73 Edição Dos Jogos Vorazes escrita por Julia Everllark


Capítulo 8
A arena


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez peço desculpas pela demora do capitulo, mas agora ele tá entregue.



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Nolan me acorda, me entrega uma simples muda de roupa e nós entramos em um aerodeslizador. Os últimos preparativos , incluindo a arrumação da minha roupa serão feitos nas salas de lançamento que ficam embaixo da arena.

Alguns tributos já estão no aerodeslizador, me sento, a minha direita está Ethan o garoto do distrito 8 e a minha esquerda está Dakota a garota do distrito 10. Uma mulher de casaco branco passa pelos tributos injetando os rastreadores com uma seringa.

Um garoto avox surge e nos dirige a uma sala onde o café da manhã está sendo servido. Como o maximo que consigo.

A viagem dura mais ou menos uma hora. O aerodeslizador aterrissa e eu e Nolan descemos dele, e somos conduzidos a um tubo subterrâneo que nos leva as salas de lançamento.

Tomo um banho e escovo os dentes. Nolan amarra meu cabelo em um rabo de cavalo bem firme. Então chega as roupas, cada distrito tem uma cor de roupa para distinguilo na arena, a nossa é amarela. Visto as calça simples amarela, a blusa amarela, o cinto a jaqueta amarela forrada com moletom e tênis pretos de corrida que são feitos com material impermeável para não molhar.

– Mexa um pouco para ver se ficou confortável – diz Nolan. Ando em círculos para me certificar que estou confortável.

– Sim, ficou bom – digo.

– Agora só resta esperar a convocação – diz Nolan.

O medo começa a tomar conta de mim, estou ficando aterrorizada, com o pensamento que daqui a uma hora posso estar morta. Começo roer as unhas , mas paro imediatamente para não estragar o esmalte de ontem.

Nós ficamos sentados, até que uma voz anuncia que está na hora de eu me prepara para o lançamento.

– Boa sorte Julie - diz ele.

– Que assim seja – digo e o abraço antes de entrar no cilindro.

Eu entro no cilindro de vidro e ele começa a subir. Por uns segundos fico em total escuridão até que o circulo de metal me empurra em direção ao ar livre. A temperatura muda totalmente, sinto um vento frio e gelado.

Ouço a voz do lendário locutor, Claudius Templesmith.

– Senhoras e senhores está aberta a septuagésima terceira edição dos jogos vorazes.

Sessenta segundos. Esse é o tempo que nos mandam permanecer em nosso círculos de metal até que o som de um gongo nos libere. Pise fora do circulo antes do minuto acabar e minas terrestres te jogam pelos ares.

Ainda estou me situando. A uns cem metros a minha frente está a cornucópia, um chifre dourado gigante no formato de um cone com uma cauda curvada. A minha direita está Zoey a garota do distrito 6 e a minha direita está Jeremy o garoto do distrito 10. Estamos cercados por uma imensa floresta, não consigo ver nenhuma fonte de água.

Não deveria ir em direção a cornucópia, mas que escolha eu tenho, será impossível sobreviver sem nenhum suprimento.

Uma coisa me chama atenção, bem na boca da cornucópia , há um machado com isso eu garantiria minha proteção, poderia correr até lá, sou veloz.

Restam 5 segundos, estou me preparando para correr em direção a cornucópia. O gongo soa e eu saio em dispara em direção ao machado , eu o pego , também aproveito e pego uma mochila preta que está bem próxima, jogo-a no ombro e corro em direção a floresta. O garoto do 1 começa a me perseguir com uma lança , mas logo eu entro na floresta e ele desiste.Olho para trás, os outros tributos estão na cornucópia atacando uns aos outros , é uma carnificina.

Caminho floresta a dentro até sentir que estou longe de qualquer outro tributo. Decido subir em uma arvore ,mas depois de algumas tentativas, resolvo ficar no chão mesmo. Acho uma moita e me sento atrás dela.

Abro minha mochila e encontro um saco de dormir, um pacote de tirinhas de carne, um batata de saquinho, uma caixa de fósforos, uma lanterna, um par de óculos para enxergar no escuro, uma garrafa para armazenar água , uma garrafa de iodo e um kit de primeiros socorros.

Começo a escutar os canhões .Cada tiro representa um tributo morto. O combate acaba de cessar na cornucópia. Vou contando os tiros 1,2,3,4,5,6,7,8 mortos e 16 vivos. Fico pensando será que a essa Charlie está sendo transportado para o distrito 3 em um aerodeslizador, dentro de um caixão de madeira simples.

Já está anoitecendo, estou ficando com fome, então como duas tirinhas de carne, isso me faz sentir sede, mas ainda não encontrei água para abastecer.

Entro no meu saco de dormir, ponho os óculos de enxergar no escuro e deixo o machado proximo caso precise usá-lo.

O hino que dá prosseguimento à recapitulação dos mortos começa a tocar.O rosto dos tributos mortos aparecem, a garota do 4, isso significa que Charlie sobreviveu, em seguida aparecem os dois tributos do 6, a garota do 7, o garoto do 8, a garota do 11 e os dois do 12.

Restaram 16 vivos. Os carreiristas do 1 e do 2, Been o garoto do 4, os dois do 5, o garoto do 7, Mackenzie a garota do 8, Audrey e Maik do 9, os dois do distrito 10 e Spencer do 11.

Meus objetivos para amanhã serão achar água e encontrar Charlie.

Conforme vai anoitecendo o ar fica mais frio sorte que eu tenho um saco de dormir.

Decido dormir algumas horas, acordo varias vezes durante a noite para me certificar que está tudo bem.

Começa a amanhecer e eu decido começar a minha busca por água . Enrolo o saco de dormir e ponho na mochila, também guardo os óculos e a lanterna, mas deixa a arma em mãos.

Vejo alguns coelhos. Então decido correr atrás deles, consigo capturar um, eu o mato com as minhas mãos e o ponho dentro da mochila com o objetivo de comê-lo mais tarde.

Estou caminhando quando de repente começo a ouvir o barulho de água caindo.Vou na direção do som e vejo uma pequena cachoeira.Pego minha garrafa a encho e começo a beber e antes de me afastar a encho novamente e ponho umas gotas de iodo para purificar a água .

Começo a me afastar , quanto ouço um barulho estranho, espio por entre as arvores ,é a garota do 5, ela me viu e agora está vindo para cima de mim com um facão . Não me resta alternativa senão matá-la ,então pego o machado e o arremeso em seu peito. Em seguida ouço um tiro de canhão. Corro para seu corpo e pego sua mochila e seu facão para mim antes que o aerodeslizador a leve.

Me distancio um pouco daquela área. Me sento debaixo de uma arvore e abro sua mochila, ela contem: uma garrafa de água , um pacote de biscoitos pela metade, uma corda, um saco de dormir, uma garrafa de iodo e um canivete. Pego essas coisas e ponho dentro da minha mochila, agora ela está bem cheia.

Fico me sentindo mal por ter matado aquela garota, mas ela não me deu escolha e afinal isso aqui é os jogos vorazes.

Pego alguns galhos de arvores que devem ter caído das arvores, pego meus fósforos e acendo uma fogueira. Uso o canivete para tirar a pele do coelho, e o asso na fogueira.

Quando vejo que ele já está bem assado eu apago a fogueira e começo a comê-lo. Até que ficou gostoso.

Saio daquele lugar e começo a procurar um bom esconderijo para passar a noite, achar Charlie também seria uma boa, mas acho que hoje não terei essa sorte.



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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, comentem o que estão achando da história. :D