Livro 1: Fogo escrita por Dama do Fogo
Notas iniciais do capítulo
Desculpem a demora em postar...
Eu sai com alguns amigos para uma despedida de uma das nossas que está indo morar nos EUA em Janeiro e acabei chagando muito tarde.. mas mesmo assim, sendo 02:34 da madrugada, eu entrego a vocês a parte 4 do capitulo 3, espero que gostem...
ZUKO e MAI:
Zuko entrou no quarto e se jogou na cama.
– Qual é o seu problema? – perguntou Mai e encostou-se à porta do quarto do senhor do fogo.
– Eu não tenho problema algum.
– Zuko eu lhe conheço desde quando você era um garoto. – Mai se aproximou da cama do seu namorado e se sentou ao lado dele. – Eu sei bem quando você está com caraminholas na cabeça.
– Eu já disse que não tenho problema algum. – Zuko se sentou na cama.
– Está bem, se você não tem problema, me explica então porque você mandou queimar quadros que estão na sua família há gerações?
– Ai, você é insistente demais. – falou ele se chateando.
– Eu só quero saber o que está afligindo você, esse é o meu papel como sua namorada.
– Eu só estou preocupado. – respondeu ele.
– Desabafa. – Mai acariciou o rosto de Zuko.
– O que todos esses senhores do fogo fizeram a essa nação, eu herdei. – o jovem se levantou. – Tivemos ótimos governantes por aqui, porém os três últimos, antes de mim, fizeram com que a nação do fogo fosse vista como uma nação opressora que não sente pena de ninguém. Não quero que essa imagem permaneça em meu governo e não sei como vou fazer para mudar isso.
– Porque você não pede ajuda ao Aang? Afinal ele é o avatar.
– Você tem razão. – Zuko sorriu. – Amanhã mesmo irei falar com ele.
– Você não está pensando em ir ao pólo sul amanhã, está?
– Eu esqueci de dizer. – ele se sentou novamente ao lado de Mai. – Aang e os outros estão aqui na cidade.
– É uma espécie de reunião?
– Estávamos libertando as prisioneiros de guerra e os últimos foram os que estavam encarcerados em Zanghai.
– Zanghai? – Mai se levantou e ficou extremamente séria. – Ela está aqui, não está?
– Está. – respondeu Zuko.
– Eu sabia que essa sua irritação não era só por causa das cicatrizes da nação. É por causa dela.
– Mai, eu não quero brigar.
– Vai brigar comigo por causa dessa "inha"? Você ainda gosta dela, não é?
– Vou ser sincero com você. – Mai arregalou os olhos. – Eu achei que gostava, mas depois que eu a beijei...
– Você a beijou?
– Foi sem querer. – falou ele.
– Eu não acredito.
– Depois que eu a beijei eu percebi que eu me importo com você.
– Você não está me dizendo isso porque quer que eu esqueça que você me traiu com ela, não é?
– Claro que não. – Zuko abraçou a jovem. – VOCÊ é minha namorada, não a Mayumi e é você que breve será a dama do fogo.
– Oh Zuko. – Ela beijou o jovem. – Sério que eu posso ficar despreocupada com essa situação?
– Pode. – respondeu ele e a beijou novamente.
A realidade era que Zuko estava bastante dividido. Ele conhecia Mai a mais tempo do que conhecia a Mayumi e ainda teve o agravante da jovem dobradora de água ter passado quatro anos presa. Ele aprendeu a amar o jeito sério e inexpressível de Mai, mas ao mesmo tempo ele sentia falta de alguém espirituosa e viva como Mayumi. Aquela sensação de divisão estava acabando com Zuko e ele tinha que escolher uma das duas e foi Mai que ele escolheu. Era só questão de tempo para saber se ele tinha feito a coisa certa ou não.
...
MAYUMI e KATARA:
– Você não vai jantar? – falou Katara ao entrar no quarto de Mayumi.
– Estou sem fome. – respondeu ela. Estava deitada encolhida em sua cama.
– Eu sei que está sendo muito difícil para você e só sei disso porque também já perdi alguém que eu amava muito. – Katara tocou o colar de sua mãe e seus olhos se encheram de lágrimas. – Eu não vou te dizer que a dor vai passar com o tempo, porque não vai, mas você não pode ficar assim. Eu tenho certeza que o Li, onde quer que ele esteja, não quer que você definhe como está fazendo.
– É difícil Katara...
– Eu sei que é difícil, mas você vai ter que ser forte e superar. – Katara se aproximou da cama. – Vamos, levanta daí e vamos comer, estão todos lhe esperando.
– Está bem. – falou ela e se levantou.
