A Herdeira Dos Black - Hiatus. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 26
My safe haven.


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *
Heeeeeeeeey, my babies♥
Yeah, I am Mrs Prongs! ~bich please~ kkkkk'
Isso, peoples, eu mudei emu nome no Nyah, mas ainda continua sendo a autora loouquinha aqui *--*
Então, quero agradecer pelos reviews do cap anterior,
Thanks ♥
Espero que goostem do cap,
Beijiinhos de Cupcakes,
*Malfeito, feito.*



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"Tem certas coisas na vida, que sinceramente não fazem mais sentido algum."

P.O.V’s Katherine.

Quando as chamas abaixaram eu estava na minha casa.

Como eu senti falta daqui.

Os moveis continuaram no mesmo lugar e eu senti aquela sensação de familiaridade tomando conta de mim. Eu estava de volta em casa. Nem que seja só por hoje.

- FILHA. – ouvi a voz da minha mãe gritar para logo depois ser esmagada em um abraço.

- Mamãe. – falei com uma voz embargada.

- Como você esta? Esta tudo bem? Como foi na nova escola? – ela me despejava perguntas enquanto me analisava de cima a baixo para ver se não tinha nenhum pedaço faltando.

- Ta tudo bem mãe. A escola é maravilhosa, meus amigos são maravilhosos. Quero que um dia vocês possam se conhecer. – falei sorrindo para ela.

- Princesa. – meu pai falou animado e entrando na sala em seguida me abraçando. Eu senti tanta falta deles.

- Como estão as coisas por aqui? – perguntei enquanto me sentava no sofá com eles.

- Tudo na mesma. – meu pai falou normalmente.

- Sentimos sua falta. – minha mãe falou me abraçando novamente.

- Também senti falta de vocês. – falei sorrindo.

- Você não faz ideia da preocupação que agente ficou. Com tudo que esta acontecendo no mundo bruxo... – ela parou abruptamente e eu me senti empalidecer.

Tínhamos chegado nesse assunto.

Eu não gostava de discutir isso, mas era um fato. A sensação de insegurança se espalhou pelo mundo bruxo. Pessoas estão morrendo e muitas olham para as outras mal sabendo que seria a ultima vez que se veriam.

Eu estava no meio disso tudo.

No final haveria uma guerra e eu sabia que iria lutar. E de que lado iria lutar.

Mas não queria discutir isso com eles. Não era o momento de nos preocupar. Queria apenas curtir essa horas que tinha com eles antes de ir para a Toca.

- Não precisa se preocupar mamãe. Eu sei me cuidar. – falei carinhosamente para ela.

- Eu sei que sabe filha. – ela falou acariciando meus cabelos.

- Não vamos falar nisso. Daqui a pouco você já vai. Quero curtir essas horas com a minha pequena. – meu pai falou sorrindo para mim.

- Que tal fazermos um jogo? – perguntei a ele. Sempre fazíamos isso.

Muitas vezes ele chegava do trabalho cansado e mesmo assim sentávamos os dois e fazíamos alguma brincadeira sem sentido. Apenas para nos divertir.

- Adivinha? – ele perguntou esperançosamente. Eu pulei animada.

- Claro! – exclamei. Eu amava esse jogo.

Era simples.

Ele me fazia um pergunta logica, muitas delas envolvendo aquelas respostas que estão na cara e agente nunca adivinha. Se um de nós errássemos, ou o nosso adversário acertasse a nossa pergunta, pagávamos um mico.

Normalmente brincávamos que quando um de nós errasse pintava a cara do outro.

Minha mãe riu notando a nossa animação.

- Vou ver se os bolinhos estão prontos. – ela falou se levantando. Eu senti meus olhos brilharem.

- De chocolate? – perguntei sorrindo.

- Claro. – ela falou e eu comemorei.

- Vamos lá querida. – meu pai falou animado.

Fiz uma cara pensativa. Tinha que ser uma pergunta que ele nunca iria acertar.

- O que se põe na mesa, reparte, mas não se come? – perguntei sorrindo torto. Ele nem demorou muito a responder.

- Baralho. – respondeu sorrindo vitorioso. Gemi enquanto ele veio pintando um bigode em mim.

- O que é que se tem debaixo de um tapete de hospício? – ele perguntou para mim. Fiz uma careta pensativa até que a resposta apareceu na minha mente. Essa era boa.

- Um doido varrido. – falei rindo e lhe fazendo uma barbicha.

Minutos se passaram assim até que a minha mãe entrou com uma fornada de biscoitos recém assados e que tinha um cheiro maravilhoso. Ele riu quando viu nossas cara pintadas.

