13 de Janeiro de 2012, 10:13 pm, Aeroporto Internacional de Nova Delhi, Índia

– Com licença, o senhor está bem? - pergunta a aeromoça loira de olhos verdes.

O homem de aproximadamente cinquenta e tantos anos tosse e diz:

– Sim, sim. Não se preocupe, mas obrigado pela atenção.

A aeromoça sorri, mas percebe que a mão dele estava meio, acizentada puxado para verde com alguns hematomas. Percebeu também, que da sua tosse, saía respingos de sangue para a poltrona da frente. Ela pensou se aquilo não era sua imaginação, esfregando os olhos fazendo com que sua maquiagem borrasse.

– Acho que ele não está bem... - disse uma passageira ao lado - Não é melhor chamar algum médico presente?

– Não precisa - insistiu o homem - Já disse que estou bem.

– Mas pelo seu estado, isso não bate. Vou chamar o piloto. - disse um outro passageiro.

– Isso, vai lá. Cuido dele enquanto isso. - disse a aeromoça.

O passageiro que parecia estar morto piorava a cada tosse. Mais sangue escorria de sua boca.

A aeromoça providenciou uma água, que o homem insistiu em não beber.

Enquanto o homem tossia, um outro passageiro de cabelos loiro levementes penteados para trás com gel, observava a cena com um sorriso no rosto, colocou o óculos escuros e se levantou até a porta de saída. Ele destravou com muita calma.

– Ei, não é permitido abrir essa porta. Ao menos que o avião esteja em terra firme. - disse uma outra aeromoça que carregava consigo toalhas quentes.

O passageiro de óculos escuro sorriu mais uma vez olhando para a moça. Deu de ombros e pulou, abrindo consigo um paraquedas depois de ouvir gritos de desepero vindo do avião. Riu consigo mesmo e depois, pegando um telefone celular de seu bolso. Disse:

– Alô? Sera? Como você previa. Ache os melhores que puder, porque o negócio está feio.

Ouviu-se um pequeno riso do outro lado da linha.

O homem loiro olhou para o lado e viu que o avião estava prestes a cair no aeroporto de Nova Delhi, na Índia, um dos países mais populosos da Terra.

13 de Janeiro de 2012, 11:00 pm, Estados Unidos, Los Angeles

– É hora de achar nossos herdeiros. Procurem em todos os cantos desse planeta! - disse o possível Sera - Vamos acabar com ele.