Diário De Thalia Grace escrita por Drama Queen


Capítulo 10
As my Memory Rests


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, hahaha. Perceberam que estou postando consideravelmente mais rápido que o normal? Bom, minhas aulas começam segunda, dia 21, e já estou tentando compensar vocês pela demora. Não sei ao certo de quanto em quanto tempo irei postar, mas são quatro fics pra atualizar ://
LEIAM AS NOTAS FINAIS.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/301834/chapter/10

Não importa onde eu estivesse, ou como eu estivesse, Luke sempre estaria comigo, afinal, sempre esteve. Nos momentos tristes e felizes. Nos bons e nos ruins. Luke sempre me apoiou, e de alguma forma eu sempre precisei dele. Naquela noite, quando fugi de casa, ele me salvou do ataque de uma fúria. Eu me senti completamente apavorada. E ali, com pouco mais de dez anos, eu havia selado um contrato de casamento com o filho de Hermes.

Sempre apoiamos um ao outro, independente da situação. Sempre defendemos, protegemos e até mesmo brigamos. Mas que casal não briga? E então veio Annabeth. A garotinha dos olhos cinzentos. No meio de uma noite, eu acordei com um barulho de vozes em nosso esconderijo. Quando abri os olhos, Luke contava uma história para que Annie dormisse, já que as “aranhas” a incomodavam.

E foi naquele momento que percebi: não importa onde eu estivesse, eu necessitava e queria estar com ele. Eu queria formar uma família com ele, e ter lindos filhinhos dos cabelos cor de areia. Luke seria o bem mais precioso que eu um dia chegaria a possuir, mesmo que não fosse meu.

- Você está sendo uma completa idiota, Thalia Grace. – ele comentou bravo, enquanto montava uma mesa provisória em minha maca – Eu já preparei tudo. Já dei as instruções de batalha.

- Mas eu preciso fazer alguma coisa. Eu prometi. Eu cumpro. – revirei os olhos, abrindo os mapas em cima da mesa. – Clarisse, preciso de uma lista com a quantidade de campistas, separados pela habilidade em batalha.

- Dois minutos. – ela saiu em disparada.

E foi realmente rápida. Apenas tempo o suficiente pra Luke me explicar o básico da sua disposição de campistas no mapa.

- Você não considerou um possível ataque pelo mar... – comentei.

- Thalia, Percy mesmo disse que Netuno não é tão poderoso por lá. Não há razão pra virem por mar.

- Isso é exatamente o que eles querem que pensemos, Luke. Precisamos de pelo menos metade do chalé nove aqui. Eles poderiam alcançar o barco à distância.

- Os filhos de Hefesto estão logo atrás da linha de frente. Serão mais úteis ali. É muito mais provável que ataquem por terra.

- Mas ainda há uma possibilidade. Clarisse, quem está na linha de frente?

- Ares, Athena e metade de Hermes. Cinquenta e dois campistas, fora você e Luke. Tem doze arqueiros dando cobertura, vinte metros atrás do batalhão.

- Quantos trabalhando no subterrâneo? – perguntei.

- O restante do onze. Dois do seis. O quatro e o doze estão na floresta, protegendo as fronteiras. Os filhos de deuses menores estão no segundo pelotão. Totalizam sessenta campistas. Os meninos do dez, e o que restou do sete, estão espalhados com suprimentos de batalha. As meninas de Afrodite se recusam a sair do chalé.

- Vadias – resmunguei comigo mesma. – Mande metade do nove pra praia, e vinte dos campistas do segundo pelotão. Mais vinte pras florestas, e o restante pra incorporar a linha de frente.

- Thalia, ficaremos sem cobertura. – Luke finalmente falou – Doze arqueiros e três catapultas não vão servir pra muita coisa.

- Eu sei o que estou fazendo, amor.

Amor. Saiu de modo tão involuntário que até eu corei. Clarisse pegou rapidamente minhas anotações e saiu da enfermaria, anunciando aos outros campistas algumas mudanças nas regras. Levantei-me da maca, e o filho de Hermes se pôs ao meu lado.

- Onde pensa que vai, amor? – ele deu ênfase na palavra, e eu o olhei de modo assassino. – É melhor ficar aí. Eu te trago o jantar.

- Vai pro Tártaro, Luke, eu consigo me movimentar muito bem. – sorri, e o puxei para mim. Seria estranho não sentir a monstruosa diferença de altura a partir de então. – E alguém tem que dar uma surra nas filhas de Afrodite pra verem se tomam jeito.

- Ou então poderíamos ir pra praia e ficar lá até a hora do jantar.

- Soa extremamente bom.

Luke me carregava nos ombros em direção ao mar e por mais que eu gritasse e esperneasse, ele não me soltava. Quando finalmente ele me colocou no chão, senti apenas a areia em meus pés. Pelo menos dessa vez ele não tentaria me afogar. Sentei-me na areia e ele fez o mesmo, passando os braços em volta de minha cintura, e puxando-me para si.

Seus olhos fitaram algo além, no horizonte, e segui seu olhar. Era o pôr-do-sol. Quinze dias atrás e soava impossível um dia ver essa cena com ele ao meu lado. E agora, tudo era tão real. Tão doce. Tão perfeito.

- Eu estava pensando, morena...

- Olha, já é um bom começo.

- Não me interrompa – ele riu, virando-se para mim e segurando meu rosto com uma das mãos – Quando tudo isso acabar... Toda essa guerra, toda essa luta contra Gaia, e finalmente termos um momento de paz... Você aceitaria se casar comigo?

- Por mais que eu ache impossível essa “paz”, é claro que eu aceito, Luke – meus olhos marejavam e eu prendi meus dedos nos cabelos loiros de Luke. Seus lábios tocaram os meus e quando percebi, já estava em seu colo, beijando-o.

Sempre pertencemos um ao outro. Eu sabia disso.

Quando o ar faltou, pude observá-lo novamente. Tinha um brilho no olhar pelo qual eu daria a vida pra que ele nunca se fosse. Seus braços firmes ainda se fechavam em minha cintura e ele sorria de modo tão lindo que me hipnotizava.

- Eu te amo. – sussurrei.

Todo o tempo como caçadora, eu me negava a acreditar nas palavras que tão indubitavelmente saíram por meus lábios naquele momento. O sol deu lugar às estrelas e mais um dia chegava ao fim. Apenas mais um dia, e a guerra voltaria. Mas eu pouco me importava na realidade. Eu lutaria ao lado do único que eu realmente me importava, no fim das contas. Eu lutava não por obrigação, mas por vontade de defender o que acredito. O que amo.

E era ali, sentindo a fria brisa de outono, que mais uma vez eu tive a certeza de onde eu pertencia. Eu pertencia aos braços de Luke. Era ali, no contato de nossas peles, que eu finalmente me sentia em casa.

Luke era tudo o que eu sempre tive.

Confira Também

Dramione ; Wonderwall | As Crônicas Dos Kane ; A Flor Da Noite

30 Dias Com Alec Volturi


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É o seguinte, eu estava pensando em fazer o próximo capítulo HOT. Sim, +18. Não seria nada muito hardcore, porque eles estão "in love" e tudo o mais, então seria tudo num clima bem romântico, PORÉM EXTREMAMENTE DETALHADO, caso vocês não tenham notado minha fixação por descrições longas. Eu queria saber a opinião de vocês. Caso a maioria queira, eu farei. Se alguém não quiser, porém, e eu tiver escrito, avisarei nas notas iniciais, então a pessoa pode simplesmente "pular", pois não haverá nada que seja importante para o enredo da história.
Mereço reviews?