Its Our Story escrita por Atena


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Capítulo dedicado aos Percanie's (Percy e Mellanie)



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Percy, quarto de hotel.

Depois de vinte e oito partidas e 20 derrotas, eu desisti e joguei o controle no chão.

Como hades ela era tão boa assim em vídeo game?

– Haha. Se ferrou. Quem é a melhor, hum? - Annie gritava freneticamente para mim, rindo.

Rolo os olhos.

– Convencida. Eu deixei você ganhar, sabia? - Perguntei a ela tentando conter a irritação.

Ela dá uma risadinha.

– Você está tentando convencer a sí mesmo, querido. E agradeça por não termos feito uma aposta, pois caso ao contrário você estaria ferrado - Diz sorrindo.

– Hunf. Exibida.

Ela ri e balança a cabeça para os lados.

– É melhor eu parar de esfregar na sua cara que você perdeu vinte vezes para mim e ir para o meu quarto enquanto você fica aí se remoendo de raiva por ter perdido para uma mulher– Ela diz.

Eu rosno e ela ri de novo enquanto se aproximava de mim. Fica na ponta dos pés e deposita um beijo na minha bochecha.

– Treine mais no vídeo game, ok? - Ela diz e depois pisca, saindo rindo logo em seguida enquanto eu rosnava.

Rolo os olhos e deito na cama. Estava cansado. Não tinha a mínima vontade de sair hoje, mas Annie havia pedido para eu ir junto com ela. Ela também não queria ir, mas Thalia praticamente a obrigara, então eu iria ir. Tudo por ela.

Assim que ela apareceu pela minha mente, tudo foi preenchido por ela - como a sua companhia era tão deliciosamente agradável e ela me fazia bem simplesmente por ficar comigo por um curto, ou longo, período de tempo. Ou coisas mais banais, mas não menos importantes, como o cheiro do cabelo dela. Ainda tinha aquele cheiro de limão; e como ela havia ficado mais linda com o decorrer dos anos, ou como ela era gentil, inteligente, atenciosa, engraçada...

Chega Perseu, me repreendi. Ela poderia ser tudo isso e o caralho a quatro, mas ainda havia te magoado.

Esse motivo era tão passado que eu nem ligava mais. Eu já havia a perdoado, eu acho. Antes eu não conseguia olhá-la, e agora eu aturava ela jogando na minha cara que me derrotara vinte vezes no vídeo game. Ou talvez fosse a merda dos sentimentos falando mais alto.

Suspirei. Era tão frustante. Ela estava tão perto. Podíamos ficar juntos se eu quisesse. Não havia nenhum obstáculo. Bem, na verdade tem um, idiotaEla não te ama. Essa era a merda da verdade que eu jogava na minha própria cara, fazendo meu coração se retorcer até quebrar em um milhão de cacos mega afiados que se perdiam pelo meu corpo, machucando-o por inteiro.

Arg. Eu estou tão meloso.

Levantei e fui até o banheiro, fechando a porta atrás de mim. Precisava relaxar. Me despi e tomei um banho quente, saindo alguns minutos depois. Me seco e enrolo a toalha na cintura. Vou até as malas e estralo os dedos, fazendo as roupas se organizarem de acordo no guarda-roupas. Visto uma boxer azul e olho as horas. Faltava muito para a hora de nós sairmos, então resolvi dormir um pouco.

Depois de vestir uma roupa confortável deito na cama e fico encarando o teto até pegar no sono.


 

Acordei com alguém me chacoalhando.

– Percy. Acorda, droga. Percy. Peeeeeercy - Annie gritou com a voz estridente.

– Me deixe dormir Annie - Falei me aconchegando mais na cama.

– Arg. Não vai levantar mesmo? - Ela falou enquanto parava.

Não respondi. Ouvi seus passos se afastando e voltando de novo. Foi quando senti um líquido gelado no meu peito.

– PORRA ANNIE - Gritei enquanto pulava da cama.

Ela simplesmente ria. Apoiou a mão no criado-mudo e continuou rindo com a mão da barriga.

– Sua... cara... você tinha... que ver - Ela disse entre as risadas.

– Arg. O que você quer? - Perguntei irritado.

Ela sentou na cama e tentou parar de rir. Respirou fundo uma, duas vezes.

– Quero a sua opinião - Ela disse mordendo o lábio enquanto ia até o sofá.

– Sobre? - Perguntei confuso.

– Uso qual deles? - Ela pergunta.

Ela levantou três vestidos. Eram todos pretos.

O primeiro era um que parecia ser curto. Tinha mangas até os cotovelos e tinha um cinto dourado na cintura.

