A marota francesa escrita por Gustavo A


Capítulo 16
França


Notas iniciais do capítulo

Postei rapido esse capitulo, espero que gostem.



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No dia seguinte, ouvi Fleur bater na porta e percebi que Tiago já havia voltado para o seu quarto. Ela me disse que havia conseguido uma chave de portal para que eu e Tiago pudéssemos voltar para a França e que ela seria ativada às duas da tarde.

Eu me arrumei rapidamente quando vi que eram quase meio -dia. Desci para a cozinha encontrando Tiago, Fleur e Gui, que já não estava tão bravo, conversando.

- Pelo visto minha sobrinha passou a noite acordada. - disse Fleur sorrindo olhando para mim e senti meu rosto corar, será que ela tinha visto Tiago saindo do meu quarto?

- É que eu estava muito cansada. - respondi olhando para ela tentando ler sua mente mas ela bloqueou e ela sorriu ao ver meu olhar curioso sobre o dela.

- Coma o que quiser. - disse Gui.

Me sentei e comecei a comer. Eu não havia percebido antes o quanto eu estava com fome até colocar o primeiro pedaço de comida na boca.

- Então Tio Gui ainda está tendo muitos problemas com os duendes? - perguntou Tiago recebendo um sorriso de Gui que eu não entendi.

- Nada que eu não consiga controlar. - respondeu.

- Tudo bem, mas se precisar de ajuda... - disse Tiago e sorriu triste.

Fleur notou a tristeza no sorriso de Tiago e mudou rapidamente de assunto perguntando sobre a minhas aulas em Beauxbatons. Depois do almoço eu e Tiago fomos pegar nossos malões para viajarmos com a chave de portal.

- Vou sentir sua falta madrinha. - eu disse a Fleur enquanto a abraçava.

- Também vou sentir sua falta e venha mais vezes, não só quando se meter em confusão ouviu?

- Pode deixar. - respondi e me soltei de seu abraço para abraçar Gui.

- Tchau pequena. - ele disse e eu sorri.

A garrafa de água começou a brilhar e eu e Tiago a seguramos, senti minha barriga sendo puxada para dentro da garrafa e fechei os olhos. Quando a sensação de estar dentro de uma montanha russa passou eu olhei em volta e vi duas pessoas loiras paradas á minha frente.

- Oi mãe, oi pai. - eu disse sorrindo para ver se conseguia tirar a cara assassina que eles faziam para mim.

- Desirèe Smith. - disse minha mãe. - Você passou dos limites.

Talvez eles não tenham aceitado como eu pensei, mas eu podia jurar que meu pai não estava bravo pelos feitiços que eu usei.

- Você poderia ir para Azkaban menina, o que estava pensando, eu fiquei tão preocupada quando a família Weasley me mandou a carta. - disse minha mãe e correu para me abraçar.

Eu amo a minha mãe por isso, no primeiro momento ela fica brava, depois preocupada e no final pede desculpas por ter brigado comigo.

- Eu fiquei com muito medo de ter acontecido alguma coisa grave com você. - ela disse enquanto me abraçava.

- Eu estou bem mãe. - eu disse apentando ainda mais seu abraço.

- Nunca mais fuja assim ouviu bem?

- Não se preocupe, não vai mais acontecer.

- Quando sua madrinha me mandou a carta eu fiquei muito aliviada, seu pai e eu ficamos preocupados com você.

Eu e minha mãe ficamos abraçadas por um tempo até que eu ouvi o pigarro de meu pai e ela e eu nos separamos para olhá-lo. Ele apontou com a cabeça para Tiago, ainda com seu olhar mortal.

- Pai, você conhece o Tiago não? - eu disse simpática.- Filho do Sr. e da Sra. Potter.

- Então o que estava escrito na carta é verdade? - meu pai perguntou ríspido. - Você fugiu com a minha filha? Tem ideia do que fez garoto?

Tiago me olhava pedindo ajuda e eu fui até seu lado e apertei sua mão lhe passando confiança.

- Escute pai, Tiago não tem culpa do que eu fiz, ele só queria me ajudar. Ele é meu amigo, assim como era Fred, mas... Enfim. Tiago só está aqui pra me ajudar e espero que o tratem bem assim como o Sr. e a Sra. Potter sempre fizeram comigo.

