Complicated escrita por Cathy


Capítulo 6
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

heeeey babes!
Então aqui o cap da semana :D Eu já tinha ele "pronto" só que a preguiça de digitar foi maior :s mas ta aqui o/o/
bem, como está nos avisos da fic, contém Linguagem Imprópria, então quem não gostar de alguma expressão por favor não me mate XD
.
Como vocês viram na sinopse (ou não néh) eu pus uma música tema para a história, slá, achei que combinou -->Sber - P!ink <--
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Queria agradecer à todos os lindos que comentam, em especial á
GabsLefebvre, Poli Franco e Blade Queen, seus reviews me fazem sorrir :D
So...estou enrolando demais aqui, nos vemos lá em baixo Xx



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Fazia tempo que eu não recebia notícias de Sam. Sendo mais honesta comigo mesmo, fazia muito tempo que eu não recebia notícias de nada.

Desde que terminei com Sammy foi como se eu tivesse entrado numa grande bolha de ar que se resumia a mim e aos meus problemas. E por mais que eu não entendesse, o única que conseguia ultrapassar a espessa membrana da bolha e me alcançar, era Nathan.



Nós saímos mais algumas (bastantes) vezes desde a noite do pub; Erámos o que as pessoas por ai chamavam de amigos e sempre que saio com ele, para qualquer lugar, eu me sinto mais leve, como se ele, de alguma forma, conseguisse fazer com que os problemas ficassem do lado de fora da bolha.



Mas nada na minha vida era bom demais, já que tudo isso era momentâneo. Se resumia apenas à quando estávamos no mesmo ambiente, o “Efeito Nathan”, como eu apelidei, não se entendia depois que nos despedíamos. Como eu não posso estar com ele sete dias por semana e vinte e quatro horas por dia, ainda passava meus momentos com meus pensamentos e uma garrafa da bebida mais forte que eu encontrasse sozinha dentro da bolha.



XXXxx





Estamos sentados em meu carro, conversámos animadamente ao som de uma música qualquer que tocava da rádio, voltando do supermercado, já que Nathan me pediu para ir com ele já que seu carro quebrou e seu amigo que morava com ele no apartamento não se dispôs a ir com ele de táxi.



Quando ele me ligou hoje mais cedo, percebi que nunca havia estado em seu apartamento e que nunca conheci seu amigo.



Estaciono aqui Nathan?- Perguntei tentando me achar pelo estacionamento do prédio onde ele morava.



– Segue reto aqui e vira à direita para estacionar mais perto do elevador e ficar mais fácil de levarmos as compras - Fiz oque ele disse e logo estávamos caminhando em direção ao elevador.



Soltamos as sacolas aos nossos pés enquanto esperávamos o quadrado de metal chegar. Então Nathan me surpreende.



Ele se aproximou mais um pouco de mim e pôs sua mão em meu ombro, virando-me delicadamente até que eu encare seus olhos verdes; ele escorrega a mão delicadamente pelo meu braço causando leves arrepios e a leva até a base da minha coluna, onde a deixa apoiada. Com a outra mão ele põe uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e sussurra na mesma, enquanto eu fecho meus olhos.



– Lucy eu... – Ele mal havia sussurrado e eu já estava completamente arrepiada.





Conformava-me com a amizade de Nathan, e realmente não esperava nada além por enquanto, afinal eu acho que não seria uma boa companhia para ele, ou melhor, acho que não seria uma boa companhia para ninguém.





Eu precisava me mover de alguma forma, mas ao invés disso continuei ali, estática, e o único movimento que meu cérebro ordenou foi aos meus braços, que logo estavam apoiados em seus ombros. Porém esse contato durou pouco, só o suficiente para dar tempo do elevador chegar. Nos soltamos e fomos pegar as compras, nenhum de nós estava constrangido, isso era típica coisa de adolescente no primeiro namoro.





O elevador subiu rápido e logo já estamos de frente para um corredor comprido, com seis portas espalhadas por sua extensão, percebi que uma delas se tratava da lixeira. O corredor é revestido por uma camada de tinta azul claro e tinha uns raros vasos com flores espalhados aqui e ali. Nathan pôs a mão em meu ombro e me virou em direção ao apartamento certo, deixou as sacolas no chão enquanto pegava as chaves e abriu a porta do apartamento 302.