O segundo era tomara-que-caia. Em cima ele era colado e cheio de babadinhos e a saia era mais rodada, também com babados.

E o terceiro era colado em cima, tomara-que-caia também. A saia parecia ser mais comprida do que as outras, talvez um palmo acima do joelho.

– Vista-os - Eu disse.

Ela foi até o banheiro e saiu com último. Ficava lindo nela, mas ainda tinha dois. Foi e voltou com o segundo. Era lindo, mas muito curto. Entrou de novo e saiu com o primeiro. Definitivamente não.

– Não. Esse aí te deixa com cara de fácil. Vão te atormentar a noite inteira. O segundo é lindo, mas é curto demais, então prefiro o terceiro.

– Qual o problema de ser curto? - Ela perguntou confusa.

– Todo mundo vai olhar suas pernas, Annabeth - Eu disse, parecendo mais um namorado ciumento do que um amigo a quem ela estava pedindo opinião.

– E qual o problema de olharem? - Ela falou com a sobrancelha arqueada.

– Use-o, então. Mas não me encha o saco se alguém tentar te agarrar. Não vou ser o mocinho que salva a princesa - Falo balançando a cabeça para os lados.

Ela olhou fundo nos meus olhos, como se soubesse que não era esse o verdadeiro motivo.

Alguns segundos depois - o que pareceram anos - ela parou de me olhar e foi até o banheiro. Voltou de lá vestida como antes e pegou os três vestidos.

– Vejo você na festa - Ela disse enquanto saía.

Me joguei na cama. Ela não pode ter percebido, pode? Quero dizer, nesses dois anos eu aprendi muito bem a esconder as coisas que sinto. Era impossível que ela percebesse. Não é?

Eu esperava que sim. Se Annabeth descobrisse que eu gostava dela, eu estava ferrado, porque aí sim ela iria se afastar. E mesmo querendo isso no início, eu não suportaria perdê-la de novo, não agora.

Olhei a hora: 18h00. Ainda faltava duas horas. Tomei um banho, de novo e depois de me vestir fui passear pelo hotel.

Fui na sala de jogos, fiquei sabe-se lá quanto tempo. Conheci uma ou duas pessoas com quem joguei. Quando já estava enjoado de ficar ali fui para os jardins. Estava lá a uns trinta minutos quando ouvi um barulho de passos apressados e em seguida um som estranho - parecia alguém vomitando. Segui o som e encontrei uma garota de cabelos loiros e lisos muito conhecidos curvada sobre uma lixeira.

– Mel? - Chamei confuso - Está tudo bem?

Me arrependi assim que perguntei. Ela estava vomitando. Era óbvio que ela não estava bem.

Ela se virou pra mim e sua expressão estava doentia. Ela estava pálida como um papel e parecia cansada, o que era estranho já que na hora do almoço ela parecia bem.

– Estou sim, foi só um enjoo - Ela disse.

Arqueei a sobrancelha.

– Você está péssima. Não está bem. Vou te levar ao hospital Mellanie, não pode ficar assim.

– Percy, não. Eu estou bem. Já passou, ok? - E de fato ela parecia estar melhor - Foi só algo que comi no almoço, não precisa se preocupar.

Fiquei olhando-a. Sua cor estava voltando aos poucos, seus lábios já estavam naquela cor rosada que sempre tiveram, até suas bochechas estavam mais coradas.

Suspirei.

– Ok, mas vou te dar um remédio de qualquer jeito - Disse a ela - Quer minha camisa para se limpar?

Ela negou e eu peguei sua mão. Fomos até a recepção onde eu pedi um remédio para enjoo. Quando chegamos ao quarto dela e de Annie ela simplesmente agradeceu e pegou o remédio da minha mão, alegando que Annie estava se arrumando e eu não podia entrar.

Rolei os olhos e sai dali.

Fui direto para o meu quarto, onde tomei mais um banho. Depois que saí, vesti uma boxer e fui para o meu guarda-roupas. Por incrível que pareça eu não sabia o que vestir. Fiquei ali durante algum tempo - cinco, dez minutos - mexendo nas roupas, até que desisti e liguei para Thalia.

No terceiro toque ela atendeu.

– Alô?

– Thalia? Preciso da sua ajuda. Não encontro roupas. - Falei corado.

Ela ficou um tempo em silêncio e depois começou a rir.

– Pare de rir de mim, droga.

– É que... é... tão engraçado - Ela disse entre as risadas - Depois as mulheres que... demoram.

– Arg. Peço ajuda a outra pessoa - Falei indo desligar.

