A Herdeira Dos Black - Hiatus. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 29
Christmas.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom.*
Heeeeeey my Cupcakes ♥
Bom,
Eu sei que vocês querem o Draco, acredite eu também queero {afinal ele é lindo e gostoso}, BUT, tem coisas importantes para acontecer na Toca antes da Kath voltar a Hogwarts e reencontrar o loiro, então tenham paciência oks?
Enfim, Muito obrigada pelos reviews do cap passado. *--*
Espero que gostem desse capitulo,
Beijinhos sabor morango,
* Malfeito, feito.*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/301993/chapter/29

“A gente precisa ter o coração partido algumas vezes. Isso é um bom sinal, ter o coração partido, quer dizer que a gente tentou alguma coisa.”

P.O.V’s Katherine.

O natal na Toca finalmente havia chegado e com ele muitas loucuras.

Todo mundo se reuniu para deixar a Toca arrumada para os convidados que chegariam a noite. Eles não eram muitos. Pelo que eu sabia eram apenas os membros mais próximos da ordem da fênix.

Nesse momento eu estou olhando (e rindo) do anjo de arvore de natal mais feio da historia.

Bom, tudo começou com o Fred que teve seu orgulho ferido.

Ele e o George estavam pegando cenouras para a senhora Wesley fazer a ceia de natal, e um gnomo mordeu o calcanhar do Fred.

Resultado?

O pobre do gnomo foi estupidificado, pintado de dourado e colocado em um mini tutu cor-de-rosa e pendurado no topo da arvore de natal. Era o anjo de natal mais bizarro da historia, com as sua cabeçona careca e seus pés cabeludos.

 Apenas os gêmeos, eu, o Harry, o Rony e a Gina sabíamos sobre o coitado. Ele nos olhava com a cara amarrada, o que o deixava ainda mais feio.

Pouco a pouco os convidados foram chegando e nos reunimos na sala ouvido a cantora favorita da senhora Wesley. Celestina Warbeck.

Você já escutou as musicas dessa mulher?

Eu, sinceramente, rezo que não.

Já basta a gente sendo atormentados por isso.

Nós, os mais jovens, colocamos sorrisos no rosto e tentamos aparentar estar amando a musica. Diferente da Fleur que toda hora falava como isso era chato, fazendo a senhora Wesley aumentar o volume do radio e ignora-la.

Aproveitando um número particularmente animado, "Um caldeirão cheio de amor quente e forte", Fred e Jorge começaram um joguinho de Snap Explosivo com Gina. Rony não parava de lançar olhares sorrateiros a Gui e Fleur, como se esperasse aprender umas dicas. Isso me fez rolar os olhos.

Enquanto isso, o Lupin olhava para a lareira parecendo imerso em pensamentos, como se não estivesse ouvindo a voz de Celestina cantar desafinada.

"Ah, vem mexer o meu caldeirão, E se mexer como deve ser Faço pra você um amor quente e forte para sua noite aquecer."

Realmente, as letras dessas musicas eram... horríveis.

— Dançamos ao som dessa música quando tínhamos dezoito anos!   — exclamou a Sra. Weasley, enxugando os olhos no seu tricô. — Você lembra, Arthur?

- Hum? – o senhor Wesley respondeu acordando de um cochilo. Eu reprimi a vontade de rir. – Ah sim, uma canção maravilhosa... – não era não. E ele parecia concordar com agente.

Com um certo esforço, ele se sentou mais aprumado e olhou para mim e para o Harry que estávamos ao seu lado.

— Desculpe isso aí — disse ele, indicando com a cabeça o rádio no qual Celestina desatava a entoar o refrão. — Já vai terminar.

Eu ri levemente. – Não tem problema senhor Wesley, acredite. Eu já vi minha mãe cantando no chuveiro. É muito pior. – falei risonha e ele e o Harry gargalharam.

- O senhor tem tido muito trabalho no ministério? – o Harry questionou quando terminou de rir. Eu vi que ele tentava achar uma maneira de abordar o assunto “Draco” com o senhor Wesley. Suspirei. Quando eles iriam me escutar?

