Kyoshi fez uma reverencia de cumprimento.
– Esse é a Toph, a criadora da dobra de metal e uma das melhores dobradoras de terra que eu já vi.
– E ai? – falou a menina e sorriu.
– Esse é o Haru, um exímio dobrador de terra, namorado de Toph e um excelente dançarino.
– É um prazer. – respondeu o jovem.
– E esse, vocês já devem conhecer. – ela empurrou Zuko e ele se pôs em frente a Oggi e Ho que o reverenciou imediatamente.
– Não sabia que o senhor do fogo viria a nosso restaurante, se nos tivesse avisado, teríamos arrumado a seu gosto senhor.
– Não se preocupem. – falou Zuko e sorriu. – Hoje sou apenas um amigo, vim trazer a Mayumi em casa, já que fui eu que a levou há três anos.
– Não entendi. – falou Ho.
– É uma longa história maninho, terei tempo para contar. – Mayumi se virou para o grupo. – Esses são os meus amigos.
– Obrigada por trazerem minha menina de volta, serei eternamente grata. Eu e minha família.
– Por falar em família, onde está o papai e o Li? – Perguntou Mayumi.
– Seu pai está ajudando na evacuação das colônias no reino da terra e o Li... – falou Oggi.
– Onde está o Li, mãe?
– Ele morreu meu amor, na segunda tentativa de invadir Ba Sing Se. Eu sinto muito você saber assim.
– O que? – Mayumi ameaçou cair, mas Zuko a segurou. Ho trouxe uma cadeira e ela se sentou. – Eu não acredito.
– Aconteceu duas semanas depois que você foi levada. – falou Ho. – Não sei se você se lembra do dia em que lhe disse que o ainda senhor do fogo Osai, convocou todos os soldados do sul. Ele nos enviou para a Ba Sing Se para ajudar na invasão. Li e alguns outros soldados foram emboscados por soldados da terra. Nenhum deles sobreviveu. – A jovem começou a chorar.
– Vai ficar tudo bem Mayumi. – falou Zuko.
– Você sabia disso? – ela encarou o senhor do fogo.
– Eu... Eu sabia. – respondeu ele.
– E não me contou? O que você tem na cabeça para me esconder algo tão grave?
– Eu não queria estragar os seus primeiros dias de liberdade depois de passar anos enfurnada naquele lugar.
– Você devia ter me contado. – falou ela quase gritando. Mayumi e Li eram muito ligados e o amor deles era muito forte.
– Eu sei que eu deveria ter contado, mas...
– Sai daqui Zuko. – falou ela e encarou o jovem. – Eu não quero mais falar com você hoje. Por favor, vá.
– Não fique chateada comigo, você está cansada de saber que tudo que eu faço é para lhe poupar e proteger.
– Eu sei... Só, me deixa sozinha. – Zuko assentiu e cumprimentou a todos.
– É melhor a gente ir também. – falou Aang. – Qualquer coisa pode contar com a gente.
– Vocês já têm lugar para ficar? – perguntou Oggi. – Se não tiverem, podem ficar aqui conosco, temos muitos quartos em casa.
– Ou se preferirem, pode ficar no palácio, comigo. – falou Zuko.
– Não fique chateado Zuko, mas eu acho melhor ficarmos próximo de Mayumi agora. – falou Katara e se aproximou da amiga. – ficaremos ainda na nação do fogo por mais cinco dias e depois voltaremos para casa, nos encontraremos para almoçar juntos.
– Com certeza é o melhor a se fazer. – falou Zuko. – Então a gente se vê depois.
O jovem saiu do restaurante e deu de cara com quatro homens carregando uma liteira o esperando para levá-lo para casa. Ele sacudiu a cabeça negando e seguiu seu caminho a pé até o palácio.
Entrou pelas portas enormes e estranhou o local, havia passado tanto tempo com seus amigos, voando por ai e conhecendo novos lugares que ficar preso entre paredes lhe parecia muito errado. Ele caminhou pelo corredor de fotografias onde estavam todos os senhores do fogo de toda a história e percebeu que no centro, ao lado da foto de seu pai e seu avô, estava a sua própria foto. Odiou estar entre eles, não se parecia nada com eles e achou repugnante estar ali.
– Gostou? – falou uma mulher as suas costas. – Eu mandei fazer enquanto estava fora. – Zuko se virou e deu de cara com Mai. Ela se aproximou e lhe beijou os lábios. – Senti sua falta.
– Eu também. – falou ele e tentou sorrir. – Desculpe Mai, mas acho que isso é inapropriado. – ele olhou de novo para a sua foto.
– Como assim, inapropriado? – perguntou a jovem abraçada a ele.
– Meu pai, meu avô e meu Bisavô eram tiranos terríveis e senhores do fogo maldosos. Eu não acho que eles mereçam estar nesta parede. – Zuko respirou profundamente. – Não acho que esse palácio mereça ser assombrado pelo passado da nação.
– O que pretende fazer? – falou Mai.
– Guardas. – Dois homens se aproximaram do senhor do fogo e se curvaram. – Eu quero que retirem todas as fotos que estão nessa parede, inclusive a minha.
– Sim senhor. – respondeu um dos homens. – O que quer que façamos com elas?
– Queimem. – falou ele e se afastou de Mai. Seguiu até a porta e saiu em direção ao seus aposentos.
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Beijinhos