Abri meus olhos e como sempre faço penso no meu humor e me pergunto “como estou hoje¿” É uma bela terapia para pessoas mal – humoradas, e assim respondi em um sussurro:

– bem Alice, mesmo em que os fatos vão contra a isso. – desci as escadas e deparei com mamãe angustiada e apressada devido ao chá especial dos Non Jaleys. – bom dia mãe.

– ah, bom dia Alice. – ela revistava as cartas. – Darlett, já organizou os Brownies¿ ande logo, a carruagem já vai chegar! Caramuja. – sussurrou mamãe, ela e Cler vivem chamando Darlett de Caramuja ainda não sei o porquê, ela não é lerda e sim gaga e talvez atrapalhada, e pensando bem as pessoas costumam apelidar outras com nomes sem sentido, por exemplo, minha irmã mais velha a chamam de fresca, mas nem de longe ela lembra um peixe.

– Alice, bom dia. Ainda bem que acordou, precisa se arrumar. – Cler esboçou um sorriso.

– olha que coincidência! – exclamei.

– oque, irmã¿

– no mesmo momento em que pensava em ti, você apareceu. – observei delicadamente.

– então, em que tanto a pequena Alice pensa da irmã mais velha¿ - ela parecia orgulhosa o bastante.

– em como você não se parece um peixe. – disse eu.

– ou! - Cler se espantou. – vou levar isso como um elogio. Agora... Amm, vá se trocar.

– faça como quiser. Já vou me ajeitar. – falei subindo as escadas.

* * *

Apesar de ter demorado muito eu me vestir graças a três pessoas dentro de meu quarto julgando o que escolia, mamãe queria algo bem tradicional, no qual não gosto, com espartilho, coletes e Meias longas, Cler sugeriu praticamente uma burca de freira, como diz apresentável, já a coitada da Darlett foi a mais aceitável, um confortável, apresentável e infelizmente casual. Enfim sentei na carruagem e encontrei a tia Mary e Jerry.

– olá tias, por onde andavam¿ - perguntei.

– fomos ao um passeio por lugares pitorescos de Londres. – ambas riram.

– pronta Darlett¿ - mamãe gritou na porta de casa.

– a empregada vai¿ - Jerry perguntou.

– claro, quero causar uma boa impressão! – disse minha mãe. Assim Darlett apareceu amarrotada de potes com Brownies, ainda ficou mais engraçado por ela ser gordinha.

– li lince, licença. – pediu ela.

– vamos Cler. – Mary chamou.

– já estou indo. – Cler entrou e sentou – se do meu lado. – ou! Mamãe podia alugar uma carruagem dourada, e um cocheiro mais... Alto.

– não reclame, esqueceu que Non Jaleys convidou quase toda a Inglaterra!

* * *

Ao chegar nos recantos, observei cada casa de primavera maiores do que os palácios de cortes poderosas. E ali estava, a mansão de primavera dos desejáveis Non Jaleys, janelas grandes, cor salmão e portões com o brasão da família de ouro maciço.

– uau – suspirei. Quando desci, as escadas lá na frente à família de mais alta importância nos aguardava.

– bom dia Sra. Margaret. – cumprimentou Sr. Álvaro non Jaleys, um tanto gordo e ruivo de olhos azuis, com uma barba grossa.

– bom dia Sr. Álvaro. – disse eu e assim por diante, em seguida vem sua megera mulher, Úrsula, cabelos negros e pele muito branca, e com certeza exagerava no Batom.

– olá Sra. Úrsula. – falei timidamente.

– olá, Alice. – respondeu ela severamente. Logo depois a pequena Genevive, ruiva de cachos, o único membro daquela família que se pode nomear doce. E ao seu lado, Georgina de 17 anos e Gordon da mesma idade, altamente cobiçado pelos seus olhos claros e cabelo ruivo bem arrumado e claro pela mesada.

– olá Alice. – disseram exibidos.

– olá, Georgina, e Gordon. – fiz uma leve careta para ambos. Enfim o próximo era Gelib, com seus cabelos negros e olhos azuis esverdeados, os mais claros que já vi.

– olá Alice. – ele me cumprimentou suavemente.