Hogwarts Founders escrita por sunshine of alice


Capítulo 5
Capítulo 5 - A perda de um amor.


Notas iniciais do capítulo

Olá. Como vão?
Bom eu estou postando agora, por que...eu estava afim, eu fiz esse cap hoje e acho que ele vai mostrar alguns amores entre eles.
Ahhh eu não resisti e coloquei uma foto! kkkkkk desculpe-me se tiver ficado ruim.
O cap, não ficou muito bom, mas tentem pegar um pouco do sofrimento deles, e da Helga tentem ver por trás da menina sorridente, pq é muito difícil escrever ela sem parecer q ela é uma garota forçada.
Bom leiam as notas finais.



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P.O.V Salazar

Ao sentir que meu sangue sai de meu corpo entrei em desespero e tentei me levantar mas minhas pernas se recusavam a se mexer, meu braço ardia muito e minha cabeça latejava. E as dores foram aumentando até ficarem insuportáveis, e eu tive que gritar. O som saiu de minha boca abafado e alto, mas ele atingiu seu objetivo logo muitas pessoas estavam em minha volta me olhando assustadas. Pablo, o dono do bar, foi me levitando até o arco. Eu vi a menina ruiva, a morena, muitos donos de lojas e entre outras pessoas a minha volta. E de repente senti que a dor em minha cabeça aumentava e parecia que estavam perfurando meu cérebro. A ruiva resmungou. Mas logo isso não importava, porque ouvi a voz de Godric, ele brigada com a ruiva, logo as vozes de Helga e Rowena. Depois de um tempo eles também estavam em volta de mim, Rowena abaixou e vi que seus lábios se movimentavam, mas não entendi o que ela dizia então eu tentei sorrir. Pode ver pela expressão de Godric que teríamos que fazer algo perigoso para me tirar dali, Rowena se levantou e ficou ao lado de Helga, Godric veio ao meu lado seguido por Helga que me deu um beijo na testa e falou algo para ele. Godric pegou minha mão e apertou forte e em seguida uma sensação muito ruim tomou conta do meu corpo, estávamos aparatando. Quando finalmente chegamos ao meu quarto na casa de Godric, eu senti que finalmente poderia sobreviver. Fechei os olhos e pensei em dormir um pouco.

P.O.V Rowena

Fui desesperada para o quarto de porta verdade, quando abri a porta e vi Salazar deitado na cama, chorando e não conseguindo se mexer. Senti algo dentro do meu peito e isso doeu muito. Segui em direção a sua cama e me sentei na cadeira ao seu lado, tomei em minhas mãos sua mão ensanguentada. E ele virou para me encarar.

–Olá.

–Oi – disse com muita dificuldade.

–Como isso aconteceu?

–Loja...chapéu preto...sangue

–Ta bem, não precisa falar agora.

Ele voltou a fechar os olhos, pelo jeito ia tentar dormir. Ele estava realmente pavoroso e podia morrer. Ainda com as mãos deles nas minhas, percebi que sua respiração voltou a ficar mais forte. Por um momento pensei que ele ira se levantar e rir de nós três, mas ele não o fez, simplesmente se arrumou na cama. Eu me levantei peguei um pano e um balde, e conjurei água. Fui novamente para o lado dele, e molhei o pano na água e comecei a limpar o sangue, abri sua camisa e seu peito também estava machucado, e passei o pano molhado levemente em seus machucados, e o sangue foi sumindo aos poucos. Pode ver que não era só um corte, eram vários, não foi feito a mao com uma faca, mas com magia, um feitiço usado pelos poucos bruxos das trevas. Continuei a limpar seus ferimentos, e ficando cada vez mais assustada com o estado de Salazar. Ao terminar meu vestido estava todo molhado e a água estava tingida de vermelho. Mas Salazar dormia tranquilamente, dei um beijo em sua bochecha e sai do quarto em direção ao meu.

Quando finalmente entrei no meu quarto, fui procurar em minha bolsa meus livros. Já que nesse momento eles eram a única coisa que poderiam me ajudar, eles eram a única coisa em que confiava naquele momento. Godric e Helga deveriam estar dormindo e não ia acorda-los só por causa de uma suspeita minha. Depois de um tempo procurando achei um pequeno texto em livro antigo.

“A maioria dos feitiços que produzem reações como: Perda de memória, cortes perfeitos e idênticos em qualquer parte do corpo, sangue em quantias exageradas e dores que variam as horas. São feitiços das trevas em sua maioria. Agora quando as reações são...”

Não podia confiar muito neste artigo já que poucas pessoas sabiam sobre as artes das trevas. Mas pelos menos tive esperança de que estivesse certa e ao mesmo tempo medo pela mesma razão, já que, se alguém atacou Salazar tinha um motivo para fazer isso.

