Sentimentos Incompreendidos escrita por Anny Starlight


Capítulo 15
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Como estão?
Sério, irei fazer algumas ameaçar mais constantemente! Ok, brincadeira, isso não é legal!
Queria agradecer a todos os reviews que eu recebi! Foram tantos *-*! Um mais lindo que o outro, e adiviiinhem... Ganhei outra maravilhosa recomendação! Siiim, nem acredito... Queria agradecer à roynhamarry pelos lindos elogios a mim e as minhas Fic's! Muito obrigada mesmo!
Assim dedico esse capítulo de presente a você especialmente e a todos que me comentaram... Viu, reviews são proporcionais a capítulos!
E também temos aqui uma aniversariante!! Uhu, parabéns pra você...
É o niver da Josiane Santana! Ela que sempre está aqui comentando comigo... Como seu pedido também aqui está! Um capítulo especialmente para você também!
E assim...
Enjoy it!



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Frederico se surpreendeu com o ato de Catarina, mas fora a melhor surpresa que já teve.

Ela se jogou em cima dele. Os braços rodearam seu pescoço enquanto os lábios doces pressionavam os dele com fervor.

Por um momento não soube o que pensar, mas logo entendeu o significado daquele ato: ela também o queria. E então, sentindo-o o homem mais feliz do mundo abraçou-a pela cintura enquanto devolvia a pressão nos lábios.

Eles se separaram por alguns segundos e se olharam. Um sorriso bobo enfeitava os lábios de Catarina enquanto Frederico correspondia com um de imensa alegria. Um ligeiro rubor começou a se manifestar nas bochechas de Catarina por estar sob o olhar atento dele.

Frederico se encontrava admirando a menina nos seus braços.

Essa pequenina, linda, inteligente e divertida menina... É minha!

Esse fora um pensamento arrogante e egoísta na opinião dele, mas também inevitável. Ele estava passando por cima de muita coisa para ficar perto dela, então sim... Ela era sua!

Com isso, em um momento de desejo Frederico beijou-a... Sendo correspondido de imediato.

A língua quente e experiente dele invadiu a boca dela explorando um território que ele a muito não provava, tempo demais em sua opinião, estava sedento por ele. Segundos depois foi a língua dela que o invadiu, também o explorava, porém mais calmamente do que ele, aproveitava cada sensação.

Um completava o outro.

Logo Catarina se viu influenciada pelo ritmo dele e se mostrou mais ativa no beijo. As mãos no pescoço dele puxavam enquanto a boca buscava a dele intensamente.

Frederico notou a mudança e se sentiu influenciado pela mesma, puxou-a ainda mais sentindo o corpo pequeno e jovem em cada poro do seu corpo grande e adulto. Aquilo era demais para ele...

O ar logo os faltou, mas ambos apenas se afastaram quando realmente precisaram respirar. Mas mesmo assim Frederico ainda a manteve perto de si...

Catarina já estava mais aliviada e se sentindo no paraíso. Céus, aquele homem era... Perfeito!

Ela olhou-o e o viu todo ofegante e com a boca vermelha, ao mesmo tempo se lembrou de um Frederico receoso e inseguro de alguns momentos atrás. Não evitou o riso.

Frederico estranhou o inesperado momento de riso, mas não pode evitar sorrir junto. Era contagiante.

-Posso saber por que a senhorita está rindo assim? – Perguntou tentando soar chateado, mas sendo denunciado pelo sorriso.

-Por sua causa! – Catarina confessou parando com a risada, mas continuando com um enorme sorriso brincalhão nos lábios.

Frederico soltou uma falsa exclamação indignada. Por mais que tentasse soar verdadeiro era impossível não se influencia por ela, ainda mais sendo que a viu tão triste durante a semana... Não, ele nunca mais iria permitir-se vê-la assim!

-Fico feliz em saber que a divirto assim... – Seguiu com a falsa mágoa.

Catarina riu levemente e decidiu se explicar.

-É que você parece um adolescente! – Esclareceu. – Primeiro todo inseguro e agora assim... – Continuou olhando-o. – Ofegante e com a boca vermelha.

Ele riu também. Podia até imaginar sua imagem naquele momento.

-A verdade é me sinto um adolescente! – Admitiu. – Imprudente e irresponsável... Mas adorando isso!

Catarina sorriu e olhou atentamente. Ele poderia ter um rosto muito jovial, se não fosse pela barba que estava sempre por fazer, o que na opinião de Catarina era um charme pessoal.

E foi assim que ela notou sua mão saindo do pescoço dele e se encaminhando para o queixo. A partir dai traçou um caminho por seu maxilar até abaixo da orelha, onde terminava a barba. Sentiu a maciez da mesma.

-Não gosta? – Frederico perguntou confuso com o ato dela.

Ela sorriu timidamente e envergonhada.

-Pelo contrário... – Admitiu sentindo um calor nas bochechas.

Frederico sorriu com a reação dela. Tão menina...

E então, se sentindo mais uma vez extremamente cativado pelos atos dela, se aproximou levemente parando a milímetro de distancia da boca dela. Catarina entendeu o recado e novamente desejosa terminou com a distância entre eles.

O beijo era menos afobado e mais intenso do que o anterior, apesar de ainda se desejarem intensamente estava aproveitando aquela sensação de estar um com outro. Era uma sensação que não sentiam a uma eternidade.

