My Sunshine! escrita por LilyCarstairs


Capítulo 2
Capítulo 2 - Oh, Idiot Half-Brother!


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!
Obrigada Gía e Eduarda Souza que deram sua opinião sobre a história, e a Dama Celestial que favoritou. ♥
(Esse cap. eu dedico a Lais. Diva. u_u)



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Como nenhum de nós queria andar, Travis e eu resolvemos “pegar emprestado” um carro. Pegamos o primeiro carro que vimos e Travis dirigiu rumo ao aeroporto. Tentaríamos pegar um avião de lá para o Texas.

Travis ligou a música do carro, como conhecíamos aquelas musicas, nós dois cantamos alegremente. Nico era o único sério ali, mas isso era normal.

A viagem estava calma, o dia estava lindo. Isso nunca era bom para semideuses. Algo ruim aconteceria, ou eu deveria parar de ser pessimista?

— Ei Summer, está vendo aqueles babacas ali? – Travis perguntou para mim, apontando para um grupo de uns cinco garotos com uniformes do time de alguma escola, estavam em um estacionamento a céu aberto.

Concordei com a cabeça. Travis parou o carro.

— Não gostei deles. Volto já. – ele disse, saiu do carro e andou até os garotos.

— O que ele vai fazer? – Nico perguntou do banco de trás.

— Não é óbvio? Roubar o carro deles. – respondi.

Travis chegou perto dos garotos e perguntou algo a eles, os garotos olharam para Travis e depois de algum tempo responderam. Travis olhou para nosso carro, diretamente para mim. E entendi o que tinha que fazer.

— Venha Nico. – sai do carro, levando minhas coisas e as coisas de Travis.

Nós ficamos atrás do carro e observamos meu meio-irmão entrar em ação. Ele chegou perto do carro enquanto conversava com os garotos. Cumprimentou os garotos com um aperto de mão. Olhou novamente para mim.

— Nico segure a mochila do Travis, - pedi, entregando a mochila do meu meio-irmão. – quando eu entrar naquele carro, você corre e se joga lá dentro, o mais rápido que puder. – expliquei brevemente.

Nico pareceu confuso, mas não tinha tempo para explicar.

Caminhei calmamente até Travis e o grupinho. Meu meio-irmão virou todos os caras para o lado oposto do carro enquanto conversavam descontraídos. Era um carro conversível. Ah, esses jovens e seus carros de fácil acesso. Pulei no carro e Travis me jogou a chave, correndo e se jogando dentro do carro logo em seguida. Dei partida e sai do estacionamento, Nico pensou mais rápido do que eu imaginaria e pulou no carro também, assim que passamos por ele.

Os pobres jovens corriam atrás de seu carro perdido. Ficaram tão perdidos por serem roubados assim tão na cara que demoraram a agir.

— Mas o que foi isso?! – Nico gritou irritado.

— Nós conseguimos um carro maneiro! – Travis respondeu empolgado.

Nico parecia meio confuso com tudo o que tinha acontecido.

— Enfim, vamos ver o que temos por aqui... – Travis abriu o porta-luvas e achou duas carteiras. Peguei as carteiras e procurei identidades ou dinheiro. Guardei as identidades e contei o dinheiro.

— 300 dólares, – informei. – isso nos servirá pra alguma coisa.

— Como vamos pegar um avião? – Nico perguntou.

— Bom, eu queria pegar um jatinho particular, - Travis respondeu. - mas ninguém aqui sabe pilotar um, então teremos de arrumar um piloto. Isso a gente consegue fácil no aeroporto.

Nico balançou a cabeça em reprovação. Olhei para ele e sorri, ele deu um meio sorriso de volta. Isso é uma das coisas que me intrigam no Nico, por que ele não pode sorrir normalmente como todas as outras pessoas do mundo? Por que tão sério?

— Podemos pedir ajuda ao nosso pai, Travis. – sugeri.

— Não tem tanta graça quanto pegar, - falou desanimado. – mas o maricas do Nico não aguenta um dia de animação com Travis Stoll. Então vamos pedir ajuda.

Depois de um tempo viajando, a fome começou a chegar e acabamos com os bolinhos e refrigerantes. Eu deveria ter pegado mais alguns, mas minha mochila não tinha tanto espaço assim.

Travis parou em uma loja de conveniência e, por insistência do Nico, disse que pagaria pelo que comprasse.

Nico estava limpando a lâmina de sua espada, enquanto esperava e perguntou:

— Seu irmão é um pouco hiperativo demais, não acha?

