A marota francesa escrita por Gustavo A


Capítulo 17
Where are we now?


Notas iniciais do capítulo

Não ficou muito grande, mas tá ai.. enjoy



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– Melhor não. - disse Tiago segurando minhas mãos que já estavam no botão se sua calça.

Ele me beijou calmamente antes de sair de cima de mim e se sentar ao meu lado.

– O que você tá fazendo? - perguntei assustada com sua reação.

– Não seria certo fazer isso com seus pais em casa não acha, sem contar que eu cheguei hoje aqui. - Tiago me lembrou.

No fundo eu sabia que ele estava certo, mas eu queria muito que ele tivesse continuado. Tiago e eu nos deitamos no sofá, eu estava com a cabeça em seu peito nu - totalmente sexy graças ao quadribol - e ele acariciava minhas costas.

– Sabe... Você pode me mostrar a sua casa outro dia, quem sabe assim terminamos de onde paramos. - esse era o Tiago que eu conhecia, pensei.

– Vou adorar mostrar a casa pra você. - respondi roçando meus lábios em seus.

– Não me provoque. - ele disse e me puxou para mais um beijo intenso.

Ficamos ali conversando e nos beijando por um tempo, depois eu tive que sair com Tiago para que eu me despedisse de meu pai e Tiago ouviu algumas regras feitas na hora pela brilhante mente de meu pai. Na hora em que ouvi "Não fiquem sozinhos em lugar nenhum, há bichos

papões nessa casa, ainda não fizemos a dedetização." quase morri de rir, mas tive que segurar a risada.

Minha mãe e a esposa de meu padrinho ficaram conversando na sala e eu segui até a sala de cinema junto com Tiago e pedi a um dos elfos para que trouxessem suco de abobora e pipoca.

Eu quase não assisti ao filme, eu e Tiago passamos a maior parte do tempo nos beijando e conversando.

– Filha! - chamou minha mãe o corredor.

– Já volto. - falei para Tiago e sai da sala encontrando minha mãe no corredor. - O que foi?

– Acho melhor vocês irem dormir, já está tarde e por favor não apronte nada. - disse ela com um sorriso de lado. - Você sabe muito bem que seu pai é muito esquentado.

– Tudo bem mãe. - eu disse e a abracei. - Boa noite.

– Boa noite. - ela disse enquanto me abraçava. - Pelo menos deixe com que seu pai a veja na cama quando voltar. - sussurrou.

O fato é que minha mãe era bem pior que eu quando tinha a minha idade e também achava que nunca se casaria com ninguém, mas acabou mudando de ideia quando conheceu meu pai. Tudo bem que de acordo com as histórias que minha madrinha me contou minha mãe quase abandonou meu pai no altar porque tinha fobia de casamento, mas com muito esforço ela superou.

Voltei a sala de cinema e vi que Tiago estava olhando para a tela, ou estava concentrado no filme ou estava perdido em pensamentos, de qualquer modo ele não me viu entrando e eu parei á porta observando-o.

Ali ele parecia tão calmo, tão... Não Tiago. Um sorriso bobo cresceu em meus lábios ao pensar em todas as coisas que aprontamos na Toca. Eu e minha mania boba de atrapalhar a vida dos outros nos trouxe até aqui. Por uma infantilidade eu acabei fazendo com que a amizade entre Fred e Tiago acabasse.

Eu sabia que não era certo eu estragar tanto assim a vida do Tiago e eu precisava arrumar isso, o lado bom é que com tantos anos de prática eu aprendi a bolar planos incríveis em pouco tempo, mas eu não faria isso sozinha, eu iria precisar de ajuda.

Me aproximei de Tiago e lhe dei um beijo carinhoso.

– O que foi? - ele perguntou.

– Só minha mãe dizendo que está tarde e que é melhor irmos deitar. - respondi.

– Mas podemos ficar mais um pouco? - ele perguntou sorrindo malicioso.

– Isso vai custar caro. - eu disse pensativa.

– Tudo bem. - ele disse sorrindo.

– Bom... Se é assim, podemos ficar até o filme acabar.


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