Interativa: Fim Do Mundo - Zumbis escrita por namisa


Capítulo 4
III - Os convocados parte 02


Notas iniciais do capítulo

Ontem não deu tempo para postar, hoje espero que dê tempo suficiente! :)
Personagens de hoje:
- Anastacia Kirby Hemsworth
- Sophia Maciel Basana
- Christian Towell
- Darvin Stole
- Dante Dendayyo
- Aron Clarke



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01 de Março de 2012, 07:18 pm, Inglaterra

Sim, faltava tempo demais para Anastacia ir para sua aula de artes marciais começaria às oito da noite, mas ela não ligava, queria apenas ir para poder aliviar um pouco da tensão da dura semana que sempre tinha.

– Já vai querida?- disse seu pai que estava lendo o jornal pela oitava vez.

– Sim papai. Gosto de sair cedo para chegar cedo, além do mais tenho um pouco mais de tempo para poder treinar. - Anastacia abriu um sorriso enquanto arrumava a bolsa em seu ombro.

– Ah sim, claro. Esqueci que você gosta de lutar. Desse jeito poderá ser convocada para uma guerra.

Os dois riram, pesando que aquilo fosse brincadeira, mas não era.

– Ok pai. Já vou indo. - disse dando um beijo na careca da pai.

– Tchau filha.

Kirby piscou para ele que retribuiu.

Andando vagarosamente até a academia ouvindo suas músicas preferidas, encolhida no agasalho rosa, estava frio. De sua casa até a aula, durava uns quize minutos ou mas, mas naquele dia já passara de quinze minutos.

No meio do caminho, esbarrou com álguem e sentiu que pusera algo no bolso de seu agasalho. Ela pensou que foi sido roubada, colocou a mão no bolso e sentiu um papel, um bilhete para falar a verdade. Depois de ler, olhou para trás, o sujeito que colocara o bilhete em seu bolso estava parado no ponto de táxi.

Anastacia correu em direção do sujeito, que abriu um sorriso e disse:

– Então, aceita? Queria convidar seu pai, mas ele não está com muitas condições...

– É eu sei. Mas enfim - ela suspirou um tanto que pensativa - Aceito.

Um carro preto para no ponto de táxi, e o sujeito de preto abriu a porta para ela, que entrou confiante.


05 de Março de 2012, 09:00 pm, Portugal

– Nada de legal... - reclamou Sophia apertando os botões do controle remoto - Nada, nada, nada. Que droga.

Sendo assim, desligou a TV e foi até a rua para ver se tinha alguma coisa para fazer em Lisboa. Nada, o jeito era passear pelas ruas de lá.

Música, sim música. Sophia tinha uma boa audição quando o assunto era música. Estava vindo de uma esquina, perto da padaria que costumava comprar bebidas para tia alguns anos atrás. Estava tocando vários tipos de músicas, quase todos eram para dançar. Ela se alegrou e correu para lá, pelo menos era algo para fazer.

Virou a esquina e viu que todos estavam se divertindo, era tipo de algum barzinho que se reuniam. Uma senhora viu que Sophia estava meio tímida lá na porta e a chamou:

– Venha flor! Venha dançar!

Sophia concordou com a cabeça e começou a dançar com pequenos passos, que com o tempo foi evoluindo, até o pessoal abrir uma roda envolta dela. Sophia estava tão alegre dançando que nem percebeu, percebeu somente quando alguém agarrou seu braço e sussurrou em seu ouvindo dizendo:

– Você está dentro.

– O que? - disse ela desmaindo no chão.

08 de Março de 2012, 07:00 am, Espanha.

Andando em direção ao portão da faculdade segurando com força sua mochila nos ombros, seria o dia da prova e ele estava preparado. Estudou a semana inteira, queria passar, queria se formar, esse era o sonho dele, mas que iria ser interrompido depois de alguns minutos.

Caminhou em silêncio até a sua sala, não tinha amigo algum, foi sempre assim desde o orfanato onde sofria bullying. Entrou na sala e sentou em sua mesa, olhou para o lado para ver se ninguém mesmo iria colocar o olho naquela prova que sairia perfeita.

O professor estava andando entre as fileiras separadas igualmente entre o mesmo número de alunos. Christian estava nervoso.

– Calma. - ouviu uma voz feminina vindo atrás dele.

