A Herdeira Dos Black - Hiatus. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 28
The voting perpetual


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *
Heeeeeeeey my babies ♥
Bom, eu não tenho nada para comentar hoje. {de novo}
But, obrigada pelos reviews do cap anterior, *-*
Enfim, espero que gostem,
* Malfeito, feito. *



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"Dizem que quando você não está conseguindo dormir é porque está acordado no sonho de alguém." "CARA EU SEI QUE SOU LINDO E QUE VOCÊS VIVEM SONHANDO COMIGO, MAS EU PRECISO DORMIR"

P.O.V’s Katherine.

- Realmente o Snape estava oferecendo ajuda para o Malfoy? Sem a menor duvida ele estava se oferecendo para ajudar o Malfoy? – o Rony estava repetindo isso há minutos.

Eu ainda estava meio que em choque.

Eu, Harry e Rony estávamos na cozinha descascando couves. A senhora Wesley disse que eu não precisava ajudar mais eu fiz questão, e aproveitando a oportunidade o Harry estava contando a mim e ao Rony o que ele descobriu no dia da festa.

Bom, o Harry estava tentando.

Já que o Rony não parava de repetir a frase acima e eu tentava achar uma logica para que o ranhoso esta oferecendo ajuda ao Draco.

- Se você não parar de repetir isso, eu vou enfiar esse talo de couve... – o Harry começou irritado.

- As ameaças normalmente são comigo Harry. Plagio é crime. – falei para o moreno que rolou os olhos.

- Enfim... – o Rony começou fazendo gestos com os braços. – Eu estou apenas confirmando. – completou.

- Mas isso é estranho. – eu admiti, com meus pensamentos a mil. – porque infernos o ranhoso iria ajudar o Draco? E em quê? E o mais importante, o que ele ganharia com isso? – questionei.

Eu já estava confusa em relação ao loiro. Eu o tinha beijado e estava achando que estou gostando dele. Não preciso de mais nada confundindo a minha mente.

Mas em relação ao Draco tudo sempre é um mistério.

- Exatamente... – o Harry concordou comigo e continuou. – é isso que eu tou tentando entender. Mas sem duvida alguma o Snape ofereceu ajuda a ele. Falou que tinha prometido a mãe do Malfoy que iria protege-lo. – completou.

- Protege-lo de quê? – faria algum mal agente ter alguma resposta? Sinceramente eu já estava ficando frustrada de que como sempre agente nunca tinha a informação completa.

- Eu não sei. – ele falou olhando diretamente para mim. – Mas ele disse que tinha feito um juramento perpetuo, ou algo assim. – o Harry falou. Minha boca se abriu com o choque.

O Snape tinha feito um VOTO PERPETUO? E ainda por cima para proteger o Draco? Algo se remexeu no meu estomago. Eu não tinha um pressentimento muito bom em relação a isso.

- Um voto perpetuo? –o Rony se admirou. – Não... porque o Snape faria isso? Você tem certeza? – perguntou ao moreno.

- Claro que tenho! – o Harry falou exasperado. – O que quer dizer isso? – ele perguntou a gente.

- Bom agente não pode quebrar um voto perpetuo. – o Rony falou e eu imediatamente olhei para ele com uma cara de “Avá”.

- Por incrível que pareça, até aí eu conclui sozinho. – o Harry falou irônico. – E o que acontece se agente quebra? – questionou.

- Morre. – falei simplesmente e em um tom de voz sombrio. A cozinha mergulhou em um silencio tenso.

Eu tinha um aperto no peito.

Primeiro que eu já achava pouco provável o ranhoso se oferecer para ajudar o Draco. E agora eu descubro que ele fez um voto perpetuo.

O Snape com certeza não é a Mãe Diná. Ele não se ofereceria para ajudar ninguém de livre e espontânea vontade. Ou ele foi obrigado, ou ele vai lucrar com algo disso.

E o ranhoso prometeu proteger o Draco. Então as coisas realmente estavam tensas para o lado do loiro. Estremeci. Eram tantas perguntas sem respostas.

- Sinceramente eu ainda não sei o que o Snape ganharia protegendo a doninha. – o Rony falou pensativo. Eu o olhei com repreensão por causa do apelido. – Malfoy. – se corrigiu rolando os olhos.

