Atração escrita por Rakeel


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá espero que gostem,está acabando....



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Passei a ver Marry quase todos os dias o que só fazia minha alegria aumentar ,mas ela diferente de mim parecia estar cada vez mais deprimida,e mesmo que não disse se uma palavra á respeito seus olhos a denunciavam.

Caminhava-mos  na noite silenciosa, ela separando se de mim ao cruzamos um pequeno playgrounde, indo se sentar em um de seus balanços, começando  um suave vai e vem, sua pele branca luzindo levemente diante da penumbra noturna, seus olhos perdidos a fitar as estrelas que polvilhavam o céu. Vendo-a assim parecia me como um anjo, meu pequeno anjo. A encarrei entorpecido por mais alguns segundos, quando seus olhos se dirigiram a mim sorrindo calorosamente, me aproximei  empurrando seu   balanço, ela fechando os olhos e sorrindo ao estender os braços como se tentasse tocar o céu, era ótimo vê la sorrir, seu riso se tornara meu som favorito.

___Sabe minha mãe gostaria de conhecer você.Disse  lhe quando o balanço já parava.

___Quer? Indagou em resposta, pensativa.

___Sim ela adoraria, e vive me pedindo isso. Afirmei, motivador.

___Se ela quer me ver então me verá. Disse por fim, eu ficando feliz por sua aceitação, mesmo julgando estranha sua forma de resposta. O silencio se estabeleceu pelo restante do caminho até minha casa, á sua frente sendo sempre onde nos despedíamos.

___Acho que somos um casal um tanto estranho. Comentei ao chegarmos, ela me lançado um olhar interrogativo a espera de um esclarecimento, eu então continuando ___...Sempre é você que me deixa em casa e o certo era eu acompanha –la até a sua. Expliquei, afinal um dos fatos sobre Marry que muito me instigava era ela nunca falar ou citar sobre alguém, nunca comentou sobre amigos, pais, irmãos ,nada, era como se não tivesse uma vida com outras pessoas.

___Não se preocupe com isso, e além do mais acho que não gostaria de onde venho...Respondeu parecendo se perder em pensamentos por alguns segundos.

___Se é seu, sei que gostaria. Afirmei agarrando sua mão, ela erguendo os olhos para me fitar sorrindo, antes de me beijar, desejando boa noite então sumindo mais uma vez na noite escura.

(xxxx)

Acordei super animado com o fato de que aquele seria o dia da visita de Marry, adora estar com ela apenas nós dois, mas creio que quando se tem algo tão maravilhoso é natural querer mostrar aos demais, pelo menos era assim que me sentia, e acho que minha mãe compartilhava de minha animação, pois preparava tudo para o almoço com muito capricho.

No horário marcado em ponto a campainha tocou, eu indo rapidamente abrir a porta, Marry estando parada a sua frente.

___Olá é um prazer conhec....Começou minha mão quando Marry entrou, mas pausou se  seu corpo se estremecendo por um segundo, sua expressão se tornando confusa.

___Tudo bem? Perguntei sentindo uma estranha tensão no ar.

___Sim só tive uma espécie de mau pressentimento, mas não foi nada...Afirmou se recompondo tornando a  cumprimentar Marry que permanecia calada apenas assentindo e sorrindo timidamente aos cumprimentos dos meus pais.

Minha voz era a que mais se ouvia durante o almoço, da parte do meu pai não esperava muito, pois ele nunca foi de falar, mas minha mão era totalmente diferente o que só aumentava minha estranheza com o fato de sua quietude, ela passou quase todo tempo á encarrar Marry com uma expressão preocupada, a mesma agindo como se não notasse os olhares.

Nosso encontro familiar durou menos do que pretendia, Marry agradecendo e se despedindo, eu a acompanhando até a porta.

___Me desculpe pela minha mãe eu não sei o que deu nela. Pedi quando nos despedimos a frente da casa.

____Não se preocupe ,ela te ama muito  e é instintivo  protegermos o que amamos. Disse, tocando delicadamente a lateral do meu rosto antes de se afastar me deixando mais uma vez sem entender suas palavras.

Entrei em casa ainda pensando sobre o que Marry me dissera, mas ao cruzar a porta dei de cara com minha mãe.

___Filho, por  favor, escute sua mãe, tem algo de muito estranho com essa garota não quero você perto dela. Afirmou segurando meu braço me olhando com uma expressão assustada.

___Do que a esta falando? a única que agiu, e esta agindo estranho é a senhora...Protestei não gostando de seu comentário, afinal como ela podia dizer algo assim sendo que nem a conhecia.

___Filho, tem algo errado com ela, assim que a vi senti um mal pressentimento, a presença dela me transmite algo agorento,  me dá medo, você não sente isso? Perguntou, meu pai vindo da sala para ouvir nossa conversa.

___Você também acha isso.Questionei meu pai que pousou as mãos sobre os ombros de minha mãe, ele apenas abaixando a cabeça em assentimento, eu não acreditando que aquilo estava acontecendo, não podiam me proibir de ver Marry só porque estavam com um pressentimento idiota.

___Quer saber... cansei. Disse apenas antes de pegar meu casaco e sair, ainda escutando minha mãe pedir que espera-se.

Nunca tinha brigado com meus pais e isso me deixava triste, mas não podia deixar que dissessem aquelas coisas sobre Marry, eles nem a conheciam. Andei por um bom tempo sem rumo sem me importar com o vento frio que cortava meu rosto, queria ver Marry, mas não sabia onde encontra la pois era sempre ela que o fazia. Me sentei em um banco no parque tentando me acalmar, quando Marry se sentou ao meu lado eu tendo um sobre salto ao vê-la

___Queria me ver? Perguntou como se lê-se meus pensamentos, eu permanecendo a encara-la em silencio então continuou ___Não devia estar aqui, esta frio. Disse ajeitando a gola de meu casaco, e me surpreendia vê la tão calma mesmo depois da total rejeição da parte dos meus pais.

___Precisava sair para me acalmar. Contei apenas, sem querer explicar lhe o motivo de minha irritação temendo que se mago-se ao saber o que meus pais disseram a seu respeito.

___Não devia brigar com seus pais por minha causa, eles te amam e estão certos em querer seu bem Afirmou calmamente.

___ Você não ouviu as coisas que eles disseram por isso diz essas coisas. Disse irritado  pondo me de pé, não era certo que ela os defende se. ___...Mas não se preocupe  nada que digam me fará  deixar você. Afirmei  me aproximando e envolvendo seus ombros em um abraço.

___Nada...Começou interrogativa em alusão a minha afirmação, pausando se antes de continuar ___Nem mesmo se lhe disse se que eles estão certos? Perguntou eu me separando para encarra-la sem entender o que ela queria dizer com aquilo...


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