– Outra coisa, você precisa pedir desculpas ao Zuko pelo modo que você o tratou hoje. Ele só estava querendo lhe proteger, como sempre.
– Você está certa, irei ao palácio amanhã. – Mayumi arrumou os cabelos e ficou de frente para a sua professora. – Obrigada Katara.
– Eu sou sua amiga Mayumi, pode contar sempre comigo. – Ela abraçou a aluna. Alguns minutos depois, as duas estavam sentadas á mesa, comendo com o grupo. Superar seria difícil, mas Mayumi estava disposta a fazê-lo.
...
ZUKO:
Zuko estava sentado em seu trono e as tradicionais chamas, separavam o senhor do fogo dos demais presentes naquela sala. Era uma reunião de guerra.
– Sabemos que o reino da terra é uma nação forte, mas se atacarmos as cidades menores, será mais fácil derrubar Ba sing Se quando ela estiver cercada pelas nossas tropas. – falou um dos homens ali que Zuko sabia ser um general.
– Temo que não será tão fácil derrotar Ba Sing Se, a cidade é cercada por muros intransponíveis. O próprio nome da cidade já sugere “Cidade impenetrável”. – falou outro general.
– Como você tem coragem de dizer que a nação do fogo não é páreo para míseros camponeses? Nós temos o melhor e mais preparado exercito de todo o mundo. Digo que devemos atacar. O que acha senhor Sozin? – falou o homem e encarou Zuko. Ele tentou abrir a boca para falar, mas percebeu que alguma coisa lhe impedia. Ele tentava dizer que não era para fazer aquilo, mas o que saiu de sua boca foi exatamente o oposto.
– Então ordenem a invasão a Ba Sing Se. – A voz era a de seu pai, mas era Zuko que falava. Ele então se virou e olhou em um espelho. No lugar de seu rosto estava a fisionomia rude e severa de seu avô Azulon.
– Ahhhh. – acordou Zuko assustado.
– Qual é o problema senhor? – falou o líder dos seis guardas que entraram correndo nos aposentos do rei.
– Nada, foi apenas um pesadelo. – respondeu ele e limpou de sua testa, uma quantidade exagerada de suor. – Podem sair.
– Sim senhor. – os homens fizeram uma reverencia e então deixaram o quarto. Zuko voltou a se deitar.
– Eu não serei igual a eles. – falou ele baixo. – Nunca. – O jovem se encolheu em sua cama e ficou ainda alguns minutos acordados, antes do sono lhe alcançar mais uma vez.
...
MAYUMI E AANG:
– Mayumi. – chamou Oggi.
– Sim mãe.
– Você poderia ir até o mercado para mim e comprar isso aqui? – ela lhe passou uma lista de compras. – Como é muita coisa, peça para que algum dos meninos vá com você para lhe ajudar a carregar.
– Sim senhora. – falou Mayumi e saiu em direção a sala, onde estavam todos sentados ao redor de uma mesa, tomando chá. – Mamãe pediu para que eu fosse ao mercado, alguém quer ir comigo?
– Eu posso ir. – falou Aang. – Preciso encontrar outro apito bisão, já que não sei onde está o meu. Como vou chamar o Appa quando eu estiver precisando dele?
– Está bem então, é melhor sairmos antes que o sol esquente demais, iremos torrar. – falou a menina e saiu da casa.
– Voltaremos logo. – falou Aang e a seguiu.
Eles andaram alguns minutos e finalmente chegaram ao mercado.
– É bom finalmente andar por essas ruas ser correr o risco de ser capturado. – falou Aang.
– É bom voltar a andar por aqui, depois de quatro anos presa. – falou a jovem e parou em frente a barraca de um senhor. – Bom dia, o senhor poderia nos ver algumas Salsichas cômodo, alguns...
– Desculpe, mas eu não vou vender nada para você, é uma traidora. – falou o homem e se emburrou.
– Como é que é? – falou Aang.
– Ela é uma dominadora de água e esteve entre nós por todos aqueles anos, nos observando e esperando só o momento certo para nos entregar.
– Eu NASCI aqui, sou uma cidadã desta nação e a amo tanto quanto o senhor.
– Amando ou não, não lhe venderei nenhuma só folha de alface. Não sei o que deu na cabeça do senhor do fogo Zuko, mas eu ainda tenho esperança dele recobrar a consciência e mandar prender todos vocês, outra vez.
– Repete o que você disse. – falou Aang. Ele puxou o planador e apontou para o homem.
– Aang, deixa para lá. – falou Mayumi. – Ele é um ignorante e nunca vai deixar de ser. Vamos voltar para casa.
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beijos!!!