- Olha Kath... – o Harry falou olhando para mim. – eu sei que você confia nele e eu jurei a mim mesmo não questionar isso. Até mesmo a Mione passou a acreditar nele. Mas eu vou te fazer um pedido. – ele caminhou até mim e pegou na minha mão olhando nos meus olhos. – Tome cuidado. Eu não confio no Malfoy. Agente não sabe o que ele esta aprontando. Não corra riscos. – falou ainda com os olhos nos meus. Eu assenti calmamente e ele sorriu.

- Como você sabe o que é um voto perpetuo Rony? – perguntei ao ruivo querendo mudar de assunto.

- Quando eu tinha cinco anos, o Fred e o George quase me convenceram a fazer um. Eu quase fiz. Estava segurando a mão do Fred quando o papai nos encontrou. – ele falou relembrando a cena com um brilho no olhar. Eu sorri divertida. – o Fred disse que depois disso sua nádega esquerda nunca mais foi a mesma. – concluiu sonhador. Eu cai na gargalhada.

- Enfim, deixando de lado a nádega esquerda do Fred... – o Harry começou meio que tentando não rir.

- Como é? O que minha nádega esta fazendo na conversa de vocês? – o Fred perguntou entrando na cozinha junto com o George.

- Nem queira saber. – falei ainda rindo.

- Olha Fred, eles estão usando facas e tudo. – o George falou tirando onda com a nossa cara. Bufei. Só fazem isso porque já são de maiores. Eu só fazia 17 daqui a três meses.

- Você só fala isso porque é de maior. Eu faço 17 daqui a dois meses e alguns dias. – o Rony retrucou mal humorado.

- Enquanto isso... – o George falou bocejando e se sentando em uma cadeira. – nós podemos apreciar o bom manejo de uma faca. – ele zoou o Rony e eu rolei os olhos.

- Calem a boca os dois, ou essa linda faca trouxa vai parar em um lugar nada confortável do corpo de vocês. – eu ameacei e eles levantaram as mãos em rendição. Dei um sorriso falso, tipo aqueles sorrisos que os psicopatas dão antes de matar suas vitimas. Eles arregalaram os olhos e prenderam a respiração. – ou eu posso usa-la para cortar algo que vocês têm nos meio das pernas. – conclui com o mesmo sorriso e eles engoliram em seco.

Eu comecei a rir acompanhada do Rony e do Harry. Eles estavam pálidos.

- Viu Harry? As ameaças são a praia da mamãe aqui. – falei zoando o moreno.

- Você me da medo. – o Fred falou olhando para mim me fazendo rir.

Coloquei a faca em cima da bancada e me aproximei dele sorrindo angelicalmente. O abracei de lado.

- Parce que mon amour? – questionei em francês e no seu ouvido. (Porque meu amor?). Tentei não rir quando o senti estremecer.

- Não fala francês. – o Fred me pediu e eu me afastei rindo junto com os outros e me sentei em cima do balcão da cozinha.

- Então Kath... – o George começou me olhando maliciosamente. – você chegou aqui muito animadinha. Isso tem haver com agente ter deixado você e um certo loiro sozinhos quando agente veio para a Toca? – questionou.

Pela primeira vez na minha vida eu fiquei envergonhada. Conversar com um monte de meninos sobre isso é de certa forma, vergonhoso. Mesmo se ele for um grande amigo como todos eles são. Se fosse a Mione não teria problema. Mas eles? Isso não estava entre as 10tops da minha lista de coisas favoritas a fazer.

Me remexi incomodada no balcão e eu pude sentir uma quentura nas minhas bochechas. Eu estava corando! Ok. Me mandem um Avada agora, por favor. Estaria me poupando dessa humilhação.

Os gêmeos riam tanto que só faltavam cair da cadeira, enquanto o Harry e o Rony me olhavam chocados.

Eu nunca corava. Nem ficava envergonhada. Sempre que as pessoas me perguntavam sobre algo assim, eu nunca me neguei a responder. Pra você ter uma ideia de que com o loiro é diferente.

- Kath... – o Harry começou lentamente me olhando acusatório. Evitei encontrar seus olhos. Os meninos ainda riam. – tem algo que queira nos contar? – questionou.

