Hogwarts Founders escrita por sunshine of alice


Capítulo 4
Capítulo 4 - E os problemas começam


Notas iniciais do capítulo

Olá, tenho duas leitoras novas que bom!!!!! sejam bem-vindas!!!
Sabe eu ia postar só daqui a duas semanas mas...eu não sei se vai dar, talvez eu viaje de novo ou saia de casa. Então vou postar agora.
Gente, eu vou parar de colocar as fotos nos capítulos, apesar de gostar bastante, pq não está dando certo e está ficando feio. Vou deixar nesse, mas me perdoem se ficar estranho.
Nos vemos lá em baixo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/302049/chapter/4

POV.Helga

Estava deitada em minha cama fazendo brilhos coloridos saírem de minha varinha, quando uma flor entrou rodopiando em meu quarto soltando mais brilho que minha varinha, parou na minha frente eu me sentei melhor na cama, e abri a mão para que ela pousasse, mas ela não o fez ao contrario ela começou a girar cada vez mais rápido até se explodir, soltando brilhos dessa vez vermelhos. Em tanto brilho, a única coisa visível era um pequeno coração brilhante, que vinha em minha direção, e pousou em minha mão ainda aberta, os brilhos aos poucos foram morrendo. Aquilo me deu uma animação enorme, em saber que alguém tinha feito algo assim por mim, era belo e delicado.Me levantei da cama e me dirigi a penteadeira e guardei o coração dentro de minha caixa de joias. E sai correndo para fora do quarto em direção ao segundo andar. Enquanto procurava o quarto de Godric, os quadros me olhavam curiosos, mas havia muitas portas e todas com placas que pareciam ter sido feitas e colocadas por seus donos.

Em uma porta, preta e velha estava escrito: “ PERIGO ARANHAS!” e vi que de baixo da porta saia uma porção de aranhas pretas . E em outra estava “ Quarto de Batilda Gryffindor, a mulher mais inteligente da casa” . Mas essa placa não me surpreendeu, já que ela fica do lado da porta pesada e vermelha de Godric.

“Quarto de Godric Gryffindor

O mais lindo da casa”

Bem o gênero dele, bati desesperadamente na porta, o mais forte possível.

–Godric! Abra!

–Vá embora!

–Godric sou eu Helga!

–Eu sei quem você é!

–GODRIC GRYFFINDOR NÃO ME FAÇA DERRUBAR ESTA PORTA!- disse já pegando minha varinha.

Ouvi, para minha felicidade, passos rápidos vindo em direção a porta, e ela logo se abriu e meu contemplei um Godric com o rosto todo amassado e tristonho.

–Desculpe – eu disse abaixando o rosto deixando meus cabelos loiros tamparem meu rosto.

–Desculpar você pelo que?

–Por ter corrido e chorado feito uma criança.

Ele sorriu e esperou eu reunir coragem para contar o que sentia, uma coisa que eu não fiz. E ele pareceu perceber.

–Você só tem que se desculpar por ameaçar derrubar minha porta- ele disse sorrindo- sabe? Eu gosto muito da minha plaquinha.- disse tocando a placa dourada

– Vamos acordar Rowena?

Ele me olhou preocupado mas concordou, então eu voltei a me dirigir para o terceiro andar da casa com Godric ao meu lado, os quadros ainda nos olhavam curiosos. Só fomos parar de andar ao encontrarmos uma porta idêntica a minha, com uma plaquinha dizendo “Quarto de hospedes”. Mas ela estava enfeitiçada, e a frase desaparecia e em seu lugar podíamos ler “Quarto de Rowena Ravenclaw , estou aqui contra minha vontade”

–Helga, você está tremendo! – Godric me disse.

–Está frio e...

–Ela não vai brigar com você, não vou deixar.

Ao dizer isso ele pegou minha mão e me puxou para mais perto de si, e me deu um beijo na ponta do nariz e me abraçou. E eu juro que ouvi, algumas risadinhas vindo dos curiosos quadros.

