Hogwarts Founders escrita por sunshine of alice


Capítulo 6
Capítulo 6 - Mais uma vez.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que falei que ia demorar, mas... antes desse cap eu criei outro q está totalmente perfeito! E eu tenho que postar ele logo! kkkkkk
Acho que não ficou mto grande, mas ficou legal. Tem 3 surpresas para vcs nesse cap. Não vou colocar foto, pq não tem nenhuma foto melhor que a imaginação de vcs.
Vocês perceberam que eu mudei o nome da fic e a capa? Tipo essa é uma capa temporária, e o nome acho que é para sempre.
Leiam as notas finais.



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POV.Rowena

Depois do ataque e da terrível morte de Cately, Godric quase não sorria e nem a milagrosa melhora de Salazar foi o suficiente para fazer ele sorrir, Helga perdera de uma hora para outra toda a sua felicidade e capacidade de fazer os outros sorrirem em qualquer momento e Salazar estava totalmente confuso e tentava me explicar sobre sua memória, mas ao contar a ele sobre quem o tinha atacado ele riu alto e me disse que disso ele já sabia, mas estava fazendo de tudo para se lembrar de pequenos detalhes. Eu por minha fez esta satisfeita com meu avanço no mistério dos ataques porém totalmente triste com o fato de que meus amigos não se falavam. A única pessoa com quem eu conversava era a jovem moça que arrumava os livros da biblioteca, Helga só falava com a cozinheira, Salazar ia para casa mais cedo e não nos visitava mais todos os dias, Godric estava em um estado de cortar o coração, não falava com ninguém desde a morte de Cately que já fazia pelo menos três semanas.

POV.Helga

Todos andávamos deprimidos e sem brilho. Godric não conversava com mais ninguém só se fosse totalmente preciso. Eu acordava todas as madrugadas assustada,os pesadelos me visitavam todas as noites e ficavam cada vez piores. Os dias eram cinzentos e frios como se sentissem nosso humor.

Eu levantei essa manhã triste como de costume e me dirigi sem emoção a sala de estar.

–Bom dia, Rowena, Salazar...Godric.

–Bom dia, Helga – disseram em coro.

E todos voltaram para suas atividades eu por minha vez sentei quieta ,de pernas juntas e apoiando minha cabeça nas mãos, olhando para cada um deles, extremamente infeliz. Comecei a resmungar minha canção favorita e todos me olharam assustados. Por algum motivo, minha voz foi aumentando e fui cantando cada vez mais alto, me levantei e comecei a dançar desengonçadamente. Puxei Rowena que me acompanhada feliz. Salazar se levantou por conta própria e Godric foi puxado relutante. E logo estávamos os quatro dançando em pares ao redor da sala, cantando alto e rindo como nunca, todos pisando um nos pés dos outros, trocávamos de companheiro a cada hora e por fim caímos nas poltronas rindo e totalmente cansados. Tinha passado minutos e nos ainda riamos loucamente, até que ficamos em silêncio olhando para Godric que ainda ria. Quando o ruivo finalmente parou ele me encarou nos olhos e me disse com a voz rouca e baixa:

–Obrigada.

E todos abrimos um sorriso alegre no rosto. Ele tinha voltado, Godric Gryffindor o verdadeiro, Godric Gryffindor tinha voltado.

– Agora vamos! Temos um torneio para organizar! – e gargalhou, a mesma gargalhada feliz do dia que nos reencontramos e isso deu um pouco de vida a casa. Passamos semanas organizando o mesmo, e com o passar das semanas novos ataques visitavam as ruas de Londres e do Beco, e a cada vez que um deles se passava perto de casa, Godric era atingido por uma onda de depressão e tristeza que leva todos nós a loucura. Os ataques estavam ficando cada vez mais frequentes, e não estavam sofrendo somente os bruxos alguns “trouxas” que são os não-bruxos, também estavam sendo atacados, mas foi por observação de Salazar que percebemos que todos os atacados tinham contado com bruxos ou era os próprios, e essa descoberta fez Rowena sorrir orgulhosa para o moreno.


Quando finalmente terminamos de organizar esse torneio, em qual o prêmio seria ser reconhecido como o melhor dos quatro, decidimos que na manhã seguinte começariam as provas já que seria uma segunda feira.

Nos encontramos como sempre, na sala de estar de Godric e ficamos um olhando para o outro por longos trinta minutos.

–Vamos. – disse Godric sério.

Todos nos levantamos e nos dirigimos ao fundo da casa, onde um gramado verde nos esperava, com a fraca luz do sol batendo nas flores rosas.

– Brilhante – disse Rowena.

