Disney High (SENDO REESCRITA) escrita por Tha Duarte


Capítulo 7
Capítulo 7 - Introduções


Notas iniciais do capítulo

Todo mundo se perguntando, quem era a professora afinal? Era a Duquesa, a mãe da gatinha Marie. O nome Eva veio da dubladora dela em inglês :) Foi só pra confundir mesmo XD
Quem acertou foi a Geek M, que descobriu graças a minha dica que foi a música: Escalas e Arpejos que foi tocada no filme Aristogatas :)
Como a Geek M pediu, a narradora dessa vez é a Cinderela. Se a Bela está meio diferente nesse capítulo é porque a Giselle deu um energético pra ela na hora do almoço.



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Cinderela

Cindy estava nervosa. Depois de ter encontrado a garota de cabelos castanhos mais cedo, tinha visto o iPhone que ela havia esquecido. Não sabia se devia ligar pra ela e avisar ou se devia entregar no dia seguinte. Tinha medo de que se as filhas da madrasta vissem o iPhone iriam desconfiar que ela roubou ou algo pior. Tinha guardado o celular na bolsa mas os pensamentos do que poderia acontecer se a madrasta descobrisse a assustavam.

Quando o sinal bateu, Cindy se demorou na sala um pouco. Estava cansada, não tinha dormido muito bem. Ela tinha que vir andando da mansão até a escola porque a madrasta não deixava ela ir de carro com as filhas, o que fazia com que ela tivesse que acordar muito mais cedo pra chegar na escola na hora.

“Ou! Cinderela!” A filha mais velha da madrasta, Drizella, gritou. Cinderela se virou e viu a garota do lado oposto do corredor. Suspirou e foi até ela.

“Pois não?” Perguntou. Se fosse rude com Drizella ou Anastásia, a madrasta a mataria.

“Perdi meu livro de física. Me dá o seu”

“Eu estou um ano na sua frente, Drizella. Nossos livros são diferentes” Não devia lembrar a garota que havia repetido de ano, mas não podia dar seu livro. Física era a próxima aula e devia se apressar.

“Afe, some da minha vista então, sua inútil.” A morena despachou Cinderela com um aceno de mão, sequer olhando pra cara dela. Cinderela suspirou e foi pra próxima aula antes que o segundo sinal batesse. Sentou-se no fundo da sala, no último lugar vago do fundão, e afundou a cabeça nos braços, caindo no sono.

Acordou com um cutucão de uma morena vestida de roxo da cabeça aos pés.

“Dá licença? Aí é meu lugar” Ela disse fazendo uma bolha de chiclete e estourando. Cinderela esfregou os olhos pra afastar o sono e olhou pra garota com uma cara entediada.

“Bem, desculpa mas eu cheguei aqui primeiro. Vai procurar um lugar lá na frente que daqui eu não saio” A loira não costumava ser tão rude, mas quando era acordada ela ficava muito chata. E detestava gente que achava que podia mandar nela sem sequer saber seu nome. A morena estreitou os olhos e abriu a boca pra falar alguma coisa mas um garoto bombado ruivo gritou.

“Deixa a loirinha em paz Meg! Tem um lugar aqui do meu lado se quiser” Ele sorriu galante e várias garotas ao seu redor suspiraram. Meg revirou os olhos e se sentou em um lugar bem distante do ruivo. Cinderela suspirou de alívio por não ter acabado em confusão. O mau humor de ter sido acordada estava se dissipando e ela não queria acabar na direção por causa de um lugar.

O professor entrou na sala e quase tropeçou nos próprios pés. A sala toda olhava pra ele com uma cara de ‘Esse magricela de merda é mesmo meu professor?’ Ele se levantou em um pulo e ajeitou os óculos no rosto.

“Er, boa tarde gente. Eu sou Milo, seu professor de geografia.” Cinderela olhava pra ele com uma cara de quem não estava impressionada, junto com o resto da classe. “B-bom, que tal começarmos com uma introdução de cada um? S-só pra eu ir aprendendo o nome de vocês” Ele sorriu nervoso e apontou pra uma garota havaiana que estava do lado da janela.

“Nani” Ela disse simplesmente. O professor pareceu hesitar com o jeito meio rude da garota e apontou pra uma loirinha baixinha atrás dela.

“Tinker Bell” Ela disse, olhando pras unhas. Cinderela notou as bochechas vermelhas e os olhos cansados dela e pensou que talvez ela estivesse chorando. O professor apontou pro garoto ruivo e bombado de mais cedo.