–Você não pode chamar ela para mim? – disse ainda deitada em seu peito.

–Não.

–Por favor...- choraminguei.

–Helga...

–Está bem.

Me livrei de seu gosto abraço, e bati na porta realmente minhas mãos estavam tremendo, mas não demorou para Rowena abrir a porta. Ela estava com uma aparência horrível, os olhos vermelhos e o rosto amassado.

–Desculpa, Helga.

–Rowena...

E ela me abraçou desesperadamente, era um abraço de desculpas e de resentimento.

–Desculpa,- sussurrou em meu ouvido- você sabe que não tenho contato muitas pessoas...Desculpa.

–Calma, Rowena. Está tudo bem.

Ela me soltou e olhou para mim sorrindo.

–Obrigada.

–Agora vamos achar Salazar – eu disse me virando para Godric.

–Por quê?

–Temos que fazer uma competição, não é? – disse Rowena atrás de mim.

Godric abriu um grande sorriso que mostrava seus dentes brancos e alinhados. E descemos os três as escadas apressados, direto para a sala de estar. Passamos pelas fofas poltronas em direção a porta que nos leva as ruas de Londres.

–Esperem! – eu disse fazendo os dois, que já estavam fora de casa, pararem e me olharem.- eu estou de pijama.

– Mas por que você trocou de roupa? – me perguntou Godric achando graça e Rowena lhe deu um tapa no braço.

–Dá sua capa para ela.

–A minha? Por que a minha?

–Por que...eu não quero passar frio, moço! – disse Rowena animada.

Godric voltou para sala de estar, tirou a capa e a colocou em meu ombro.

–Pronto, gracinha. – sussurrou em meu ouvido.

–Agora, vamos!

Quando sai de casa, vi que era uma tarde sombria e fria, apertei mais a capa de Godric contra meu corpo. Eu e Rowena fomos seguindo Godric pelas ruas de Londres, até chegarmos em uma casa escura, com a grama alta, e com certeza era a casa mais feia e sombria que eu já tinha visto. Godric passou na nossa, abriu o portão da frente fazendo barulho e passou rapidamente pela trilha de pedras lascas e já estava tocando a campainha quando eu e Rowena chegamos ao seu lado. Não tardou muito para uma mulher ,de cabelos loiros e olhos negros iguais ao de Salazar,abrir a porta.

–Sim...Ah!É você! – disse friamente para Godric.

–Podemos falar com o Salazar? Ele está?

–Ele não está com você?

–Você, realmente acha que nós veríamos perguntar se ele está aqui se Salazar tivesse conosco? – disse Rowena

–Olhe, moça...Ah! Rowena Querida – disse abraçando Rowena que se livrou rapidamente do abraço – Não sei onde ela está, querida, sinto muito.

E voltou a fechar a porta.

–Ela gosta do filho, hein? – falou Rowena

–Mas gosta bem mais de você!

–Quieta Helga!

Voltamos todo o caminho, gritando por Salazar, e ainda fomos xingados por muitos feirantes. Paramos na porta di bar onde Godric e Salazar tinham sido jogados para fora, e onde tínhamos nos conhecido.

–Onde ele está? – perguntava Godric aflito – SALAZAR!

Quando ouvimos um grito alto e desesperado vindo de dentro do bar.

–Mas que dia...

–Godric você...

Olhei para ele que estava totalmente paralisado de costas para o bar, mas pude ver que seu rosto estava tomado pelo terror assim como o resto do corpo, a boca aberta e os olhos arregalados. E ele fez o movimento mais rápido que já vi um ser humano fazer, ele se virou rapidamente para olhar de frente o bar, e foi em direção a ele. Mas ao passar por mim pude vir seus murmuro de desespero.

–Salazar...- e entrou no bar.

