Além Das Estrelas escrita por Lady


Capítulo 25
Capítulo 24 - Um Salvador.


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna *---*
enfim to postando o cap ne? XD
sei que estao ansiosos ahauheuahe
ok, sem me axar mt >
boa leitura >W



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Capitulo 24 – Um Salvador.

“Temos de ser cruéis. Temos de recuperar a consciência tranquila para sermos cruéis.” – Adolf Hitler

Sorri enquanto sentia as asas desfazerem-se em pó em minhas mãos.

Era audível a mim um grunhido baixo proveniente de minha garganta.

Inclinei a cabeça observando o corpo inerte de a rosada transformar-se em cinzas. Estava extasiada sentindo a adrenalina correr por todo meu corpo. Era uma sensação ótima... o coração a mil, o corpo pronto para qualquer investida... a mente atenta a tudo...

E novamente me vinha àquela vontade alucinante de matar... de sentir a lamina da espada rasgar a carne e dilacerar membros... de ter o prazer ao sentir o sangue escorrer pela pele. A saudade dos olhares assustados.

Oh, como aquilo era deliciosamente maravilhoso.

E quando ergui o olhar apenas vi-me sendo observada fixamente por um par de safiras.

Sorri enquanto podia ouvir o grunhido em meu interior tornar-se mais alto.

Passei a língua sobre os lábios e entre os dentes apenas para ter certeza das minhas presas.

E então ele recuou um passo fazendo com que meu sorriso apenas se alargasse. A presa perfeita!

- ...acorde! – mandou uma voz atrás de mim enquanto sentia meus ombros serem pressionados.

Mantive-me concentrada no loiro que recuara mais um passo.

Tentei avançar, mas o quem quer que me prendesse era forte.

Franzi a testa quando percebi que o loiro não mais se encontrava presente.

E então senti algo arrastando-se dentro de mim. Vinha devagar, mas trazia consigo uma serie de tormentos, dores, arrependimento, expectativas, desejos e sedes.

Rosnei ignorando qualquer som ao meu redor. Os cheiros misturavam-se, mas havia apenas dois que me tentavam.

Um pertencia aquele que não estava mais presente. E o outro provinha do moreno que estava próximo.

Voltei-me para ele, entreabrindo a boca para poder sentir melhor aquele gosto.

O grunhido apenas tornou-se mais alto enquanto – junto a ele – uma queimação iniciava-se em minha garganta.

Eu quero!

Eu preciso!

Eu necessito!

Eu anseio por provar dele!

Deles!

Forcei meu corpo para frente em busca de desvencilhar-me do aperto. Eu queria provar mais daquele aroma delicioso apenas para ter certeza de que o corpo teria o mesmo gosto.

Curvei-me para frente a fim de me aproximar. Seus olhos estavam fixos nos meus e não demonstravam medo.

Ele estava me olhando sem me temer.

Como se me entendesse.

Como se sentisse tudo o que eu estava sentindo.

Como se quisesse comigo o mesmo que quero para com ele.

Então... ao invés de tentar fugir, ou – até mesmo me aproximar para provar da carne dele – eu fiz algo que fez meu sub consciente reagir de forma diferente.

- Me ajude – murmurei tendo uma resposta imediata do moreno.

Em questão de segundos pude ouvir algo chocar-se contra uma parede atrás de mim. Não havia mais o aperto sobre meus ombros, muito pelo contrario, agora haviam braços ao meu redor protegendo-me enquanto um rosnado se fazia presente – este não provindo de mim.

- O que diabos...? – ouvi uma voz conhecida entoar por meus ouvidos.

Inalei seu aroma inebriante viciando-me em cada misera partícula que inalava.

Ele me apertou mais contra si enquanto seu rosnado tornava-se mais alto.

Fechei os olhos enquanto uma sensação reconfortante acalmava-me. E então senti como se algo estivesse se esvaindo de mim. Sendo puxada para longe. Sendo posta em grades.

