Diário De Thalia Grace escrita por Drama Queen


Capítulo 11
Like We did when Spring Began


Notas iniciais do capítulo

Okay, como alguns pediram, aqui está o capítulo "hot". Ficou mais como Ecchi, o que me obriga a mudar a classificação da história pra +16. Passei um sufoco tremendo porque meu pai me viu escrevendo e queria ler. Simplesmente abri no prólogo, mas ele se cansou nos primeiros parágrafos, hahaha.
Não se esqueçam de clicar no link.
Caso não queira ler o capítulo devido à classificação, pule o texto e vá direto para as NOTAS FINAIS.



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Quero apenas cinco coisas...
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... Sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Pablo Neruda


Eu tive a certeza de estar atrasada quando acordei. Já tocava o sinal para o café-da-manhã. Maldição. Levantei-me em um pulo, na certeza de colocar a primeira roupa que visse e correr para o refeitório. Mas meu estado era simplesmente deplorável. Resolvi tomar um banho. Retirei toda a areia de meu cabelo. Afinal, quando havia chegado da praia, simplesmente caí na cama e peguei no sono. Deixei com que a água quente caísse em meus ombros reduzindo razoavelmente a tensão gerada pela batalha de amanhã.

Revirei o guarda-roupa. Nada me servia, maldição. Olhei para as coisas de Jason. Ele havia passado dois meses aqui, com certeza teria algo. Procurei por qualquer coisa que não ficasse grande em mim. Querendo ou não, ainda era pequena perto dele. Achei uma camiseta do acampamento. Provavelmente de Piper. Felizmente, serviu. Minhas calças, antes largas, eram praticamente skinnings. Coloquei um par de all-stares preto e saí correndo. Felizmente, ainda calçava o mesmo número.

Cheguei ao refeitório e me surpreendi. As mesas haviam sido substituídas por árvores e dezenas de toalhas de espalhavam pelo gramado, com campistas sorrindo, felizes, comemorando a súbita mudança nas regras. Chalés diferentes interagiam entre si e Luke caminhava com Quíron em direção a mim.

– Bom dia, Bela Adormecida. – o filho de Hermes riu, puxando-me pela cintura e beijando minha testa.

– Por que não me acordou, seu inútil? – resmunguei, observando Quíron sair lentamente.

– Você parece um anjo dormindo. – ele me deu um selinho e sussurrou em meu ouvido – E a roupa colada cai muito bem em você.

– Você se diverte, né? – revirei os olhos, enquanto andávamos de mãos dadas até uma sombra. Uma toalha se estendia na grama, mas não era laranja como a dos outros campistas. Era azul. – Nossa última primavera juntos. – sorri e lembranças vieram à tona.

Caminhávamos pelo Central Park, antes mesmo de saber que os deuses se encontravam logo ali, no Empire State. Luke estava ao meu lado e Annabeth corria à nossa frente. Era início de primavera. Estávamos felizes, pois na noite anterior haviam nos mandado uma mensagem de íris. Um sátiro viria por nós. E decidimos fazer um pic-nic. A toalha azul era da cor do céu. Eu e o filho de Hermes ficamos sentados, um ao lado do outro. Mãos dadas, como sempre. Víamos a pequena Annie correr atrás das borboletas, e sabíamos o que o outro pensava. Na nossa chance de um dia, ser uma família, com todas as formalidades necessárias.

E esse dia havia chegado.

Ali, novamente, estávamos de mãos dadas. Eu ria com todas as frutas que ele fazia comer, mas ambos estávamos cheios. Seus lábios tocaram os meus, envolvendo-me num beijo quente e acolhedor. Então o loiro se afastou, como se de repente se lembrasse de algo. Tirou uma caixinha azul-marinho do bolso e abriu. Um lindo anel estava lá. Foi quando percebi o ponto dourado em seu anelar direito.

– Bom, tecnicamente eu já pedi. – ele riu, colocando o anel em meu dedo – Se você não mudou de ideia...

– Claro que não, idiota. – analisei o belo anel, sorrindo – Eu vou ser sua. Sempre.

Nossos lábios se encontraram mais uma vez. Era diferente, porém. Havia fogo, desejo. Quando dei por mim, já estávamos correndo em direção ao chalé Um.


As cortinas estavam fechadas, assim como as janelas e porta. As luzes estavam apagadas, com exceção dos abajures que nos permitiam ver os móveis. Estávamos sobre minha cama, e ainda que fosse pequena, era o suficiente. Seus lábios trilhavam beijos por meu pescoço e suas mãos estavam sob minha camisa. Camisa essa que ele já não usava. Minhas unhas arranhavam suas costas, e momentos depois, estávamos ambos de roupas íntimas. Eu deitava de costas na cama e o filho de Hermes, apoiado nos joelhos, tinha seu corpo por cima do meu. Eu beijava seu pescoço enquanto prendia meus dedos em seus cabelos.

– Thalia... – ele sussurrou.

– Hm? – respondi, continuando a beijá-lo.

– Eu te amo.

– Eu também te amo, meu amor. – sorri, fitando seus olhos azuis. À meia-luz, o loiro parecia ainda mais radiante.

Seus lábios percorriam toda e extensão de meu corpo, causando-me intensos arrepios. Suas mãos subiam e desciam, alternadamente, por minhas costelas, cintura e quadril. Uma chama queimava em seus olhos azuis. A mesma chama que queimava dentro de mim: desejo. E tudo o que me perguntei, porém, foi "por que não?".

– Você tem certeza? - os olhos do loiro eram sérios e carinhosos.

– Eu esperei por isso a vida toda - respondi, sorrindo.

Virei-me de modo a ficar sobre ele, e só então senti sua excitação ser revelada pelo volume em sua cueca. Olhei-o com malícia e ele retribuiu o olhar, corando. Debrucei-me sobre ele, ainda sentada em seu quadril, e comecei a beijar tudo seu corpo. Sentia cada traço de sua clavícula com a ponta da minha língua. Fitei novamente seus olhos que pareciam mais felizes do que nunca, exceto, porém, no dia anterior, na praia. Seus lábios tomaram os meus em um beijo lento e novamente ele estava por cima de mim. Então ele se afastou, fitando-me. Eu sabia o que significava e apenas concordei com a cabeça.

O loiro se ajoelhou na cama, e rapidamente tirou as três peças de roupas que nos restavam. Fechei os olhos e agarrei-me aos lençóis da cama. Então veio a dor. Era suportável, mas um gemido fraco saiu por entre meus lábios. O filho de Hermes deu-me um selinho e eu abri os olhos. Minhas mãos relaxaram e ele puxou-me de modo a sentar-me em seu colo, beijando-me. E seus lábios desceram para meus seios. Alternavam entre beijos, lambidas e chupadas. A excitação era grande. Maior que a dor.

Comecei a mover meu quadril, lentamente, na vertical. As mãos de Luke em minha cintura auxiliaram-me nisso. Meus dedos brincavam em seu cabelo cor de areia e o sorriso não desmanchava em sua face. Eu sabia que sorria também, apesar de estar entorpecida pelas sensações do momento.

Se havia uma coisa que eu tinha certeza, era que, definitivamente eu pertencia a Luke.


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Notas finais do capítulo

A história está quase no fim, ah :c
Pra quem não quis ler, tudo o que aconteceu foi que eles tomaram um pic-nic juntos, Luke deu uma aliança à Thalia e eles fizeram sexo.
Próximo capítulo será a guerra, mas provavelmente levarei mais de uma semana pra postar, já que as aulas voltaram.
História acabando, custa deixar uma recomendação caso tenham gostado?
Fic movida a reviews, don't forget.