- Vocês nunca se cansam disso? – ela perguntou ainda rindo.

- Não. – respondemos em uníssono.

- Esta uma delicia. – exclamei depois de dar uma dentada no bolinho. Era meu favorito.

- Que bom que gostou. – minha mãe falou sorrindo. – Agora você vai sentar aqui e nos contar o nome e como é cada um de seus amigos e o que você aprontou lá no colégio até agora. – ela completou sorrindo para mim.

- Não tem muito o que contar, a não ser que encontrei pessoas maravilhosas naquele castelo. – falei sorrindo para eles.

- Nos fale deles então. – meu pai falou sorrindo.

- Bom... – comecei pensativa. – vamos começar pelo Harry. – falei e eles assentiram curiosos. – O Harry é uma pessoa maravilhosa. Qualquer duvida que eu tinha sobre ele sumiu assim que nos conhecemos. Ele é leal e um Grifinório perfeito. Um amigo para todas as horas. Ele é o coração e a alma da nossa turma.– completei sorrindo terna.

- Você esta gostando do Harry? – minha mãe perguntou para mim e eu fiz uma careta logo depois rindo muito.

- Não. O Harry é meu irmão que eu nunca tive. – respondi sorrindo carinhosa.

- Ótimo. – meu pai falou satisfeito e eu ri junto com a minha mãe. – Continue. – ele me incentivou.

- Tem a Mione. Ela é a minha melhor amiga e, provavelmente, umas das bruxas mais inteligentes dessa época. A menina perece que engole livros. – falei rindo um pouco. – é um doce de pessoa. Uma bruxa nascida trouxa que apesar de tudo sempre teve orgulho disso. Ela é o cérebro do nosso quarteto. – completei sorrindo.

- Ela parece ser amável. – minha mãe falou. Eu ri assentindo.

- Completando a nossa turma do barulho tem o Rony. Ou como eu e a Mione carinhosamente apelidamos, o legume insensível. – falei rindo. – ele é a cola que nos une. Apesar de dar muitas mancadas e muitas vezes errar feio, aquele ruivo é carismático. Ele tem um tombo da torre de astronomia pela Mione e ela por ele. Mas não se assumem. – falei e a minha mãe sorriu.

- É com eles que você anda na escola? – meu pai me perguntou.

- Não, tem mais pessoas. Mas esse é o nosso quarteto inseparável. – falei sorrindo.

- Quem são as outras? – minha mãe perguntou curiosa.

- Tem a Gina. – falei calmamente. – ela é a irmã mais nova do Rony e é loucamente apaixonada pelo Harry. Uma ruiva esquentada, mas super gente boa. Uma amiga para todas as horas, apesar de ser um ano mais nova que agente. – completei.

- Logico que ainda tem os gêmeos Wesley. – falei com um sorriso maroto. – Fred e George são os gêmeos mais marotos que eu tive o prazer de conhecer. Meus parceiros de pegadinhas, sempre me fazem rir, além de ter o dom de me fazer feliz. – completei.

- Mas alguém? – meu pai perguntou e eu suspirei lembrando do loiro. Tive a sensação que meus olhos brilharam.

- Draco Malfoy. – falei lentamente e com um sorriso carinhoso no rosto. – um loiro sonserino... – frisei a palavra com um sorriso brincalhão o que fez a minha mãe rir. – que eu descobri ser uma pessoa maravilhosa. Um amigo para todas as horas,  ele também esta ao meu lado sempre. Somos tão diferentes e ele me completa de um jeito tão estranho. – completei mais para mim mesma do que para os meus pais.

Meus pais trocaram olhares. Minha mãe deu um sorriso e meu pai fez uma careta

- Você esta gostando dele? – minha mãe perguntou surpresa. Eu não me apaixonava.

- Sinceramente? – perguntei e ela assentiu. – não sei. – respondi suspirando.

- Pois eu acho que esta. – ela falou brincando comigo. Sorri.

- Não gosto disso. – meu pai resmungou e eu ri acompanhada da minha mãe.

Passei o dedo na cobertura do meu bolinho e em seguida no nariz do meu pai fazendo ele ficar melecado e rir. Dei um beijo na sua bochecha.

- Não se preocupe pai. Você sempre vai ser o homem da minha vida. O meu herói. – falei o abraçando e ele afagou meus cabelos sorrindo.

Logo minha mãe se juntou ao abraço.

Era esses pequenos momentos que sempre me faziam incrivelmente feliz.

Me fazia me sentir mais perto da minha família e me fazia saber que eu não estava sozinha e que tinha pessoas nesse mundo que se importava comigo do mesmo modo que eu me importava com elas.

Minha família era meu porto seguro.


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