- ODracomebeijou. – falei tão rápido que nem eu mesma entendi. Eu sabia que estava vermelha. O que inferno estava acontecendo comigo?

- O que? – os meninos perguntaram em uníssono. Os gêmeos divertidos e o Harry e Rony confusos.

- O Draco me beijou. – falei fechando os olhos e respirando fundo. Esperei a explosão. Ele demorou demais.

Quando abri todos os meninos em olhavam com a boca meio aberta. Logo o rosto deles atingiram uma coloração vermelha que eu supus ser raiva. Fiz uma careta.

Eles gostavam de me zoar com isso, mas eles eram extremamente cimentos em relação a mim.

- Ele o que? – o Fred questionou com raiva.

- Eu vou matar uma doninha. – o George falou quase cuspindo fogo.

- Um sonserino estupido a menos no mundo. – o Rony concordou.

- Ele tirou a pureza da minha irmã. – o Harry falou e ele estava vermelho de raiva. Nessa hora eu olhei para ele com as sobrancelhas erguidas,

Acho que os gêmeos não resistiram a isso, porque esqueceram que estavam planejando a morte de um certo loiro e começaram a rir. Rir não. Gargalhar.

- Idiotas. – resmunguei. – Vão continuar rindo que nem patetas? – questionei.

Com muito esforço os dois; O pateta e o idiota, pararam de rir, mas aí lembraram que estavam com raiva e fecharam a cara.

- Então você estão namorando? – o George questionou em tom rabugento. Rolei os olhos.

- Não. Não estamos. Foi apenas um beijo. – falei irritada.

O Harry veio até mim e me abraçou apertado. Eu, ainda surpresa, o abracei de volta.

- Prometa se cuidar. – ele falou pra mim.

- Eu prometo. – falei suavemente. Eu era o que restava, de certa forma, da família do Harry, assim como ele era da minha. Eu não colocaria isso em risco. Antes de mais nada eu teria que esclarecer alguns pontos com o loiro.

- Urg, você beijou a doninha. – o Rony falou estremecendo enquanto eu abraçava o Harry de lado.

- Você beija, beija não, praticamente come a vadia da Lilá. Sinceramente? Isso sim é nojento. – rebati sorrindo sarcástica e o Rony ficou vermelho enquanto os meninos riam.

- Eu ainda acho que, apesar de tudo, a Lilá sofreu um acidente quando mais nova. – o George falou pensativo.

- Porque? – o Rony falou confuso.

- Porque só uma pessoa com um dano cerebral tão extenso ficaria com você Roniquinhas. – o Fred completou rindo e eu tentei não gargalhar.

O Rony pegou uma faca e arremessou no Fred que com um aceno de varinha a transformou num avião de papel.

- Ronald Wesley. – a senhora Wesley ralhou com o ruivo. Ela entrou bem na hora em que ele estava arremessando a faca. – Nunca mais em deixe ver você atirando facas. – ralhou.

- Não vou deixar. – o ruivo garantiu. – você ver. – acrescentou baixinho voltando a cortar os couves. Eu tentei não rir.

- Fred, George, lamento, queridos, mas Remo vai chegar hoje à noite e Gui vai ter de se apertar no quarto de vocês! – a senhora Wesley falou para os gêmeos.

- Não esquenta. – o George respondeu.

- E então a Fleur fica no quarto da Gina e da Kath. – ela concluiu. – Tem algum problema querida? – perguntou carinhosamente e ansiosa para mim.

- Não tem problema senhora Wesley. – falei sorrindo terna para ela que retribuiu meu sorriso animadamente. – Vai ser divertido. – exclamei agora animada. Os meninos riram da minha loucura. A senhora Wesley sorriu mais uma vez para mim e se retirou da cozinha.

- Bom... – o Fred falou se levantando junto com o George. – nós vamos indo. – ele anunciou.

- Para onde? – perguntei curiosa enquanto voltava a cortar os couves.

- Vamos na aldeia. – o George respondeu sorrindo. – tem uma garota bonita trabalhando na papelaria que acha meus truques fantásticos... até parece magia de verdade... – concluiu maroto e eu gargalhei.

- Vazem. – falei ainda rindo e eles saíram da casa rindo junto comigo.

