Tell Me That You Love Me escrita por Madu Oms


Capítulo 14
Epilogue - Tell me that you love me anyway...


Notas iniciais do capítulo

Ouçam enquanto leem: http://www.youtube.com/watch?v=yR4InrUs-7E
Achei maldade deixar para postar só amanhã. Sei que vocês estão ansiosos e eu teria que postar uma hora, né?
Talvez por isso eu quisesse protelar.
Because it's the end.
Enjoy.



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A igreja ficou em silêncio. Como se eles não soubessem a minha resposta.

- Eu aceito.

(...)

Percy me ajudou a colocar o último sofá na sala e, juntos, apreciamos o trabalho. E que trabalho, Deus. Carregamos aqueles móveis para cima e para baixo – com a ajuda de alguns pedreiros, mas não vem ao caso – durante quinze incansáveis minutos para, finalmente, colocá-los ali.

- Ah, ficou bom... – Percy falou.

- Não ficou não. – cruzei os braços na altura do peito e fiz cara de brava. – Ficou tudo errado. Quem sentar ali não vai enxergar nada. – apontei para uma poltrona deslocada no canto.

- Ah, para, Annie. – ele reclamou e se jogou no sofá maior. – Vem cá.

Tentei continuar brava, mas era impossível. Ver Percy sorrindo para mim daquele jeito me fazia esquecer todos os problemas e sorrir também.

Deitei-me em seu colo e, juntos, ficamos olhando para a televisão gigante na parede. Estava desligada, mas e daí?

- Thals e Luke vão passar aqui mais tarde. – ele falou enquanto fazia cafuné em mim.

- Quando eles viajam? – perguntei.

- Amanhã, eu acho.

- Já estou com saudades.

- Annabeth, são só dois meses. – Percy riu. – Os hormônios estão te afetando, amor.

- Nada a ver. Eu nem estou de TPM, Perseus.

- Tem certeza que não?

E riu de novo.

Palhaço.

- Tenho. Sua anta. – dei um tapa em seu ombro e me arrastei para a outra extremidade do sofá. – Essa casa é enorme, vamos ter que contratar uma faxineira.

Percy se jogou em cima de mim e me deu um beijo na testa.

- Depois a gente pensa nisso.

E quando ele ia me beijar...

- Sem atos pornográficos, pessoal, temos crianças aqui. – Thalia apareceu com a mão entrelaçada na de Luke.

- Luke não é tão pequeno assim, Thals. – Percy falou.

Ela riu.

- E quem disse que eu estou falando do Luke? – Thals passou a mão pela barriga.

- AAAAAAAH! – berrei e corri para abraçá-la. – Deus, Thalia, está de quantos meses?

- Algumas semanas. Vocês vão ser os padrinhos.

Perseus se materializou do meu lado e segurou minha mão.

- Posso escolher o nome?

- Não. – Thals respondeu.

- Pode. – Luke falou.

- Vai ser Fredofelindo se for menino, e Fredafelina se for menina. Pode ser?

Thalia e Luke se entreolharam e nós quatro começamos a gargalhar.

- Bom, já estamos indo, pessoal. – Castellan falou. – Temos que visitar os pais da Thals e os meus ainda.

- Eles já sabem da novidade? – perguntei.

- Vocês foram os primeiros. – Thals e Luke se despediram e desceram novamente.

Me joguei no sofá novamente, e Percy se sentou do meu lado.

- E o nosso, Annie?

- Filho? – perguntei.

- Não, amor, nosso cavalo marinho.

- Ah, tá...

- Filho, né, Annabeth.

- Você não especificou. – dei de ombros.

- Quero quatro.

- Cavalos marinhos?

- Não, filhos.

- Percy, eu não sou um coelho. – olhei para ele com total descrença. – Uma menina.

- E um menino.

- Só. – encerrei.

Sorri marotamente e me deitei no peito de Percy, que me abraçou e deu um beijo na testa. Não fazia ideia do que estava acontecendo.

Não vou falar agora, pensei. Amanhã eu conto que esse filho que ele tanto quer chega daqui oito meses.

É, Annabeth Chase, você conseguiu. Terminou a faculdade, se casou e agora está construindo uma família.

A sua família.

E essa é a coisa mais maravilhosa que você poderia querer.

Alguns anos mais tarde, nossa filha Katherine perguntou á mim como era estar casada.

- É se apaixonar todos os dias pela mesma pessoa. É saber que você pode dividir seus sentimentos com ela, que ela jamais vai te abandonar. É ter uma família maravilhosa, a sua família. – Katherine não entendeu, é claro, no auge de seus oito anos. Mas eu sabia que ela entenderia mais pra frente. – É você saber que é amada pela pessoa, não importa como você seja, não importa seus defeitos. Amor, acima de tudo, Katherine. Casamento é prolongar esse amor incondicional o máximo possível.

- Quanto tempo você quer que isso dure, mãe? – ela me perguntou.

E, com um sorriso, eu lhe respondi:

- Para sempre.


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Notas finais do capítulo

Chorem.
Adeus.
Ou não.