Tell Me That You Love Me escrita por Madu Oms


Capítulo 4
Dark times


Notas iniciais do capítulo

Terceiro capítulo que posto hoje. Acho que vou passar uns dias sem postar nenhum, cara, só para dar tempo de escrever o resto DÃSLÃ~ÇADSL~DAÇLDS
Ah, só uma coisa: quando eu coloco o [...] em negrito, é sinal de que o foco da narração mudou. Nesse capítulo, por exemplo, isso acontece quando o foco muda da conversa entre Zeus e Poseidon para Thalia.



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Zeus chegou de perto das seis horas da manhã em casa, copletamente aturdido. Sua mulher, Hera, estava dormindo. Procurou Thalia em seu quarto, mas não a encontrou. Menos mal, pensou ele. Assim não preciso levá-la junto.

Discou o número de Poseidon, os grandes e grossos dedos batendo uns nos outros. Porcaria. Por que eu fui comprar um iPhone, mesmo?

- Alô... – disse Poseidon, dopado de sono.

- Poseidon! – Zeus quase berrou, mais de alívio do que de raiva. – Nós precisamos fazer uma viagem urgente.

- Por quê? – perguntou o outro, ainda meio grogue, mas a palavra “urgente” acabou o despertando. – O que aconteceu?

- Cronos.

- Pai? – isso bastou. Poseidon colocou o telefone no viva-voz, o que despertou Sally. Ele não precisou responder as perguntas da mulher. Zeus ouvira, e estava dando conta do recado. Poseidon se vestiu rapidamente, colocando as roupas por cima do pijama mesmo. Um minuto depois, já trocado, voltou ao telefone. – Ele... Você sabe.

- Não. Não ainda, pelo menos. – Zeus respirou fundo. – Mãe Réia disse que ele está fraco. A químio não está fazendo efeito. Temos que ir pra lá, irmão.

- Thalia e Percy? – Poseidon perguntou.

- Thalia não está aqui. Deve ter dormido na casa de Annabeth. Frederick me disse que ela voltou. – o homem não deixou que Poseidon falasse “Percy me contou, também”. Ele já sabia.

- E a Olympus? – Sally encarou o marido, já entendendo que ele teria que viajar com urguência. – Vai ficar na mão de quem?

- Frederick. Ele cuida de tudo. Não temos tempo, Poseidon. Me encontre na frente da empresa daqui a dez minutos. – Zeus desligou o telefone.

Poseidon se aproximou da esposa e lhe deu um beijo. Passou no quarto de Percy para avisar que iria viajar, mas ele dormia tão profundamente que o homem decidiu não acordá-lo.

[...]

Thalia acordou assim que o despertador de Annabeth tocou. Lembrou-se quando, na noite anterior, viu Frederick saindo apressado de casa e falando “ai meu Deus, o que foi que aconteceu agora?”, e ela soube que era uma reunião de emergência na Olympus e que seu pai não sairia de lá tão cedo. E tudo o que Thalia menos queria era ter que passar a noite com a madrasta em casa.

- Annie? – ela sacudiu a amiga, que só então acordou. – Vou para casa me trocar, ok?

- Ahn? – Annabeth coçou a cabeça e se levantou. – Ah. Ok, Thals. Até mais tarde.

- Até.

Ela se levantou da cama improvisada no chão e correu até seu carro, parando apenas na porta do quarto de Frederick para constar algo que ela já sabia: ele ainda não havia voltado da empresa. Ou a reunião não tinha acabado, ou ele ficara na Olympus, sendo que era sempre Zeus que cumpria esse papel.

Ou seja: seu pai havia viajado. E não a avisara.

Thalia chegou em casa torcendo para que Hera não a notasse. Sem êxito, é claro.

- Onde você passou a noite, Grace.

Hera sempre chamava Thalia pelo sobrenome, e fazia questão de pronunciá-lo da maneira mais insuportável possível.

- Na casa de Annie.

- E não avisou seu pai? – a mulher ergueu uma sobrancelha. – Querendo ou não, minha querida, ele ainda é seu pai. E tem autoridade sobre você.

- Porém, minha querida - Thalia sabia que a madrasta estava certa, mas não queria dar o braço a torcer –, meu pai não estava em casa, né? Estava em reunião. Eu ia ligar para ele para avisar que estava na casa da Annabeth, mas não quis atrapalhar.

- Nesses casos, a autoridade sou eu. – ela se levantou da mesa, o que deu a discussão por encerrada. – E, da próxima vez, é bom que avise antes de sumir. Seu pai ficou preocupado, eu nem pude festejar a situação como deveria.

E, com essa prova de amor, ela saiu da cozinha. Hera era a pessoa que mais odiava Thalia. Muito mais do que qualquer um era capaz de odiar.

Que seja, pensou a menina. Só faltam alguns anos para eu me formar, e então essa cachorra não vai mais me importunar.

Thalia sacou o celular. Precisava ter uma conversa séria com Zeus.


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Notas finais do capítulo

Poseidon e Sally... Desculpe quem não curte esse ship, mas é que eu não queria colocar o sr. Blowfish na fanfic. Se bem que ele pode aparecer, mais para frente...
Ops.
Adeus.