Além Das Estrelas escrita por Lady
Notas iniciais do capítulo
yooooo minna o/
nao tenho nada para dizer aki, a nao ser.... peguem lenços de pq tem drama xD
boa leitura
Capitulo 18 – Por Aqueles Que Amo.
“O valor do amor está vinculado à soma de sacrifícios que está disposto a fazer por ele.” – Ellen G. White
Fechei os olhos com força, mas logo senti uma mão sobre meu ombro.
- Me desculpe – murmurou Zeref. – Fui incapaz de protegê-los...
Apenas senti a dor em meu peito aumentar.
Ele não tinha culpa. A culpa era minha. Toda e completamente minha!
- Lucy... – sussurrou-o por mais uma vez. – Eu...
Neguei. Eu não ficaria sem ele. Não sem o meu Skiadrum.
Pus-me de pé usando todas as forças que tinha e me afastei deixando para trás as três pessoas que mais amo.
Silenciosamente re-ergui minhas barreiras. E quando sabia que a distancia já era boa o suficiente, eu parei.
Vir-me-ei para eles e, encarando os céus, eu cantei a antiga magia de cura das estrelas.
- O que esta fazendo? – indagou o moreno vindo em minha direção, mas uma barreira invisível há dois metros a minha frente o impediu de prosseguir. – Lucy-sama?
Apenas continuei.
Eu não possuía magia nenhuma naquele momento, então eu fiz a coisa mais insana que qualquer um poderia pensar.
Eu converti minha existência... minha alma... em magia.
Respirei fundo.
E sensação de dor me invadiu... e essa dor apenas aumentava mais e mais. Mas ela não me faria desistir.
Varri o olhar por todo o local.
Construções destruídas. Sangue por todo lugar. Corpos espalhados. Mas logo algumas poucas pessoas começaram a aparecer entre destroços.
Alguns me olhavam assustados. Outros admirados. Mas muitos impressionados.
E quando ergui as mãos para os céus e senti minhas grandes asas albinas se abrirem de forma majestosa, pude ver uma chuva de penas brancas descerem devagar e calmamente.
Cada pena em si emitia um brilho dourado e estas ao tocarem no chão e nas pessoas desapareciam, curando e restaurando a vida.
Essa era à força dos meus sentimentos...
A minha frente, em meio a pequenas partículas mágicas, Mavis Vermilion mostrou-se.
Sua face brilhava – como se ela fosse o anjo ao invés de mim. E ela sorriu tristemente.
- Você não devia... – murmurou-a.
Neguei.
- Eu escolho meu destino – afirmei. – E o destino que escolhi foi deixar aqueles que eu amo vivos.
E então ela abaixou o olhar.
- Estou orgulhosa de você Lucy Heartphilia – murmurou-a voltando a desaparecer em pequenas partículas douradas.
Voltei meu olhar para aqueles que me observavam. E enfim parei sobre a figura do Cheney caída com o Eucliffe ao seu lado.
Dei um sorriso triste. Queria poder continuar com eles, mas é impossível agora...
Respirei fundo e voltei-me para o céu.
Tão belo. Sentirei saudade de olhar as estrelas... assim como também sentirei saudade de ser a estrela deles...
Fechei os olhos sentindo as lágrimas voltarem novamente.
A dor física não era nada comparada a aquela dor no coração.
- Eu queria que tudo não passasse de um sonho – murmurei para mim. – Mas acho que se fosse um sonho... terminaria com um final feliz...
- Lucy não continue! – o grito de Zeref chamou minha atenção, assim como a de todos os outros. Ele socava a barreira mágica tentando quebrá-la. – Não faça! Você vai desaparecer!
- Sinto muito... – foi tudo o que consegui dizer.
- Lucy... por favor, não... – chorou-o caindo de joelhos.
- Seimei no Ko: Tamashï no Köryü (Arco da Vida: Ascensão das Almas) – assim que proclamei a chuva de penas cessou e logo ouvi arfares surpresos, choros e gritos de alegria.
Sorri pequeno voltando meu olhar para o moreno caído, que sentava-se devagar sob a terra.