–Perfeito! – disse Salzar.

–Maravilhoso – disse alucinada. Godric percebeu nossa adoração por que olhou para gente e sorrio satisfeito. O gramado era totalmente bem cuidado, com algumas arvores altas e frutíferas, o sol batia em cada ser vivo que estava ali como um todo, no centro do gramado havia quatro troncos de arvore cortado em uma altura boa o suficiente para todos nós e em cima desses troncos havia uma caixa de madeira de cores: vermelha, azul, verde e amarelo em sequencia. Presa em uma arvore do outro lado em que estávamos havia um cartaz de pontos com nosso nome. Nos andamos em direção aos troncos de arvore e paramos em nossas cores. Eu era amarelo, Godric vermelho, Rowena azul e Salazar verde.

POV. Godric

–Prontos vamos começar. – disse Godric sério. – O primeiro teste é transfiguração e vai ser bem fácil – Salazar resmungou ao lado de Helga- dentro de cada caixa a um animal e vocês terão que transforma este pobre animal em algo totalmente diferente do que ele realmente é pode ser um objeto, outro animal...só não vale mata-lo. Prontos?

Ouvi um barulho vindo da cozinha e entendi que já tinha começado com minha varinha na mão direita enfiei minha outra mão dentro da caixa e segurei algo peludo que quis me morder, segurei o bicho com força e o retirei da caixa. Era um rato de rua, grande e cinza de olhos vermelho vivo que olhava para mim me desafiando. Ao meu lado Rowena segurava uma aranha e suas perninhas estavam para cima, pude ser que Helga segurava com dificuldade uma cobra lisa e verde. Salazar corria pelo gramado atrás de um pequeno esquilo fujão, que ganhava dele facil. Me concentrei em meu rato e pensei no que seria mais diferente que ele mesmo, e me vi segurando uma espada linda e perfeita, algo que eu sempre quis, mas nunca pude usar. E com um toque de minha varinha o rato virou a mesma espada de meus sonhos e fiquei olhando para a mesma sem me importar com os outros, quando o barulho da cozinha foi tocado de novo eu despertei de meu transe e olhei ao redor. A aranha de Rowena tinha se transformado em um tecido muito bonito e azul, o esquilo de Salazar tinha virado uma grande fruteira, a cobra de Helga virou um cálice. Minha mãe entrou no gramado, olhou nossas mãos e ficou maravilhada com o que viu, quando anunciei as regras ela viu que nem Rowena e nem Salazar poderiam ganhar já que fruteiras servem para guardar nozes, e o tecido pode nos lembrar na teia da aranha e me restou com a espada e Helga com o cálice, e claro que minha mãe não me escolheu. Por nunca gostar de espadas.

–Parabéns Helga!

Helga estava linda demais pulando com os cabelos bagunçados, as bochechas rosadas e o cálice na mão, estava encantado com som de sua risada e pelo que percebi meus amigos perceberam e começaram a rir de mim, minha mãe corou e foi em borá e Helga pareceu confusa e eu envergonhado.

Estava marcando uma vitória para Helga no quadro quando ouvi Rowena gritar, ao olhar para atrás vi que a cobra voltava a virar uma cobra com o tempo, e Salazar estava abaixado olhando para ela e a cobra parecia corresponder a Salazar de um jeito que nunca tinha visto.. Por fim nada me restou a não ser ganhar a nossa primeira partida.

–Bom qual será a próxima prova? – perguntou Rowena com um tom irritada.

–Não sei, na verdade

–Amanhã será feitiços, certo? – perguntou Rowena

–Sim – disse, Rowena irritada dava muito medo e era melhor sempre concordar com ela nessas horas.

Quando entramos na mansão de novo, todos já sabiam da fruteira de Salazar e do tecido de Rowena, todos estavam fazendo piada com Salazar que acabou queimando sua fruteira com um feitiço. Helga estava em um canto da cozinha olhando atenta para algo dentro de uma panela. Senti que alguém me puxava para dentro da dispensa.

–Ai! Que foi? – perguntei para meus seuqestradores

Eles só me olharam e surgiram em seus rostos sorrisos marotos.

–O que foi aquilo? – me perguntou Salazar

–Aquilo o que?

–Você estava... olhando para Helga de um jeito diferente. – disse Rowena.

–Não estava não!

–Claro que estava!

–Eu não!

E assim eles começaram a gritar falando que eu estava apaixonado pela loira de olhos azuis, e eu negava gritando, claro que estavam nos ouvindo mas não deviam estar entendendo nada. Alguém abriu a porta, e longos cabelos loiros pareceram brilhar na escuridão e me fizeram sorrir.

