Aslam providenciou uma carruagem para buscá-los e transportá-los até a aldeia. Eles receberam a notícia de que quase todos, estavam no bosque que fica perto da praia, Susana estava muito ansiosa para rever sua família e seus queridos amigos. Rilian se ofereceu para ser o cocheiro, e teve a maior surpresa de sua vida, quando viu quem seria a passageira.

– Minha musa Susana está aqui? - disse Rilian com os olhos arregalados, ele esperava pela volta de Susana como niguém.

– Sim Rilian! - gritou Susana de longe. - Sentiu minha falta? - disse ela sorrindo, pela cara de espanto de Rilian.

Ele desceu da carruagem desesperadamente, e saiu correndo em direção a Susana, ela levou um susto quando ele a levantou, e a rodou no ar.

– Rilian seu louco. - disse Susana gargalhando. - Me solte eu vou cair.

Rilian colocou Susana no chão e lhe deu o abraço mais apertado que pôde. Susana lhe deu um carinhoso beijo no rosto.

– Rilian é melhor você parar com toda essa empolgação, para cima da minha noiva. - disse Caspian rindo com as atitudes do filho.

– Deixa de ser estraga prazeres pai, deixa eu... o que você disse? - perguntou Rilian chocado, percebendo só agora o que Caspian disse. - Sua noiva? vocês vão se casar?

– É isso mesmo! - responderam os dois juntos.

– Então eu tenho que compor a música para o casamento, o mais rápido possível.

– Ah Rilian, você compõe, eu também adorava escrever músicas para o seu pai.

– Também canto, junto com o rei Tirian, nós dois formamos uma dupla e tanto. O que você acha de cantar com a gente no dia do casamento?

– Ai Rilian, eu não sei cantar direito. Mas vou adorar ouvir a música.

– Então é uma pena. Mas quem é esse garotinho?

– Sou o Ben, filho da Susana. - respondeu Benjamim com um sorrisinho tímido para Rilian, que logo se afeiçoou ao garoto, aquele seria o começo de uma grande amizade.

– Só podia ser filho da minha musa. Ben o que você acha de ser meu irmãozinho, já que nossos pais vão se casar?

– Seu irmão? - Benjamim adorou a ideia. - Eu sempre quis ter um irmão mais velho, para me ensinar as coisas.

– Então vou te ensinar, a cavalgar, a nadar, a usar arco e flecha, a manejar uma espada, a conquistar as menininhas narnianas...

– Rilian não leve o meu filho para o mau caminho! - disse Susana sorrindo, para ela era maravilhoso saber que os dois se davam tão bem, mas a ansiedade de ver os outros era imensa.

– Acho melhor irmos, creio que Susana quer ver os outros. - Disse Tumnus. - Sabe Susana, acho melhor você não contar nada aos seus pais sobre...

– Pai, eles precisam entender, e não vou me privar da sua companhia. - disse Susana determinada, e Tumnus ficou muito feliz em ouvir isso de Susana, mais uma vez ela o chamou de pai, e estava decidida a declarar a paternidade dele a todos.

– Então vamos. - disse Robert, e logo se apresentou para Rilian que também se simpatizou muito com ele.

Com os comandos de Rilian os cavalos cavalgavam o mais rápido que podiam, mas Susana diferentemente de todos, não ouvia o som do galope, seu coração ouvia: felicidade, felicidade e felicidade. Rilian a pedido do grifo enviado por Aslam, levou um vestido real para Susana, uma linda capa, um esplendido colar, e um cetro. Susana se vestiu na carroça antes de todos entrarem, colocou sua coroa, e saiu deslumblante, deixando Caspian de boca aberta.

– Por acaso adiantaram o nosso casamento para hoje? - perguntou Caspian impresionado. - Porque se for agora, terei de recusar, pois não sou digno de ter uma esposa tão bela.

– Como não se você é o principe mais perfeito de todos? o homem mais lindo que já vi na vida.

– Então Aslam terá que me perdoar, porque quero me casar agora mesmo.

– O amor de vocês é tão lindo! - disse Lúcia encantada com o romantismo de Caspian.

– Tia Lúcia por que você não se casa? assim minha mãe poderia se casar também. - disse Benjamim inocentemente, mas dizendo a verdade.

– Ah que isso Ben, ninguém nunca vai querer se casar comigo, ninguém nunca vai me amar. - disse Lúcia melancólica.

– Não diga isso Lúcia! - respondeu Robert, surpreso pelo pessimismo de sua querida amiga. - Lúcia você é uma mulher incrível e maravilhosa, eu não sei o motivo de até hoje você nunca ter encontrado o seu príncipe encantado, porque o homem que se casar com você será um homem de sorte.

Lúcia ficou muito corada, todos perceberam que ela estava morrendo de vergonha.

– O meu príncpe já estava encantado por outra quando eu o conheci. - disse ela, e Susana não pôde esconder um sorrisinho ao ouvir isso.

– Quem sabe o encanto não tenha se quebrado? se o seu amor é verdadeiro, creio que um dia ele perceberá, verá que foi um estúpido por nunca ter te percebido, e fará de tudo para ser o único em sua vida. - disse Robert com muita convicção, sem saber que falava de si mesmo.