Ele virou-se para ver de onde vinha aquela voz calma, sutil e confiante. Era uma menina ruiva de olhos verdes, magra, seu cabelo era curto na altura de seu queixo, o rosto coberto por pequenas sardas mas que desapareciam de tão claras que eram.

Christian se lembrou de que havia a ajudado em pegar seu livros que caíra no corredor, lembrou-se de sua pele quente e macia que tocou seus dedos de leve em fração de segundos, lembrou-se do nome que estava escrito em um dos livros: Anne.

Anne piscou para ele, que se virou rapidamente para pegar sua prova estença.

Em vinte minutos de prova, um homem entrou na sala de Christian dizendo:

– Christian Towell, é desta sala?

– Sim. - disse ele com a voz confiante - Sou eu.

– Por favor venha comigo.

Christian se levantou, e seguiu o homem que estava o levando até o estacionamento em um carro preto. Estavam indo para o aeroporto.

10 de Março de 2012, 06:19 am, Coréia do Sul

Estava se preparando para a aula, livros na mochila, tudo no lugar. Era o porfessor mais jovem daquela faculdade, apenas com 18 anos, uma idade que seria considerada apenas para aluno de lá.

Costumava ir a pé para a faculdade, era apenas umas duas ruas de distância, levava uns dez minutos de ''viagem''.

Estava frio, colocou seu cachecol em volta do pescoço e se encolheu em sua blusa enquanto comia um lanche que preparou, não aceitava chegar tarde na faculdade, por isso comia na ida.

De repente, um homem vendendo jornal dizia:

– Zumbis, zumbis! Um apocalipse zumbi está preste a acontecer! - o vendedor pegou o braço de Darvin - E você será capaz de achar uma cura.

10 de Março de 2012, 09:00 pm, Japão

Passava da hora de Dante sair para pegar o avião, mas tudo bem, ele poderia pegar outro. Nisso, ele ficou calmo ouviu algumas músicas e tomou um banho para relaxar, o som de tiros de metralhadora entrava cada vez mais em seu ouvido, ele sentia isso quando alguma tragédia estava por vir.

– É hora de ir. - disse Dante pegando as cahves do mini apartamento e abrindo a porta - Se não, sou capaz de perder o próximo voo e eles vão ficar uma fera.

Eles seriam seus colegas de exécito, sempre pegavam pesado com ele quando chegava atrasado mas Dante ficava numa boa.

Mal pisou na calçada quando um grupo de homens ou garotos o abordou dando pontapés e socos. Dante tentou revidar, mas estava sendo agredido demais para isso. De repente, uma voz forte ecoou naquele grupo, fazendo com que eles parassem e corressem o mais longe possível, deixando o jovem caído no chão sangrando.

Sentiu sendo puxado pelos braços e sendo carregado para um carro preto.

13 de Março de 2012, 12:30 am, Estados Unidos.

– Acho que já chega não é? Você bebeu demais por hoje. - disse o dono do bar enquanto Aron quase dormia no balcão.

– Não. Nunca. Me vê mais uma rodada.

– Não Aron, você já bebeu de mais.

– Vamos cara, encha logo esse maldito copo, ou se não... - disse levantando o pulso.

– Ok. - o dono do bar pegou uma garrafa de cerveja e encheu o copo que imediatamente já estava vazio.

Aron sempre vivia desse jeito, ou estava bebendo ou estava brigando com alguém, praticamente vivia na rua, nunca parava em casa. Semana passada então, arranjou uma briga que lhe custou um dedo e um dente quebrado, o mais grave foi o outro cara que brigou com ele, teve uma perna quebrada e o olho roxo. Isso tudo, na porta daquele bar maldito.

Alguém sentou-se do lado de Aron dizendo:

– Mais uma rodada para esse jovem, eu pago.

Aron o olhou meio zonzo e disse:

– Aê, esse é o cara. Mas por que você está pagando?

– Vi você lutando semana passada, gostei do que vi. Você seria capaz de fazer isso com um zumbi?

– Um zumbi? Você tá louco! Não existem. - e caiu no colo do homem.

– Ah, existem sim.

Aron, dormindo de tão bêbado que estava foi carregado até o carro preto. O homem jogou uma nota alta no balcão sorrindo.





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Notas finais do capítulo

:)