- Muito. Eu não me incomodaria se estivéssemos obtendo algum resultado, mas, nas três prisões que fizemos nos últimos dois meses, duvido que algum dos suspeitos fosse um autêntico Comensal da Morte... mas não repitam isso.— acrescentou ele depressa, parecendo subitamente bem mais acordado. Assentimos com a cabeça.

- Mas já soltaram o Lalau Shunpike, não? — perguntou Harry.

- Esse tal Lalau, é o condutor do Nôitibus não é? – perguntei lembrando da vez que os meninos comentaram sobre ele.

- Sim. – o senhor Wesley afirmou. – mas receio que não Harry. – falou agora respondendo a pergunta do moreno. – Sei que Dumbledore tentou apelar diretamente para Scrimgeour no caso do Lalau... Quero dizer, qualquer um  que de fato tenha entrevista do o garoto concorda que ele é tão Comensal da Morte quanto esta tangerina...  – ergueu a tangerina que segurava. - mas os figurões querem passar a imagem de que estamos fazendo progressos, e "três prisões" parecem melhor do que "três prisões equivocadas seguidas de solturas". – completou. Fiz uma careta.

- Bando de bobocas. – falei com raiva. O senhor Wesley imediatamente olhou para mim.

- Não tem como discordar. – ele afirmou.

- O ministério é apenas uma fachada se quiser minha opinião. – falei enquanto girava uma maçã nas mãos, cravando minhas unhas pintadas de vermelho nelas. – são apenas um bando de pessoas querendo fingir que esta tudo bem e que estão conseguindo fazer algum progresso. Coisa que definitivamente não estão. Eles não conseguem ver fatos que estavam debaixo do nariz deles, como deixar um homem inocente 13 anos em Askaban. Eles são um bando de hipócritas, incluindo, principalmente, o ministro. Se preocupam apenas em manter o seu cargo. Nada mais que isso. – conclui e olhei para a maçã que eu tinha feito duas esferas crescentes apenas com as unhas.

Os dois ficaram em silencio enquanto me olhavam.

- Você tem motivos para odiar o ministério. – o senhor Wesley falou para mim.

- É, eu tenho. – afirmei com convicção e deixei a maça de lado. – E odeio. – conclui.

- Sr. Wesley, o senhor se lembra do que lhe contei na estação quando estávamos indo para a escola? – o Harry perguntou mudando de assunto. Eu suspirei, me lembro de quando ele me contou isso. “Mais um motivo para eu desconfiar do Malfoy.”. Exatamente o que ele disse.

- Eu verifiquei, Harry — o senhor Wesley respondeu na mesma hora. — Revistei a casa dos Malfoy. Não encontrei nada, nem quebrado nem inteiro, que não devesse estar lá.

- É, eu sei, li no Profeta que o senhor tinha revistado... mas isto é diferente... bem, uma coisa mais... – o Harry começou e eu rolei os olhos me recostando no sofá. Porque ninguém nunca me escutava? Era obvio o que as pessoas iam falar.

E ele contou ao Sr. Wesley a conversa que escutara entre Draco e Snape. Enquanto ele falava, eu vi a cabeça do Lupin virar um pouco para o seu lado, absorvendo cada palavra. Quando Harry terminou, fez-se silêncio, exceto pela cantoria de Celestina.

" Ah, onde foi parar o meu pobre coração? Abandonou-me por um feitiço..."

- Já lhe ocorreu, Harry — perguntou o Sr. Wesley —, que  Snape estivesse simplesmente fingindo... – ele começou e eu mandei uma olhar para o moreno que dizia bem assim: “o-que-que-eu-te-disse?”. Ele rolou os olhos.

- Fingindo oferecer ajuda, para poder descobrir o que Malfoy está fazendo? — completou Harry monótono. — É, achei que o senhor iria dizer isso. Mas como vamos saber? 

- Não temos de saber — disse Lupin inesperadamente. Tinha dado as costas à lareira e encarava Harry do outro lado do Sr. Wesley. — Dumbledore é quem tem. Ele confia em Severo, e isto deve ser suficiente para todos nós. – completou. Porque eu não estou surpresa?