P.O.V Helga

Acordei de manhã e ainda estava deita no peito de Godric. Eu não tinha mentido para ele, tenho pesadelos muito fácil, e eu sabia também que ele não iria conseguir dormir. Olhei para ele, que dormia calmamente nem parecei que estava bravo e nervoso a apenas algumas horas atrás. Me levantei e fui tomar um banho, sem acordar ele.

Fui em direção ao banheiro, me despi, e tomei um demorado banho quente. Troquei de roupa, escovei os dentes e penteei o cabelo. Quando voltei ao meu quarto Godric estava sentado na cama, olhando para o coração que ele tinha me dado.

–É lindo não é?

– Como eu fiz isso?

–Ora, com magia? – disse rindo

–Não isso. Como pude deixar Salazar?

Eu me sentei na cama, e fiquei olhando para ele.

–O que quer dizer?

– Eu também não sei.

Tive que abafar o riso.

– Vamos. – peguei sua mão e o levei para fora do quarto. – temos que pensar positivo, Salazar deve estar muito pior que nós agora.

Ele concordou. Encontramos Rowena na sala, cheia de livros velhos e com os olhos vermelhos.

–Rowena o que é isso? – vinha uma voz da cozinha

Rowena pareceu despertar de um transe e nós olhou alucinada, seus olhos brilhavam e suas mãos apertavam o livro que ela segurava, rasgando as paginas. Godric me jogou para trás que seu corpo, ouvimos passos apressados saírem de perto de nós – provavelmente o dono da voz que falará a minutos atrás – Rowena se levantou, jogou o livro no chão e começou a gritar feito louca.

–NOSSO POVO NOS TRAIU! ATACARAM UM DOS SEUS!! COVARDES! ATAQUEM A MIM!!! BRUXOS SUJOS E TOLOS!

–Rowena...o que? – perguntei tanto sair de trás de Godric.

–Rowena, explica melhor.

Seus olhos se arregalaram, as cores castanhas pareciam ter sido trocadas por vermelhas. As roupas de Rowena estavam amassadas, sujas e ensanguentadas o que significara que ela tinha ido ver Salazar noite passada. Seus punhos se fecharam apertando o vestido rosa que ela estava usando, e ela começou caminhar em nossa direção, e eu comecei a achar q ela estava louca porém de repente, ela caiu chorando com as mãos no rosto, totalmente indefesa. Eu tentei novamente sair da trás de Godric, mas ele me prendeu contra a escada, eu comecei a arranhar seus braços a metida que o choro de Rowena aumentava e Salazar começa a gritar.

–ME SOLTE!! – e o empurrei para o lado.

Me abaixei para poder ver Rowena melhor, ela soluçava alto.

–Rowena...o que aconteceu?

Ela levantou o rosto vermelho e me encarou assustada.

– Foram bruxos....que atacaram...Salazar. – disse tentado parecer calma, mas podia ver em seus olhos que ela estava longe daquilo.

–BRUXOS?! –explodiu Godric.

–Não começa você também não. – disse olhando para ele.

Ele revirou os olhos e encostou na parede.

–Venha Rowena, senta nessa pol...- não tinha lugar para sentar, todos os espaços estavam preenchidos com livros e mais livros. Então peguei minha varinha e todos os livros foram magicamente para o quarto dela e alguns para a maravilhosa biblioteca da casa. – Agora sente-se. Os dois.

E assim eles fizeram, ficamos encarando Rowena por um tempo sem saber o que fazer, até que ela levantou o rosto, arrumou a postura, prendeu o cabelo e olhou para nós.

–O que vamos fazer? – perguntou com a voz firme.

–Nos vingar.

POV.Godric

Rowena sorrio de um jeito que me fazer sentir medo, mas admiração. Soube que ela concordava comigo, tínhamos que fazer algo.

–Que? Godric, isso não é certo. – resmungou Helga.

–CERTO? HELGA, ELES QUASE MATARAM SALAZAR!

–Mas não mataram Rowena.

–ISSO NÃO JUSTIFICA NADA!

–Rowena não é certo.

–É MAIS DO QUE CERTO HELGA!

–Rowena, não sabemos quem eles são!

–E desde quando isso importa? Eles quase mataram Salazar, Helga! – respondi

–Exatamente.

–Blá Blá Blá – disse a voz na cozinha fazendo com que olhássemos em sua direção.

–Certo. Mas vamos esperar Salazar se recuperar primeiro.

–Ótimo – disse Rowena

Depois dessa nossa possível briga ficamos ouvindo Rowena explicar sobre feitiços. Fomos ver Salazar que estava mais corado, porém, um pouco fraco. E nosso dias começaram a variar de acordo com o tempo, mas eram basicamente iguais. Minha empregada ,Arya, se recusava a deixar qualquer um de nós cuidar de Salazar, e a última vez que o vi ele já ria, falava. As coisas pareciam estar melhorando quando houve outro ataque, na feira a duas quadras de minha casa.