Lúcia deu um breve sorriso ao ouvir isso, e Benjamim quase a deixou mais envergonhada, mas ela conseguiu desconversar a tempo.

– Então por que vocês dois... - tentava dizer o menino, que logo foi interrompido.

– Olha Susana já chegamos. - disse Lúcia bem a tempo.

A carruagem parou, e todos desceram menos Susana. As pessoas que ali confraternizavam, pararam ao ver o carruagem que acabara de chegar, e ficaram observando os recém-chegados, um era Robert e o outro Benjamim.

Joseph, Helen, Pedro, Lilian, Edmundo, Jill Pole, Eustáquio, Trumpkin, Sr. e Sra Castor, Ripchip, e muitos outros, ficaram observando a carruagem. Tumnus estendeu um tapete vermelho no chão, e todos ficaram impressionados quando viram quem saía gloriosamente da carruagem, um cetro foi colocado no chão, e Caspian foi ajudar estendendo a mão para a beleza mais estonteante, já vista em Nárnia. Susana deu a mão para Caspian, e este a guiou pelo tapete vermelho parando-a em frente aos presentes, que ficaram admirados com sua presença.

– A rainha gentil está de volta! - disse Aslam. - Um viva para a rainha Susana a gentil, soberana e eterna rainha de Nárnia.

Todo o povo se ajoelhou, até Caspian, Tumnus, Rilian, Bob, Lúcia, enfim todos se ajoelharam, curvaram suas cabeças e reverenciaram a grande e majestosa rainha.

– Pelo radiante sol do sul, Viva a rainha Susana! - Um grande brado foi ouvido, e até os pássaros puderam reverenciar Susana com seu louvor. O coração da rainha parecia que ia explodir de tanta felicidade, Susana nunca foi tão honrada em toda a sua vida, nem em sua coroação, pois até seus irmãos se prostraram perante ela, os pensamentos de Susana foram interrompidos pelos estrondosos aplauzos ensurdecedores. Lágrimas de extrema alegria brotaram em seu olhos, ela pensou que seria expulsa e rejeitada por todos, como em seus sonhos, mas em vez disso havia um cetro em sua mão, uma coroa em sua cabeça, uma capa em seus ombros, um anel em seu dedo, e o rosto de todos que a amavam em seu coração.

Os Pevensie foram os primeiros a se levantarem, e não puderam conter sua alegria ao ver a bela, doce e formosa Susana. Susana correu para os braços de sua amada família, e todos deram um abraço coletivo.

– Minha filha, meu amor eu não acredito que você está aqui. - disse Helen acariciando o rosto de Susana.

– Ah mãe, vocês fizeram tanta falta... - Susana por mais que estivesse feliz não pôde conter o choro. - Eu fiquei tão sozinha, pensei que nunca mais os veria de novo. - E ela não pôde mais falar, não por não saber o que dizer, mas porque não conseguia controlar o choro.

– Meu amor, não deixamos de pensar em você em momento algum, nós te amamos filha. - disse Joseph, levantando o rosto de Susana.

– Nem eu pai! - Susana teve que dar um forte abraço em Joseph.

– Não chora mana, eu senti muita saudade de você. - dizia Pedro pedindo o impossível, pois nem ele conseguia conter suas lágrimas. - Você fez tanta falta Su, todos os dias eu pensava em você, e foi tão difícil ter que aceitar, foi tão duro para mim, chegar aqui sem você, e ter que dizer que você tinha esquecido, e quando vi você descer daquela carruagem, eu renasci. - Susana deu forte abraço em Pedro, emocionada pelas palavras de seu irmão.

– Foi muito difícil pra mim, ficar longe da tua proteção, do teu carinho e do teu cuidado. - Susana tinha muito o que dizer para todos, mas tinha muita gente que precisava falar com ela.

– Susana Pevensie vem aqui! - disse Edmundo quase chorando também. - Eu te proíbo de ficar mais um segundo londe mim, eu senti muito a sua falta também, sua boba, é isso que dá não ouvir seu irmãozinho aqui. Por sua causa eu virei um chorão, e tinha que ficar escondendo de todo mundo, eu te amo muito, e me perdoe por não ter falado mais vezes. - Edmundo deu um grande abraço em Susana, e ela lhe deu um beijo na testa.

– Quem diria hein? Edmundo que tanto implicava comigo, chorando por mim, e dizendo que me ama. - disse Susana secando as lágrimas. - Para de chorar seu bobo, e saiba que também virei uma chorona.

Jill Pole veio correndo para abraçar Susana.

– Me perdoa Su, eu te julguei tanto, mas me arrependi e quero dizer que você é muito importante pra todo mundo aqui.

Susana acariciou os cabelos de Jill, sorrindo para ela.

– Deixa disso, eu fui uma chata mesmo. Estou muito feliz por te ver de novo. Eustáquio vem aqui dar ao menos um beijo na sua prima querida. - pediu Susana.

– Que bom que você voltou Su! te adoro. - Eustáquio estava contente pelo regresso da prima.