Ah, deve ser porque eu já tinha previsto isso! Eu poderia tomar o lugar da professora de adivinhação. Mentira. Não poderia não.

- Eu te disse Harry. – falei suavemente para o moreno fazendo com que todos me olhassem. Dei um gole no meu suco de abobora trocando um olhar de compressão com o moreno.

- Mas digamos... digamos que Dumbledore esteja enganado a respeito do Snape...  – o Harry falou se dirigindo ao Remus.

- Muita gente tem dito isso muitas vezes. A questão se resume em confiar ou não confiar no julgamento de Dumbledore. Eu confio; portanto, eu confio em Severo. – o Lupin falou firmemente.

- Sabe Aluado... – comecei o fazendo me olhar. – eu realmente esperava essa resposta. Mas, você não acha que Dumbledore não comete erros? Ele é humano não é um Deus. Vocês tem que parar de confundi-lo com um. – falei cada palavra suavemente. Eles me olharam por um tempo e o Harry suprimiu um sorriso.

- É isso aê. – o Harry concordou comigo. – ele comete erros. Ele mesmo fala isso. E, sinceramente... – ele deu uma pausa olhando nos olhos do Remus. – você gosta do Snape? – questionou.

- Não gosto nem desgosto do Severo — respondeu Lupin. Eu o olhei descrente assim como o Harry. – Eu estou falando serio. – completou notando nosso olhar. — Talvez nunca sejamos amigos do peito; depois de tudo que aconteceu entre James, Sirius e Severo, restou muita amargura. Mas não esqueço que, durante o ano que ensinei em Hogwarts, Severo preparou a Poção de Acônito para mim todos os meses, e com perfeição, para eu não precisar sofrer como normalmente sofro na lua cheia. – completou.

- É, mas deixou escapar “por acidente”. – falei com ironia. – que você era um lobisomem. Aquele ranhoso nojento. O sonho da minha vida é afogar ele em um caldeirão. – completei fazendo uma careta.

Era visível que eles tentavam não rir.

Lançando um sorriso para mim o Lupin continuou. — A notícia teria vazado de qualquer maneira. Nós dois sabemos que ele queria o meu lugar, mas ele poderia ter me causado mais mal se tivesse adulterado a poção. Ele me manteve saudável. Devo ser grato. – completou.

- Talvez ele não se atrevesse a adulterar a poção com Dumbledore de olho nele! – o Harry contra atacou.

- Você está decidido a odiá-lo, Harry. — disse Lupin com um leve sorriso. — E eu compreendo; tendo James por pai e Sirius por padrinho, você herdou um velho preconceito. – completou.

- Isso aê Harry. – falei batendo nas costas do moreno. – faça que nem eu. Supere isso.

- Fazer que nem você? – ele questionou irônico.

- Sim! Eu até mandei um presente de Natal para ele. – completei com um sorriso “tenho 32 dentes e eles são brancos e perfeitos”.

- O que você mandou para ele? – o Lupin falou desconfiado. O meu sorriso se tornou maroto.

- Um shampoo. – falei risonha. Os três gargalharam.

- Você não devia ter feito isso. – o Lupin me repreendeu enquanto tentava parar de rir.

- Acredite tio Aluado, eu não deveria fazer muita coisa, mas mesmo assim eu faço. – falei com um sorriso e o Harry me abraçou de lado ainda rindo.

- Você é realmente filha de Sirius. – o Remus falou em um tom carinhoso.

- A Versão feminina dele. – concordei rindo e ele me acompanhou.

"... e você agora o despedaçou. Agradeço que devolva o meu coração!"

Celestina terminou a canção com uma nota muito longa e aguda, e ouviram-se estrondosos aplausos no rádio aos quais a Sra. Wesley fez um coro entusiasmado.

- Terminou? – a Fleur perguntou em voz alta. – Graças a Deus que coisas horro... – ela completou.