– NÃO, NÃO! Eu ajudo. Não se preocupe. Estou indo aí - Ela disse.

– Obrigado - Eu digo e desligo.

Fiquei ali na frente do guarda-roupa durante mais um ou dois minutos, até que a campainha tocou.

Abri - de cueca mesmo - e vi Thalia vestida em um roupão de ceda. Os cabelos estavam soltos, mas arrumados, e ela estava maquiada.

– Demorou, hein? - Falei entediado vendo ela rolar os olhos.

– Cale a boca, caso o contrário você vai ter que pedir ajuda a outra pessoa - Ela disse entrando.

Fechei a porta e me joguei na cama vendo ela procurar algo até que a campainha toca.

Abro e vejo um Nico furioso

– Que foi? - Pergunto.

Minha namorada está aí? - Ele rosna.

– Está sim - Falei dando espaço para ele entrar.

– O que vocês estão fazendo? - Ele perguntou.

– Estou olhando-a procurar uma roupa para mim - Eu disse.

– De cueca? - Ele pergunta.

Rolo os olhos.

– Vai dar ataque de ciúme agora? Vocês estão namorando, merda.

– Pronto, tá aí - Thalia disse jogando uma muda de roupas.

Peguei no ar e agradeci enquanto ia para o banheiro.

Me vesti - uma calça jeans escura e uma camisa polo verde de gola v - ouvindo os dois discutindo lá fora.

(N/A: Ignorem minha obsessão por golas v)

Saí e falei:

– Thalia, obrigado. E Nico, deixe de ser ciumento, ok? Só chamei ela por isso.

– Eu lido com ele, Percy. Agora, os calçados estão em cima da cama - Ela disse o puxando pela mão para a porta.

– Não demore para se arrumar, viu? - Eu digo.

– A princesinha aqui é você, não eu - Ela disse fazendo Nico e eu rirmos.

Fiquei jogando vídeo game até as 20h00. Desci até o saguão, onde encontrei meu pai e Atena se engolindo.

– Hei casal, cadê os outros? - Pergunto me divertindo em vê-los se assustar.

– Percy, você adora fazer isso, não é? - Meu pai perguntou enquanto eu ria - As garotas devem estar se arrumando e Nico está ali - Ele disse apontando para algo atrás de mim.

Me viro e vejo Nico saindo do banheiro.

– Cara, desculpe por hoje - Ele diz quando chegou.

– Tudo bem, eu também seria ciumento - Digo sorrindo.

– Porque hades você estava de cueca?

– Eu tinha acabado de sair do banho. Queria que eu estive completamente pelado? - Pergunto levantando as sobrancelhas.

Ele fez uma careta.

– Acho que não - Ele diz, mas minha atenção estava em algo atrás dele.

Três garotas lindas haviam chegado ali, mas eu estava mais ocupado vendo a do meio. Nico olhou para trás procurando o que eu estava achando e seu queixo caiu.

Eu já havia visto Annie com aquele vestido, mas ela conseguiu ficar mais bonita nele, se é que era possível.

Seu cabelo estava semi preso, fazendo com que ele caísse em cachos sobre o ombro esquerdo (N/A: Não liguem para a minha obsessão pelo cabelo caindo sobre um ombro, ou as tranças. Eu amo tranças.) e uma maquiagem prateada leve. Vestia o vestido que eu escolhi - o que me fez sorrir - e uma gladiadora prateada, também. Nas mãos estava uma bolsa de mão preta e simples.

– Pare de babar - Meu pai sussurrou e eu arrumei a postura.

Luke chegou logo depois delas.

– Vamos? - Perguntei.

– Claro - Annie disse me olhando.

Esperei eles irem e puxei Mellanie.

– Você está melhor? - Perguntei.

– Estou, Percy. Não se preocupe. Foi só algo que comi no almoço.

– Você tem certeza? Posso chamar Apolo para examiná-la.

– Tentador, mas não, obrigada - Ela disse sorrindo.

Suspirei.

– Tudo bem. Vamos? - Perguntei oferecendo a mão.

– Claro - Ela respondeu sorrindo enquanto entrelaçava nossos dedos.

Começamos a caminhar.

– Como seu pai está?

– Ele está bem. Mandei uma M.I. paras ele ontem. Ele vai para o Egito.

– Fazer o que? - Pergunto confuso.

– Ah, não lembro bem. Era alguma coisa sobre a história de alguma pirâmide importante - Ela respondeu.

Quando chegamos lá Annabeth nos olhou com a cara fechada e se virou para Thalia, ficando de costas pra mim.

