Mama escrita por Half Fallen


Capítulo 3
Pequeno Corajoso


Notas iniciais do capítulo

ENTAO GENTE!
Desculpa, mas aqui estou eu voltando com essa fic!
Estou fazendo agora bem melhor, e minha escrita melhorou de um jeito que pqp.
Mas espero que gostem dessa fic de novo, e vou continuá-la SHIIM
Besô ~



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Ja'far não entendia o por quê, mas tinha um mau pressentimento. E quando o albino tinha mau pressentimento, era realmente algo que era para ser levado a sério. E mesmo que ele tentasse falar para Sinbad que ele estava com um mau pressentimento, o outro não lhe ouvira.

A aura de Sinbad hoje estava mais brilhante que o normal, como se ele realmente estivesse empolgado para isso. Vendo seu Rei assim, o homem apenas concordou e decidiu ignorar aquele sentimento fútil.

Pelas ruas do Reino mais quente desse mundo, Sinbad andava radiante, o sol lhe iluminando o corpo e a vista, enquanto ele se direcionava para um lugar em específico. Até Masrur estava meio desconfiado do que viria a acontecer, mas ele não poderia falar nada. Decidiu diminuir o passo, para assim, conseguir falar com Ja'far.

– Sinbad está estranho.

– Eu sei.

O albino disse para seu amigo mais alto, mordendo o lábio inferior e mastigando levemente, mostrando que realmente estava preocupado. E claro que o homem alto dos cabelos ruivos percebeu.

– E você está mais preocupado que o normal. Você sabe de algo?

– Masrur, você sabe que se eu soubesse de algo você também saberia. - constatou o menor - O problema é que eu não sei o que Sin pretende. Ele simplesmente disse que iríamos procurar pelos filhos dele, e não viemos a negócio.

– Filhos? - Masrur se espantou

– Filhos. E o pior disso tudo é que estou com um mau pressentimento.

O Fanalis olhou para o amigo com os olhos arregalados e então pôs-se a olhar para frente de novo. Quando Ja'far tinha um mau pressentimento, a coisa era séria. Pôs se a olhar para Sinbad, e então constatou que o outro não ouvira Ja'far dizendo isso. Então ele suspirou.

– Vai ser uma longa viagem.

~xx~

Ele então conseguiu avistar o que queria. Eram os becos de Balbadd, o lugar em que os pobres viviam mas viviam com felicidade. Alguns não, porém, maioria sim. E este seria o primeiro alvo de Sinbad, que procurava exatamente crianças que estavam sofrendo. Andou sério, olhando para todos os rostos ali presentes e analisando-os.

Tinham raiva, medo, julgavam-o por vestir as vestes de uma realeza. E Sinbad entendia isso. Não os culpava, de maneira alguma. Ele então encontrou uma pilha de lixo, como se fosse um castelo. Todas as crianças, assim que avistaram a figura maior, pararam. Menos duas que brigavam e puxavam o cabelo um do outro. Ele arregalou os olhos e então separou as duas crianças.

Uma loira e outra dos cabelos enrolados. Eram dois garotos, diferentes um do outro. E os dois eram grandes amigos, isso era perceptível. Os dois garotos olharam para a cara do outro que separou a briga deles. O moreno logo posicionou se a frente, com um bico maior que seu tamanho e o olhar desafiador de um guerreiro.

– Quié que tu quer aqui, ô tio?

Ja'far deixou uma veia pulsar em sua testa, Masrur parou quieto, e Sinbad arregalou os olhos. Ele gostou daquela criança. Ele então riu.

– Eu vim aqui buscar meus filhos.

– Como é que é, ô moço? Aqui num têm filho de ninguém não, todo mundo aqui se pertence.

E logo atrás desse pequeno prodígio, apareceu uma cintura fina e bela esculpida de uma mulher do sorriso lindo. Ele olhou encantado e então ajoelhou-se para a outra.

– Cassim, pare com isso!

– Senhora.

A mulher arregalou os olhos, não entendendo o que estava acontecendo. Sorriu então envergonhada e aproximou-se gentil, colocando a mão sobre o ombro do outro.

– Não sou nenhuma senhora, meu senhor. Desculpe me a reação do meu filho.

Ele então olhou para o garoto, de nome Cassim, e olhou para a moça. Tão nova com um filho? A vida havia lhe dado um presente de parecer mais nova. E ela era não era mesmo? De alguma forma, Ja'far não gostava nada disso.

– Ele é seu filho? Bom, prazer em conhecer. Sou Sinbad, e a senhorita quem é?