Todo mundo queria abraçar, beijar, falar com Susana. A felicidade do povo era imensa, e Aslam percebeu que em seu país, eles jamais poderiam ser completamente felizes sem a presença de Susana. A notícia foi se espalhando e todos saíam de suas tendas alvoroçados pela vontade de ver Susana, de tocá-la, dar um beijo, uma rosa, provar o quanto ela era importante. Aslam decidiu que era melhor, ela cumprimentar todo o povo, que vibrava pela presença dela, então ele disse que era melhor ela passear, pelas principais partes de seu maravilhoso país, para cumprimentar a todos.

– Susana acho que você terá que falar com cada um, todo o povo quer te ver, e se ficarmos aqui o alvoroço será muito grande, então é melhor passearmos por toda a aldeia. - disse Aslam.

Susana se sentia lisonjeada e queria ver todos, e ficar com todos, sentir aquele carinho, aquele calor, era isso que ela precisava.

– Vou preparar uma montaria para ela, o que acha de meu belo unicórnio Precioso saudosa rainha? - perguntou Tirian.

– Obrigado Tirian, mas Susana irá nas minhas costas. - disse Aslam.

– Não Aslam, que isso, não precisa...

– Uma grande rainha precisa estar com um grande rei. - disse Aslam.

Susana montou em Aslam e ele a levou para o meio da multidão. Susana recebeu toques, abraços, beijos, flores, gritos eufóricos, e todo o carinho do povo, em Nárnia nunca houve nenhuma ocasião tão gloriosa, a rainha montada no filho do imperador Além-mar, apontando o seu cetro para que o povo tocasse, com sua linda coroa aperfeiçoando todo o seu lindo rosto, com jóias magníficas enfeitado seu pescoço, e um belo vestido, azul com prata, digno de uma rainha. O tour durou uma hora e depois Susana voltou para o lugar inicial com Aslam.

Susana deu mais abraços e mais beijos em sua família, ela se sentia tão amada e tão feliz, se em poucas horas naquele lugar, haviam proporcionado a ela tanta felicidade, imagine o que ela sentiria por toda a eternidade.

– Só te liberei hoje porque todos sentiam sua falta, mas agora em diante quero você só pra mim. - disse Caspian beijando-a com paixão.

– Que bom que vocês estão juntos. - Caspian IX, veio cumprimentar a nora. - Nunca vi meu filho tão feliz, e te agradeço por todo o amor que você tem dado ao Caspian X.

– É um prazer te conhecer, rei Caspian. - disse Susana apertando gentilmente a mão do sogro.

– Mas as notícias não acabam por aí. - disse Caspian suspirando de tanta alegria. - Comunico a todos que Susana e eu nos casaremos.

– Disso todos já sabiam né! - disse Pedro contente pela irmã e por Caspian.

– Mas tem um porém, e Caspian e eu queremos pedir a ajuda de vocês.

– O povo está a disposição de vossa majestade. - diz Lilian para Susana, como ela estava abraçada a Pedro, Susana percebeu que está era a estrela Liliandill.

– Bom é que Aslam, só permitirá o nosso casamento, se houverem mais dois casais querendo se casar também.

– Cor e eu podemos fazer isso. - disse Áravis querendo ajudar sua antiga amiga Susana.

– Sabe Áravis, é que os casais não podem ser casados um com o outro! - disse susana.

Pedro pegou a mão de Lilian, levou-a para o meio de sua família, olhou sua amada com toda a paixão do mundo e perguntou.

– Você quer se casar comigo amor? quer ser a minha esposa?

– Ai Pedro, eu te amo tanto, como eu não aceitaria? eu quero me casar com você, e fico muito feliz por ajudar Caspian e Susana.

Lilian envolveu seus braços no pescoço de Pedro, ele a ergueu e lhe deu um lindo beijo que foi apreciado e aplaudido por todos.

– Eu sabia que vocês seriam, um dos casais a se darem a oportunidade de serem felizes. - disse Aslam satisfeito por sua ideia.

Benjamim subiu no colo de Tumnus e acabou soltando bem alto.

– Vovô por que você não se casa também?

Joseph ao ver aquela cena ficou furioso, pois percebeu que o menino só poderia ser o seu neto, afinal Robert também estava lá, o que significava que ele era o antigo parceiro de Susana.

– Mas o que é isso? Susana esse menino é o meu neto?

– Sim pai este é o Benjamim...

Joseph não deixou Susana terminar e com brutalidade tirou o menino do colo de Tumnus.

– O que combinamos seu fauno estúpido? você não tinha o direito de dizer nada a minha filha! - disse Joseph vermelho de raiva.

Todo mundo se assustou e todos os olhares se voltaram para a direção de Joseph, ninguém entendia nada.

– Pare com isso pai! - gritou Susana. - Que não tem o direito aqui é você. Tumnus também é o meu pai, e é avô do Benjamim, e eu não abro mão de ser filha dele. Ninguém tem o direito de maltratar o meu pai.

– Como assim seu pai Susana? - perguntou Joseph. - Eu sou o seu pai, eu te criei, eu te amei e estive ao seu lado. Ele foi só uma aventura insignificante de sua mãe.

