A Escolha De Um Novo Deus- Fic De Fichas escrita por Morpheus


Capítulo 13
Uma nova personalidade. Quem será este garoto?


Notas iniciais do capítulo

Yoo leitores-chan. Espero que gostem deste capítulo.



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  Karen acorda, e troca de roupa, vai para a sala e liga a televisão, deita e estira os pés para o centro com a flor, sai dessa posição assim que sua barriga ronca, ela vai para a cozinha e prepara uma comida, assim que feito, ela come sem deixar restar nada, volta para a sala e recebe uma ligação, era sua mãe, perguntou:

- Está tudo bem aí?

- Sim mãe. –Karen falou inexpressiva.

- E Break, onde ele está? –Perguntou.

- Tomando banho. –Uma lágrima escorria em seu rosto. –Estão se divertindo? –Karen perguntou.

- Sim, é demais, nós visitamos cada lugar lindo, pena que vocês não estão aqui. – Falou a mãe alegre.

- Sério?! –Karen fez a pergunta quase que retórica.

- Sim, agora tenho que desligar, pois todo o dinheiro vai acabar, sabe como são as chamadas interurbanas, um assalto. –A mãe falou num tom alegre.

Desligou o telefone, Karen voltou a assistir, passou um bom tempo vendo TV, e chorou bastante, só porque sua mãe lembrou de Break. Alguns minutos após, a campainha toca, Karen limpa o choro, e vai atender, era Nate, fazia tempo que eles não se viam, ela o beijou e falou sobre Break, Nate entrou e sentou no sofá.

- Puxa, porque alguém entrou aqui e, simplesmente matou ele, ela deveria está querendo alguma coisa.

Karen havia falado sobre Break, mas não sobre o jogo.

- Verdade. –Ela respondeu.

Eles entrelaçaram os dedos, se levantaram e foram para o quarto, os dois ficaram deitados na cama, um ao lado do outro, e Karen disse:

- Olha... Quero esquecer muito o Break, eu não posso estar chorando toda hora que vejo uma imagem ou o nome.

- E o que você pretende fazer? – Perguntou.

- Não sei. – Ela falou e logo em seguida deu um beijo nele.

Os dois ficaram por um bom tempo na cama, e levantaram, Karen disse:

- Para não ficar nessa tensão que tal darmos uma volta.

- Sim, tudo bem. –Nate correspondeu.

Eles caminharam lado a lado descendo as escadas, e assim que saíram, andaram pela rua. Era inverno, e estava muito frio, todos já sabiam que em alguns dias começaria a nevar. Os dois estranharam quando viram um homem conversando com o nada.

- Mas, por quê? Eu gostava tanto do chocolate, e guardaria para comermos depois, e você diz que eu roubei. É impossível.

Karen e Nate entreolharam, e continuaram andando, mais tarde, quando eles estavam sentados num banco de uma praça, Karen sentada, e Nate com a cabeça no colo dela, ela mexia no celular, e viu uma mensagem com o nome: Reunião com o deus. Suas têmporas congelaram, ela não poderia mostrar para Nate, levantou-se e falou.

- Tô naqueles dias... –Disse enquanto saia correndo.

Nate viu Karen aos poucos se distanciar, e quando ela finalmente saiu de seu campo de visão, levantou-se e andou até um beco, certificou-se de que ninguém o via, pegou o celular, e disse:

- Teleportar. –Falou e apertou o botão asterisco.

Seu corpo brilhou e se materializou no mundo do deus, olhou para cada corpo dos participantes, e viu que a décima terceira já estava lá. Todos os jogadores olhavam para o deus em silêncio, e isso foi rompido pelo deus dizendo:

- Agora que todos já se viram no seu mundinho, as reuniões a partir de agora serão todos aqui se vendo.

Com uma das mãos, o deus apontou para cada um dos participantes, e suas identidades iam sendo reveladas, já que seus corpos tinham uma cor preta. Assim que Karen viu Nate, seu rosto ganhou um tom de raiva, e desesperança. Karen havia decidido virar deusa para reviver seu irmão, mas agora há Nate, ele é forte, e a qualquer momento poderia mata-la. O silêncio perdurou no meio deles, e novamente foi quebrado pelo deus dizendo.

   - Enfim, só os chamei para isso, podem ir.

Cada um dos participantes ia indo embora, com seus corpos brilhando, voltavam para a terra. Os últimos a irem foram os namorados, eles se comunicaram através de expressões, Nate com a sobrancelha franzida, o mesmo que perguntar E então? Karen balançou a cabeça como se dissesse não, num tom de rejeição, e então voltou a terra. Nate voltou também para a terra, correu para a casa de Karen, passou por uma loja de televisões, estava passando algo estranho, ele parou e observou cautelosamente o que passava, era alguns vídeos de todas as partes do mundo, primeiro foi a torre Eiffel, em Paris, toda a sua extensão foi ficando de uma cor branca e ofuscante, e mais tarde, ela foi reduzida a pó. Nate sabia que isso era por causa do deus que estava morrendo. Continuou sua corrida até a casa de Karen, ele já se aproximava da casa, e quando ele parou de frente para a porta, tocou a campainha, mas Karen não atendia, tocou novamente, e nada, e tocou mais uma vez, e continuou sem ninguém atender, ele optou por chamar.

- Karen, por favor. –Gritou.

Em vão. Viu que suas tentativas não eram suficientes, baixou a cabeça e andou reto por uns três metros, Karen abriu a porta e o chamou, o mesmo olhou para trás com os olhos brilhando, e Karen com uma das mãos segurava o cotovelo, Nate voltou lentamente e Karen começou.

- Por que você quer ganhar?

- Eu nem queria participar para falar a verdade. –Respondeu.

Lágrimas começaram a cair do olho de Karen, Nate colocou sua mão no rosto de Karen e limpou. Logo em seguida, ele deu um beijo em sua testa, e ela o abraçou forte.

— É que... Gostaria que se você ganhasse, revivesse meu irmão — ela disse olhando para o chão — é tudo o que eu mais quero.

Nate segurou as mãos de Karen, apertou forte o suficiente para fazê-la levantar a cabeça, e ele disse:

— Eu prometo...

Ele disse isso, e largou as mãos de Karen. Distanciou-se um pouco, olhou novamente para Karen e terminou a fase:

— Eu prometo que farei de tudo para você ganhar.

— Mas para isso... — ela começou. —... Você vai...

Ele fez que “sim” com a cabeça, e foi andando com passos longos, porém vagarosos. Karen voltou para dentro de casa, sentou-se num banco que fica no quintal, e observou a terra onde Break estava, e tentou ser mais forte que podia.

A campainha tocou, ela então se levantou do banco e foi em direção à porta, respirou fundo e abriu. Um garoto, com menos idade que ela, com cabelos loiros e bagunçados, olhos verdes, e quase do tamanho de Karen. A gêmea apenas sabia que ele tinha menos de 16 anos, e foi o que a fez estranhar o motivo dele estar usando um bigode maior que seu rosto. Karen colocou a mão na boca, e riu bastante, quando finalmente se controlou, perguntou a ele.

— Oi — ela começou — o que quer?

O garoto que até agora a observava rindo, franziu a testa, e respondeu:

— Tenho uma encomenda.

— Como é o seu nome? — Karen perguntou, ainda com vontade de rir toda vez que observava a taturana que estava no garoto. — Gostaria de saber.

— Suchiro... — ele disse. — Suchiro Keelh.


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Notas finais do capítulo

Taturana... LOOL! O que será que ele vai fazer?