A Herdeira Dos Black - Hiatus. escrita por Mrs Prongs
Notas iniciais do capítulo
* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom.*
Heeeeeeeeey my babies ♥
Bom, e não tenho nada para comentar hoje, a não ser que a minha vida anda uma correria e que eu estou quase me matando para escrever capitulos.
Aí você se pergunta: "E eu com isso?"
Bom, realmente não tem nada, mas eu tava afim de desabafar, ;3
kkk, Ignore meu momento deprê.
Enfim, espero que gostem do cap.
Beijinhos sabor morango ♥
* Malfeito, feito.*
“As vezes, só as vezes, a gente dá a sorte de esbarrar com alguém legal.”
P.O.V’s Katherine.
Eu acordei bastante cedo, o que com certeza não era o meu normal.
Gina e Fleur ainda dormiam tranquilamente.
Eu percebi uma coisa nesses dias em que eu estou aqui na Toca. A senhora Wesley detesta a Fleur. Na minha opinião é apenas ciúmes materno.
Aquela típica fase : “Meu filho esta crescendo e ele vai sair debaixo das minhas asas”.
A Fleur não era uma má pessoa. Muitas vezes ela era esnobe, e até falava coisas sem pensar, mas não era uma pessoa ruim.
Olhei no relógio e decidi que iria acordar os meninos. Não conseguiria dormir novamente. Me levantei da cama e vi que tinha um monte de presentes ao lado dela.
Sem fazer barulhos comecei a abri-los.
O primeiro estava em uma embalagem preta com detalhes vermelhos. Era dos meus pais. Meus olhos se encheram e lagrimas quando eu vi.
Era um álbum de fotografias, lotados de fotos nossas juntos. E logo em seguida uma pulseira escrita: “Toujours nôtre.”
- Para sempre nossa. – sussurrei traduzindo a escrita em francês e abrindo um sorriso. Coloquei cuidadosamente a pulseira de ouro e guardei o álbum.
O outro era um suéter da senhora Wesley. Era vermelho e dourado, as cores da Grifinória. Mas fazendo uma combinação um tanto estranha, tinha o brasão da família Black desenhado nele. Isso me fez estranhamente feliz.
Lembrar de dar um mega abraço nela.
A Hermione tinha me dado um livro. Novidade? Nenhuma. Eu ri levemente disso. Mas quando eu olhei para o livro meus olhos se arregalaram.
Era um diário. Um diário do meu pai. Meu pai teve um diário?!
Tinha um bilhete da Hermione que eu abri imediatamente.
“ Cara Kath,
Eu sinceramente espero que esteja tudo bem aí na Toca. Como vocês estão? Estão se divertindo? Espero que sim. Mas eu sei que não é exatamente isso que você quer saber. Provavelmente esta se perguntando de onde eu tirei esse diário e como eu o consegui. É uma historia meio estranha para falar a verdade. E eu não sabia o real significado dela até você aparecer.
No ano passado, eu, o Harry e o Rony, convivemos um tempo com o seu pai no Grimmauld Place. Teve uma época e que estávamos fazendo uma faxina em toda a casa dos Black. Então eu achei esse diário no meio de tanta bagunça e fui devolve-lo ao Sirius.
Mas, ao contrario do que esperava ele me mandou guarda-lo. Ele disse que eu saberia a quem dar e na hora certa de dar. De início eu achei que era para dar ao Harry, até que você apareceu.
Eu acho que o Sirius sentiu que nunca chegaria a conhece-la bem. E acho que ele queria que você o conhecesse melhor e tudo de bom que ele fez.
Ele me disse que achou completamente gay quando começou a fazer um diário, mas ele meio que foi obrigado. Pela sua mãe. Ao que parece ela achava que se o Sirius descontasse suas frustrações em um jeito mais produtivo não se meteria em tantas confusões.
E para agradar a Marlene ele fez o que ela pediu. E segundo ele, foi a melhor coisa que poderia ter feito.
Eu achei que a hora certa de entrega-lo era agora. Desculpe não ter comentado nada antes.
Ele mandou dizer a quem eu entregasse que só o abrisse na hora em que mais precisasse. Na hora em que precisasse conhece-lo um pouco melhor.
Espero que esteja tudo bem.
Beijos da sua amiga,
Hermione.”
Meu queixo estava no chão e eu sentia lagrimas descendo pelos meus olhos enquanto eu olhava para o diário. Tudo sobre meu pai estava ali. Tudo.
Senti uma vontade imensa de abri-lo, mas lembrei do que a Mione tinha dito. Abri-lo quando necessário. Suspirei o guardando no fundo do meu malão.
Olhei para os outros presentes subitamente mais feliz. Eu conheceria melhor o meu pai de um modo que eu nunca pude.
Ainda achava esse negocio de ele fazer um diário, meio gay, mas nesse momento eu fiquei feliz por tê-lo feito. E, sinceramente, ele se parecia muito comigo.
Abri o presente do Harry e tinha que em lembrar de dar um abraço no moreno. Era um salto lindo. O que me fez imaginar que ele teve a ajuda da Fleur nisso.
O do Rony era um perfume maravilhoso. Também acho que ele teve ajuda.
O dos gêmeos era uma cesta cheia de produtos da gemialidades Wesley com um bilhete que dizia. “ Nós ainda vamos usar muito isso esse ano”. Me fazendo rir.
O da Fleur era um vestido azul, completamente lindo. Combinava com o salto que o Harry me deu, confirmando a minha suspeita.
Depois que eu desembrulhei presente por presente, olhei e vi que as meninas ainda não tinham acordado. Suspirando me levantei e decidi ver se os meninos já estavam acordados.