– Joseph acalme-se querido. - pedia Helen.

– Ele é meu pai e sei de tudo, fico muito grata por todo o amor que o senhor me deu, você sempre será o meu papai, mas Tumnus também é, e agora tentaremos recuperar o tempo perdido.

– Eu não disse nada Helen, eu juro, não sei como ela descobriu, perdão. - Tumnus tentava se justificar.

– Não precisa pedir desculpas pai. Quero que todos saibam que sou filha desse digno narniano conhecido por muitos de vocês. E pai, mãe, saibam que foi dona Marta que me disse tudo.

Joseph colocou Benjamim no chão um pouco antes de se retirar.

– Então vai com o seu avô Ben. - disse Joseph magoado.

– Pai também não é assim. - De nada adiantou, Joseph saiu e Ben foi atrás dele.

Susana apresentou Robert a todos, e o moço teve uma surpresa.

– Robert é você? meu neto Robert? - perguntou Caspian I, o conquistador.

– Vovô você está aqui! - Robert amava muito o seu avô e imediatamente foi abraçá-lo.

– Como assim seu neto? - perguntou Caspian um pouco confuso. - Robert é telmarino?

– Sim eu sou neto de Caspian I, e fui eu que desenhei o Peregrino da Alvorada. - respondeu Bob à Caspian.

– Então foi você que desenhou meu navio, isso quer dizer que somos parentes, e o Ben também é um telmarino. - disse Caspian sorrindo.

– É amor, tem mais gente no meu mundo que também tem parentesco com você. - disse Susana lembrando-se de Alice.

– Susana, Helen eu queria pedir perdão, pois não foi minha intenção aborrecer o Joseph, deviamos ter contado tudo ao Ben.

– Tudo vai se acertar, Tumnus, Joseph é meio turrão ás vezes, mas logo ele reconsidera. - disse Helen ao fauno.

– Como assim a Su é sua filha? - perguntou Ed.

– Bom temos muitas coisas para falar ainda, depois eu explico tudo a todos. - disse Susana.

A alegria era geral, e quando a noite estava caindo, todos se reuniram na praia, afim de prestigiar Susana e comemorar sua volta.

– Caspian, o Ben não voltou até agora. Eu estou ficando preocupada. - Comentou Susana que estava sentada ao lado do noivo.

– Ah Su não se preocupe, ele está com o seu pai.

– É isso que me assusta! - disse Susana brincando.

Para a surpresa deles, Joseph apareceu de mãos dadas com Benjamim, Susana se levantou e foi falar com o pai.

– Olha pai se você não me quer aqui, eu vou embora. - disse Susana em tom de brincadeira.

Joseph abriu seu maior sorriso, deu um beijo em Susana e disse: - O Benjamim é um anjo, e me fez perceber o quanto eu agi mal com Tumnus. Me desculpe por ter estragado sua recepção minha filha.

– Você não estragou nada pai! vem sentar com a gente. - disse Susana puxando seu pai pelo braço.

Tumnus tocava seu antigo instrumento de sopro, e cumprimentou Joseph com a cabeça, e ele retribuiu. Joseph foi ao encontro de Tumnus, e pediu perdão por seus atos, e disse ao fauno que ele poderia levar Susana até o altar, Tumnus ficou muito feliz e agradecido pelo gesto de Joseph. A noite foi realmente inesquecível, todas as estrelas prestando suas homenagens a Susana nos céus, os aplausos, as canções que Rilian criou para ela, as juras de amor que Caspian fez na frente de todos, tudo, tudo estava perfeito e Susana achou que nada poderia melhorar, mas a cada dia sua vida ficaria mais bela.

Aslam ofereceu sua tenda para ela e Robert, e Benjamim foi para a tenda dos avós. Susana se sentia honrada por ser hospedada na mesma tenda onde Aslam morava, eles conversaram até mais tarde, e depois Aslam levou Susana até a cama, extremamente macia e aconchegante, e lhe disse mais algumas palavras de carinho e a deixou. Mesmo tendo um dia muito agitado e cansativo, Susana não conseguia dormir, ela só pensava em como a sua vida mudou tão derrepente, da lama para o vinho, seus sonhos finalmente se realizavam, agora ela não estava mais sozinha, pois tinha o amor de sua vida ao seu lado, sua família que tanto a amava, seus amigos, seus súditos e seu grande rei Aslam. Quando Susana conseguiu dormir, não apagou de seu rosto o seu melhor sorriso.

Na manhã seguinte ela foi acordada por Caspian, que levou uma bandeija de ouro com tudo de bom, tinha frutas, pães, vinho, queijos, chocolates e uma linda rosa.

– Amor eu estou sendo tão mimada, que vou ficar mal acostumada. - disse Susana.

– Então se acostume, porque eu vou te mimar todos os dias. - disse dando-lhe um beijo, adonçando ainda mais o dia de Susana. - Com a permissão de Aslam preparei o seu banho, com perfumes aromatizantes e rosas vermelhas, sei que são suas favoritas.

– Ai obrigada amor!

– Quer que eu te ajude a tomar seu banho? - disse Caspian sorrindo.

