POV.Elena Gilbert   

O dia raiou e logo pude sentir o calor dos raios de sol entrando pelas frestas das janelas, automaticamente abri os olhos e me deparei com aquele lindo homem dormindo atrás de mim, eu ainda não acreditava que eu o tinha pra mim, só pra mim, minha vida que sempre foi calma, monótona, agora estava tão agitada, tão turbulenta, mas tão feliz, me sentia preenchida como nunca. Levantei cuidadosamente e fui até o banheiro escovar os dentes, olhei para o relógio era 7hrs,faltava 1hr para a aula, era uma prova difícil, eu me preparei bastante. Escovei os dentes até que sinto um braço enlaçar minha cintura.

-Onde está meu bom dia? – Damon falou dando um beijo em minha bochecha, e mordendo suavemente a camada externa de minha orelha. Como aquele homem era amoroso, envolvente, me sinto totalmente atraída por ele, ele tem uma segurança, mas ao mesmo tempo me sinto em perigo com ele. Tudo é intenso, tudo é divertido.

-Bom dia amorzão – Falei apertando sua bochecha como uma tia minha que morava no interior, bem forte, o que o fez corar.

-Vou tomar banho, colicença. – Falei o empurrando divagar para fora do banheiro, sua expressão era de surpresa, seus olhos estavam  penetrando em minha alma, ele estava bravo ou era impressão minha?

-Vou tomar junto com o meu bebê – Ele falou colocando sua mão em minha barriga, o que me fez estremecer ao seu toque, eu estava tão sensível, eu estava tão ... Apaixonada que eu realmente não me reconhecia, eu nunca fui assim, nunca senti uma atração tão forte por um homem como eu sinto agora. – Quer dizer, meus bebês – Ele complementou a frase.

-Não, você não vai – Falei cortando seu barato.

-O banheiro é meu, a casa é minha, e o filho e a mulher são meus então vou tomar banho sim – Ele falou tirando sua camisa, deixando aquele lindo corpo exposto, eu devia estar babando, mas o corpo dele era moldado por o mais talentoso artista, seus músculos bem definidos, sua pele aveludada tudo nele era perfeito.

-Tudo bem – Falei me sentindo derrotada – Mas sem sexo – Falei tirando minha camisola, e me sentindo envergonhada um pouco, ainda não me acostumei a ficar seminua na frente de um homem. E que homem, o mais perfeito deles  – Apenas pensei.

Tirei minha calcinha, e ele sua boxer e entramos no Box, liguei a água morna, deixando ela cair sobre nos, ele me abraçou por trás, beijando o lado de trás de meu pescoço, fazendo de uma forma que eu me rendesse ao seu delicado toque, podia sentir sua ereção atrás de mim, um sorriso malicioso brotava em meu rosto, mas havia prometido a mim mesmo que ainda não seria o momento.

-Deixa eu te esfregar, e lavar o seu lindo cabelo – Ele falou pegando um xampu colocou na palma da mão e começou a massagear em meu couro cabeludo, descendo e moldando cada fio de meus cabelos, como eu gostava disso, depois que terminou pegou o sabonete líquido e me virou pra si, podia ver o sorriso e o olhar de luxúria que ele me olhava. Percorreu meus seios, os massageando, me fazendo sentir uma corrente elétrica por cada molécula e célula de meu corpo. Depois desceu para a barriga, seu toque foi mais delicado, amoroso, percebia um sorriso gigante e um olhar de ternura dele para mim, ele me puxou violentamente para ele me tascando um beijo erótico, sacana, que me deixou ofegante, a água caia por cima de nós como se fosse uma tempestade, fiquei ofegante, minha respiração estava totalmente arfante.Seus braços desceram, enquanto sua mão pousou em minhas nádegas. Sorri no meio do beijo, o que fez ele sorrir também, ele separou nossas bocas e sorrio de um jeito que seus dentes se igualavam ao luar.