Confuso, entrei em um dos carros que alugamos seguido de Mellanie, Thalia e Nico. Annabeth fez questão de ir com Luke no outro carro junto com meu pai e Atena.

– O que deu na Annie? - Pergunto confuso enquanto ligava o GPS.

– Sério que você não sabe? - Thalia perguntou cínica.

Antes que eu pudesse responder meu pai para o carro dele ao lado do meu e deu o endereço do lugar.

Coloquei no GPS e o olhei sorrindo malicioso, o que ele retribuiu.

– Fechem as janelas para não comer poeira - Disse e acelerei.

80, 90, 100, 150, 200km.

Meu pai vinha logo atrás.

Nico, Thalia e Mellanie riam da nossa infantilidade. Podia até imaginar Atena dizendo ''Deixe de ser infantil, Poseidon''.

Diminui a velocidade para fazê-lo achar que estava ganhando. Ele acelerou e me mostrou o dedo. Fiz questão de parecer irritado e quando estávamos quase chegando acelerei ultrapassando-o e estacionei em uma só manobra.

Saímos do carro rindo da expressão do meu pai.

– Sinto muito, mas sabe como é: Os melhores ganham - Falo com falso pesar.

Ele rosna e pega a carteira, me pagando em seguida.

Veja bem, quando eu e meu pai estamos entediados nós competimos as ''rachas''. Algumas vezes com Apolo, Ares, Ártemis ou até Zeus (Ou todos juntos) e combinamos a quantia de sempre: Duzentos dólares.

Eu já perdi algumas vezes e ganhei também. Assim como eu ele era bom - eles e os Olimpianos praticavam desde que os carros foram inventados, eu acho.

Aí você se pergunta: De onde tiram tempo? Simples. Nós fugimos das obrigações.

– Qualquer dia vocês vão estraçalhar algum carro - Atena disse irritada.

Eu e meu pai começamos a rir, provavelmente lembrando da mesma coisa: Estávamos eu e ele vendo uma corrida entre Ares, Apolo e Ártemis. Ártemis estava na frente, ganhando fácil dos outros dois. Até que Ares a ultrapassa gritando um mulherzinha. Ele deve tê-la irritado muito, porque depois disso ela acelerou e passou por cima do carro dele, literalmente. Não faço a mínima ideia de como ela fez isso, mas no final Apolo havia perdido porque tinha parado o carro e ficou rindo, o carro de Ares virou entulho e Ártemis, óbvio, ganhou. Não esquecendo é claro de chamar Ares de mulherzinha.

Depois que paramos de rir, nós entramos e procuramos uma mesa. Pedimos as nossas bebidas e Nico, Luke, Thalia e meu pai começaram a conversar sobre a corrida. Atena e suas filhas ficaram conversando sobre Atenas e eu tentava falar com Annabeth que só me ignorava.

Fiquei irritado e entrei na conversa sobre a corrida.

– Como foi achar que estava ganhando e perder, pai? - Perguntei.

Ele rosnou.

– Na próxima eu ganho.

Eu iria responder, mas um loiro de olhos castanhos - provavelmente um ateniense, porque falava grego - apareceu e convidou Annabeth para dançar e ela aceitou.

Por que hades ela aceitou?

– Ela gosta de loiros, hum? - Falei para o nada.

Luke me olhou com a sobrancelha arqueada.

– Vai pintar o cabelo, Percy? - Thalia perguntou.

– Jamais faria isso, nem pela Annabeth. Prefiro ser moreno - Falei irritado - Saudade da Rachel - Completei olhando uma ruiva que passava.

– Apolo disse que está pegando ela - Meu pai falou.

– Nah. Ela não pode - Falei.

– Bem, talvez com Apolo ela possa - Luke e disse e eu sorri malicioso.

– Deve ser por isso que não a vi no acampamento então. Muito ocupada. - Eu disse.

– Mas Apolo não gosta da Lady Ártemis? - Thalia perguntou.

– Percy gosta de Annabeth e nem por isso está com ela - Luke disse me fazendo rosnar.

– Eu se fosse você ficava quieto - Falei com a voz perigosamente calma.

Ele só riu e levantou as mãos em sinal de rendição.

Estava bebendo quando Annabeth apareceu com o loiro sem sal.

– Hei gente, esse é Thiago - Ela falou em grego. Provavelmente o loiro aguado não falava inglês - Thiago, esses são Percy, meu futuro irmão, hã... hum Paul, meu futuro padrasto e hum... Sally minha mãe - Eu, meu pai e Atena olhamos Annabeth e ela fez aquela expressão de ''depois falo'' - minha irmã Mellanie e nossos amigos Thalia, Luke e Nico.