– Não seja bobo! - disse Susana, e ele lhe deu mais um beijo por ela ter o chamado de bobo.

– Só você não percebe que eu só falo isso de propósito, só para ganhar um beijinho. Mas eu queria tomar café da manhã com todos.

– Toma o seu café, porque a gente vai fazer um passeio, e você pode almoçar com todo mundo.

– Tá bom amor. Tá tudo muito bom.

...

Os dias foram se passando e a cada dia Susana ficava mais feliz, ela pensou que toda aquela antenção seria só no primeiro dia, mas todos a paparicavam diariamente, ela se sentia tão amada e querida. Joseph foi se entendendo com Tumnus e até saíram juntos para levar Benjamim para pescar, Caspian e Robert se tornaram muito amigos e sempre conversavam sobre o Peregrino da Alvorada, ás tardes Susana treinava arco e flecha com Rilian, de manhã ela sempre jogava xadrez com os irmãos, cozinhava um pouco com sua mãe e Liliandill, ouvia histórias de Ripchip, cavalgava e fazia piquiniques com Caspian, tomava banho na cachoeira com Caspian e seu filho e muitas outras coisas. Tudo estava maravilhosamente bem, a noite todos se reuniam para ouvir importantes lições de Aslam, mas Susana ainda andava preocupada porque o terceiro casal não apareceu, e sempre que ela tentava falar de Robert para Lúcia, a irmã envergonhada desconversava.

...

Lúcia adorava ficar em cima das árvores, ela adorava esse contato com a natureza, e ficava refletindo por horas, até que um dia tudo mudou, para melhor, pois finalmente os sonhos de Lúcia também se realizariam naquela tarde ensolarada.

Lúcia também mantinha uma amizade muito afetiva com rei Tirian e isso incomodava demais a Robert, ele não sabia o porquê, mas morria de ciúmes de Lúcia e achava que Tirian não era o homem certo para ela. Um dia ele teve uma conversa com Susana e esta lhe disse que estava muito preocupada pois haviam se passado uma semana e ninguém se dispos a casar, o maior sonho de Robert era ter um grande e inesquecível casamento, com uma mulher que o amasse de verdade e o fizesse muito feliz, pois o casamento dele e de Susana nunca foi o que ele realmente idealizou para um casamento, não só na parte sentimental, pois Robert sempre sonhou com um casamento estrondoso e com uma multidão de convidados, mas tudo o que ele teve foi um casamento simples apenas no cartório com dois convidados, e um almoço em um restaurante. Susana lhe disse que se ele olhasse mais a sua volta, perceberia que o amor sempre esteve ao seu lado, e sem saber o motivo ela ainda disse: O amor cairá em seus braços. Robert achou estranho mas ultimamente só coisas estranhas aconteceram em sua vida, e ele era o tipo de cara sonhador que acreditava em tudo o que parecia ser digno de fé.

Robert a cada dia mais queria conhecer aquele lugar que ele julgava perfeito, e com todos os motivos do mundo, o país de Aslam era um lugar cativante. Ele aprendeu a montar, e como queria sair um pouco pegou um cavalo e foi em direção aos bosques, chegando em um lugar que ele considerava mágico por sua beleza, desceu do cavalo e andou alguns metros a procura do que afinal? isso ele não sabia, mas sabia que estava no lugar certo. Ele foi para debaixo de uma árvore em busca de sombra, e ao olhar para cima sentiu uma tremenda alegria ao ver Lúcia, pois Bob não sabia o motivo, mas não conseguia tirar Lúcia de sua cabeça em instante algum, quando ele não estava perto dela sentia sua falta, e nem conseguia dormir direito porque mesmo de olhos fechados a imagem dela ficava em sua mente. Lúcia estava distraída e levou um grande susto quando ouviu alguém chamar pelo seu nome.

– Lúcia! - chamou Robert sorrindo, e quando Lúcia olhou para baixo e viu aquele sorriso mais lindo, ela imediatamente caiu da árvore e foi salva pelo seu verdadeiro príncipe.

– Cuidado! - disse ele rapidamente pegando-a em seu colo. Sentir Lúcia assim em seus braços, foi uma sensação nova e maravilhosa, uma sensação que Robert nunca sentiu em sua vida. O coração de Lúcia batia mais rápido que a velocidade da luz, e se ela não estivesse morta, morreria naquele momento, pois Robert não tinha a menor vontade de colocá-la no chão.

– Obrigada. - disse Lúcia com os braços em volta do pescoço de Robert.

– Lúcia eu já te disse que me perco em seus olhos todas ás vezes que os vejo? - Robert olhava sinceramente para ela, deixando a moça sem palavras e ainda mais apaixonada.

– Não! - disse Lúcia sorrindo completamente encantada.

– Ah Lúcia, então há tantas coisas que eu não te disse. - disse Robert pausadamente, pois logo se lembrou do que Susana lhe disse ´´O amor cairá em seus braços´´. - Você se lembra quando eu disse se o seu amor fosse verdadeiro, um dia o seu amor perceberia, e veria que foi um estúpido por ter estado tanto tempo ao seu lado e nunca ter percebido que você sempre foi o único amor da vida dele?

