19 de Fevereiro de 2012, 02:09 am, Canadá.

Lá estava ela, andando sozinha de noite pelas ruas vazia do Canadá, já não pssava mais de meia noite, estava voltando para casa que morava em um bairro longe do centro, mas que tinha tudo o que necessitava lá. Morava em um conjunto de predinhos simples de mais ou menos cinco andares, para ela já era bom o bastante. Sempre pegava um atalho para casa, um beco que a essas alturas, estaria escuro.

– Ótimo. - reclamou July Brooke sentindo um pingo de água em seu cabelo negro - Era só o que me faltava. Chuva! Que lindo!

Se encolheu toda em seu casaco de couro preto e correu o mais rápido que pôde em direção ao beco. Ela parou, pois viu um vulto que formava o corpo de um homem segurando um guarda chuva. A senhorita Brooke segurou firme sua faca que trazia consigo na cintura.

Começou a andar vagarosamente até passar pelo sujeito que rapidamente segurou seu braço. July, como é esperta, já esperava por isso e subitamente, já havia fincado a faca em seu braço, o homem grita de dor.

July, da uns risos e disse:

– Quem você pensa que é? Ou então, quem você pensava que eu era? Uma garota indefesa? Nada disso, meu nome é July Brooke, normalmente saio nos noticiários e nas primeiras páginas dos jornais do Canadá. Só para você saber, possuo uma ficha criminal desde meus treze anos.

O homem sorriu e tirou a faca de seu braço tranquilo dizendo:

– É por isso mesmo que estou atrás de você.

– Hã?

July de repente sente alguém segurando-a pelos braços e o sujeito, colocando um pano em sua face que fez com que ela caísse no chão molhado.

21 de Fevereiro de 2012, 09:00 am, Rússia.

– Desista Narcysa, você não vai. - disse sua mãe levantando-se do sofá.

– Mas mãe, essa é uma chance para eu poder me defender com os golpes que você e o papai me ensinaram - disse Narcysa levantado-se junto.

– Não, mesmo assim é muito perigoso.

– Mãe.

– Narcysa.

– A mãe, por favor! Deixa!

– Não!

Narcysa bufou e subiu a escada com raiva batendo os pés com força.

Chegando no seu quarto, quase gritou mas repirou e contou até dez, sendo assim, se acalmando e vendo os posters das bandas que gostava. Andando em direção da janela branca, viu um vulto no jardim, ela se assustou e se distanciou da janela o mais rápido possível.

De repente, o seu celular toca em cima da cama. Ela atende, e uma voz masculina disse:

– Senhorita Agronsky, você soube que está convocada para uma missão, certo? Não responda, se deseja particpar, por favor venha até o seu jardim, se não, apague as luzes até que ouça o barulho do motor do carro desaparecer. Isso é um ato de vida ou morte.

– Mas...

A ligação se encerrou. Narcysa, determinada, e com raiva de sua mãe abriu a janela e pulou para fora, caindo em seu jardim.

Ela entrou no carro preto e seguiram em direção ao aeroporto.

25 de Fevereiro de 2012, 05:30 pm, Nova Iorque.

Hector RedFord, fazia flexões no meio da sua sala ao som de algumas músicas que passavam no rádio, mesmo longe do exército continuava a se exercitar em casa, não podia deixar a sua forma esbelta de jeito nenhum, pois a qualquer momento poderia ser chamado para alguma missão.

Depois de uma hora de execício, decidiu fazer um pequeno jantar. Abriu o frigobar, mas não havia nada lá, apenas algumas geléias vencidas mas que não serviria para nada pois nem pão havia no apartamento.

– Droga. - disse ele fechando o frigobar e pegando sua toalha de rosto para enxugar seu suor  - Tenho que sair para comprar algumas coisas para comer. Odeio isso.

Hector saiu de seu apartamento com a camisa grudada ao corpo coberta por um casaco de couro, e em sua mão a chave da moto e o capacete, poderia ir muito bem a pé, mas estava muito cansado para isso.

Enquanto passava pelas ruas de Nova Iorque algo chamou sua atenção. Um homem vestido de preto, totamente de preto, estava na esquina esperando o sinal de Hector indicar vermelho. Ao passar pela frente do garoto, o sujeito abriu um sorriso e seguiu em frente.

''Tem algo de errado com aquele cara'' pensou Hector dando a seta para o lado esquerdo, onde o homem havia desaparecido.

Diminuindo a velocidade para o sujeito não reparar, o seguiu até um beco sem saída. Hector ficou ainda mais intrigado com o homem. Virou a moto e encontrou o sujeito parado olhando para o jovem, como já esperava que ele aparecesse.

– Hector RedFord não é? - perguntou o sujeito.

– Sim, por que? O que tem eu?

– Você está convocado para exterminar zumbis.

Hector arregalou os olhos e depois sorriu. Isso era muito mais que ser convocado para uma simples missão de exército.

28 de Fevereiro de 2012, 03:00 pm, Alemanha.

Mais um dia de trabalho estava começado para Zatt. Sempre começava por volta das três horas da tarde para cobrir o horário de almoço de seu amigo na oficina. Enquanto descia a escada com o rosto cansado, se deparou com um Porsche Cayene preto, esfregou os olhos para ver se aquilo era verdade, nunca imaginara um carro daqueles parar em uma oficina de terceira na perfería.

Encontrou seu amigo também boquiaberto ao ver aquele carro parado na oficina, olhou para Zatt e disse:

– Boa sorte Zatt. Carros assim, são meio complicados.

Zatt engoliu um seco enquanto seu amigo subia a escada dando pequenos risos. Se aproximou do carro para ver se o dono estava dentro. Quando se aproximou da janela, ela desceu, aparecendo o rosto de um homem loiro com óculos escuros, que abriu um sorriso e disse:

– Quer dar uma volta?

– Não, eu só estou aqui para ver o que há de errado com ele.

– Eu sei, mas ele pode andar mais um pouquinho. Olhando sua expressão, parece que queria dar uma volta, e uma opurtunidade dessas não aparece todos os dias.

Zatt suspirou com dúvida, mas no fim acabou aceitando.

Em quinze minutos de passeio pelas ruas de Munique, ele percebeu que não estava voltado para a oficina, mas estava sendo levado para o aeroporto.

– Para onde você está me levando. A oficina não é por este lado.

– Eu sei, você vai para a Califórnia. Seja bem vindo a missão, caça zumbis.