Sai do quarto e fechei aporta delicadamente para não acorda-las.
Fui até o quarto em que o Harry dividia com o Rony e abri a porta calmamente. Eles ainda dormiam como anjos. Dava até pena acorda-los. Só que não.
Fui diretamente até a cama do moreno.
- Acorda Harry. – falei o balançando. Ele abriu lentamente os olhos fixando suas orbes verdes em mim.
- Kath? – ele sussurrou meio sonolento e pegando os óculos.
- Feliz Natal Harry. – falei o abraçando apertado.
- Feliz Natal pequena. – ele sussurrou em abraçando tão apertado quanto. E eu me senti segura nesse momento.
- Vamos acordar o Rony? – ele questionou. Sorri travessa.
Peguei um travesseiro e taquei no ruivo o fazendo se assustar e cair da cama.
- Feliz Natal Rony. – falei rindo e indo abraça-lo enquanto ele ainda tinha uma cara emburrada enquanto olhava para agente que ainda riamos.
- Presentes. – logo ele esqueceu a irritação e começou a abri-los sendo seguido pelo Harry, enquanto eu em sentava na cama e apenas os observava com um pequeno sorriso no rosto.
- Eu adorei os presentes meninos. Obrigada. – falei para eles que sorriram para mim.
- Você também ganhou um suéter. – o Rony falou animado apontando para o suéter que eu vestia.
- Gostei. – o Harry elogiou olhando para o brasão que ele também reconheceu. Dei um pequeno suspiro.
De repente olhei para o Rony que tinha a boca levemente aberta enquanto olhava para um embrulho que tinha um presente dentro do qual não podíamos ver. Olhei para o Harry e vi que ele também observava a mesma coisa.
- Ela só pode estar de brincadeira... – o ruivo murmurou para si mesmo e eu fiquei curiosa.
Me aproximei juntamente com o moreno e quando vi o presente cai na gargalhada, sendo acompanhada do Harry. O Rony nos olhou fazendo uma careta.
Era um colar enorme de ouro com a sutil frase escrita em letras enormes e douradas. “ MEU NAMORADO”. Tinha que ser da Lilá. Parecia uma coleira de cachorro.
- Muito estiloso. – o Harry falou rindo da cara do ruivo.
- Realmente, porque ela não escreveu na sua testa logo? – perguntei ainda gargalhando.
- Você tem que usar isso na frente do Fred e do George. – o Harry falou.
- Se você contar a eles — ameaçou Rony, fazendo o colar desaparecer embaixo do travesseiro —, eu... eu... eu vou...
- Gaguejar para mim? — respondeu Harry, rindo. — Ah, vai, você acha que eu faria isso?
- Eu faria. – falei rindo e o Rony me deu língua. Quanta maturidade.
- Mas como é que ela pôde pensar que eu ia gostar de uma coisa dessas? — perguntou Rony revoltado.
- Bem, procure se lembrar. Alguma vez você deixou escapar que gostaria de aparecer em público com as palavras "Meu Namorado" penduradas no pescoço? – perguntei irônica.
- Bem... na realidade não conversamos muito — disse Rony. — Ficamos mais...
- Dando uns amassos — completou Harry. Eu fiz uma cara enjoada.
- Bem, é. — Ele hesitou um momento, então perguntou: — A Hermione está realmente namorando o McLaggen? – disse isso me olhando fixamente.
Quando eu vi que o Harry ia falar algo eu interrompi. Sabia que só ia sair merda.
- Sinceramente eu não sei. Mas ele parece realmente gostar dela. – falei calmamente. Não estava mentindo. O ruivo fez uma careta.
Os meninos continuaram abrindo os presentes até que o Harry solta uma exclamação. Eu e o Rony nos aproximamos para ver um embrulho com uma aparência úmida e mofada. Tinha uma etiqueta que se lia: “ Ao senhor do Monstro.”
Nos arregalamos os olhos enquanto uma raiva descomunal me atingia, enquanto e me lembrava que talvez esse pudesse ser o elfo que entregou meu pai.
- Esse Monstro... – comecei ainda olhando o embrulho, mas o Harry me interrompeu.
- Sim, ele é o elfo da família Black. Um elfo que deveria ser seu, e que pra minha desgraça ficou sendo meu porque você recusou. – ele falou rolando os olhos, mas com um pouco de raiva também.
- Se esse elfo aparecer na minha frente ele ta tão fudido. – falei amargurada. O Harry acenou com a cabeça.
- Acha que é seguro abrir? – o moreno questionou.
- Não pode ser nada perigoso, toda a nossa correspondência continua a ser verificada pelo Ministério — respondeu Rony, embora olhasse o embrulho com desconfiança.
- Não pensei em dar nada ao Monstro! Normalmente as pessoas dão presentes de Natal aos elfos domésticos? — perguntou Harry, cutucando o embrulho com cautela.
- Eu lhe daria um belo feitiço no meio da cara. – falei. Eu amava elfos, mas odiava esse em particular. Só de lembrar que por causa dele meu pai estava morto, fazia o meu sangue ferver.
- Hermione daria. Mas vamos esperar para ver o que é, antes de você começar a sentir remorsos. – o Rony falou ignorando a minha resposta. Rolei os olhos.
Um instante depois, Harry dava um berro e pulava da cama; o pacote continha numerosas larvas de varejeira.
— Legal — exclamou Rony às gargalhadas. — Quanta consideração!
— Prefiro as larvas a esse colar — disse Harry, fazendo Rony parar de rir na mesma hora. Eu ri gostosamente.
Com certeza esse natal estava rendendo.
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