– Lembro. - disse Lúcia sem acreditar no que estava ouvindo, e sem esperar o vinha depois.

– O encanto se quebrou, ele abriu seus olhos e pecebeu que no coração dele existia um lugar só para você, e se você aceitar ele quer ser esse homem de sorte.

– E quem é esse homem? - perguntou Lúcia, ansiosa pela resposta.

– Esse homem sou eu, e eu quero saber se você Lúcia... aceita se casar comigo? - perguntou Robert com o olhar mais esperançoso que ele tinha.

– É o que mais quero! mas só poderei aceitar se seus sentimentos forem verdadeiros.

– Eu te amo. - Robert fechou os olhos ao dizer isso, pois seu coração estava disparado. - Me perdoa por nunca ter percebido isso, me perdoa por ter escolhido a mulher errada para amar, me por te dizer o quanto você é importante pra mim só agora, me perdoa por nunca ter te dito, eu te amo. Você ainda me ama? quer se casar comigo?

– Eu esperei por você todos os dias da minha vida, e agora que eu te tenho eu não quero te perder, eu aceito ser a sua esposa e quero que você seja o meu marido.

Robert não pôde conter sua alegria, Lúcia o aceitou e ele percebeu que teria o casamento de seus sonhos, pois Lúcia o amava de verdade, e ele também retribuiria todo o amor que ela merecia e que finalmente ele descobriu sentir por ela. Ele a olhava fixamente realmente perdido nos magníficos olhos dela, Lúcia estava hipnotizada por aquele lindo sorriso que arrebatava o seu coração, Robert não pôde mais se conter e aproximou o seu rosto ao de Lúcia pronto para dar a ela o maior presente de sua vida. Lúcia nunca tinha beijado ninguém antes e ficou um pouco nervosa com a aproximação de Robert, ela tinha medo de fazer algo errado e estragar esse lindo momento, mas para que se importar com isso? - pensou ela. - Eu sempre sonhei com esse momento e ele será perfeito.

Ela fechou os olhos e apenas se entregou ao momento, Robert procurou por sua boca, e quando viu os lindos lábios da jovem imediatamente uniu os seus ao dela, Lúcia nunca sentiu nada tão sublime em toda a sua vida, aquele beijo foi muito melhor do que ela esperava, uma avalanche de emoções tomou conta do ser dos dois jovens apaixonados, durante o beijo Robert percebeu que a amava muito mais do que ele pensava, ele viu que Lúcia era tudo para ele, e desejou nunca mais se afastar dela, ele queria sentir aqueles lábios maravilhosos todos os dias juntos ao seu, o coração do moço arfava de tanta felicidade, muitas vezes ele beijou sua esposa, mas nunca sentiu o que ele sentia agora, um sentimento fascinante chamado amor. Tudo era realmente mágico, para os dois o tempo tinha parado, era como se só existisse aquele momento como se nada mais fosse acontecer depois desse momento tão esperado e sonhado pelos dois, naquele beijo eles puderam conhecer o amor, sim realmente eles puderam conhecer, pois esse amor vivia somente na cabeça de Lúcia e apenas nos sonhos de Robert, mas agora eles poderiam vivê-lo eternamente. Eles afastaram seus rostos lentamente, e Robert mais uma vez pôde ver o amor naqueles olhos encantadores de Lúcia.

– Esse foi o melhor momento da minha vida, e eu queria que ele durasse para sempre. - disse Bob encarando Lúcia apaixonadamente.

– Ele não pode durar para sempre, mas pode se renovar a cada dia, e quero ter você ao meu lado a cada instante. Eu sonhei tanto com isso, mas agora é mais que um sonho, é realidade, eu desejei ter esse olhar apaixonado só para mim, e pensei que isso nunca aconteceria, quando cheguei aqui pensei que todas as minhas chances de viver um grande amor tinham acabado, mas quando me vi em seus braços percebi que o amor vai muito além da vida.

Robert deixou uma lágrima de emoção escapar, Lúcia a secou e mais um beijo selou aquele belo amor. Robert pegou a flor mais bela que encontrou por ali, colocou nos sedosos cabelos de Lúcia, e eles partiram em seu cavalo. Quando chegaram na aldeia, Susana ao ver uma das cenas mais romanticas, sua irmã montada em um cavalo branco junto com o amor de sua vida, ela percebeu que o amor pairava no ar, e que finalmente ela selaria sua união com Caspian no altar.

Robert ajudou Lúcia a descer do cavalo, e os dois se aproximaram de mãos dadas, fazendo todas as antenções se voltarem para os dois.

– Pai. - disse Lúcia querendo chamar a atenção de Joseph. - Acho que você ainda vai levar sua filha ao altar.

– Como assim filha? eu deixei Tumnus levar Susana. - disse Joseph sem entender nada.

Apenas Aslam e Susana perceberam o que Lúcia queria dizer.

– O que Lúcia e eu queremos dizer é que estamos noivos e seremos o terceiro casal, que Suspian precisava.

– É isso mesmo, Robert e eu estamos apaixonados e queremos nos casar.