- Enfim, voltando ao assunto inicial... – o Rony começou e eu fiz uma careta. Não queria voltar aquele assunto. Mas era necessário. – Você vai contar ao Dumbledore o que ouviu o Snape o Malfoy conversando? – perguntou ao Harry.

- Vou. Vou contar a todos que possam descobrir o que esta acontecendo. E Dumbledore é o primeiro da lista. – o moreno respondeu.

- Tem razão. Se tem alguém que pode descobrir é o Tio Dumby. – falei assentindo com a cabeça. O problema é que eu estava com medo do que poderia descobrir. E isso era errado.

- Pois é. Você também podia comentar com o Lupin a respeito disso. – o Rony falou ao Harry. – Afinal ele conheceu o Snape na época do colégio. – concluiu. Eu suspirei.

- Não vai ser tão fácil assim Rony. – falei suspirando. Eles olharam para mim imediatamente. Os encarei seriamente. – Dumbledore realmente acredita que o Snape é fiel e que faz parte da ordem. As pessoas como o Aluado, a Tonks e todos os membros da ordem confiam cegamente no tio Dumby. Para eles vai se resumir em acreditar ou não no julgamento dele. Eles acreditam. – conclui e eles ficaram calados por isso continuei.

- Não vai ser agente, adolescentes, que mesmo sabendo de coisas que eles não sabem... – acrescentei quando vi o Harry abrir a boca. – tendo passado por coisas que eles não passaram, que vão faze-los desacreditar em Dumbledore e desconfiar do ranhoso. É um fato. Agora, Dumbledore comete erros. Ele é humano. Não sei o que pensar a respeito disso, é sim algo para nos preocupar... – admiti com um peso no coração. – mas é algo que agente precisa ter mais certeza dos fatos antes de mais nada. E a únicas pessoas que vão estar dispostas a desacreditar no julgamento do Tio Dumby e investigar o caso Snape/Draco somos nós. – falei calmamente.

- Você tem razão. – o Harry falou suspirando.

Acenei com a cabeça. – Converse com o Dumbledore Harry. Se ele ainda acreditar fielmente no Snape, aí agente resolve como vai agir para descobri isso.- falei e olhei nos olhos dele. – Não vou negar Harry, eu estou com medo do que possa descobrir. Eu acreditei no Draco e ele se tornou importante para mim. Eu não quero me decepcionar com ele. Mas, se tiver que fazer, eu vou até o inferno para descobrir o que ele e o Snape estão aprontando. Não vou colocar nenhum de vocês em risco. – falei com convicção.

- É assim que se fala. – o Harry falou com um meio sorriso.

- Eu sei o lado em que eu estou, e também sei em que lado o Draco esta. – falei para eles. – eu tenho o resto desse ano para trazer o Draco para o nosso lado, se eu não conseguir... – dei uma pausa. – eu não vou hesitar em lutar contra ele. Eu sei onde esta a minha lealdade. – afirmei e a cozinha permaneceu em silencio, mas era um silencio em que todos sabiam os pensamentos do outro. Não era um silencio tenso.

Eu olhei para os meus amigos. A minha lealdade estava com eles.

O Draco era importante na minha vida. Eu estava me apaixonado por ele e isso é um fato. Eu queria poder dizer que se eu pedisse ele imediatamente viria para o nosso lado.

Mas depois do que o Harry descobriu, eu vi que as coisas estão mais complicadas do que eu imaginava.

“Tudo o que estou fazendo nesse momento é porque eu sou obrigado e estou tentando achar uma saída para isso acabar. Eu jamais faria algo que pudesse te magoar Kath. E quando a hora que eu tiver que cumprir minha missão chegar eu vou fazer de tudo para não ter que realiza-la. Mas se eu realmente tiver que fazê-la, eu vou pensar em você Kath. Pensar em te proteger.”

As suas palavras voltaram a minha mente e eu suspirei. Eu queria que tudo fosse mais fácil.

Mas eu e o Draco sabíamos no que estávamos nos metendo.

No final haveria uma guerra e cada um escolheria seu lado. Eu já escolhi o meu. O Draco já tem o seu lado.

Eu e ele sabemos que se no final, ele não mudar de lado, nós lutaremos um com o outro. Afinal cada um de nós tem sua lealdade em um lugar.

Lutaríamos e não hesitaríamos.

Porque no final tudo se resumiria no que agente acreditava.


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