A Disléxica Anormal escrita por Toujours


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o capítulo pequeno de novo, eu to sem inspiração. Prometo que os próximos serão melhores, ta bom? Se alguém quiser reclamar algo pode reclamar nos reviews, eu tento melhorar.



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Parece que algumas pessoas estavam percebendo que ia de manga comprida –ou até mesmo de casaco- pra escola. DROGA! DROGA! DROGA! Quando aqueles cortes inúteis começaram a cicatrizar eu enchi de um produto que servia pra disfarçar marcas -ou algo do tipo- e deu uma boa disfarçada. Agora era só ficar quieta com o pulso escondido.

Então, quando precisava cortava as coxas. E o Rafael faltou uns quatro dias, o professor me ensinou o que precisava, durante um dos estudos eu perguntei:

- Professor, por que Rafael está faltando?

- Alice, a senhorita não sabe? Ele está doente

No sábado, a idiota denominada Alice, foi visitá-lo. A casa era enorme, eu me sentia desconfortável lá. Eu estava com o uniforme- o professor me deu a última aula hoje porque segunda começam as provas-

- Oi- disse, meio com receio.

- Senta aqui precisamos conversar.

Eu me sentei naquele sofá branco perfeito e ele na poltrona. Rafael disse que estava com uma coisa esquisita lá que não era contagiosa e depois me ajudou com a revisão da matéria. Quando terminamos, jogamos videogame e depois ele me deu um selinho, eu ainda não tinha certeza se tinha gostado, mas não sabia o que fazer.

(dias depois)

Cheguei na escola –era semana de provas- e a prova da matéria que o Rafael me ensinara já havia passado. Eu não acreditei no que vi. Rafael estava pegando, agarrando e sei lá mais o que aquela vaca da Milla! Mesmo depois do selinho no sábado e do beijo de boa sorte antes da prova dele! PUTA QUE PARIU ele acha que eu sou o que? Uma bonequinha? É por isso que você nunca deve confiar nos populares, eles sempre te trocam, você é sempre um brinquedinho a mais.

Fui até o banheiro e o resto vocês já sabem. Eu estava cansada de tudo. Nem Beatrice dava mais atenção pra mim, pois me enganei. Saí do banheiro e lá estava ela, em frente a pia.

- Deixa eu ver- ela estava segurando minhas mãos. Bia não encontrou nada. Ela procurou em meus bolsos até encontrar a lâmina

- Onde foi? – Ela perguntou

Levei-a até uma das “cabines” e mostrei minha coxa. Ela se espantou.  Beatrice ficou calada um tempo enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas.

- Alice! Você não pensa antes de fazer isso não é mesmo? Você não sabe o quanto tem gente que te ama!- Ela dizia enquanto eu olhava pro chão igual a uma criança quando leva bronca e não quer ouvir- Se você não parar, eu... eu... –Ela estava agora com as duas mãos na cabeça- Eu vou contar pra sua mãe, e pro colégio todo!

- BEATRICE, VOCÊ SABE QUE É UMA COISA QUE EU NÃO CONSIGO CONTROLAR, DEPOIS QUE COMEÇA É UM VÍCIO, que nem cigarro, droga e bebidas- Eu estava chorando muito agora. Você sabe o que eu preciso.

Beatrice como era minha melhor amiga e sabia que a única coisa que eu precisava agora era um abraço o fez. As vezes não precisamos conhecer as pessoas há bastante tempo pra saber tudo sobre elas. As vezes apenas o convívio já nos mostra como ela é. E em tão pouco tempo, você sente que essa pessoa te faz tão bem! Ela ri, ela abraça, ela chora, ela comemora, ela vibra com você, como alguém da família, uma irmã. E você cuida dela como filha.

(n/a: dedico esse parágrafo anterior a minha melhor amiga que está lendo a fanfic e sabe tudo sobre mim)


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Notas finais do capítulo

Queria saber uma coisa.. alguém de vocês se corta? Se quiserem me falar estou a disposição pra ouvir =). Amo vocês sz