-Quase que nós nos afogamos – Ele falou me olhando com ternura, delicadeza.

-Não é água que faz eu me afogar – Eu falei olhando fixo em seus olhos – São esses seus beijos molhados, profundos e esses seus olhos azuis mais misteriosos que o fundo do mar – Falei mordendo o lábio inferior tentando me recompor daquele beijo.

-Nossa que poético, é isso que você acha de mim, que lindo – Ele falou e logo depois balançou a cabeça como se não ligasse e mordeu meus lábios, nos guiando para mais um beijo demorado e ofegante.

-Agora é minha vez te esfregar – Falei – Ensaboando minhas mãos e modelando seu corpo de uma forma suave, ele fez o mesmo até minha região intima, o sorriso estampado em seu rosto era lindo. Terminamos saímos enrolados em uma mesma toalha.

Arrumei o cabelo, coloquei uma roupa para ir para escola, e ele também. Olhamos para o relógio e faltava 30min. Arrumei minhas coisas e descemos para tomarmos café. Depois de tomarmos café, fomos com o motorista dele para a escola. Chegamos e logo veio uma multidão para nossa volta, fiquei surpresa, como Damon era popular mas sabia que não era por isso, era por causa da festa,as aulas estavam suspensas desde aquele dia.

-Elena, você está bem? – Caroline veio ao meu encontro.

-Ah você lembra que eu existo – Falei com um sorriso amarelo.

-Para com isso Lena – Ela falou sem graça.

-Para com isso não, nós éramos amigas na época de escola, quando eu era Líder de torcida, mas Katherine morreu e você passou a me ignorar.

-É que ela era nossa “ponte” de ligação – Ela falou segurando minha mão – Quando ela morreu, você se distanciou e perdemos os assuntos.

-Tudo bem – Falei lembrando.

-Ta, mas me conta? O que houve você ta melhor? – Ela perguntou – Porque ninguém ficou sabendo de nada de você e do Dam desde aquele dia – Ela falou.

-Estou bem, o corte não atingiu a veia – Falei indo ao encontro de Damon que estava com seus amigos perto de uma árvore.

-Parabéns – Lexi falou para mim enquanto me abraçava.

-Stefan te contou? – Perguntei

-Não foi o Damon, ele ta falando para todo mundo – Ela falou se afastando.

-Damon – Falei dando um tapa em seu braço – Não era pra contar que eu estou grávida – Eu falei brava.

-Mas é que eu estou tão feliz – Ele falou beijando minha boca de forma suave.

Entramos na aula, Alaric me deus os parabéns e sentamos nos nossos habituais lugares, fizemos a prova, que eu achei fácil pelo que eu tinha estudado e fomos para minha casa.

-Elena porque não está usando o anel de noivado? – Damon perguntou – Você nem reparou nele, não gostou? – Ele perguntou.

-Não, eu queria deixar para usar depois que você colocasse – Falei o olhando meigamente.

-Ah, sim – Ele falou pegando da caixinha de música.

Ele colocou em meus dedos e automaticamente reparei que era feita da mesma pedra do colar que minha irmã já falecida Katherine usava um Lápis-Lazuli lágrimas mornas desceram de meu rosto, era uma lembrança linda, dizem que acharam o colar dela, pendurado em uma rosa branca no meio da água que cercava o carro, mas quando eu fui pegar havia sumido, eu acho que aquele anel era um sinal que minha família agora era ele, e que eu seria feliz novamente. Passamos o resto do dia abraçados olhando a ultima música, que afinal era muito parecido com a nossa história e depois eu falei:

-Damon, eu te amo tanto, que não sei o que eu seria capaz de fazer pra provar.

-Você não precisa provar nada – Ele falou enquanto seu dedo deslizou de minhas maças do rosto para a ponta inferior de meus lábios – Apenas prove os meus beijos.

Ele selou nossos lábios com um beijo carinhoso, com afeto. Eu o amava e era a única coisa que me mantinha viva novamente. O meu amor.