A Herdeira Dos Black - Hiatus. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 31
The minister of magic stupid.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *
Heeeeey my babies ♥
Bom hooje eu não tenho nada para comentar ;/
A não ser que: Chegamso a marca dos 300 reviews! Obrigada poor tudo ;3
Enfim, espero que goostem do cap ^.^
Beijiinhos de Cupcakes,
* Malfeito, feito. *



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“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”

P.O.V’s Katherine.

Todos estavam usando suéteres novos quando se sentaram para o almoço de Natal, todos exceto Fleur (em quem, pelo visto, a Sra. Wesley não quisera desperdiçar um) e a própria Sra. Wesley, com um chapéu de bruxa novo, azul-noite, que brilhava com minúsculos diamantes estrelados, e um espetacular colar de ouro.

– São lindos senhora Wesley. – falei sorrindo para ela. Ela retribuiu o sorriso.

– Foram presentes do Fred e do George. – ela falou animada e eu sorri para os gêmeos.

– Harry tem uma larva no seu cabelo. – a Gina falou se inclinando e a tirando da cabeça do moreno. Eu o senti estremecer já que estava o meu lado e tive a sensação que isso não teve nada a ver com a larva. Suprimi um sorriso.

– Que horrível. – a Fleur falou olhando para a larva.

– É não é, Fleur? — concordou Rony. — Molho, Fleur?

Em sua ânsia de ajudar, ele lançou o molho pelos ares; Gui fez um gesto com a varinha, e o molho pairou no ar e voltou obedientemente à mesa.

Eu rolei os olhos para o Rony, enquanto tentava não rir. Pelo que eu sabia o Rony já teve um tombo pela namorada, e futura esposa, do irmão.

– Você é tão desastrado quanto a Tonks. – a Fleur falou para o Rony e eu tentei não fazer uma careta. – ela esta sempre derrubando... – eu a interrompi.

– A Tonks não se importa em derrubar nada Fleur, e eu também sou super desastrada. Tipo, muito. Por falar em Tonks, ela não vem senhora Wesley? – perguntei a ruiva que sorriu grandemente para mim.

Eu acho que ela gostou da cortada que eu dei na Fleur. Não foi por mal, mas não gosto que falem assim das pessoas, por mais que eu saiba que esse é o jeito da loira.

– Eu a convidei para vim, mas ela não aceitou. – ela falou suspirando. – tem falado com ela ultimamente Remus? – a senhora Wesley perguntou ao Aluado. Eu tou começando a desconfiar dessa historia. Será que a Tonks...

– Não, não tenho tido muito contato com ninguém — disse Lupin. — Mas Tonks tem família para visitar, não?

– Hum. Talvez. Na realidade, tive a impressão de que estava planejando passar o Natal sozinha. – a Molly falou para o lobisomem lhe mandando um breve olhar irritado.

Ok. Isso esta estranho.

– O Patrono de Tonks mudou de forma — disse Harry ao Aluado. — Pelo menos foi o que disse Snape. Eu não sabia que isto podia acontecer. Por que razão um Patrono mudaria?

O Remus demorou a responder analisando o Harry, o que me fez pensar que ele sabia a causa da mudança.

– As vezes um grande choque, uma mudança emocional, pode fazer com que o patrono mude. – o lobisomem respondeu finalmente.

– Que forma ficou o patrono dela Harry? – perguntei ao moreno ainda olhando para o Remus que retribuiu meu olhar. Eu iria confirmar minha teoria agora.

– Parecia grande e era quadrúpede — comentou Harry.

Bingo.

Eu olhei para o Remus de olhos arregalados e a boca levemente aberta. Vi que ele mudou de posição, desconfortável.

Oh. My. Fuck. God.

A Tonks esta apaixonada pelo Remus!

Um sorriso gigante apareceu no meu rosto enquanto eu olhava para o lobisomem. Esses dois tinham que ficar juntos, nem que eu tivesse que puxar a orelha do Aluado.

– Ta tudo bem Kath? – o Harry me perguntou e vi que toda a mesa me olhava enquanto eu ainda olhava para o Remus que tinha o olhar fixo na mesa.

Peraí... ela esta corado?

Eu prendi a risada.

– Tudo ótimo Harry. – falei para o moreno e olhei para a senhora Wesley que me observava e vi que ela tinha notado que eu sabia.

Lhe mandei um sorriso travesso e ela sorriu para mim.

– Arthur! — chamou a Sra. Wesley de repente. Levantara-se da cadeira; sua mão apertava o peito e tinha os olhos fixos na janela da cozinha. — Arthur... é o Percy!

– O quê? – muitos exclamaram juntos.

Eu sabia sobre esse tal Percy. Ao que parece ele renegou a família para ficar ao lado do ministério.

Todos nós olhamos pela janela e de fato vinha um ruivo a caminho da casa. Mas ele não estava sozinho. Assim que reconheci a figura eu automaticamente enrijeci.

Mancando levemente, a cabeleira grisalha e a capa negra salpicada de neve, o Ministro da Magia caminhava ao lado de Percy Wesley. Senti alguns olhares em mim, mas eu permaneci com meus olhos fixos na imagem a minha frente.

Antes que qualquer um pudesse fazer mais nada, a porta do fundo foi aberta pelo Percy e de repente se fez um silencio tenso na cozinha.

– Feliz Natal, mamãe. – o ruivo falou formalmente.

– Ah, Percy! — exclamou a Sra. Wesley atirando-se em seus braços. Rufo Scrimgeour parou à porta, apoiando-se na bengala e sorrindo, enquanto observava a cena.

– Perdoem-me a intromissão — disse, quando a Sra. Wesley virou-se para ele, sorrindo e enxugando as lágrimas. — Percy e eu estávamos nas vizinhanças, a trabalho, e ele não pôde resistir à tentação de passar para ver todos vocês.