POV.Godric

Deixei as duas para trás com as bocas abertas e assustadas, mas meu amigo estava em perigo e eu morreria por ele. Não seria capaz de perder mais alguém pelas perseguições feitas pela igreja. Assim que entrei no bar o cheiro de cerveja-amanteigada invadiu meus pulmões, mas o bar estava vazio, me dirigi para o fundo do estabelecimento que estava cheio de pessoas, graças a deus, todos bruxos, só assim eu percebi que estava no bar que dava para o Beco Diagonal.

–Pablo...

–Godric...

–O que você está fazendo aqui, menino? –perguntou uma ruiva

–Ele é meu amigo, meu melhor amigo,moça.

–Ótimo, então faz ele ficar quieto!

–Posso saber quem é a senhora?

–Sou Willy Evans. E você...

–Godric Gryffindor.

–Hum...um Gryffindor.

Ela veio andando em minha direção me olhando fixo e seus olhos verdes vivo me assustavam um pouco, foi me prensando na parede.

–Me solte! Eu ir ver Salazar.

–Relaxa meu caro, ele não vai se importar se você se atrasar um pouco. – disse rindo.

–Ele pode morrer!

–Ah!Pare de pensar no pior! – tentei me soltar dela com minha força bruta, que deveria ser maior que a dela, mas percebi que ela tinha lançado um feitiço em mim e isso me deixou preso a parede e a ela. Seus lábio estavam prestes a encostar nos meus, quando...

–Com licença, moça! Você poderia largar ele?

–Você tem uma namorada? – me perguntou Willy bem baixinho.

–Eu tenho uma namorada? – sussurrei - E eu quero ir ver meu amigo. - resmunguei

Eu e Willy nos viramos para encaram um estranha figura pequena, loira, com uma capa maior que ela e vermelha, com as mãos na cintura olhando irritada para a ruiva na minha frente.

Willy olhou para mim e depois para ela, deu um risinho sarcástico mas me soltou, e foi novamente se reunir com o grupo de pessoas que olhavam para o chão sujo de sangue.

–Obrigada Helga.

Ela sorriu.

–Agora podemos ir ver o Salazar? – perguntou Rowena irritada.

–Sim, vamos.

Então nos três fomos andando em direção ao circulo de pessoas que estavam assustadas e intrigadas, e bem o centro vimos, nosso amigo. Suas vestes antes verdes e pretas agora estavam em sua maioria em um tom de vermelho escuro, seus cabelos loiros estavam tão vermelhos quanto o cabelo de Willy, e seus olhos estavam cheios de lagrimas e a boca aberta, as mãos tremiam talvez de nervosismo, ele estava pavoroso. Tinha um machucado pavoroso no braço, e suas pernas pareciam muito solidadas. Quando nos viu, tentou forçar um sorriso, e simplesmente sussurrou meu nome, percebi que Rowena ao meu lado estava se desmanchando em lagrimas enquanto se abaixava e pega a mão de Salazar.

–Nós vamos te tirar daqui querido, está bem? – ela dizia para ele que a olhava maravilhado.

Helga por sua vez, apertou minha capa contra seu miúdo corto e apertou minha mão, e eu retribui, pude ver que ela também estava chorando, seus olhos claros não saiam do ferimento que Salazar tinha na cabeça.

–Godric...tire ele daqui. – me pediu Rowena.

Eu olhei para o desespero das duas, e concordei. Peguei minha varinha, sem soltar a mão de Helga, e fiz com que ele começasse a flutuar.

–Não é uma boa ideia Gryffindor! –falou Willy.

– E por que não? – perguntou outra moça.

– Como vai levar ele para sua casa? Flutuando? As pessoas iriam perceber...

–Pessoas?

–Sim. E daí que eu não disse “comunidade não bruxa”?

–Não tem nada. – disse Helga encolhendo os ombros.

–Não sou sangue-puro.

–Ótimo, ninguém te perguntou. Agora fiquei quieta, estamos tentando salvar meu...amigo! – exclamou Rowena.

A ruiva olhou para ela feio, e saiu do local.

–Aparatar! – disse Pablo.

–Aparatar? Nessa situação? Seria perigoso!

–Temos que tentar, Godric.