–O que estão fazendo aqui? - perguntou Helga rindo.

–Hã...é...você sabe...é...então...aquela coisa.

–Que coisa?

–Ah! A coisa. – disse Rowena – SALAZAR NÃO ACREDITO QUE NÃO CONTOU PRA ELA SOBRE A COISA!

–Hã...eu esqueci.

–Conte agora.

–Hã...

–Ai, está quente...acho que vou...vou desmaiar...

E depois de dizer isso Rowena caiu levemente nos braços de Salazar que a pegou no colo totalmente feliz e saiu da dispensa.

–Oi.

–Olá.

–Que coisa era aquela?

–Hã....era...sabe, tomates!

–Tomates? – disse ela suspeitando de mim e com razão.

–Sim! Os tomates andam muito caros!

Vi que ela sorriu.

–Se você não quer me contar. – ela deu meia volta e se foi.

Eu sorri timidamente e também sai dali.

Segundo dia.

POV. Salazar

Depois de termos fugido de Helga levei Rowena para o quarto dela e a coloquei de pé.

–Obrigada.

–Muito inteligente ter fingido um desmaio.

–É. – ela sorriu timidamente

De repente senti algo dentro de mim que me encheu de felicidade e emoção, comecei a seguir meus instintos e avancei para ela que mexia no vestido envergonhada. Tomei em minhas mãos as dela, ela desviou o olhar do vestido e me encarou com seus olhos castanhos, aproximei nossos rostos, meu nariz rosava no dela e logo depois o choque de nossas bocas, a respiração quente dela, sua cintura fina em minhas mãos, seus dedos passando por meus cabelos, sua boca doce. Estava sendo tomado por sensações que nunca tinha sentido com outra menina, e estava realmente gostando, sua pele era macia. Quando nos separamos ela estava sorrindo feliz e tímida, parecia tão indefesa coisa que ela nunca foi.

–Deixe-me ver uma coisa. – disse se aproximando de mim e encostando seus lábios no meu, e a sensação voltou ainda mais forte, quando nos separamos pela segunda vez, ela deu uma enorme risada e me abraçou forte.

– Finalmente. – sussurrei em seu ouvido.

POV. Rowena

Passei a tarde rindo e comendo doces com Salazar, eu não acreditava que poderia me sentir tão feliz assim! Ele era...tudo que sempre quis. Na manhã seguinte acordamos bem sendo e nos encontramos na sala como sempre. Helga estava sentada do lado de Godric colocando um bolinho de chocolate em sua boca, pude perceber que Godric estava muito feliz e sorridente. Quando ela me viu acenou para mim animada e voltou a conversar com Godric que só me lançou um olhar significativo, eu fiquei lá olhando os dois rirem e conversarem, era muito bonito e mágico, talvez, mais poderoso que qualquer magia.

Salazar entrou na sala, passou pelos dois dizendo-lhes um rápido bom dia, quando chegou em mim me deu um rápido beijo na boca e se sentou me olhando . O bolinho que Helga estava colocando na boca de Godric parou no meio do caminho, ela ficou me olhando assim como ele que ainda estava de boca aberta a espera de seu doce bolinho.

–Querem nos contar alguma coisa? –disse Helga- fecha essa boca menino!

Godric a fechou imediatamente. Não sabia o que contar, o que falar, como agir, se ria ou ficava séria.

–Estamos namorando – disse Salazar pegando minha mão e eu sorri.

–NAMORANDO?! – disseram juntos.

–É.

Depois de nossa explicação e da desnecessária animação de Helga, fomos para o gramado. Ele estava lindo como no dia anterior, mas hoje no hoje no lugar dos troncos cortados se encontravam quatro linhas de cores: Azul, Vermelha, Verde e Amarela. Onde antes tinha um placar sem pontos agora havia na frente do nome de Godric um grande “dez” vermelho. Nos paramos na frente de nossas cores e esperamos Godric falar.

POV. Helga

Ainda não acreditava que Salazar e Rowena estavam juntos, misturada com a minha felicidade tinha outro sentimento, inveja talvez. Mas não poderia pensar nisso agora e nem abalar eles com esse sentimento errado.

Fomos para o gramado e nos preparamos para a competição.

– A prova de hoje é sobre feitiços. Você terão que usar o maio número de feitiços par jogar aquilo lá fora – disse sério, apontando para uma grande pilha de entulhos que eu não tinha reparado antes – quando o sino tocar os objetos iram flutuar e se pintaram com as cores de vocês, quem tiver menos objetos ganha. Peguem as varinhas.