— Ou você que é desanimado, não acha? – perguntei, imitando a voz desanimada do Nico.

— Eu não falo assim, Summer. – ele disse.

— Eu não falo assim, Summer. – imitei-o novamente.

Ele parou de limpar a lâmina e se virou para mim, deu aquele meio sorriso e voltou a limpar a lâmina da espada. Continuei olhando-o. Ele era tão bonito, o ângulo do rosto, os lábios finos, o nariz dele era bonito também. Resumindo, ele era lindo, totalmente.

Depois de algum tempo olhando para ele, notei que ele olhava para mim confuso. Balancei a cabeça e sorri sem jeito. Droga, essas coisas de paixonites adolescentes, por que tenho que ficar prendendo meu olhar nele?

Quando Nico abriu a boca para perguntar o porquê de eu estar olhando daquele modo para ele, eu disse rapidamente:

— Vou lá chamar o Travis e fazê-lo pagar devidamente o que comprar.

Pulei para fora do carro e corri até a loja, entrei e encontrei meu meio-irmão pegando alguns bolinhos como os que temos no acampamento. Ele olhou para mim e sorriu.

— Vamos, pague isso logo. – apressei.

— Só por que o seu namoradinho pediu? – ele debochou.

Ah, como eu odeio quando alguém descobre o que estou sentindo. Travis tinha uma habilidade incrível em descobrir o que eu sentia. Isso me irritava.

— Não é meu namorado. – respondi rispidamente. – Agora quer fazer o favor de pagar as coisas e ir para o carro? – completei, e sai da loja.

Pulei de volta no carro e peguei o iPod e coloquei para tocar a playlist do blink-182*, nem notei Nico me chamando até ele cutucar meu braço. Olhei para ele e ele apontou para uma criatura se aproximando rapidamente a uns 700 metros de onde o carro estava. Droga, problemas a caminho. Buzinei várias vezes até Travis sair da loja. Ele era tão lerdo!

400 metros. Travis avistou o monstro e correu para o carro, jogou as coisas que comprou em cima de Nico (Acho que ele fez de propósito, só acho...), e pulou para o lugar do motorista. Ligou o carro e saímos o mais rápido que o carro conseguia daquele lugar.

— Só por curiosidade, o que era aquilo exatamente? – Travis perguntou ofegante, depois de alguns minutos dirigindo para longe daquilo.

— Não faço ideia, – respondi. – mas espero não descobrir então vamos rápido até esse aeroporto.

Viajamos por mais algum tempo até chegarmos ao aeroporto. Depois que nós três chegamos lá, Travis pediu para esperarmos do lado de fora e apareceu com três passagens, e disse que poderíamos viajar daqui à uma hora. Olhei desconfiada para ele, mas não falei nada.

Meu meio-irmão disse que passearia lá fora enquanto não chegasse a hora da viagem. Nico e eu ficamos para olhar os aviões. Sentei-me ao lado dele e ficamos em silencio por algum tempo.

— Hoje, mais cedo, por que me olhava daquele modo estranho? – ele perguntou.

— Porque eu gosto... Do seu cabelo. Ele é bonito. – respondi. Não deixava de ser verdade e não era exatamente o que eu queria falar, mas quem se importa, né?

— Você... gosta? – ele sorriu.

Sim, ele sorriu de verdade. Nico Di Angelo deu um sorriso de verdade para mim. Por dentro, estava pulando e dançando, mas por fora apenas sorri e concordei com a cabeça.

— Eu também gosto do seu cabelo, e principalmente... Dos seus olhos. – ele me disse.

— É mesmo? – perguntei boba, deveria estar ridícula e corada, mas quem liga? Nico Di Angelo elogiou meu cabelo. Ok, Summer, pare de ser uma bobona apaixonada.

— Sim... – ele disse.

— Linda cena essa de vocês, mas vamos embora porque o avião não vai esperar vocês pararem com o namorico. – Travis interrompeu. Quando ele tinha chegado ali?

Levantamos e passamos por toda aquela chatice do aeroporto para chegar ao avião. Nossos lugares eram juntos e Travis ficou no meio. Sorriu para mim como quem dissesse: Sim, estou aqui de propósito, pequena Summer.

Meu meio-irmão é um idiota.


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Notas finais do capítulo

Travis trollando a pobre Summer. u_u
*Pra quem não sabe, blink-182 é uma banda norte-americana de pop-punk.



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