Cullens Ou Volturis? - Alice e Demetri Volturi escrita por Beatriz Ferreira


Capítulo 15
Branca de neve


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, meus amores.



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Alice.
Depois que saí do castelo dei uma passada na floresta para caçar, queria ir sozinha e Demetri estaria ocupado demais para me localizar.
[...] Logo após caçar corri na direção da cidade e pude caminhar até o shopping. Uma das vantagens de Volterra era essa; tudo era muito perto. Já estávamos entrando pela tarde e o shopping estava movimentado, claro, com um dia nublado assim poucas pessoas queriam ficar em lugares descobertos. Fazer compras era uma das minhas atividades favoritas, moda era a minha coisa favorita, depois de pelo menos 5 faculdades eu poderia ter a minha própria marca e quem sabe superar até Coco Chanel, mesmo ela tendo sido uma pessoa agradável de conhecer. A moda da Itália era muito adorável, a Itália era uma das principais influências de moda no mundo e era uma honra poder comprar roupas aqui. Parei um pouco analisando tudo que eu estava comprando, nada muito exagerado e nada muito simples. Saltos, eu definitivamente precisava de saltos, sem eles eu ficava muito mais baixa que Demetri, e isso me incomodava um pouco. Porquê eu estou pensando na minha altura com relação a ele? Não é como se fôssemos ficar sempre juntos.
Depois de muitas horas, vi que Demetri estava vindo me encontrar, senti um leve frio na barriga. Ele não teve dificuldades em me achar no meio de todas aquelas pessoas. Em poucos minutos vi a silhueta de Demetri caminhando em minha direção. Ele tinha um sorriso nos lábios, sorri para ele. Ele me puxou para perto e me abraçou, seus braços envolveram minha cintura e ele soltou o ar na curva do meu pescoço.
— Isso tudo é saudade? – perguntei ele se afastou de mim sorrindo.
— Você nem imagina. Mas olha só isso, quantas sacolas, quase não consegui te abraçar direito, parece que temos uma pessoa consumista aqui.
— Como eu falei, não trouxe quase nada para Volterra, precisei refazer o guarda roupa, não consegui resistir, você precisa ver quanta roupa linda eu comprei.
— Eu prefiro que você as tire. Quer dizer, prefiro ver no dia a dia. – Demetri corrigiu sua fala rapidamente, mas não pude deixar de me sentir intimidada pelo seu comentário com relação as minhas roupas. Demetri pegou algumas sacolas da minha mão.
— Tem muita coisa aí para um humano normal carregar, mesmo que para você isso não esteja pesando nada. Olha só, Victoria Secrets... – peguei a sacola da mão dele e misturei entre as outras.
— Sem comentários, Demetri, sem comentários. – ele riu e levantou as mãos em rendição. começamos a andar de volta ao castelo, era perto dali então não ia demorar pra chegarmos. No meio do caminho passou uma mulher humana e uma menininha segurava sua mão, seu cabelo acobreado lembrava muito o de Reneesme, a menina virou em minha direção e sorriu para mim, retribuí o gesto e Demetri revirou os olhos.
— Conhece? – Ele perguntou.
— Não, mas ela lembra muito a Reneesme. Sinto falta dela, ela é a luz daquela família.
— E por causa dela quase perdemos nossas cabeças. Aro nos contou sobre a sua visão. Dadas as circunstâncias eu adoraria ter arrancado a cabeça de Jasper apenas para ele não ter a audácia de magoar o seu coração. – Um arrepio percorreu meu corpo só em lembrar daquela visão. Ver Jasper morto era muito doloroso e mesmo estando longe eu jamais gostaria que algo acontecesse com ele.
— Estou brincando, eu não iria gostar de ser morto em seguida por seu irmão.
— Iria ser uma morte bem feia devo te dizer
— Você foi muito inteligente de ir atrás de um híbrido, porque se não fosse por isso acho que nenhum de nós estaria aqui hoje. Aro mobilizou toda a guarda, até as esposas foram conosco, ele achava que se conseguisse eliminar todos os Cullens, você e Edward se juntariam a nós.
— Nessas circunstâncias eu jamais viria. Ainda bem que ele resolveu mudar de ideia. Reneesme foi a melhor coisa que aconteceu aos Cullens.
— Não gosto muito de criança.
— Ela te adoraria, e você também gostaria dela, não tem como resistir a aqueles olhinhos. – Sorri ao lembrar de Reneesme me fazendo brincar com ela e Bella na grama.
— Vocês ainda mantém relações com os Lobos? – o rosto de Demetri se contorceu ao falar deles