– Anise. E estes são, Kassim e Alibaba. - enquanto pronunciava seus nomes, as crianças circundavam-na, abraçando com força as pernas da maior - Digam oi para o senhor Sinbad, meninos.

– Oi.

– ...

– Anise, será que eu poderia conversar em particular com você?

~xx~

Não era um lugar confortável, não era um lugar que continha coisas caras, não. Era apenas a barraca onde viviam juntos. Aquele lugar em si lhe parecia interessante, e ele conseguia entender porque das pessoas viverem felizes. Eles tinham um ao outro.

– D-Desculpe-me, senhor Sinbad. - disse ela um pouco chateada - Eu não tenho nada para lhe oferecer.

– Por favor, não se preocupe com isso.

– Então, sobre o que queria falar comigo?

Lá fora, Ja'far esperava quieto e emburrado. Sinbad simplesmente não o havia deixado a ficar lá para ouvir a conversa, e ele simplesmente odiava quando Sinbad escondia dele alguma coisa. Isso era simplesmente irritante. Ele então esperou, sentado em uma pedra. E claro, o que ele não podia ouvir que Masrur podia? Mas era um filho duma pu-

– Tio.

Ja'far olhou para o lado e viu um garoto dos cabelos loiros. Ele estava um pouco corado, e ele não havia entendido o por que. Colocou um sorriso educado em seus lábios e então disse com cuidado:

– Sim, pequena criança?

A criança então olhou para ele, então para o chão. Para ele de novo, então para o chão mais uma vez. Finalmente tomando coragem ele disse.. Ou quase:

– É q-

– O que foi Alibaba, não consegue dizer o que você quer para ele?

Era Kassim, com um sorriso travesso nos lábios. Olhou para o garoto então para o homem albino que sentado estava. Fechou então a cara, mas ao olhar para Alibaba resolveu brincar um pouco mais.

– Ele 'tava curioso para ver você sem seu chapéu.

Ja'far piscou muitas vezes e então cedeu. Era apenas uma curiosidade de uma criança, então por que não? Tirou o chapéu, revelando os cabelos sedosos e levemente acinzentados para o menor. Deu um sorriso para os dois, não entendendo aquela reação que os dois tiveram. As duas crianças estavam com as bochechas coradas enquanto eles arregalavam os olhos pequenos.

Ja'far deu uma risada um descontraída e então afagou o cabelo dos dois.

– O que é? Não foi o que vocês esperavam?

Kassim olhou para Alibaba e então os dois saíram correndo. Ja'far não entendeu, mas suspirou. Quanto tempo ele não tirava seu chapéu. Mas uns cinco minutos depois, vieram os dois meninos discutindo e gritando um com o outro. O maior se apressou em separar a briga.

– O que está acontecendo?

– Ele quer me roubar! Não pode! EU CHEGUEI PRIMEIRO, SAÍ KASSIM!

– Sai você! Fui EU quem perguntei pra ele!

– Mas me digam o que está acontecendo?

Os dois pararam e olharam para Ja'far. Os olhinhos ficaram envergonhados. Alibaba deu um sorriso e estendeu a mãozinha que tinha uma flor nela. Já Kassim olhara para o lado e colocou um bico enquanto estendia a mão com a florzinha.

– Você aceita casar comigo?

Ja'far arregalou os olhos. Aquelas crianças tinham ideia do que estavam propondo? Mas era tão fofo, que ele não podia simplesmente recusar. E antes que uma briga se desencadeasse de novo, ele pegou as florzinhas e colocou uma atrás de cada orelha. Os meninos olharam para ele e contemplaram o homem sorrindo gentil, com as próprias bochechas coradas.

– Aceito.

De dentro, Sinbad discutia o assunto com Anise. Mas ao ouvir gritarias ele olhou para fora. E viu duas crianças abraçando e pulando no colo de Ja'far. Um Ja'far sorridente.. Que ele não vira a muito tempo. Ficou desviando-se de sua atenção principal para contemplar a visão. Ele gostava do fato do outro estar sorrindo, mas estava com uma pontada de ciúmes.

– Senhor Sinbad?

– Sem mais delongas Anise.. Por favor eu te peço, venha morar em Sindria.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam do novo capítulo?
Eu gostie demais de escrever e de editar, e espero que vocês tenham gostado também *A*
Espero que continuem lendo, e não esqueçam de comentar!
Desculpa por demorar tanto pra atualizar ;A;
Beijo beijo, e até o próximo



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