O olhar assustador de meu pai se suavizou e eu tinha quase certeza que foi pelo fato de eu ter dito que Tiago era meu amigo, mas eu não ia contar para ele ainda que eu e Tiago éramos mais que isso.

- Venha querido, vou mostrar o quarto de hospedes á você. - disse minha mãe a Tiago.

Tiago e minha mãe subiram as escadas e Rachel, uma de nossas elfo levou o malão de Tiago e o meu para os nossos quartos. Eu ainda estava na sala com o meu pai.

- Desculpe por ter arruinado sua amizade com os Weasley e os Potter. - eu disse.

- Não se preocupe. - ele disse e me abraçou, o que não era comum dele. - Fiquei preocupado.

- Pardon. - eu disse e nos separamos do abraço.

- En un instant, à son parrain sera ici et je vais devoir sortit avec lui. ( Em pouco tempo seu padrinho estará aqui e eu vou sair com ele.) - disse meu pai pensativo. - J'ai la des problèmes à résoudre, mais vous pouvez rester ici avec sa mère et la femme de Justino. (Tenho assuntos a resolver, mas você pode ficar aqui com a sua mãe e a esposa de Justino.).

Provavelmente ele estava pensando se realmente iria ser uma boa ideia me deixar sozinha com Tiago em casa e por isso resolveu deixar minha mãe e a esposa de meu padrinho, Susana Bones. Era bom muito bom saber que seu próprio pai não confia em deixar você e um menino em casa, mesmo sabendo que eu não estaria muito sozinha, devido ao fato de terem uns cinco elfos em casa.

- Ok. Je vais être dans ma chambre. (Estarei no meu quarto.) - eu disse e subi as escadas.

No caminho passei por minha mãe e Tiago, ela estava mostrando a casa para ele.

- Pode deixar que eu mostro o resto. - eu disse sorrindo e minha mãe seguiu pelo corredor á caminho do quarto dela.

- Sua casa é bem grande. - disse Tiago a mim.

- Também acho. Antes meus avós moravam aqui também, mas eles se mudaram para a Austrália.

- E nessa casa enorme só mora você e seus pais?

- Sim. - respondi. - É muito chato isso, quando meus avós se mudaram eu ainda não tinha entrado em Beauxbatons e a casa ficava assustadora a noite sozinha comigo e com a minha irmã. Então meus pais compraram mais elfos para ficarem com a gente.

- Pais legais. - ele disse com sarcasmo. - Em vez de passarem mais tempos em casa compram elfos...

Olhei para ele e percebi que ele estava pensativo, mas eu não queria perder tempo relembrando meu passado ruim. Eu virei seu rosto para mim e o beijei, no inicio o beijo era calmo, mas depois foi se tornando intenso. Um barulho no fim do corredor nos chamou a atenção. Andei com Tiago até a porta mais próxima que eu lembrava ser a biblioteca.

- Uau! - ouvi Tiago exclamar assim que entramos.

Eu não podia negar que era uma grande coleção de livros, apesar de meus pais não gostarem dos nascidos trouxas, haviam muitos livros escritos por trouxas ali dentro. A maioria livros que minha vó comprava. Ela me dava aulas particulares e era bem estudiosa, assim como minha mãe e minha irmã que herdaram a paixão por livros dela.

- Tia Hermione ficaria fascinada com isso aqui. - ele disse e me puxou para o sofá que havia ali perto.

- Espera. - eu disse e corri até a porta. - Colloportus, Abaffiato.

Tiago me abraçou por traz e começou a beijar meu pescoço fazendo com que eu me arrepiasse e ele riu enquanto me virava de frente e tomava meus lábios com um beijo urgente. Ele me apertava contra seu corpo enquanto eu puxava seus cabelos. Caímos no sofá e eu comecei a tirar sua blusa, ele me ajudou erguendo as mãos e a tirando jogando no chão. A blusa que eu usava não demorou para fazer companhia a sua no chão. Tiago me olhava com desejo e provavelmente eu o olhava assim também, eu queria senti-lo logo dentro de mim.


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