Mentiroso. Eu sabia reconhecer uma mentira de longe.

Além do mais, Percy não deu sinal algum de querer cumprimentar ninguém mais da família. Ficou parado, rígido, sem jeito, olhando por cima das cabeças de todos. O Sr. Wesley, Fred e George o observavam, impassíveis.

Então os olhos do ministro se pousaram em mim. Automaticamente minha mandíbula travou, enquanto eu o olhava. Ele não percebeu isso. E resolveu falar comigo.

Escolha errada meu caro amigo.

– Olá senhorita Black, é um prazer conhece-la. – falou. Senti todos os olhares em mim. Provavelmente esperando a minha explosão.

Eu odiava o ministério. Odiava o fato que foi por culpa deles que meu pai, apesar de inocente, ficou 13 em Askaban. Odiava o fato que depois que ele morreu, que não tem como consertar o erro, de repente o ministério o idolatra.

Diferente do que as pessoas pensavam, eu apenas abri um sorriso doce.

– Sinto muito ministro, mas não sei se posso dizer o mesmo. – falei para ele.

Silencio total.

– Eu sei como se sente. – ele falou para mim me olhando como se achasse a minha resposta compreensível.

Uma risada irônica escapou dos meus lábios. – Não, você não sabe. – discordei.

– Sim, eu sei senhorita Black. – ele insistiu. Aquele homem estava testando a paciência que eu não tinha. – e é por saber que eu dou meus pêsames em nome de todo o ministério por causa do seu pai... – ele começou e minha mão se fechou em punhos. Harry, Rony e Gina fizeram uma careta, provavelmente prevendo que isso não ia dar certo. – sentimos muito que um homem tão bom tenha morrido e de uma forma tão injusta. Mas pense pelo lado menos doloroso... – ele continuou. Eu ia quebrar a cara dele. – ele morreu lutando. – completou.

Todos me olhavam apreensivos. Eu provavelmente tinha uma cara assassina no rosto.

– Sim, ele morreu lutando. – concordei. – Ele morreu lutando porque um bando de bobocas que se intitula o ministério da magia não podia ver o que estava debaixo do nariz deles! – eu explodi.

Eu ofegava de ódio.

– Sim, foi um erro. Mas naquela época eu não era ministro... – ele começou mas eu interrompi, dando uma risada sarcástica.

– Responda-me uma coisa ministro, se fosse você no lugar do Fudge teria sido diferente? – questionei e ele ficou calado. – Não, não teria. Sabe porque? Porque vocês são todos iguais. Um bando de hipócritas que só se preocupam com seu próprio umbigo e com seu cargo. Nada mais. – falei. Fazia um silencio absoluto na cozinha.

– Não ouse falar assim comigo. – o ministro falou para mim.

– Eu falo com você do jeito que eu quiser. – rebati. – não ache que vou simplesmente aceitar esse “erro” do ministério. Pois eu não vou. Você não me conhece ministro e esses seus pêsames e essas suas desculpas não me comovem. Vocês estão pouco se lixando se o meu pai esta morto. Você não liga pra isso. Não foi você que perdeu um pai, fui eu. Você estaria ligando se isso ameaçasse o sue precioso cargo, o que não vai acontecer. – falei. – Então poupe-me ministro, não quero suas desculpas, nem seus pêsames. Quero você longe de mim, juntamente com seu precioso ministério. – conclui.

Nos encaramos por um tempo interminável. Então ele pareceu entender a minha mensagem. Me sentei calmamente enquanto a cozinha permanecia em silencio.

– Por favor ministro sente-se. –a senhora Wesley falou tentando aliviar a tensão.

– Não, não, minha cara Molly — respondeu Scrimgeour.— Não quero incomodar, não estaria aqui se Percy não tivesse querido tanto ver vocês é só uma passadinha de cinco minutos, vou dar uma volta pelo quintal enquanto vocês põem a conversa em dia. Não, não, torno a afirmar que não quero ser inconveniente! Bem, alguém gostaria de me mostrar o seu encantador jardim... ah, aquele jovem já terminou, por que ele não me acompanha no passeio?

A atmosfera da mesa mudou repentinamente se tornando tensa novamente enquanto eu dava uma baixa risada debochada. Todos olharam de Scrimgeour para Harry. Ninguém parecia achar convincente o ministro fingir que não sabia o nome de Harry, nem natural que o escolhesse para acompanhá-lo pelo jardim quando tinha outras pessoas que podiam faze-lo.

– Eu vou. – o Harry falou e ele tinha no rosto uma raiva controlada. Eu sabia que o ministro ainda ouviria mais umas coisinhas do moreno.

Assim que os dois saíram pela porta, todos se viraram para me encarar. Ergui uma sobrancelha desafiadoramente.

– Você não devia ter falado assim com o ministro Kath. – o Aluado falou para mim. Eu o olhei indignada.

– Vai me dizer que aceita isso que eles fazem Remus? Eu não aceito. Não me conformo. Nunca vou aceitar. Por causa deles minha vida foi uma tortura quando tudo o que eu queria era conhecer meu pai biológico. Você pode me pedir qualquer coisa Remus, menos aceitar isso. – falei para ele que ficou em silencio.

– Tudo bem querida. – a Molly falou me abraçando.

– Só tente ser menos explosiva Kath, você realmente me lembra o Sirius. – o Aluado falou para mim e eu esbocei um pequeno sorriso.

– O que será que eles conversam? – o Rony questionou.

– Eu não sei. Apenas acho que o ministro vai escutar umas coisinhas do Harry também. Acho que esta na hora do ministério aguentar algumas verdades. – conclui e olhei pela janela.

Na mesma hora o Harry dava as costas ao ministro da magia.


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