Liverpool, Inglaterra, 12:50 pm - Equipe Terra

Já se passaram dois dias que Sarah havia morrido por algo que ninguém sabia o que foi. Uma gripe? Não, foi algo mais terrível que uma simples gripe, com certeza criado pela Emiger. Hector não parava de pensar que poderia ter sido ele no lugar da amiga. A cada segundo que se lembrava da morte de Sarah, seus olhos marejavam mas não chegavam a explodirem como naquela vez.

A equipe estava tranquila, desde a morte de Sarah não se via mais zumbis, instalaram-se em uma casinha pequena longe da cidade, lá havia tudo o qu precisavam água e um pouco de comida que haviam pêgo numa lojinha não muito longe dali.

- Hey! O almoço está pronto! - chamou Marina que de agora em diante, cozinhava.

Hector enxugou as lágrimas e foi até a cozinha.

- Miojo? De novo Marina? - reclamou Myra puxando uma cadeira.

- É só isso que temos até agora. Ah, Hecotr! Hm, lavamos algumas de suas roupas. Estão secando lá fora.

- Já estou enjoada disso... - disse Catarine puxando uma cadeira, sentando e afastando a tigela de miojo.

- Não reclame mocinha. Estamos no meio de um apocalipse zumbi esqueceu? Este é um momento raro de... hm, ''Momento Família'' vamos dizer assim.

Hector disse que não estava com fome e saiu para pegar suas roupas. A casinha ficava perto de uma floresta, como as roupas não estavam secas decidiu então fazer um pequeno passeio por lá, já que zumbis não se via mais desde que se instalaram ali.

A floresta era densa e úmida, havia poucos animais somente pássaros que cantavam fazendo ecos por lá. Hector sorriu e pensou como pássaros poderiam estar felizes?

- Ah me lembrei, não existem passarinhos zumbis. E também acho que nunca viram amigos sendo tranformados em um! - quando terminou a frase socou uma árvore que estava do lado fazendo com que os pássaros que cantarolavam nela voarem em desespero.

Depois desse incrível soco, ele começou a socar aind mais a árvore até cair cansado em um sono profundo. Enquanto dormia, um zumbi se aproximava atraído pelo barulho de socos que o garoto produziu fazendo ecos.

- Cadê o Hector? - perguntou Myra olhando para fora - Ele disse que foi pegar as roupas lá fora, mas hm, vejo que elas ainda estão lá...

- Eh? Que estranho. Vou procurá-lo. - disse Catarine - A propósito Marina, o miojo estava... Bom! - e saiu.

- Verdade! Marina, me vê mais uma rodada então. - disse Myra.

Catarine saiu da casa e pegou uma arma. Olhou em volta e disse:

- Onde será que ele foi? - olhou para a floresta - Com certeza ali.

A garota correu seguindo os passos na terra molhada que Hector deixara, repetia o nome dele várias vezes mas nada adiantavam ele estava em um sono profundo e o zumbi, cada vez mais se aproximava.

- Hector? Hector? - viu o garoto que estava caido e o zumbi que já agaixava para comer sua carne. - Saia daí! Verme! - atirou fazendo o zumbi cair para trás.

Ela se aproximou do rapaz e viu suas mãos machucadas, riu ao ver que aquelas fraturas eram por socar tanto a árvore. O pegou pelos braços e o levantou, ele ainda dormia. Do mesmo modo que Catarine o levantou, o zumbi fez o mesmo e a passos rápidos se aproximava da dupla. A menina agiu rápido e atirou no mesmo instante que ele iria abrir a boca para morde-lo.

- Vê se agora fica morto, combinado? - olhou mais adiante e mais zumbis estavam vindo - Merda. Merda, merda, merda! Hector acorde! Hector!

- Hm?

- Corre! Zumbis!

Ele arregalou os olhos ao ver do que a colega estava falando, começou a correr o mais rápido que pôde até chegar na casa onde zumbis já ocupavam espaço. Hector pegou uma pá e andou até suas roupas, onde um zumbi se aproximava delas, e o acertou.

- Ninguém mexe nelas ok? - disse ele pegando-as.

Myra e Marina estavam sozinhas matando zumbis. Catarine e Hector abriam espaço para poderem passar e sairem de lá.

- Rápido! Para o carro - gritou Catarine chutando um zumbi.

- Espera! - disse Myra bebendo o caldinho que havia sobrado do miojo - Pronto!

- Rápido! - apressou Marina.

Todos entraram no carro e foram embora.