Agora a felicidade estava completa, o plano de Aslam deu certo e em uma semana, os três irmãos Pevensie se casariam, dando início a uma nova era. Todo o povo se envolveu aos preparativos do casamento, os animais, os faunos, os centauros, os anões, as fadas, dríades, os monarcas, e todos os humanos presentes, todos desde a família dos noivos até os mais simples animais preparavam ´´ O Casamento´´. As fadas e dríades cuidavam dos vestidos das noivas, os anões cuidariam da comida, os reis cuidariam da lua de mel, as mulheres e estrelas cuidariam dos enfeites e adornos, os centauros do vinho, os faunos, Rilia e Tirian das músicas, e os noivos cuidariam apenas do amor.

...

O radiante sol da bela manhã anunciava o dia mais importante das vidas dos casais, Suspian, Liliandro, Lubert. Quando Susana saiu de sua tenda e olhou para o céu, pôde ver o sol sorrindo para si, ela viu Caspian e passou um tempinho com ele, pois logo deveria se arrumar para o seu tão sonhado casamento.

Tudo já estava praticamente pronto para a cerimônia, Lilian e Pedro supervisionavam a decoração para ver se estava tudo direito, Robert e Lúcia esperimentavam os alimentos do gigantesco banquete. O vinho jorrava de uma fonte, para que não acabasse e pudesse satisfazer a todos os presentes, o rei Franco que era cocheiro antes de chegar a Nárnia, cuidou das três carruagens, a de Susana e Tumnus teria quatro cavalos, a carruagem de Lúcia e Joseph teria dois cavalos e o memso com a carruagem de Lilian e Ramandú. Rilian e Tirian davam mais uma ensaiada na música de entrada das noivas, Aslam preparava as alianças que Benjamim carregaria juntamente com a pequena Gael.

E a hora chegou, todos os convidados já estavam presentes, e em seus devidos lugares. A cerimônia seria na enorme cachoeira onde Caspian e Susana se reencontraram, o lugar era imenso e pefeito para a ocasião, a festa seria perto da praia.

Aslam e os noivos já esperavam ansiosamente no altar, os noivos estavam deslumbrantes, mais charmosos e lindos do que nunca. Caspian usava um lindo fraque medieval com detalhes prateados, uma camisa branca dentro do do lindo colete preto, uma gravata de penhalta prata, uma calça branca com sapatos pretos. Caspian fez a barba deixando sua pele lisa e aveludada como a pele de um bebê, seus lindos cabelos pretos até o pescoço marcavam a beleza do eterno principe de Susana, que parecia o mesmo príncpe que ela conheceu a muito tempo atrás. O fraque de Pedro também era explendido, era um branco meio perolado, realmente muito lindo e elegante, os cabelos loiros bem penteados e sua espada na cintura, descreviam o charme do grande rei. Robert tirava o folego de muitas presentes, seu fraque azul marinho fazia o contraste perfeito com seu belo par de olhos azuis, a gravata preta com detalhes prateados davam um toque perfeito em seu look, as calças e sapatos pretos faziam parte de seu figurino.

As três noivas estavam encantadoramente, enfeitiçadoramente, e explendidamente lindas, os vestidos perfeitos embelezavam ainda mais as majestosas rainhas. Liliandill estava com os cabelos soltos, e usava um lindo vestido branco com uma fina alça, a coroa adornava sua cabeça, um buquê com rosas azuis, e seus longos cabelos loiros davam um toque especial em sua produção. Assim como Lilian, Lúcia estava com seus lindos e castanhos cabelos soltos, um lindo vestido de noiva tomara que caia, sua coroa em vez de um véu, e um buquê cor de rosa. Susana era a mais bela das noivas, e seu vestido o mais bonito e elegante de todos, por mais bela que sua irmã e sua cunhada estivessem, com certeza ela seria a atração do evento, pois estava mais estonteante do que nunca, parecia até a deusa da beleza, seu longo vestido branco com um belo decote, e alça fina de diamantes caída pelo ombro fazia companhia ao belo buquê de rosas vermelhas, a maquiagem leve com o batom vermelho eram o favorito de Susana. Seus cabelos estavam lindos, e ficou ainda mais belo com sua coroa de ouro, quando Tumnus veio vê-la ficou impressionado com a tamanha beleza de sua filha.

– Minha filha como você está linda! eu te desejo toda a felicidade do mundo. - disse o fauno abraçando a filha.

– Você também está muito elegante pai. - disse Susana que nunca viu Tumnus tão bem vestido, ele sempre ficava sem camisa usando apenas cachecóis, mas hoje estava com um lindo terno que tinha patentes do exército, é claro que ele não usou calças, mas estava muito elegante com a barba feita e costeletas no rosto, seus cabelos estavam bem pretos e seus olhos azuis o faziam ficar bem parecido com Susana fisicamente.

Tumnus depositou um beijo em sua testa e puxou uma caixinha do terno, revelando um lindo colar de ouro branco com diamantes.