Eu estava lendo jornal, Rowena estava com Salazar como sempre, e Helga tinha ido comprar flores de acordo com ela “minha casa estava muito morta”, mas não sei direito o que isso significa. Realmente não parece mas já faz três meses que elas estão aqui. Depois de uma hora uma Rowena sorridente apareceu na escada.

–Salazar já esta quase curado! – disse e se sentou ao meu lado. Na verdade, umas duas semanas atrás encontrei Salazar na minha cozinha de madrugada roubando peras, ele nem parecia ter sido atacado, fala muito, e muitas vezes sobre Rowena. Ele já estava muito melhor, mas gostava da atenção que a morena dava para ele. – Se seu empregada me deixa-se cuidar dele...

Ficamos conversando sobre nossa “competição” que foi tragicamente adiada, estamos decidindo qual seria a segunda prova quando uma Helga se bochechas vermelhas, cabelos bagunçados e vestido manchando de sangue, abriu a porta.

– Não...ouviram? Outro...ataque...feira...tomates- disse e saiu correndo. Eu e Rowena seguimos ela rapidamente.

Estava quente. Seguimos Helga até uma viela perto da barraca de tomates, onde uma morena gritava.

POV. Helga.

Estava comprando flores e muitas vezes parava para conversar com os feirantes e com as crianças que brincavam na rua, o dia estava muito perfeito para ser verdade, mas pouco me importava. Salazar já estava bem, Godric mais calmo e Rowena estava muito feliz. Estava perdida em meus pensamentos quando um grito alto e abafado chegou ao meus ouvidos cortando minha linha de pensamento e acabando com meu dia perfeito. Fui em direção a ele, e me assustei ao encontrar uma menina um pouco mais velha que eu, no estado de Salazar.

–O que aconteceu aqui?

Seus olhos se encontram com os meus e pude perceber que ela suplicava por ajuda, desespera que quem começou a gritar agora foi eu e em pouco tempo uma multidão de pessoas estavam em volta de nós. Acabei deixando ela sobre o cuidado dos outros e fui em busca das únicas pessoas em quem eu confiava. Encontrei a casa de portas vermelhas e entrei desesperada, encontrei os dois rindo na sala.

– Não...ouviram? Outro...ataque...feira...tomates – depois de dizer isso sai correndo. Pude ouvir os passos deles atrás de mim.

Quando finalmente chegamos na viela, a menina estava quase morta pois perdia muito sangue.

–Cately Prewett? – perguntou Godric.

–Você conhece ela?

–Era uma filha de uma amiga da minha avó. Vivia lá em casa.

–Ou seja, você já beijou essa mulher. – disse Rowena.

–Eu...eu não! Ora!

Olhamos as duas para ele, que desviou o olhar.

–Tá, eu já namorei com ela. Mas ela esta morrendo, vamos parar de falar sobre isso.

E nós concordamos. Mas não podíamos fazer nada, estávamos em um feira, em plena luz do dia, com não-trouxas em nossa volta. O destino dela era morrer.

–Vamos temos que fazer alguma coisa. – falava repetitivamente Godric.

–Não temos o que fazer.

–Temos...tem que ter.

Seus olhos se fintaram no meu, apelando pelo meu bom senso, mas nem isso iria salvar a moça. Acho que ele entendeu porque parou de falar e só ficou olhando para ela como os outros, antes de se abaixar do lado dela, pegar sua cabeça e apoia-la em seu colo e ficou olhando para seus olhos castanhos por um momento.

–Olá Caty.

Ela só olhou para ele com carinho.

– Não podemos te salvar. – ela começou a chorar- sinto muito. Mas olhe, eu estou aqui, meu amor.

–Eles ainda estão namorando? – sussurrou Rowena para mim.

–Acho que não – sussurrei de volta.

E voltamos a olhar para a cena. E naquele momento eu percebi que Godric ainda a amava, que ele realmente estava triste por ver o amor dele morrer. O dia está lindo apesar de tudo, não era um dia em que as pessoas morrem, mas ela era especial em todas as realidadess, se não fosse o sangue, ela estaria linda, como sempre deveria ser. Por que ele realmente a amava.

–...sinto muito Caty. -Ela não se moveu.- muito mesmo. Você está ficando fraca. Tchau Cately Prewett. – e depositou um beijo em sua boca no mesmo momento em que os olhos castanhos da menina perdiam a vida.



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Notas finais do capítulo

Olá de novo! Então no próximo cap eu vou fazer a competição entre eles, então esperem um cap longo, e quero a ajuda de vocês para fazer isso.
Mandem ideias e fotos para mim colocar no cap, o que vocês quiserem.
Acho que vou demorar para postar o proximo, já que ele vai ver um pouco maior, eu acho.
Comentários?
Até mais.