— Depois daquilo tudo a união entre vampiros e Quileutes só melhorou. Foi graças a uma conversa que tive com Jacob que resolvi vim para Volterra
— Jacob?
— O lobo com pelagem marrom que estava com Reneesme.
— Lembro, um dos maiores. Os Cullens são um clã muito diferente, vampiros, lobos, humanos, híbridos. Acho que Aro tem inveja, por isso ele procura motivos para destruir vocês, digo, eles.
— Tudo bem, no meu coração eles vão ser sempre a minha família. – Chegamos no castelo e seguimos para o meu quarto, Alec nos cumprimentou no corredor ao passar por nós.
— Gosto do Alec, ele não me trata como uma intrusa aqui.
— Diz isso por que não conversa com ele, ele é incrivelmente irritante, as vezes parece mesmo um adolescente, mas dá bons conselhos – Demetri colocou as sacolas em cima da cama e sentou-se na poltrona do quarto.
— Você foi caçar? Seus olhos estão mais claros.
— Sim, estava começando a me incomodar, o sangue animal não dura tanto como o sangue humano, então preciso caçar com mais frequência. – falei pegando as sacolas e organizando as roupas dentro do enorme guarda roupa que tinha no quarto.
— Você poderia ter me chamado para ir com você. – Demetri mantinha os olhos fixos em mim, acompanhando todos os meus movimentos. Dei de ombros
— Achei que achasse minha alimentação deplorável.
— Acho. Mas gosto da sua companhia e é agradável te ver caçar, branca de neve.
— Por que você fica me chamando assim?
— Quem para no meio de uma caçada para ouvir passarinhos?
— Em minha defesa devo dizer que não estava caçando ainda. – Falei virando de costas para ele colocando as roupas nos cabides. Demetri levantou e veio caminhando em minha direção parando atrás de mim.
— Além do mais, seu cabelo é tão escuro e curto quanto os dela. – Ele passou a mão delicadamente pelos fios do meu cabelo enrolando uma mexa entre os dedos – Sua pele é tão branca como a dela. – ele deslizou as costa da mão pelo meu braço. Demetri colocou uma mão na minha cintura e me fez ficar de frente para ele. Se meu coração pudesse bater estaria acelerado nesse momento. – E você é tão bonita quando ela um dia poderia ter sido. – Demetri aproximou o rosto do meu, nossos olhos se encontraram por alguns segundos, nossas respirações se misturaram, Demetri me puxou pela cintura fazendo meu corpo se chocar contra o dele, apoiei minhas mãos delicadamente em seu peito, ele abaixou o rosto em minha direção colando a testa na minha, fechei os olhos ao sentir os lábios de Demetri encostar nos meus. Demetri mantinha uma mão em minha cintura enquanto a outra acariciava o meu rosto. Levei uma das minhas mãos a sua nuca e a entrelacei em seu cabelo. O beijo que havia começado leve foi se tornando mais urgente, Demetri me puxava para perto de si o tanto quanto fosse possível.
O beijo foi diminuindo gradativamente até se tornar pequenos selinhos, Demetri sorriu ainda com os lábios nos meus e eu o acompanhei. Ainda com a testa apoiada na minha ele abriu os olhos, nos encaramos por alguns segundos até que eu me afastei, Demetri ainda mantinha sua mão apoiada em minha cintura. Ele me beijou, eu o beijei, nós nos beijamos, em toda a minha existência eu jamais imaginei que algo assim pudesse acontecer. A vida nos surpreende a cada momento. Minha mente estava um turbilhão de sentimentos. Olhei mais uma vez para Demetri, ele mantinha o seu sorriso debochado no rosto, seus dedos apertaram levemente a minha cintura.
— Fico feliz que você esteja aqui. Deu uma movimentada na minha vida. – Ele me deu mais um selinho antes de se afastar. Ele passou a mão na nuca e olhou para baixo. Semicerrei os olhos e ergui uma sobrancelha. Ele parecia... Nervoso.
— Sim. – respondi antes mesmo das palavras saírem de sua boca. – Eu aceito sair com você. – Demetri balançou a cabeça em frustração se dando conta de que havia tomado a decisão antes de falar, e assim me fazendo ver parcialmente tudo.
— Droga Alice, não fique monitorando minhas decisões.
— Eu não estava. – Dei de ombros e sorri. – Você que é muito previsível. – Ele sorriu e me puxou novamente para si, colando nossos lábios mais uma vez.

 


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Notas finais do capítulo

Estou pensando no próximo capítulo ser narrado por Demetri o que acham? E o que acharam do capítulo? Comentem.



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