Além Das Estrelas escrita por Lady


Capítulo 26
Capítulo 25 - Luxuria


Notas iniciais do capítulo

Minna >,
gomen a demora, o proximo cap tava meio tenso de ser escrito e.e
acabouo ate ficando curto D;
mas enfim... keri aagradecer a Xocolatica minha grande amiga... e fantastica escritora de fanfics que recomendou minha humilde historia >w
arigatou xoco-chan ;)
boa leitura a todos



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Capitulo 25 – Luxuria.

“Amar não é um pecado. Pecado é negar-se ao ato de amor.”

Remexi-me um pouco onde me encontrava já notando que havia braços a minha volta.

Abri os olhos devagar, piscando algumas vezes para focar a visão. E logo me deparei com um par de olhos cor scarlets.

- Esta bem? – indagou-o aparentemente preocupado.

Levei a mão a cabeça logo sentando-me sobre o leito ao qual me encontrava.

- Lucy? – chamou-o.

- Oh, me desculpe... – pedi. – Só estou um pouco confusa.

- Tudo bem... – murmurou-o. E então houve o silencio.

Desviei o olhar para ele. Rogue apenas mantinha sua visão fixa no piso de madeira. Franzi a testa. Ele parecia... com medo?

Inclinei um pouco a cabeça e pude ver os poucos últimos raios de sol transparecer através dos vidros da janela do aposento.

Observei ao redor. Havia apenas a cama de casal em que eu me encontrava. Uma janela pequena na parede ao lado. Um guarda roupa frente à cama e mais ao lado deste uma porta fechada que – provavelmente – levava ao banheiro. Por fim na parede frente à janela a porta de saída do quarto que, pelo que pude ver, levava há um corredor.

- Onde estamos? – indaguei-o.

Ele encolheu os ombros.

- Eu... E-Eu não sei... – murmurou-o. – Eu não lembro como vim parar aqui.

Pensei por alguns segundos.

Será que eu havia o trazido para cá comigo? Não, eu teria trazido o Sting também...

- Você não tem idéia de como viemos parar aqui? – indaguei baixinho mantendo o olhar na porta. Vai que alguém aparece e da um grito do nada...

Ele apenas balançou a cabeça em negação.

Mordi o lábio.

A ultima coisa a qual me lembro é de alguém dizer “acorde”, depois tudo ficou confuso demais... havia apenas borrões. Tentei pedir ajuda, mas não sei se havia realmente dito o que queria... bom, talvez eu tenha dito já que não estávamos mais na Saber.

Voltei o olhar para o moreno. Ele apenas encontrava-se sentado a beirada da cama curvado com as mãos na cabeça.

Ele estava confuso. Qualquer um veria isso. E não era para menos.

- Qual é a ultima coisa que se lembra? – indaguei seriamente.

Vi-o fechar os olhos.

- Me lembro de você ter... perdido o controle, ou algo assim, depois que a Ikaruga tentou atacar a mim e ao Sting... – começou. – Depois você pareceu tentar avançar na gente, só que Orga a segurou... – ele abriu seus olhos e voltou-se para mim. Seu olhar demonstrava medo. – Ele mandou o Sting sair. Ele foi, só que eu fiquei... pensei que não houvesse ‘perigo’ para mim. E então quando nossos olhares se encontraram... – vi-o estremecer. – Quando olhei nos seus olhos parecia que eu estava sendo puxado para outro mundo. Era como se tudo houvesse desaparecido... como se existisse apenas eu e você no mundo. – ele fechou os olhos mais uma vez e deixou o corpo pender para trás a fim de deitar-se. – Eu não tinha controle sobre mim... e quando você pediu ajuda...

- Espera. Eu pedi ajuda? – indaguei. Achei que houvesse sido apenas... um pensamento.

Ele acenou.

- Quando você pediu ajuda... tudo pareceu pior. Era como se todos ao nosso redor houvessem se transformado em inimigos. – afirmou cobrindo os olhos com o braço. – Eu avancei até você e ataquei Orga. Depois tudo se transformou em um borrão e só me lembro de abrir os olhos e ver um corpo banhado em sangue... – murmurou-o por fim.