Um barulho veio de dentro da cozinha, e pude ver vários elementos ao meu redor. Os objetos do entulho começaram a flutuar para longe do gramado, queimar, se dissolverem, sumirem e morrerem. Quando uma touca fugiu de mim que percebi que os objetos tinham começado a se mexer.

– Godric você não disse que eles iriam fugir que nós!

–Eu não sabia, deve ser coisa da minha mãe!

E então ouvi uma alta gargalhada vindo da cozinha.Ao meu lado Salazar resmungava uma vez ou outra, uma vez que olhei para ele percebi que sua roupa pegava fogo, parei de me concentrar nos objetos flutuantes e amarelos e virei minha varinha para sua roupa jogando-lhe um jato de água que o fez gritar e vê virar para mim assustado.

–Helga! Os feitiços são para os obje...ahhhh fogo! Fogo! Socorro! Vou morrer! – e começou a correr pelo gramado batendo em si mesmo, caindo e rolando no chão, nos riamos e jogávamos jatos de água nele.

– Obrigada pessoal, sério mesmo.

Sorrimos reprimindo a risada e voltamos a jogar feitiços nos objetos fazendo-os desaparecerem. Quando o sino tocou novamente, só haviam quatro objetos amarelos. A mãe de Godric entrou no gramado como no dia anterior, e contou os objetos coloridos que agora estavam descansando no chão.

Quatro objetos amarelos

Três objetos vermelhos

Dois objetos verdes

Nenhum objeto azul.

–Parabéns Rowena! Você ganhou querida! – disse sorridente. A mãe de Godric era uma mulher baixinha de cabelos pretos e olhos castanhos, que o filho herdou, viva feliz e era muito cuidadosa e amável.

Rowena sorriu e a agradeceu, Salazar passou correndo por mim em direção a ela, a abraçou tirando-a do chão e fazendo alguns giros. A mãe de Godric saiu do gramado envergonhada como ontem. Eu estava parada ao lado do ruivo, que ao ver os dois se abraçando e se beijando olhou para mim e eu sorri timidamente, corando.

Já na sala, Salazar e Rowena conversavam em um canto, e eu e Godric estávamos comendo em silencio.

–Bolinho?

–Hã...sim! Eu amo bolinhos!

–Abra a boca, moça.

Olhei para ele desconfiada, mas o fiz. Ele colocou o bolinho de chocolate em minha boca e ficou me olhando com seus grandes olhos castanhos. E tudo pareceu ficar quieto e calmo.

– Vou dormir.- disse me levantando e saindo da sala rapidamente em direção ao terceiro andar. Juro que não sabia por que tinha fugido dele, mas eu estava assustada com o que senti encarando seus olhos castanhos.

Já estava na minha porta quando ouvi barulhos vindo da escada olhei para trás e pude ver que era Rowena e Salazar, então entrei correndo em meu quarto esperando algum sinal de que eles tinham me visto, mas estavam muito ocupados um com o outro. Eu me encostei na porta e foi escorregando até cair sentada pensando no significado dele para mim. Por fim resolvi ir dormir, já que tínhamos outra prova amanhã.

POV.Godric

Helga simplesmente se levantou e foi embora me deixando sozinho com o novo casal da casa. Logo que ela saiu, ficamos em silencio por um tempo e logo os dois também se foram. Acho que Salazar vai dormir aqui estava noite, mas claro que não em seu quarto, pois ele passou direto do segundo andar. Assim fiquei sozinho na sala, comendo vários bolinhos de chocolate, morango, etc.

–Posso levar a bandeja, senhor? – perguntou o nosso Elfo doméstico, Bran.

–Sim Bran, pode sim.

–Sabe senhor, Bran viu o que a senhora loira fez ao senhor, Bran acha que você devia ir falar com ela, e tentar conquista-la. Bran acha que ela também gosta do senhor, assim como gosta desses bolinhos de chocolates que Bran faz.

Eu sorri para ele.

–Obrigada Bran. Acho que vou fazer isso sim.

–O senhor vai?! Que bom senhor, Bran fica feliz pelo senhor. – disse isso e foi embora.

Não ia realmente fazer aquilo eu acho, mas o fato dele achar que Helga gostava de mim já me fez respirar aliviado e ir dormir tranquilo.

Terceiro Dia

Na manhã seguinte me levantei, tomei banho e fui me encontrar na sala com os outros, como sempre. Encontrei Helga nas escadas, ele usava o cabelo preso em um rabo de cavalo, o vestido era rosa bem claro, andamos em silencio até a sala.

–Bom dia a vocês! – disseram Rowena e Salazar juntos.

–Bom dia – disse Helga abrindo um enorme sorrindo.