– Isso é para você minha filha. Essa jóia esteve em minha família por muitos anos, era da minha mãe, e antes de morrer ela me disse que eu deveria dar para a mulher da minha vida, por muito tempo eu achei que deveria entregá-la a minha esposa, quando conheci sua mãe pensei que ela seria a dona dessa jóia, mas quando você me chamou de pai pela primeira vez, percebi que ela pertenceria à você, pois é você a mulher da minha vida.

– Ah obrigada pai! - disse Susana com lágrimas nos olhos.

– Não, não chore, ou vai borrar toda a maquiagem, levante os cabelos para eu colocar o colar.

Tumnus colocou o colar no pescoço de Susana deixando-a ainda mais bela. Logo Joseph, Helen e Edmundo entraram também na tenda de Aslam para ver como Susana estava.

– É a noiva mais linda do mundo. - disse Helen emocionada por ter visto suas duas filhas vestidas de noiva. - Sempre sonhei em assistir o casamento de meus filhos, mas nunca imaginei que três deles se casariam no mesmo dia, e fico muito feliz por vocês terem encontrado as pessoas certas.

– Você será muito feliz minha filha, isso é o que os seus três pais desejam a você. - disse Joseph. - Sabe é até bom que Tumnus também seja o seu pai, assim eu posso levar só a Lúcia. - Joseph deu um beijo na filha e apertou a mão de Tumnus.

– Felicidades mana, eu te adoro. - disse Edmundo sem saber o que dizer.

– Eu amo vocês, e esse é o dia mais feliz da minha vida. - disse Susana sorrindo para a sua família. - olha Ed, se você quiser se casar também ainda dá tempo. - disse Susana brincando.

– Fala sério Su, que casamento o que, eu já estou muito feliz por você, a Lu e o Pedro, me deixe no meu canto que eu quero ser só o titio mesmo.

...

A carruagem chegou, o rei Franco seria o padrinho de Susana junto com rainha Helena, mas também seria o cocheiro da carruagem que levaria ela e Tumnus. Trumpkin levaria Lúcia e Joseph na segunda carruagem, e Brejeiro levaria Lilian e Ramandú na terceira. Cor e Áravis eram os padrinhos de Pedro e Liliandill, e Eustáquio e Jill Pole os padrinhos de Lúcia. Benjamim e Gael foram com Helen e Edmundo, e ficou perto da entrada do altar esperando as noivas ficarem prontas para fazer a entrada triunfal.

Pedro, Robert e Caspian estavam nervosíssimos pela demora das noivas. Sr. e Sra Castor entrariam na frente de Ben e Gael, para jogarem flores no chão. Os centauros se posicionaram um de frente para o outro nas laterais do grande tapete vermelho, pois estenderiam suas espadas na passagem das noivas. Na cachoeira, belos cisnes enfeitavam as águas, as flores davam o melhor de seu perfume, e todos os habitantes do país de Aslam estavam ali para prestigiar os noivos naquele lindo dia.

Rei Franco foi para o altar ao lado de Helena. Rilian e Tirian estavam preparados, e os noivos de costas. Quando a trombeta tocou anunciando a estrada das noivas, Rilian e Tirian iniciaram a música, e os três belos rapazes se vivaram e ficaram deslumbrados com a beleza e a glória de suas respectivas noivas.

Amor Real/ Sin Bandera

http://www.youtube.com/watch?v=iqXrrAiYAr4

Um dia a mais cheio de cor

E você vem cheia de amor

Já não me preocupo em caminhar

Porque você está aqui

E perco todo o medo que me dá

Porque você acredita em mim

http://www.youtube.com/watch?v=UJVF29wIpKk

Hoje eu estou sozinha

Você está na minha

Não adianta se esconder

Já não tem mais jeito

Tudo está perfeito

Agora é só eu e você

Juntos na mesma estrada

Atravessando a madrugada

Pra ver o sol nascer

E em nossa aurora perceber

A delícia de viver

Tudo que a gente sempre quis

Olhar nos olhos de alguém

E conseguir dizer:

Estou feliz!

Estou feliz!

Estou feliz!

Fica comigo

Namora comigo

Casa comigo

Viva comigo até o fim

Porque sou seu abrigo

Não tem mais perigo

Fica comigo

Namora comigo até o fim

Meu coração.... eu te entreguei, me deste a vida enfim... me deste amor.... me deste a razão para viver... me deste paz ....

Preencheste tudo, intensa e completamente.... pensamentos..atos.. ações.... despertou todos os sonhos postados, toda alegria não vivida de uma alma sofrida, entrou como um furacão não usando tua força em estragos, mas para cravar profundos alicerces que desafia a força do Sansão, brotou sementes que produziriam nas mais engrene rochas, calçou de sonhos minha alma peregrina, vestiu de branco meu corpo moreno, relutante em se entregas as emoções entorpecentes dos pensamentos, fez-me correr para o eco do penhasco onde gritar teu nome e ouvi-lo de volta era a certeza que você existia.

E durante toda aquele fantástica e maravilhosa noite, Susana percebeu que o amor estava muito, mais muito além da vida.

Nos piores momentos lembre-se: quem é

capaz de sofrer intensamente

Também pode ser capaz de intensa alegria.

Clarice Lispector

FIM