O garoto, Suchiro Keelh, se apresentou para Karen, e logo em seguida eles fizeram uma boa amizade. Karen o convidou para entrar, e o mesmo aceitou. Os dois conversaram sobre de tudo um pouco, e eles tinham uma certa afinidade. Logo em seguida, Karen fez um lanche para os dois, e se deliciaram. Ela ficara feliz por esquecer seu irmão por um tempo, de toda forma, continuaram lanchando. Às 4 da tarde, eles estavam assistindo TV, Karen desligou em uma parte que os dois estavam interessados e perguntou:

— Tudo bem, agora pode me dizer, o que você é de Nate? — Perguntou com um sorriso falso na cara.

— O quê? Como você soube? — Ele perguntou atônito.

— Cara, você mente muito mal.

— Como assim? — Perguntou ainda chocado.

— Você sabia coisas sobre mim, que eu não contava para ninguém. Apenas para Nate. — Ela respondeu. — O que você é de Nate?

— Primo? — Ele respondeu com uma pergunta, e coçando seu cabelo com os 5 dedos.

— Ahh! Esquece! Vou perguntar a ele.

Karen andou até a porta, e de repente, recebeu uma batida na nuca. Isso a fez desmaiar na hora. Quando acordou, sua cabeça doía como se tivesse recebido mil chutes, seu olho abriu vagarosamente, e, aos poucos, via a imagem de Suchiro a sua frente, ela ficou pasmada por aquele garoto ainda estar lá depois do que fez. Foi então que percebeu, ela estava deitada no sofá, e do seu lado havia diversos remédio, e um dos remédios estava com o nome MORFINA. Ela viu que estava dopada, tentou se levantar, mas sua cabeça doía e girava ao mesmo tempo, o seu mundo estava distorcido, ela via coisas que eram impossíveis: como asas e etc. Ela continuou deitada, não podia fazer mais nada.

No outro dia, ela acordou com um pouco de melhora, sua cabeça não doía como antes, e nem girava tanto, suas alucinações tinham até parado. Mas ainda se sentira mal. Ela não percebeu mais a presença do rapaz que a dopou. Voltou a dormir.

Agora não sentira mais nada, apenas fome, óbvio. Ela ficou sentada no lugar onde dormiu por pouco menos de 2 dias consecutivos, e conseguiu ficar de pé. Ela cambaleou até a cozinha, onde pegara cereal matinal, mesmo sem saber se era dia, ou noite. Comeu e foi ver as horas, eram 8 da manhã, o dia estava ensolarado, com poucas nuvens no céu. Ela saiu pela porta da sala, e ziguezagueou o caminho, que a visse, acharia que ela era uma Zombie. Ela chegou, depois de muito tempo, no apartamento de Nate. Queria saber porque ele fizera aquilo. Ela subiu no elevador, e foi em direção ao quarto de Nate. Bateu, repentinamente, na porta, até ser atendida por ele. Quando ele viu foi um choque, colocou as mãos no ombro dela, e a mesma reprovou a idéia, empurrando a mão dele. Ele então perguntou:

— O que houve?

— Você. Mandou. Aquele. Serzinho... — Suas palavras quase não saiam, tanto, que ela fazia longas pausas de palavra para palavra.

— Eu não fiz isso, eu mandei ele ir te entreter. Ele te machucou muito?

— Além da batida na minha nuca, e os dopings. Não! — Agora suas palavras saiam mais rápidas.

— Eu te juro. — Ele falou sinceramente.

— O que aconteceu durante esses dois dias? — Karen perguntou.

— Bom... — Uma pausa.

— Bom... ? — Ela perguntou.

— Bom, eu pedi para que ele fosse lhe entreter para que o jogo acabasse mais rápido.

Karen enterrou as mãos nos olhos, e começou a chorar.

— Daí, já se foram mais duas pessoas.

Karen chorou mais ainda. Logo em seguida, ela pediu um copo de água e pediu para sentar-se no sofá. Os dois ficaram lado a lado, refletindo sobre o futuro. Nate então falou que Suchiro é o seu guardião. Karen depois perguntou quem havia morrido. E ele disse: Otohime e Riki Hozuno. Eles continuaram conversando. Então, Karen tinha que voltar para casa, despediu-se de Nate, e foi. Chegando em casa, ela preparou comida, e antes que pudesse comer, foi chamada para uma reunião.

Lado a lado, as pessoas cuja face estava à amostra, murmuravam e sussurravam pragas uns para os outros. O rapaz com fantoches na mão, conversava sozinho, ou pelo menos com seus fantoches. Nate estava lá. O deus começou a falar:

— Chamei vocês aqui, pois 10% de meu poder será destinado para algum de vocês. Amanhã, quando acordarem se sentiram mais fortes.

Todos voltaram para a terra, um por um. E logo a noite caiu, eles dormiram e pela manhã, lá estava essa pessoa com os poderes.