(N/A: Eu sei que eles falam grego antigo, mas ignorem)

Demos oi enquanto ele sentava ao meu lado e Annabeth sentava ao lado dele.

Meu pai viu meu desconforto e deu aqueles sorridos de ''vou aprontar''.

– Filho, sabe Blackjack? - Ele perguntou, ainda falando grego.

– Sim - Respondo confuso.

– Ele me contou que viu você e Rachel se beijando perto da praia a dois anos atrás. É verdade?

Digo que sim enquanto corava. Annabeth me olha com raiva e todo mundo ri.

– Ela tem um voto, como pôde? - Ela pergunta irritada.

– Primeiro: Ela me beijou e eu estava solteiro, segundo: foi uma semana antes dela fazer o voto. Pergunte antes de julgar - Falo mais irritado ainda.

– Ciúme, Annabeth? - Thalia perguntou cínica e recebeu o dedo de Annabeth como resposta.

– Viu, Sally. Dê mais educação á sua filha - Thalia disse, mas eu nem fiquei para ver a resposta. Já estava correndo atrás de Mellanie que havia me olhado com os olhos arregalados e a mão na boca.

Ela entrou dentro do banheiro feminino e eu a segui, ignorando os gritos das mulheres que estavam ali dentro e entrei no box que Mellanie estava.

Ela estava ajoelhada no chão, curvada sobre o vaso enquanto vomitava. Me ajoelhei ao seu lado e segurei seu cabelo.

Alguns segundos depois o vomito parou e ela limpou a boca com as costas da mão. Se levantou e foi em direção da pia lavar o rosto e as mãos, me ignorando completamente.

As mulheres que estavam ali me olharam raivosas mas quando viram que eu estava cuidando de Mellanie elas murmuravam um ''que fofo'' em grego.

As ignorei e me virei para Mellanie.

– Foi alguma coisa que você comeu agora? - Perguntei cínico.

Ela respirou fundo e me olhou.

– Eu não sei o que está acontecendo, tudo bem? - Ela disse enquanto eu pegava os lencinhos de secar a mão.

– Quer que eu chame Apolo? - Perguntei secando o seu rosto que estava molhado.

Ela me olhou durante algum tempo e assentiu. Entrelacei nossos dedos e a puxei para fora dali.

Quando chegamos na mesa todos olharam nossas mãos entrelaçadas.

– Banheiro feminino de novo, Percy? - Annie perguntou cínica.

A ignorei e olhei meu pai.

– Vou levar a Mel para o hotel - Aviso-o.

– Então Mellanie não vai dormir no meu quarto hoje? - Annabeth perguntou fingindo confusão.

– Não. O seu quarto vai estar ocupado demais, e Mellanie está doente - Falei irritado e joguei a chave do carro para o meu pai - Vou de táxi. Boa noite.

Mel pegou sua bolsa e saímos dali.

Fomos até um beco, onde nos teletransportei direto para o meu quarto.

Mellanie sentou na cama e tirou os sapatos.

– Está melhor? - Perguntei.

– Estou. Eu odeio isso. Vem do nada e depois passa - Ela falou irritada - E não quero que você brigue com Annabeth por minha causa.

– Não se preocupe, não foi por isso - Falei desviando os olhos.

– Eu sei - Ela disse sorrindo.

Retribui o gracejo e peguei o celular. Disquei o número de Apolo e esperei.

(N/A: Eu sei que eles usam M.I., mas eu quis pôr os celulares, ok?)

– Alô?

– Hei, Apolo. Está ocupado? - Perguntei.

– Não. O que precisa?

– É que Mellanie anda vomitando o dia todo, será que poderia vir aqui examiná-la?

Ele ficou em silêncio durante um tempo.

– Claro. Vou sim - Ele falou.

– Obrigado - Falei e desliguei - Ele está vindo - Aviso Mellanie enquanto sentava ao lado dela.

– Obrigada - Ela disse encostando a cabeça no meu ombro.

Ficamos assim - sentados lado a lado. Mellanie com a cabeça no meu ombro enquanto eu acariciava a sua mão - até Apolo chegar. Mas não só Apolo e sim Apolo e Hera.

– Hera? - Perguntei - O que faz aqui?

Ela me ignorou e olhou Mellanie durante algum tempo.

Segundos depois ela deu um sorriso de orelha e orelha.

– Parabéns. Vocês vão ser pais!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Estava com bloqueio criativo, por isso demorei para postar. Espero não ter decepcionado e quero reviews, hum? Beijos. Se tiver algum erro de português avisem, ok?