–Me sinto revigorada! -disse Mel.

–Amei matar aquela vagabunda! -também disse Viollet.

Estava tão destraída olhando o chão que nem vi o Castiel.

–An... oi? -disse ele.- novas na cidade?

–N... -ia dizendo Viollet quando Mel tapou sua boca.

–Sim! Prazer, meu nome é Yume, está é Rosa -disse apontando para Viollet.- e esta é Milena -disse apontando para Mel.

–Prazer meninas, meu nome é Castiel, ãn... Posso mostrar a cidade?

–Desde que envolva bebidas! -disse Mel, ou melhor: Milena.

–Quantos anos? -ele nos perguntou.

–De... -ia dizendo novamente Viollet/Rosa.

–Dezessete! E você? -respondeu Mel rápida.

–Dezoito, venham comigo.

Nós entramos no carro preto dele, no banco de tráz.

–Carro bacana! -disse Viollet.

–Valeu, bem, tem uma festa aqui perto, querem ir? -disse olhando para nós pelo retrovisor.

–Claro! -dissemos juntas.

Nós estavamos com uma jaqueta de couro preto, um short jeans curto, o coturno (tirando a Mel, que estava com um scarpin vermelho sangue) e uma blusa de rock, gastas. Estavamos meio putas, mas não ligavamos.

–Peguem -Viollet passou o batom preto, que ela já tinha passado.- menos para você Ya... Yume!

–Por quê? -perguntei.

–Você passa o vermelho -e ela entregou.

Depois de passarmos o batom, chegamos na balada. Era enorme! Nunca tinha frequentado uma dessas.

Nem chegamos e já estavam nos chamando para tomar umas "canas". Mel aceitou e foi com um gatinho, Viollet também, tinha medo por ela, pois certamente ela iria falar seu nome verdadeiro.

–Vem tomar comigo! -disse Castiel.

–Vocês só bebem por aqui? -perguntei.

–Nas férias? Logicamente.

Oh, sim, tinha me esquecido, tinha levado uma suspensão, e por tanto, estava de férias mais rápido que todas.

Castiel tentou me beijar uma ou duas vezes ates de chegar a Vodka, mas fingi não perceber. Estava com ódio dele, ele estava gostando de outra! Outra eu, mas mesmo assim, não era totalmente eu!

Tomamos muito, e ele me levou para sua casa, sem as meninas.

–E elas? -perguntei.

–Vão ficar suave... -disse ele, bastante alterado pela bebida.

Chegando na casa dele ele me levou para seu quartoe tirou a roupa dele, eu tirei a minha, ele me ofereceu drogas, e eu aceitei. Era crack, então ficamos cheirando metade da noite. Até que ele pulou para cima de mim e começou a, digamos assim, "meter" em mim. Estava cheia de prazer, não estava aguentando. Começei a gemer e gritar enquanto ele chupava meus seios.

Acordei de ressaca, esta muito doida.

–Cacete... você usou camisinha? -perguntei a Castiel.

–Claro, afinal, acha que sou tonto? -respondeu.

–Tenho que ir, adeus. -falei enquanto terminava de vestir meu coturno.

–Me liga! -gritou Castiel.

"Vá sonhando", susurrei.

Liguei para Viollete, que estava com voz de bebada também, e depois para Mel, que disse que tinha uma surpresa. Nos encontramos na praça central. E fiquei realmente, boquiaberta! Era uma tatuagem, escrita: "Vocês não perdem por esperar", embaixo do umbigo, com uma letra medieval.

–V-você é louca? -perguntou Viollet.

–MINHA MÃE! -gritei e saí correndo em direção á minha casa.

Quando cheguei lá estava tudo trancado, então subi pela janela, fazendo minahs macaquices. Minha mãe sempre dorme com a janela aberta, mas ela não estava no quarto.

–VAMOS ESPERAR AQUI! -gritou Mel.

Procurei por minha mãe, e ela estava caída no banheiro, e tinha um bilhete escrito: Presentinho, do pessoal da escola fofa!

Não consegui acreditar, eles foram de mais, eles mataram minha mãe! A minha mãe! Apelar, isso que irei fazer, a morte é muito pouco para eles!

–AQUELES FILHOS DA PUTA! VÃO PAGAR POR TUDO! -gritei com os olhos cheios d'água, enquanto esbufetava os móveis.

Abri a porta para que minhas amigas entrassem, ela choraram comigo ao verem minha mãe.

–Eles vão ver... -disse Viollet.

Pegamos todo o dinheiro e eu limpei as lágrimas e a maquiagem borrada. E fui andando em direção á casa da primeira vítima...