Seus ferimentos, assim como de todos os outros, curavam-se aos poucos.
E então aquele som mudo chegou a meus ouvidos. E logo entreguei-me a fraqueza caindo de joelhos enquanto aos poucos lágrimas grossas escorriam por minha face.
A dor havia aumentado. Eu podia sentir o gosto metálico do sangue em minha boca, assim como também podia sentir o mesmo liquido escorrer por meus ouvidos e nariz. E quando passei as mãos pela face, a fim de secar as lágrimas, foi apenas para constatar que o liquido cristalino brilhava em carmim intenso.
A esse ponto Zeref estava aterrorizado.
- Lucy! – gritou-o quando eu já não mais agüentava meu próprio peso.
Estava tão cansada... tão fraca.
Mas novamente aquele som oco chegou a meus ouvidos, e fracamente consegui me apoiar sentada. Apenas para constatar que Zeref ainda se mantinha afastado já que a barreira ainda estava lá.
Sorri fracamente para ele.
Estavam todos me olhando.
Jiemma, Makarov, Mira amparada por Laxus. Yukino, Erza, Kagura, Milliana, Lyon, Chelia – esta chorava rios de lágrimas -, Orga, Rogue e Sting. Até mesmo Minerva que estava em pé ao lado do pai e de Rufus.
Todos estavam lá... e eu estava feliz por que todos estavam bem.
- Me d-desculpe... – murmurei para Zeref.
E mais uma vez aquele som oco.
Quando virei à cabeça para olhar de onde tal provinha, foi apenas para constatar as grandes rachaduras que se abriam em uma de minhas asas.
Coloquei uma das mãos sobre o coração.
- Me d-desculp-pem... é t-tudo culp-pa minha... – sussurrei para logo ouvir o som delas... da minha asa se estilhaçando...
Metade da minha vida se foi... e a outra metade...
Quem sabe o que acontecerá...
Tentei inutilmente pôr-me de pé, mas não havia força nenhuma no meu corpo, toda ela havia se transformado em dor. E o mínimo movimento piorava tudo.
Tentei respirar fundo, mas o ar faltou. E quando voltou senti-me afogada. E então comecei a tossir sentindo mais sangue invadir meu paladar.
Encarei o chão vendo-o tremer levemente. Ergui o olhar para o mago negro e tudo o que eu vi foi uma imagem embaçada tingida de vermelho...
Depois disso veio o impacto da terra contra minha face enquanto sentia estilhaços abrir leves cortes em minha pele.
O escudo havia quebrado.
Fechei os olhos enquanto podia ouvir a aproximação de meu cavaleiro desesperado.
- Por que fez isso? – indagou-o. – Por que? Por que? Eu... eu não posso viver sem você... – afirmou-o quando eu já me encontrava em seus braços.
Mais passos ecoaram.
Dei um pequeno sorriso. Até mesmo tal ato me machucava.
- Q-Quem sabe... um d-dia... eu p-possa t-te resp-pond-der... – sussurrei vendo as lágrimas dele pingarem sobre minha face.
- Lucy... – chorou-o. – Por favor, eu... eu preciso de você... não... não me deixe... não nos deixe...
- P-Perdão... – foi tudo o que consegui murmurar enquanto meus olhos fechavam-se devagar.
E em um ultimo arfar eu me despedi sentindo os braços da escuridão me acolher como a uma velha amiga.
xXx
O engraçado de tudo é que... o ultimo dia em que eu pude ver as estrelas foi também o dia em que eu descobri que havia outro alguém que me amava.
Talvez eu esteja mesmo destinada a fazer aqueles a minha volta sofrer...
Mas o mais engraçado de tudo é que... tudo isso aconteceu... todas aquelas mortes e sacrifícios... eu posso ter ajeitado tudo, trazido todos de volta... mas precisei desaparecer para que isso acontecesse...
A verdade é que... eu só queria ser feliz...
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leitores keridos do meu coraçao....
esse é o ultimo cap....... '-'
oks, é mentira minha =3
nao e o ultimo..... ainda xD
nao eskeçam de comentar =3
bjossss