“Hércules” Ele disse sorrindo e piscando pras garotas. Cinderela viu com o canto dos olhos, Meg revirar os olhos.

“Jane” Disse a garota morena atrás de Hércules.

“Esmeralda” Disse uma mulata de cabelos negros e cheios, presos com um lenço roxo, sentada atrás da morena.

“Tarzan” Um garoto de cabelos rastafári disse da última carteira da fileira. O professor apontou pra primeira garota da primeira fileira, uma negra de blusa amarela.

“Tiana”

“Peter” Disse um ruivo que olhava preocupado pra Tinker Bell, que o ignorava.

“Bela” Cinderela quase pulou na carteira. Era a morena de mais cedo, ela tinha que falar com ela assim que acabasse a aula.

“Jasmin” Disse uma árabe com uma blusa muito curta.

“Cheshire” Um garoto de cabelo rosa e orelhas de gato postiças falou

“Eric” Disse um garoto de cabelos negros e cara de skatista

“Branca” Falou a garota da primeira carteira da terceira fileira, com uma fita vermelha adornando os cabelos negros.

“John” Disse um garoto loiro com um sorriso bonito.

“Giselle” Disse uma ruiva com cara de sonhadora.

“Aladin” Disse outro árabe com cara de malandro

“Cinderela” Disse a própria loira, as bochechas ficando quentes quando a turma inteira olhou pra ela.

“Ariel” Disse uma ruiva atrás de Cinderela.

“Aurora” Disse a primeira da última fila, uma loira com cara de patricinha.

“Mulan” Uma asiática com roupas de menino falou

“Chang” Outro asiático (muito gato, diga-se de passagem) disse.

“Wendy” Uma garota de cabelos cor de mel disse e Cinderela viu o olhar de Tinker Bell que parecia querer derreter Wendy como um picolé no deserto

“Felipe” Um garoto de cabelos e olhos castanhos, lindo e sorridente, disse.

“Rapunzel” Uma loira californiana disse com um sorriso.

“Muito bem! Já que já nos conhecemos, vou explicar como as coisas vão ser nas minhas aulas” Ele começou a falar um monte de asneira e Cinderela parou de prestar atenção. Olhou pro garoto bonito ao seu lado e sorriu.

“Oi. Felipe, né?” Ele sorriu pra loira de volta.

“É. E você é Cinderela né?” Ela concordou com a cabeça. “É nova na escola? Nunca te vi aqui.”

“Sou. Minha madrasta se mudou pra cá recentemente com as filhas e eu tive que vir junto”

“E seu pai?”

“Morreu quando eu era pequena”

“Ah, desculpa!”

“Sem problema. Já estou acostumada. Minha madrasta me lembra da morte dele todo dia.”

“Ela parece uma mulher horrível”

“Pois é, mas não posso fazer nada ou ela me chuta pra fora de casa” Cinderela deu de ombros.

“Isso é horrível”

“É a vida”

“Você parece conformada com tudo isso”

“Não posso fazer nada, o melhor é simplesmente aceitar”

“Bem, se quiser um ombro amigo eu estou aqui” Ele sorriu e Cinderela ficou muito feliz. Era a segunda pessoa no dia que oferecia sua amizade, um recorde.

“Brigada” Ela sorriu e o sinal tocou. Lembrou-se de Bela e seu iPhone e se levantou rápido, correndo pra carteira da morena. “O-oi, Bela?” A morena levantou os olhos do livro que estava lendo e sorriu pra loira

“Oi Cindy. Como você está?” Cinderela quase parou ao ouvir o apelido que havia ganhado mas sorriu.

“Er, você tinha deixado seu iPhone caído no chão quando a gente se esbarrou então eu queria te devolver” Ela fisgou o celular da bolsa e deu pra morena.

“Ah! Brigada, estava preocupada e me perguntando onde poderia ter deixado. Muito obrigada!” Ela abraçou Cinderela e verificou se tinha alguma mensagem.

“Não foi nada. E agora eu tenho que ir, tenho aula de física agora”

“Ah eu também tenho! Vamos juntas” Ela não esperou a resposta e pegou a mão da loira e foi puxando-a até a porta. Parou um instante e sorriu pra uma ruiva.

“Te vejo na saída Giselle!” A ruiva sorriu e acenou e Bela voltou a arrastar Cinderela corredor abaixo.


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Notas finais do capítulo

Próxima narradora: Rapunzel!
E mais uma vez, a Bela está tão diferente e agindo tão estranha por causa do energético que a Giselle deu pra ela na hora do almoço