–Certo. Eu vou com ele.

Soltei a mão de Helga e me abaixei do lado de Salazar, seus olhos saíram de Rowena e foram cair em mim.

–Vou te tirar daqui.

– Tenha cuidado. – disse Rowena e se levantou.

–Salazar...- disse Helga abaixando ao meu lado – você vai ficar bem. E você Godric, boa sorte. – disse me dando um beijo na testa, e fez o mesmo com Salazar.

Muitas pessoas poderiam pensar que era exagero, mas aparatar com ele desse jeito seria perigoso, aparatar era perigoso! Poderia ter vários problemas, mas nada se comparava com a situação de aparar já machucado. Peguei a mão dele, e comecei a imaginar o único quarto de minha casa que tinha a porta verde, por dentro dele, o quarto dedicado a Salazar, e comecei a sentir o meu estomago sento puxado para dentro, e meus pés voarem, e minha cabeça girar, me misturando com Salazar e com seu sangue. Mas logo chegamos, eu o deitei na cama, e olhei:Ainda estava vivo.

–Pronto. Meu amigo.

Ele sorriu com sacrifício e fechou os olhos, o desespero que corrompeu por pensar que poderia ter morrido, mas ao ver que sua barriga descia e subia me senti aliviado. Deixei ele sozinho e fui para sala esperar as duas chegarem, logo elas abriram a porta desesperadas.

–Onde ele está?! – perguntou Rowena

– No terceiro andar, porta verde.

E subiu as escadas. Helga ainda estava parada na porta me olhando assustada.

– Godric...o que foi isso? – ela estava chorando de novo

Eu me levantei e fui em direção a ela.

– Ele foi atacado, Helga, mas vai ficar bem, vamos cuidar dele. – disse abraçando ela.

– Pode chorar.

Aquilo me pegou de surpresa, “Pode chorar”, significava que ela iria me apoiar no que acontecesse, escondi meu rosto em seus cabelos loiros e deixei que as lagrimas rolassem pelo meu rosto, senti sua respiração aumentar, ela também chorava. Me soltei dela, e pela mão fui puxando ela para as escadas, subimos calados até seu quarto, onde coloquei ela lá dentro, entrei também e tranquei a porta.

–Obrigada – disse para ela.

–Godric que horas são? – disse ela bocejando.

– 20:00 Helga.

–Já?

–Pode dormir.

–Não quero, tenho que ajudar você e a Rowena...cuidarem...de....Salazar. – disse ao meio de bocejos.

–Mas eu também vou dormir. – deu um beijo em sua testa, a coloquei na cama e estava abrindo a porta quando ela me chamou.

–Godric, você...pode dormir aqui esta noite? – isso também me pegou de surpresa, e acho que ela percebeu porque completou- vou ter pesadelos.

Ela sorriu timidamente, e não pude resistir. Tranquei de novo a porta, e fui me deitar, ela levantou as cobertas e fui para trás dando espaço para mim me deitar junto dela. Assim que estava confortável ela se deitou em meu peito e eu passei meu braço por trás de sua cabeça.

–Obrigada – e adormeceu.

O que eu estava fazendo? No quarto de uma mulher, na cama, com 15 anos. Não era certo, era errado mas não conseguia me mover e sair dali, algo me prendia a Helga. Não era amor, era afeto, a ideia de vê-la machucada me apavorava, ela era tão pequena e indefesa, como irmã mais nova que nunca tive. Olhei para baixo e vi o rosto calmo de Helga enquanto ela dormia, sua respiração ainda estava forte mas ela não devia estar tento pesadelos, pois estava parada. Ela se juntou mais ao meu corpo e escondeu o rosto com os loiros cabelos, vendo ela assim percebi que não importava o que aconteceu ou o que iria acontecer, desde que eu ficasse perto de pessoas que gostem de mim. Fechei os olhos e dormi.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpem qualquer erro, espero que tenham gostado (:
Mereço comentários???
Beijos, até.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hogwarts Founders" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.