Iniciaram apenas com os lábios se sugando e se prendendo, provando. As mãos dela voltando ao pescoço dele e logo se enterrando também nos cabelos lisos e macios. As mãos dele nas costas dela se movimentaram, uma acariciou o local onde já estava enquanto a outra subiu até a nuca onde segurou firmemente, porém durante o trajeto percebeu que o tecido fino do pijama se ergueu liberando e pele quente de onde estava sua outra mão.

Ele logo colocou sua mão ali e enviou choques por todo o corpo dela. Catarina sentia a mão grande e levemente fria em sua pele, e aquilo a causava coisas estranhas... Tão estranhas ao ponto de soltar um leve gemido pela garganta.

Frederico notou a reação dela e sendo influenciado pela mesma, sentiu a pele quente e macia por baixo de sua mão e não se conteve. Passeou com a mesma por baixo da blusa fina sentindo ainda mais daquele corpo em sua mão.

Catarina se viu perdendo a razão com o carinho tão simples, mas tão intenso. Aprofundo logo o beijo tomando-o com sua língua.

Ele respondeu a altura enquanto continuava o percurso de sua mão, descobrindo ainda mais aquela menina que estava em seus braços.

Catarina por sua vez puxava-o pela nuca e pelos cabelos. Sua mão emaranhada neles ocasionalmente dava-lhe alguns puxões inconscientes, mas que... Estavam provocando-lhe de forma muito consciente para ele.

A mão dele que se encontrava na nuca dela se infiltrou nos cabelos já soltos também os puxando de vez em quando, tudo efeito do beijo que já se tornara enlouquecedor. As línguas em uma dança sensual, se provocando, se provando...

As mãos dela desceram cada uma por um lado de seu pescoço parando agora em seu peito. Agora ela com certeza não queria empurra-lo. Sentiu os músculos fortes e delineados sob a camisa, o coração dele batia forte, igualmente ao dela. Aquela era uma sensação maravilhosa para ela, tocá-lo daquele jeito... A fazia se sentir que ele era dela e só dela!

Frederico sentiu as mãos pequenas e leves dela em seu peito e aquilo fez com que seu coração disparasse. Deus, como pode uma menina ter esse efeito sobre mim?

Mas ele se sentiu perdendo completamente a razão quando as mãos dela desceram pelo mesmo, sentindo-o... Aquilo foi demais. Ele que já estava em um estágio de loucura inimaginável se sentiu extremamente excitado.

Aquelas mãozinhas tocando-o era o fim para qualquer sanidade mental.

E num momento de lucidez separou-se dela antes que fosse longe demais, o que ele acreditava já ter ido o suficiente por uma noite.

Quando Catarina notou que ele se afastou congelou.

Ele... Ele está me rejeitando de novo?

-Fiz algo errado? – Perguntou temerosa e sentindo aquele aperto horrível.

-Não! De jeito algum! – Frederico disse rapidamente tentando desfazer o mal entendido.

Ele logo se reaproximou dela e a abraçou apertado. Não queria vê-la daquele jeito nunca mais... Ele havia se prometido isso.

Catarina rapidamente se sentiu relaxar e aliviar. Foi por pouco... Não queria nunca mais se afastar dele.

-Na verdade fez tudo impecavelmente certo... – Frederico sussurrou para si mesmo, porém foi escutado por ela.

-Como? – Catarina perguntou confusa com a sentença.

Ele riu levemente.

-Nada não! – Respondeu tentando não envolvê-la nas rebeliões de seu corpo.

Ficaram abraçados por pouco minutos até que Frederico se manifestou.

-Bom, acho que já é tarde... – Disse afrouxando o abraço.

Catarina resmungou, não queria sair dali. Nunca.

Ele riu da reação dela.

-Infelizmente é verdade... – Disse olhando-a agora nos olhos. – Mas ainda temos um dia inteiro pela frente.

Catarina sorriu.

-E outro, e outro, e muitos outros... – Completou.

Frederico sorriu também.

Eu espero que sim...

-Mas agora vá se deitar, não quero ser o responsável por uma noite de sono mal dormida... – Disse se fazendo autoritário para ela.

Catarina riu novamente e se aproximou dele.

-Tarde demais... – E assim o beijou.

Um beijou casto. Apenas um encostar de lábios. Uma despedida que mostrava uma coisa: teria uma continuação; e que se dependesse de Catarina seria amanhã, depois e depois...

-Boa noite, Fred! – Disse ela se afastando com um sorriso tímido e ao mesmo tempo feliz.

-Boa noite, Cá! – Ele respondeu-a com um sorriso alegre e embasbacado por ela.

Ela se virou e adentrou novamente a casa.

E pela primeira vez Frederico se viu sozinho, mas não se sentia horrível como das outras vezes naquela semana, pelo contrário... Se sentia o homem mais feliz do mundo.

Eu estou louco, só pode! Louco por ela... Maravilhosamente louco por ela!

E assim, também foi deitar-se. Com um sorriso tão grande que ele não se lembrava de nunca de ter estado com remotamente parecido. Era ela. Catarina.



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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?
Veremos um pouco de ciuminho no próximo capítulo e trataremos de um assunto que eu creio que deve incomodar vocês... Ana e Frederico!
Até mais e... Reviews?