O Último Segredo escrita por Nath


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Galera, esse capitulo é mto triste para quem gosta da Viollet :c
Mas toda boa historia tem um fundo triste ):



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~POV Viollet

Eu tentava me mexer, mas não CONSEGUIA, eu tentava, chegava a escorrer suor da minha testa, até que consegui. Mas, espera, não, eu não estava querendo ir para o banheiro. Mas que droga estava acontecendo comigo?

-Vocês, saiam daí! -dizia "eu"- NÃO VOU MACHUCA-LAS! SÓ QUERO QUE ME LEVEM AO MACABBRO! -dizia uma voz grossa.

-Promete? Pela Derrama? -disse Mel.

-SIM! -continuou a voz.

Elas sairam desconfiadas, elas olhavam para meus olhos. Mas eu não sabia o motivo. Então o espirito foi me guiando vagamente, com a ajuda de minhas amigas, até a Cabana do Macabbro.

-Ah... Queridas! -disse ele ao nos ver entrar.

-Viollet está estranha. -disse Yami e Mel, juntas.

-Por Hades! Estão virando frequentadoras master já. -disseele se queixando.

-ME AJUDE SEU PASPALHO. HOMEM INÚTIL! -disse a voz.

-Uhn! -disse com espanto- Sim, ó grande Lorde. -disse fazendo uma cortezia.

Macabbro foi até uma porta e a abriu, a voz logo foi até ela, era escuro e sombriu. Mas se aquela coisa iria sair de mim...

Não demorou muito e desmaiei. Me sentia fraca, com fome e quente. Ao acordar estavam me abanando e me dando um nectar gelado e grudento.

-Aleluia! -disse Yami.

-T-tenta re-re-receber u-um espi-pirito. -retuquei fracamente.

-Shiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... -disse algo fechando meus olhos- Ela não irá aguentar. Não... Vai por mim... Está fraca e deprimida. Será bom para ela encontrar seus papais.

Então tudo veio a cabeça. Desde a infancia, enquanto eu sorria sem os dois dentes da frente, meu pai me empurrava no balanço, enquanto minha mãe preparava um lanche.

Depois, na minha festa de 10 anos, aquele bolo estava tããão bom! Eu sorria sem pesar, sem nenhum pesar. E pensar que sorrir assim agora, seria impossivel. Eu assoprei as velas e tudo ficou preto.

Morri. Pensei na hora, mas tudo ficou claro. E então pude ver a pior cena. Cinco anos antes do meu aniversário de 10 anos.

Meus pais estavam brigando no meio da noite, meu pai estava bebado, e minha mãe chorava. e eu começei a chorar também. Muito... Até que meu pai me viu. Ele correu em minha direção abrindo um grande sorriso, um sorriso maléfico. Mas na época, pensei que era um sorriso amigavel. Ele pegou em meus cabelos, ainda pretos e me pxou para meu quarto, minha mãe correu atrás dele, mas era tarde. ele me trancou no quarto juntamente dele, pegou do seu bolso um canivete e me jogou na cama. Meus cabelos eram compridos e magnificos. Ele os cortou como joãozinho, eu chorava muito e me debatia, até que ele cortou minha cabeça. Sangrava muito e ele ficou desesperado. Abriu a porta e abraçou minha mãe. Ele achou que eu estivesse morta, e fez minha mãe pensar isso. Então eles foram embora, nem tocaram em mim, para ver se eu estava viva.

Eu me levantei e andei pela casa, fui até o banheiro, onde lavei a cabeça. E apartir daquele dia, decidi fazer a vida deles um inferno.

Agora eu estava nesse ano, com 16, mas ainda morando com eles. Acordei e fui até a mesa, onde estava o café. Meu pai me olhou e me disse bom dia. Minha mãe fez o mesmo.

-Oi. -respondi eu, somente isso.

Comi e me arrumei para a escola. Eu não queria ir... E não queria mesmo. Mas como de costume fui obrigada pelo meu pai.

-Prefiro que você corte minha cabeça novamente. -disse eu resmungando.

Ele me olhou envergonhado antes de sair do meu quarto. Então fui eu... Andando até o inferno. Fui fechada pelas patricinhas Ambre, Debrah e alguma outra que nunca soube o nome. mas olhando agora para ela, era identica a Lisandra. E ERA A LISANDRA! Elas me deram um tapa na cara, e fiquei olhando para o local onde meu rosto parou depois do tapa. Isso não ia ficar assim.

Levantei minha mão e dei outro tapa na cara daquela vadia da Ambre.

-Sua... COMO OUSA? SUA PUTA! MULAMBA! FILHA DO DEMONIO. -gritou ela.

-Sim, eu poderia ser a filha do demonio, mas felizmente, você não é minha mãe, ou meu pai. -disse com um leve sorriso no rosto.

Ela pegou meus cabelos curtos e roxos e os puxou para baixo, eu caí, mas dei uma rasteira nela. Nessa hora todos estavam em volta... E tudo sumiu de novo.

Ficou tudo preto um belo tempo, até que apareceu m sorriso, e depois o rosto. Era aquela voz, não sei como sabia.

Ela era pálida, tinha os olhos vermelho sangue, e os cabelos pretos. Seus dentes eram perfeitamente afiados.

-Ora, ora, ora. Se não é por fim a querida Viollet.

-Eu, tenho que morrer? -perguntei com frustração.

-Infelizmente... Algo melhor que a vida lhe aguarda. A você, e suas amigas. Agora, tudo o que  viu? Pois bem, não se esqueça disso. Será de extrema importância. 

Então tudo ficou vermelho, ou melhor, tudo ficou ensanguentado. Ouvia vozes e gritos, e tudo acabou.

E eu morri.


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Notas finais do capítulo

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