A dor arranhava as paredes de minha mente assim como meu corpo.

Eu podia sentir o sangue escorrer pelas ataduras em meu tronco. Podia sentir a adrenalina baixar dando-me uma pequena amostra de minha autoconsciência.

Respirei fundo já sentindo o cheiro de hortelã daquele que me abraçava. E novamente aquele ardor fez-se presente me minha garganta. Desta vez mais forte. Mais sedento. Ansiando-se para provar do dono de tal aroma.

Novamente estava acontecendo. Eu estava me afastando da minha consciência.

Eu estava deixando-me levar pelo monstro que criei na Arena e que passava a maior parte do tempo aprisionado dentro de mim.

Eu preciso sair daqui!

Provavelmente o único que não esta em perigo nesse exato momento é o Rogue. Ainda não tenho certeza, mas talvez nossa ligação me impeça – ou me controle – de matá-lo.

Então, agarrando-me fortemente a ele, murmurei de forma suplica:

- Por favor... tire-me daqui... – fora tão baixo que duvidei que ele houvesse me ouvido.

Senti-o abraçar-me mais fortemente enquanto podia senti o poder negro nos rodear.

O som estranho que escapava de seus lábios tornou-se mais baixo.

- Como desejar... – murmurou-o em meu ouvido.

O mundo ao meu redor silenciou-se e eu não precisava abrir os olhos para sentir que a escuridão me cercava.

Como se eu estivesse novamente naquela cela.

...

Vi-me livre dos braços de Rogue. Mas também vi-me sozinha...

Sozinha...

Antes eu temia ficar sozinha, mas depois de alguns anos a solidão não é tão assustadora. Aqueles mil anos me ensinaram isso.

No fim eu sempre fico sozinha.

No fim não haverá ninguém comigo.

Encolhi-me em meu lugar agarrando-me aos meus joelhos.

Eu não choraria. Não que eu não quisesse o fazer... eu apenas... na sei... talvez eu já esteja acostumada a ficar nas trevas... ou então...

Respirei fundo sentindo o aroma de hortelã próximo a mim.

Havia um calor diferente junto a mim.

Abri um curto sorriso mantendo os olhos ainda fechados.

Era meu Dragon Slayer.

As Sombras que me guiam para a sanidade.

Minha principal razão de viver.

Meu Rogue.

xXx

Sabe... eu não sei como pude deixar tudo aquilo acontecer.

Eu havia perdido o controle mais uma vez. Era a segunda vez no mesmo dia... eu acho.

Quase matei o Sting – de novo – e sabe-se la o que poderia ter feito se não houvesse notado o laço entre mim e Rogue.

Naquela hora... aquele meu pedido fora apenas para obter aquilo que eu desejava no momento, mas acabou que tal pedido fez-me recobrar a consciência por tempo o suficiente para que eu pudesse impedir-me de matar a todos.

Oh, Deus eu estava enlouquecendo mais e mais.

Minha sanidade escapava de mim cada dia mais dando lugar ao monstro que havia dentro de mim.

A cada segundo eu podia sentir centelhas de minha vida – e consciência – escapar de meus dedos.

Depois daquele dia... se eu dissesse que não sabia mais o que fazer eu estaria mentindo, por que eu SABIA o que fazer... mas o medo de abandonar meus meninos era grande.

E eu odiava-me por ter tal medo.


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Notas finais do capítulo

espero q tenham gostado *--*
esforçar-me-ei ao maximo para laçar o proximo o mais rapido possivel >w
e caso keiram saber o prosimo cap se chamará "Luxuria" ;)
ja devem saber o q se passará ne? XD
so nao esperem mt de mim -q
nao eskeçam de comentar e -se eu merecer- recomendar *--*
oh, sim estou quase com 100 coments >w
q feliz *--*
será que eu consigo os 100 antes de segunda? =ooo
olha q se eu conseguir posto o proximo rapido em xD
bjosss