- Vamos tomar alguma coisa para encerrar? – o senhor Wesley se levantou ligeiro tentando fazer com que uma guerra bruxa não estourasse. – Quem aceita uma gemada? – questionou e foi buscar.

- Que é que você tem feito ultimamente? — Harry perguntou ao Lupin.

- Ah, ando na clandestinidade. Quase literalmente. Por isso não tenho podido escrever; mandar cartas seria o mesmo que me denunciar. – respondeu.

- Como assim? – o Harry questionou enquanto eu franzia a testa.

- Tenho vivido entre companheiros, meus iguais — respondeu Lupin. — Lobisomens — acrescentou ao ver o nosso olhar de incompreensão. — Quase todos estão do lado de Voldemort. Dumbledore queria um espião e eu estava ali... pronto. – completou.

Sua voz pareceu um pouco amargurada, e talvez ele percebesse, porque sorriu mais calorosamente ao continuar:

— Não estou me queixando, é um trabalho necessário, e quem melhor do que eu para executá-lo? Mas tem sido difícil ganhar a confiança deles. Trago comigo sinais inconfundíveis de que tentei viver entre os bruxos, entende, enquanto eles evitaram a sociedade normal e vivem na marginalidade, roubando e por vezes matando, para comer. – falou calmamente.

- E por que eles gostam de Voldemort? – o Harry questionou.

- Bom... – comecei querendo aliviar o clima. – eu tenho uma teoria de que Voldemort seja gay. – falei e eles me olharam espantados. Levantei as mãos em rendição. – para mim, qualquer cara que persegue um garotinho como uma adolescente apaixonada por 16 anos, torce para o lado rosa purpurina da força. Vai ver os lobisomens também sejam gays e se identifiquem com ele. – completei e os dois ainda me olhavam espantados.

Depois caíram na gargalhada.

O Lupin balançava a cabeça negativamente enquanto ria, e o Harry já estava vermelho de tanto rir.

O moreno respirou fundo tentando parar de rir. – Enfim, ignorando esse comentário bizarro... – falou olhando de canto para mim que dei de ombros. – continue com a historia Lupin. – o Harry pediu ao Aluado.

- Eles acham que, sob o domínio de Voldemort, terão uma vida melhor — continuou Lupin. — É difícil argumentar com o Greyback lá fora... – ele falou.

- Quem é Greyback? – perguntei franzindo a testa.

- Vocês nunca ouviram falar? — as mãos de Lupin se fecharam convulsivamente no colo. — Fenrir Lobo Greyback talvez seja o lobisomem mais selvagem que existe hoje. Encara como missão de sua vida morder e contaminar o maior número possível de pessoas; quer criar um número suficiente de lobisomens para superar os bruxos. Voldemort lhe prometeu vítimas como paga mento pelos seus serviços.  Greyback se especializa em crianças... morda-as  enquanto  pequenas, diz, e as crie longe dos pais, faça com que odeiem os bruxos normais.  Voldemort tem ameaçado lançá-lo contra os filhos das pessoas;  é uma ameaça que normalmente produz bons resultados.

Lupin fez uma pausa, e então continuou:

— Foi Greyback quem me mordeu.

De repente eu estava de pé e deixei cair meu copo. Tremia de raiva. – Quê?! – falei indignada. – Filho de uma pu... – dei uma pausa quando vi que todos olhavam para mim e a senhora Wesley me olhava com repreensão quando viu que eu ia xingar. – Filho de uma dama fácil da sociedade que faz vida na esquina. – exclamei.

O Remus olhou para mim tentando não rir, assim como todo mundo.

- Continua com a historia. – o Harry falou me puxando para sentar de novo. E foi o que eu fiz.

- Meu pai o ofendeu. Durante muito tempo eu não soube a identidade do lobisomem que tinha me atacado; cheguei a sentir pena dele, achando que não pudera se controlar, já sabendo, então, o que  a  pessoa sentia  quando se transformava. Mas Greyback não é assim. Na lua cheia, ele se coloca a curta distância da vítima para garantir que esteja bem próximo para atacar. Planeja cada detalhe. E é esse homem que Voldemort está usando para liderar os lobisomens. Não posso fingir que a argumentação que adoto esteja dando resultado contra a insistência de Greyback de que os lobisomens merecem sangue, que devem se vingar de quem é normal. – o Remus explicou.