–Bom dia – disse

Tomamos café e fomos novamente para o gramado, dessa vez ele estava arrumado como algum tipo de estufa. Percebi que nossa prova seria Herbologia. E eu era péssimo em Herbologia. Tinham algumas plantas meio estranhas, umas que gritavam, e por fim mesas de nossas cores.

Salazar resmungou, como sempre, ele não era muito habilidoso com feitiços ou plantas...Nos arrumamos na frente das mesas, esperando alguém vindo explicar, por que dessa vez eu não tinha arrumado o gramado.

–Bom dia Senhores. – disse Bran entrando no salão.

–Olá. – dissemos juntos.

– Hoje será Herbologia, senhores e aqui estão algumas mandr....- Bran parou de falar quando sentimos um cheiro de fumaça vindo de dentro de minha casa, Bran saiu correndo junto com Helga. Eu, Salazar e Rowena ficamos esperamos eles voltassem, mas isso pareceu que isso poderia demorar. Quando entramos novamente na mansão eu vi o vermelho queimando o marrom das paredes da minha casa, Helga e Bran conjuravam água e lançavam para as chamas, vi minha mãe e meu pai descendo as escadas correndo, tirando as empregadas e elfos de casa.

Rowena começou a ajuda-los, enquanto eu e Salazar ajudávamos Helga e Bran, mas a medida de que apagávamos o fogo esse mesmo aumentava e surgaiam em partes diferentes de minha casa.

–Saiam todos! Agora! – gritou minha mãe no pé da escada com um de nossas elfos ferido no braço

–Mamãe...

–Sarah...

–Saiam!- percebi que seus olhos se enxiam de lagrimas, que não tardaram a escorrer – por favor, se salvem.

–Não vou deixar você, Sarah – respondeu meu pai de um lado da sala.

Eles discutiam apenas com o olhar e percebi pela primeira vez que eles não eram apenas meus pais, eles eram marido e mulher, eles se amam e eles não podiam viver um sem o outro. Nunca tinha percebido até agora como eu os amava e não era como amar uma garota qualquer.

–Godric vá! Saiam todos! Nós vamos ficar.

–Eu...não...por favor...

Meu pai se dirigiu a minha mãe e a abraçou forte, sua boca encontrou a dela. Não era feio, estranho ou constrangedor era lindo e natural. O fogo fazia luz aos cabelos loiros de meu pai e a pela clara de minha mãe, eles tinham uma sincronia totalmente perfeita. Quando se separaram se olham por um instante com dor nos olhos. Corri atrás deles e os abracei forte.

–Eu amo vocês.

–Eu te amo, querido.

–Também te amo filho.

–Agora vá amor, e os salve – disse se referindo aos meus amigos.

–Cuide dela – disse meu pai e olhou para Helga que estava chorando pela morte de um elfo.

Ele me afastou com um empurrão e voltaram a apagar o fogo, eu fui andando de costas até bater Helga, que me abraçou forte e me puxou para trás.

Os outros nos seguiram, os elfos aparataram e as empregadas...a maioria deveria estar morta. Peguei a mão de Helga e Salazar que estavam ao meu lado, olhei para trás e vi meus pais de mãos dadas apagando o fogo e os deixem lá para morrer. Aparatei em uma casa, no seu telhado na verdade, vi que minha casa estava sendo consumida pelo fogo, meus pais morrendo, e as lembranças serem apagadas da minha mente a medida que eu as via em minha cabeça, Helga esta soluçando ao meu lado, Rowena estava de mãos dadas com Salazar e olha fixo para minha casa que estava pegando fodo e ninguém parecia notar, eles andavam tranquilamente pela rua sem se importar. Por algum motivo alguém tinha enfeitiçado minha casa.

–Temos que ir.

–Sim.

–Vamos.

E por fim eu tive coragem de deixar minha casa e seguir eles. Rowena e Salazar estavam do outro lado do telhado e Helga estava ao meu lado. Me levantei e fui em direção a eles, estava no meio do caminho quando ouvi uma grande explosão, corri para onde estava e vi que onde antes havia minha casa, agora não havia mais nada fora grandes entulhos e algumas chamas que ainda restavam. Cai de joelhos chorando como da primeira vez que tinha perdido alguém.


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Notas finais do capítulo

Esperam que não tenham chorando, pq não achei q ficou tão emotivo, mas....
Espero que tenham gostado. Eu vou fazer tipo que especiais de cada personagem, e mostrar um pouco deles mesmos em suas lembranças ou coisas assim. O primeiro especial vai demorar um pouco para vim, mas ele já está pronto.
Comentários? Alguma recomendação? Eu AMO recomendações!



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