O apartamento não é impecável, mas com certeza é muito mais organizado do que o meu. Na sala tem um grande sofá vermelho, um mesinha de centro e o hacker da televisão; á minha direita posso ver um pequeno corredor e não faço a mínima ideia do que é cada porta; tem uma bancada cortando a sala e dividindo-a da cozinha. Nathan levou ás compras até a cozinha e pude ouvi-o falando com alguém.





–Lucy, este é Jason – Nathan saiu da cozinha acompanhado de um rapaz um pouco mais alto que ele, com cabelos negros e olhos da mesma cor e um sorriso cínico estampado nos lábios.




Jason era o típico garoto problema. Não tinha nenhuma referência para provar isso, mas ele simplesmente transparecia ser quem é, e ele é um garoto problema.




– Finalmente, a tão falada Lucy – Ele disse estendendo a mão e o sorriso alargou.



– E o tão comentando amigo preguiçoso Jason, prazer. – Igualei meu sorriso ao dele, e, sendo um pouco clichê, as faíscas saindo de nós eram palpáveis.



Nathan sorriu desconfortável ao perceber a tensão e pigarreou tentando chamar nossa atenção. Jason e eu soltamos as mãos e me pus ao lado de Nathan, antes que eu desse um soco em Jason ou algo do gênero.





– Lucy, umas compras ficaram na mala, eu vou lá embaixo buscar e já volto ok? – Eu assenti consciente de que não era responsável por meus atos e ele saiu lançando um último olhar repreendendo Jason seja lá porque motivo.



– Sabe você não precisa ficar ai parada, pode se sentar ok? – Ele disse com zero cortesia e eu fui em direção á poltrona bege que eu não havia notado quando entrei; Jason estava largado no sofá comendo chips e assistindo um jogo qualquer.



Não pude deixar de avalia-lo: Os cabelos negros jogados sobre sua testa trazia um charme enigmático a ele; seus olhos negros faziam um quadro interessante sobre seu rosto pálido; os lábios finos e rosados parecia terem sidos esculpidos para ficarem com um sorriso cínico. Pude perceber também que ele é o completo oposto de Nathan, e devia ser por isso que eles eram amigos.





– Então, você e o Nathan estão juntos? Ele quebrou o silêncio visivelmente curioso e então percebi com alívio que Nathan não comentava muito sobre mim com o amigo.



– Não, somos apenas amigos – A expressão por enquanto apareceu em minha mente e eu a expulsei.

– Hum...mas ele está sempre com você...com certeza já devem.... – Ele deixou o silêncio sugestivo no ar.



Eu queria reagir. Não queria que meu corpo tivesse paralisado ali. E isso me confundiu.



Porque eu não conseguia simplesmente levantar meu lindo dedo do meio para ele e manda-lo ir para o inferno? Porque as palavras não saiam?

Não... Afastei meus pensamentos. Eu só havia sido pega de surpresa, só isso. Minha vida não era a história feliz onde um garoto me deixava sem fala porque era minha alma gêmea, não, esse cara não era Jason. Esse cara não existia.



Antes que eu pudesse me recuperar da surpresa e respondesse ele à altura mandando-o se fuder, Nathan chegou com as últimas compras e Jason se endireitou na poltrona com um sorriso tão grande de satisfação que minha única vontade foi de levantar e tirar o privilégio dele de possuir alguns dentes.






Nathan sentou-se no braço da minha poltrona e perguntou se eu gostaria de ficar para jantar. Hesitei por alguns segundos, não podia dizer “não” simplesmente porque fiquei com ódio mortal do ser que estava a alguns centímetros no sofá. Nathan é meu amigo e Jason pelo visto faz parte do pacote.






–Claro – Respondi e vi Jason se virar para mim.





Pelo visto seria uma longa noite.




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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? O que acharam do Jason? em em em? kkkkk
Bem, é isso, até o próximo cap e por favor, leitores amados fantasmas, apareçam! digam um "oi" até por MP está valendo ok?
Beijooos amorecos



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