- Mas você é normal! — exclamou Harry com veemência.

- É isso aê. – concordei com o moreno. – só tem um pequeno probleminha. – completei. Ele caiu na gargalhada.

- Às vezes vocês me lembram muito o James e o Sirius. Quando havia pessoas por perto, eles diziam que eu tinha um "probleminha peludo". Muita gente pensava que eu tinha um coelhinho malcomportado. – eu sorri levemente.

Fez-se um pequeno silencio enquanto o senhor Wesley entregava uma gemada ao Remus. O Harry parecia pensativo.

- Você já ouviu falar de alguém que se intitula Príncipe Mestiço? – finalmente o moreno perguntou e eu bufei me recostando no sofá. Esse livro estupido já estava me enchendo o saco.

- Príncipe quê? – o Remus falou confuso.

- Mestiço — disse Harry e eu olhei atentamente para o Aluado.

- Não há príncipes bruxos — respondeu Lupin, agora sorrindo. — Esse é o título que você está pensando em adotar? Eu teria achado que "o Eleito" já era o suficiente. – completou.

Eu gargalhei fazendo um toque estranho com ele que também ria. Eu sabia que ele ainda tinha seu lado maroto!

- Não, não tem nada a ver comigo! — o Harry exclamou indignado. — O Príncipe Mestiço é alguém que frequentou Hogwarts, tenho o livro de Poções que ele usou. Tem anotações sobre feitiços no livro todo, feitiços que ele inventou. Um deles foi o Levicorpus...  – ele falou.

- Ah, esse aí esteve em grande moda em Hogwarts, no meu tempo — disse Lupin, lembrando-se. — Durante alguns meses, no meu quinto ano, a pessoa não podia andar sem ser pendurada no ar pelo tornozelo.

- O Rony passou por essa experiência.- falei sorrindo de canto. – Não é Roniquinhas? – perguntei o zoando do outro lado da sala. O pessoal riu de um Rony vermelho.

- Você esta roubando nosso apelido. – o Fred falou para mim.

- Que é ridículo por sinal. – o Rony falou rabugento.

- Serio Uon Uon? – falei fazendo uma vozinha, lembrando da Lilá e seu apelido ridículo. Dessa vez a gargalhada do povo foi maior enquanto o ruivo ficava vermelho que nem tomate.

- Meu pai o usou. Vi na Penseira quando o usou contra Snape. – o Harry continuou falando sobre o feitiço e tentando parecer displicente, o que com certeza não conseguiu.

Ele só faltou erguer uma placa escrita : “ EU ACHO QUE MEU PAI FOI O PRINCIPE MESTIÇO.”. Pelo sorriso no rosto do Aluado ele concorda comigo.

-Usou, mas ele não foi o único. Como disse, foi muito popular...  você sabe como esses feitiços vêm e vão ...  – o Remus falou calmamente.

— Mas parece que foi inventado enquanto você esteve na escola — insistiu Harry.

— Não necessariamente. Azarações entram e saem de moda como tudo o mais. — Ele encarou Harry e disse em voz baixa: — James tinha sangue puro, Harry, e juro a você, ele nunca nos pediu para chamá-lo de "Príncipe".. – completou e com essa eu tive que rir.

- Concordo Harry. – falei calmamente. – Você esta meio obcecado por esse livro. – completei para o moreno que rolou os olhos.

- Não estou não. – ele retrucou.

- Claro que não. – falei irônica e me levantando. – Até dormir com ele você dorme. Sabe, Harry, você ta precisando de uma namorada. – completei saindo dali e deixando para trás um Remus rindo muito de um Harry corado.

Me sentei com os gêmeos e olhei para a arvore de natal onde o anjo mais feito da historia nos olhava mal humorado.

A gargalhada conjunta foi inevitável.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!