- Que corpo? – indaguei temerosa.

- Não sei – assumiu. – Talvez seja da dona dessa casa. Eu estava no andar inferior quando ‘despertei’. Fiquei assustado e então senti seu cheiro aqui no andar superior...

Suspirei quase que em alivio.

Voltei-me novamente para Rogue. Era notável algumas lagrimas que escorriam pelo canto de seus olhos.

- Rogue... – murmurei.

- Eu sou um monstro! – afirmou-o sentando-se bruscamente.

- Calma – pedi colocando a mão sobre seus ombros.

- Como, calma? – indagou-me. – Eu a matei! E-Eu... – ele começou a gaguejar um monte de coisas incompreensíveis. Seus olhos ainda mantinham-se fixos no chão.

- Rogue olha para mim! – mandei.

Seus lábios tremiam.

Seu olhar transmitia medo.

Lagrimas escorriam por sua face.

Vê-lo desse jeito apenas fazia meu coração apertar.

O que eu tinha feito?

Abracei-o.

- Por favor, me desculpe... – implorei. – É minha culpa Rogue...

Pude senti-lo afagar meus cabelos.

- Você estava inconsciente... – ele argumentou.

- E você não tinha controle sobre si. – rebati. – Se eu não tenho culpa, você também não.

Ele virou-se olhando-me nos olhos.

Passei a mão por seus cabelos afastando a franja dos olhos. Nossos rostos estavam tão próximos.

- Eu posso... – comecei em um murmúrio, mas antes mesmo de terminar a frase pude sentir seus lábios sobre os meus.

Fiquei surpresa, mas não tardei a retribuir o beijo.

Seus lábios moldavam os meus com tanta precisão. O toque de minha pele contra a sua trazia-me sensações que tive apenas em vidas passadas.

Poucos segundos após o inicio do beijo eu já me encontrava jogada sobre a cama com ele por cima de mim.

Minhas pernas em volta de sua cintura. Nossos lábios separando-se apenas por alguns segundos para buscar ar.

Em poucos mais de alguns minutos minha armadura – assim como as peças de roupa de Rogue – encontrava-se jogada pelo quarto.

Gemidos escapavam de meus lábios.

Gemidos de dor e prazer.

Ele me apertava e mordia. E apesar de tudo eu gostava.

Nossos corpos encaixavam como se houvessem sido feitos pelas mesmas mãos. Como peças de um quebra-cabeças.

Era complexo e ao mesmo tempo fácil, de se entender.

E naquele momento, tudo o que nos importava eram os beijos e as caricias. Os toques e – até mesmo – os machucados que provocávamo-nos.

Soltei mais um gemido quando nossos lábios se separaram.

Ele encontrava-se sobre mim distribuindo beijos e mordidas por meu pescoço.

Eu arfava de prazer afundando cada vez mais minhas unhas na pele de suas costas, cujas já estavam cobertas de arranhões assim como os ombros e braços.

Eu queria mais, muito mais.

Eram indescritíveis as sensações que ele podia me causar apenas com pequenos atos, mas naquele momento... era como se eu estivesse no céu... não... muito melhor, no paraíso...

Oh, eu estava em êxtase.

xXx

Não me lembro ao certo, mas talvez fosse fim de tarde de 9 de agosto de X792.

Apesar de que eu não me importei muito em saber que dia era ou não... ao menos não quando eu estava com Rogue.

Aquele dia estava longe de ser um dos piores... na verdade, teimo em dizer que foi o melhor dia da minha vida, afinal não é todo dia que Rogue Cheney se entrega a você.

Ok, pode rir, mas é verdade.

Bom, deixemos para lá. Afinal, muitas coisas ainda aconteceram dali para frente, e ainda há muito que se contar...


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Notas finais do capítulo

Espero q tenham gostado, tentarei postar o proximo o mais rapido possivel o/
bjoss