Livro 1: Fogo escrita por Dama do Fogo
Notas iniciais do capítulo
Desculpem pela demora em postar um novo capitulo, é que estive muito ocupada esses dias arrumando algumas coisas no trabalho, porque agora em Janeiro tirarei férias... tenho que deixar tudo certo... kkkkkkkkkk...
ESPERO QUE GOSTEM DO CAPITULO...
– Qual é o problema? – falou Katara e se sentou ao lado de Mayumi. Aang assistia ao treino do outro lado do rio e quando percebeu que o mesmo havia terminado, ele se aproximou das meninas.
– Eu não sei se sou bem vinda, não sei se eles vão me ver como parte da nação ou como uma traidora. – Ela abaixou a cabeça. – Às vezes gostaria de não ser uma dobradora.
– Não diga uma coisa dessas. – falou Aang. – A dominação é muito importante. Quantas vezes a Katara, a Toph e o Zuko salvaram minha vida apenas dominando os elementos? Eu sinceramente perdi a conta. A realidade é que você deveria estar orgulhosa de ser o que é.
– Eu concordo com o Aang. – falou Katara. – Não deixe as pessoas te dizerem que você é diferente só porque em uma família de dominadores de fogo você nasceu dominando a água. Eles deveriam ter orgulho de você por ser uma dominadora do elemento da mudança.
– Eu sei... – a jovem ficou calada por um instante.
– Eu sei exatamente o que vai deixar a Mayumi mais confiante. – falou Sokka. Ele e Haru estavam pescando no rio e ouvindo toda a conversa. O jovem guerreiro buscou algo em seu bolso e de lá tirou uma barba postiça. – Você precisa de terapia. – ele alisava a barba em seu rosto.
– O Sokka é um bom terapeuta. – falou Aang e o jovem passou seu braço sobre o ombro dele.
– Realmente agradeço pela preocupação de vocês, mas vou ficar bem. – Mayumi se levantou. – Se você não se importar Sifu Katara, poderíamos deixar a nossa aula para depois?
– Claro. – respondeu a jovem. – Assim que Zuko, Suki e Toph voltarem da caçada, almoçaremos e vamos embora.
– Ok, então acho melhor eu começar a arrumar as coisas e desfazer as barracas.
– Eu vou te ajudar com isso. – falou Haru e entregou a lança para Sokka. – Eu sou péssimo com pesca.
Mayumi concordou com a cabeça e os dois seguiram por uma trilha de areia e chegaram a uma clareira. Sem dizer uma palavra, eles começaram a esvaziar as tendas e a desarmá-las.
...
Já se passava do meio dia quando Toph e Zuko chegaram trazendo um animal abatido. Sokka saiu desesperado do rio e correu na direção deles.
– Carneeee. – ele pegou no animal. – Eca, está crua.
– É claro que está crua, queria que tivéssemos assado ela e na boca posto uma maça? – falou Zuko serio.
– Seria uma ótima idéia. – falou Sokka e Zuko lhe entregou o animal morto que passou para Katara.
– Só trouxeram isso? – perguntou Aang e seu estômago roncou.
– Para você baixinho, a gente trouxe algumas alfaces e couve. – Toph passou o pacote para Aang. – Apanhamos em uma horta não muito longe daqui.
– Beleza. – Aang deu uma mordida na alface e saboreou aquela comida como se fosse um manjá dos deuses.
– Onde está o restante do grupo? – perguntou Zuko e se sentou em uma pedra.
– Quando você fala restante, você se refere a Mayumi e ao Haru, não é isso? – falou Sokka e cutucou o animal.
– Só eles que faltam aqui, eu acho.
– Estão desmontando o acampamento. – Katara começou a mexer a água do caldeirão usando sua dobra. – Partiremos assim que comermos.
– Katara... não poderíamos ir depois da sesta?
– Nada disso, quero chegar logo a nação do fogo. – ela encarou o grupo. – poderia dormir no Appa.
– Os mosquitos ficam entrando em minha boca.
– Você já experimentou dormir de boca fechada? – falou Suki.
– Eu não tinha pensado nisso. – respondeu ele. Todos conversavam e riam e nem perceberam que Zuko e Toph partiram para o meio do acampamento.
Ao chegarem encontraram Haru e Mayumi dançando no meio da clareira.
– O que está acontecendo aqui? – perguntou Toph e fez uma parede surgir entre os dois.
– Nada. – falou Mayumi e os encarou. Zuko mantinha o cenho franzido para Haru e Toph a olhava de cara feia.
– Eu e Mayumi estávamos conversando sobre as nossas nações e surgiu o assunto dança. Mayumi me disse que os cidadãos da nação do fogo não dançam e eu falei que poderia ensinar um passo que fazemos no reino da terra. Vocês chegaram logo em seguida.
– Não consigo entender a cena que vocês estão fazendo. – falou a dominadora de água.
– Não consegue? Ora sua. – Toph deu uma pisada forte no chão e uma pedra grande se levantou, ela então enviou a pedra na direção de Mayumi, porém Haru impediu que ela a atingisse.
– Toph, precisamos conversar. – falou ele com o cenho franzido e a voz extremamente autoritária.
– Eu vou, mas se ela voltar a falar comigo nesse tom, eu juro que farei com que ela coma poeira. – Toph passou rápido na frente de Zuko e alcançou Haru que seguiram para mais dentro da floresta.
– Eu não tenho nada com ele. – falou Mayumi e encarou Zuko.
– Você não me deve explicações alguma. – ele respirou fundo e se aproximou dela. - Eu e Toph fizemos isso para você, para que se sinta um pouco mais parte da nação do fogo. - Zuko entregou um presente envolto em um pano e quando Mayumi abriu, não conseguiu conter as lágrimas. Dentro havia um bracelete, feito de ouro e com o símbolo da nação. – Espero que use.
– Não vou tirar nunca. – respondeu ela e sorriu. Pegou o bracelete e colocou em seu braço.
Toph e Haru voltaram logo em seguida e ela ficou de frente para Mayumi.
– Desculpe. – falou ela e fez o sinal de respeito. – Eu perdi a cabeça.
– Não se preocupe Toph. – Mayumi a puxou para um abraço apertado.
– Faça isso de novo e eu acabo com você. – falou ela chateada, reclamando porque Mayumi desarrumou o seu cabelo. Depois sorriu e seguiu em direção ao rio, de onde vinha o cheiro da comida de Katara.
– O que você fez para ela se acalmar? – perguntou Mayumi para Haru.
– Eu tenho meus truques. – ele sorriu e seguiu a dominadora de terra.
– Eu acho que acabou de surgir outro casal nesse grupo. – falou Zuko e sorriu.
– É, agora oficialmente eu sou a única solteira daqui. – ela abaixou a cabeça e fingiu um sorriso. – Aang tem a Katara, O Sokka tem a Suki, você tem a Mai e até a Toph arranjou alguém.
– Você vai encontrar um cara legal, vai ver. – ele sorriu sem querer sorrir. – Você é uma pessoa impar, não vai ficar muito tempo só.
– Espero. – falou ela um pouco antes de sentir o cheiro da comida invadir seu olfato e imediatamente, fazer com que seu estômago roncasse muito alto.
– Está na hora do almoço. – falou Zuko e pegou a mão da jovem conduzindo-a pela mata. Mayumi sorriu e o seguiu, mas sabia que o que ele havia dito era uma grande enganação, afinal enquanto o seu coração pertencesse ao senhor do fogo, ela não daria chance a nenhum outro possível amor.
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Beijinhos!!!