Livro 1: Fogo escrita por Dama do Fogo


Capítulo 13
O Retorno a Nação do Fogo - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora em postar um novo capitulo, é que estive muito ocupada esses dias arrumando algumas coisas no trabalho, porque agora em Janeiro tirarei férias... tenho que deixar tudo certo... kkkkkkkkkk...
ESPERO QUE GOSTEM DO CAPITULO...



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– Qual é o problema? – falou Katara e se sentou ao lado de Mayumi. Aang assistia ao treino do outro lado do rio e quando percebeu que o mesmo havia terminado, ele se aproximou das meninas.

– Eu não sei se sou bem vinda, não sei se eles vão me ver como parte da nação ou como uma traidora. – Ela abaixou a cabeça. – Às vezes gostaria de não ser uma dobradora.

– Não diga uma coisa dessas. – falou Aang. – A dominação é muito importante. Quantas vezes a Katara, a Toph e o Zuko salvaram minha vida apenas dominando os elementos? Eu sinceramente perdi a conta. A realidade é que você deveria estar orgulhosa de ser o que é.

– Eu concordo com o Aang. – falou Katara. – Não deixe as pessoas te dizerem que você é diferente só porque em uma família de dominadores de fogo você nasceu dominando a água. Eles deveriam ter orgulho de você por ser uma dominadora do elemento da mudança.

– Eu sei... – a jovem ficou calada por um instante.

– Eu sei exatamente o que vai deixar a Mayumi mais confiante. – falou Sokka. Ele e Haru estavam pescando no rio e ouvindo toda a conversa. O jovem guerreiro buscou algo em seu bolso e de lá tirou uma barba postiça. – Você precisa de terapia. – ele alisava a barba em seu rosto.

– O Sokka é um bom terapeuta. – falou Aang e o jovem passou seu braço sobre o ombro dele.

– Realmente agradeço pela preocupação de vocês, mas vou ficar bem. – Mayumi se levantou. – Se você não se importar Sifu Katara, poderíamos deixar a nossa aula para depois?

– Claro. – respondeu a jovem. – Assim que Zuko, Suki e Toph voltarem da caçada, almoçaremos e vamos embora.

– Ok, então acho melhor eu começar a arrumar as coisas e desfazer as barracas.

– Eu vou te ajudar com isso. – falou Haru e entregou a lança para Sokka. – Eu sou péssimo com pesca.

Mayumi concordou com a cabeça e os dois seguiram por uma trilha de areia e chegaram a uma clareira. Sem dizer uma palavra, eles começaram a esvaziar as tendas e a desarmá-las.


...


Já se passava do meio dia quando Toph e Zuko chegaram trazendo um animal abatido. Sokka saiu desesperado do rio e correu na direção deles.

– Carneeee. – ele pegou no animal. – Eca, está crua.

– É claro que está crua, queria que tivéssemos assado ela e na boca posto uma maça? – falou Zuko serio.

– Seria uma ótima idéia. – falou Sokka e Zuko lhe entregou o animal morto que passou para Katara.

– Só trouxeram isso? – perguntou Aang e seu estômago roncou.

– Para você baixinho, a gente trouxe algumas alfaces e couve. – Toph passou o pacote para Aang. – Apanhamos em uma horta não muito longe daqui.

– Beleza. – Aang deu uma mordida na alface e saboreou aquela comida como se fosse um manjá dos deuses.

– Onde está o restante do grupo? – perguntou Zuko e se sentou em uma pedra.

– Quando você fala restante, você se refere a Mayumi e ao Haru, não é isso? – falou Sokka e cutucou o animal.

– Só eles que faltam aqui, eu acho.

– Estão desmontando o acampamento. – Katara começou a mexer a água do caldeirão usando sua dobra. – Partiremos assim que comermos.

– Katara... não poderíamos ir depois da sesta?

– Nada disso, quero chegar logo a nação do fogo. – ela encarou o grupo. – poderia dormir no Appa.

– Os mosquitos ficam entrando em minha boca.

– Você já experimentou dormir de boca fechada? – falou Suki.

– Eu não tinha pensado nisso. – respondeu ele. Todos conversavam e riam e nem perceberam que Zuko e Toph partiram para o meio do acampamento.

Ao chegarem encontraram Haru e Mayumi dançando no meio da clareira.

– O que está acontecendo aqui? – perguntou Toph e fez uma parede surgir entre os dois.

– Nada. – falou Mayumi e os encarou. Zuko mantinha o cenho franzido para Haru e Toph a olhava de cara feia.

– Eu e Mayumi estávamos conversando sobre as nossas nações e surgiu o assunto dança. Mayumi me disse que os cidadãos da nação do fogo não dançam e eu falei que poderia ensinar um passo que fazemos no reino da terra. Vocês chegaram logo em seguida.

– Não consigo entender a cena que vocês estão fazendo. – falou a dominadora de água.

– Não consegue? Ora sua. – Toph deu uma pisada forte no chão e uma pedra grande se levantou, ela então enviou a pedra na direção de Mayumi, porém Haru impediu que ela a atingisse.

– Toph, precisamos conversar. – falou ele com o cenho franzido e a voz extremamente autoritária.

– Eu vou, mas se ela voltar a falar comigo nesse tom, eu juro que farei com que ela coma poeira. – Toph passou rápido na frente de Zuko e alcançou Haru que seguiram para mais dentro da floresta.

– Eu não tenho nada com ele. – falou Mayumi e encarou Zuko.

– Você não me deve explicações alguma. – ele respirou fundo e se aproximou dela. - Eu e Toph fizemos isso para você, para que se sinta um pouco mais parte da nação do fogo. - Zuko entregou um presente envolto em um pano e quando Mayumi abriu, não conseguiu conter as lágrimas. Dentro havia um bracelete, feito de ouro e com o símbolo da nação. – Espero que use.

– Não vou tirar nunca. – respondeu ela e sorriu. Pegou o bracelete e colocou em seu braço.

Toph e Haru voltaram logo em seguida e ela ficou de frente para Mayumi.

– Desculpe. – falou ela e fez o sinal de respeito. – Eu perdi a cabeça.

– Não se preocupe Toph. – Mayumi a puxou para um abraço apertado.

– Faça isso de novo e eu acabo com você. – falou ela chateada, reclamando porque Mayumi desarrumou o seu cabelo. Depois sorriu e seguiu em direção ao rio, de onde vinha o cheiro da comida de Katara.

– O que você fez para ela se acalmar? – perguntou Mayumi para Haru.

– Eu tenho meus truques. – ele sorriu e seguiu a dominadora de terra.

– Eu acho que acabou de surgir outro casal nesse grupo. – falou Zuko e sorriu.

– É, agora oficialmente eu sou a única solteira daqui. – ela abaixou a cabeça e fingiu um sorriso. – Aang tem a Katara, O Sokka tem a Suki, você tem a Mai e até a Toph arranjou alguém.

– Você vai encontrar um cara legal, vai ver. – ele sorriu sem querer sorrir. – Você é uma pessoa impar, não vai ficar muito tempo só.

– Espero. – falou ela um pouco antes de sentir o cheiro da comida invadir seu olfato e imediatamente, fazer com que seu estômago roncasse muito alto.

– Está na hora do almoço. – falou Zuko e pegou a mão da jovem conduzindo-a pela mata. Mayumi sorriu e o seguiu, mas sabia que o que ele havia dito era uma grande enganação, afinal enquanto o seu coração pertencesse ao senhor do fogo, ela não daria chance a nenhum outro possível amor.




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Notas finais do capítulo

Beijinhos!!!