Like Theres No Tomorrow escrita por Manu e Nati


Capítulo 4
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Notas iniciais do capítulo

Então, nem faz muito tempo não é mesmo? ksjfhlkdjfsd Eu sei que já faz um TEMPÃO, mas acho que agora vai melhorar as atualizações.



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– Aria é o Brian - No momento em que ele disse isso meu coração falhou uma batida.
– Por favor, não desliga - ele diz no mesmo instante em que pensei em desligar – Eu só liguei pra te desejar boa viagem – não consegui dizer nada mas sabia que ele estava ouvindo minha respiração- Então, tchau – ele diz e logo depois desliga sem esperar que eu responda.
Guardo o celular logo depois, jogo o celular dentro da bolsa. Entrego minha passagem para a mulher e entro no avião, desligando o celular assim que me sento.
Meu acompanhante de cadeira é um garoto que aparenta ter uns 25 anos, ele repara eu o olhando e dá um sorriso amigável, eu dou um sorriso tímido e viro meu rosto para a janela vendo o chão diminuir á medida que levantamos voo. Isso não foi uma boa ideia, meu estômago começa a revirar e eu fico enjoada, corro para o banheiro passando por cima do homem ao meu lado e por tudo no meu caminho me trancando dentro do banheiro. Assim que termino dou descarga e lavo o rosto, escuto alguém batendo na porta.
– A senhora está bem? – uma mulher pergunta do lado de fora.
– Sim – digo meio rouca. Escuto passos da mulher se afastando e dou uma ultima olhada no espelho, meu rosto está vermelho e inchado. Molho mais uma vez e me seco com as toalhas que tem no banheiro. Coloco uns chicletes de menta na boca e saio do banheiro voltando para a minha cadeira.
Tento passar o tempo das mais variadas formas possíveis no avião, às vezes o cara ao meu lado puxa papo e eu tento fazer com que ele renda, mas nunca da certo, pois ele sempre fica atendendo o celular. Assim que deram um tempo para ligarmos o celular ou computador ele não para de atender telefonemas. Eu penso em ligar o meu celular outra vez, mas assim que eu der uma chance Brian poderia me ligar outra vez e eu não quero falar com ele. Ligo o meu computador e entro no e-mail. Têm trilhões de e-mails da minha mãe e alguns do Brian já antigos, alguns e-mails das minhas “amigas” e outros que eu nem me arrisco em clicar. Eu já li e reli todos esses e-mails. Fecho o computador entediada e pego meu livro ”Ela foi até o fim” me recostando inadequadamente na cadeira do avião. Depois de me revirar umas trezentas vezes quase sentando no chão para ler confortavelmente, sinto a cadeira se recostar para trás grosseiramente. Levo um susto e bato os pés no chão bruscamente, procurando apoio. Pronto! Agora eu quebrei a cadeira do avião! Penso. Viro-me para ver o estrago, mas tudo foi causado porque o cara do meu lado puxou uma alavanca e isso fez a cadeira se recostar para trás. Ele olha para mim confuso e assustado por causa da minha reação.
– Desculpa, eu só queria ajudar – Ele diz meio envergonhado. Sinto meu rosto ficar vermelho de vergonha
– Oh! Não precisa se desculpar, eu que sou uma desastrada mesmo – Digo encostando-me à cadeira, deitar ela me ajudou bastante. Ficou mais confortável – Obrigada, ficou realmente melhor.
– De nada – ele diz – a propósito em nome é Rafael.
– O meu é Aria – Eu digo sorrindo e ele sorri de volta. Só não continuamos a conversa porque ele teve que atender mais um telefonema. Volto a ler o meu livro.
Termino de ler o livro, escuto algumas músicas, já se passaram algumas horas, vejo que é noite então me ajeito na cadeira tentando achar uma melhor forma para dormir.

Acordo vendo que se passaram poucas horas. O rapaz ao meu lado está acordado, acho uma boa ideia puxar algum assunto já que ele não está no telefone e a essa hora provavelmente ninguém o ligaria. Conversamos por bastante tempo quando o piloto nos corta avisando que finalmente iremos descer, mas que teremos que esperar, pois a pista está congestionada. Guardo minhas coisas e coloco o cinto esperando o desembarque. E então volto conversar com o rapaz passando os poucos minutos que me restam no avião.

Pego minhas malas e vou para o portão de desembarque. Tem uma multidão do lado de fora esperando pessoas. Procuro minha tia no meio da multidão, mas não acho. Faz muito tempo que eu não encontro com a minha tia.

– Aria! – alguém me chama bem ao meu lado, me viro e encontro uma mulher, baixa com cabelos castanhos caindo sobre seus ombros e lindos olhos cor de mel, acenando freneticamente para mim. É minha tia Emma!

– Oi tia! – sorrio e vou a sua direção lhe dando um forte abraço.

– Como você cresceu! Quando eu te vi você estava pequeninha – ela dia. Típico assunto de tios -. E agora olha só para você! Está linda!

– Obrigada – eu digo. Damos a volta, já que ainda estou vendo ela por uma grade. E vamos para o estacionamento pegar o carro.

– Então, como você está? Está namorando? –É sério? Minha tia quer saber sobre a minha vida amorosa? Então me lembro de Brian. Acho melhor não tocar no assunto então respondo que estou bem contornando a pergunta sobre namoro.

Entramos no carro e passei o caminho inteiro observando cuidadosamente o caminho enquanto respondo todas as perguntas que minha tia me faz.

Chegamos e eu avisto uma bela casa, grande e com um jardim maravilhoso. Saí do carro calmamente enquanto minha tia já tirava minhas malas. Vou ajudar minha tia com as malas, ela está meio atrapalhada com isso. Assim que tiramos as malas caminhamos até a porta da casa.

Assim que entramos, observo cada detalhe enquanto minha tia já se apressava para mostrar o meu quarto. É um quarto muito bonito, parece ter sido feito exatamente pra uma menina da minha idade. Olho em um relógio na parede e ele aponta 6:30, já estava com sono devido ao fuso horário então apenas tomo um rápido banho coloco uma roupa leve e me deito para dormir.

Acordei algumas horas depois, ainda sonolenta me levantei e fui em direção ao banheiro jogar água gelada no rosto para despertar. Desci com a roupa que estava e me deparei com um relógio que apontava ao meio dia. Minha tia estava colocando a mesa do almoço, provavelmente não contava com a minha presença, pois só havia um prato na mesa.

– Já acordou?! Achei que dormiria mais por conta do fuso horário – disse um tanto surpresa

– Estava ansiosa pra visitar a cidade então levantei logo. Onde é a cozinha? Estou com fome. – perguntei forçando um sorriso

– Deixa que eu mesma coloque sua comida - disse já se dirigindo a cozinha

Enquanto estava sozinha observei cada canto daquela sala, cada detalhe era perfeito e simples entrando cada um em harmonia com o outro. No canto da sala havia uma pequena estante com alguns porta-retratos, observando de longe percebi uma foto da minha tia com mais duas crianças, andei até a estante e peguei o porta-retrato. Era um foto linda da minha tia com uma linda menina branca loirinha de olhos bem claros aparentando ter uns 5 aninhos, também tinha um menino, branco também os olhos tão claro quanto o da menina mas ele tinha o cabelo bem escuro e aparentava ter 3 anos. Aparentava ser uma foto antiga, mas não sabia que a tia Emma tinha filhos.

De repente minha tia chega perto de mim e com sua doce e calma voz apenas diz algumas palavras:

– São os meus filhos quando pequenos – disse com orgulho na voz – Alicia e Pit

– Eles são lindos, mas não sabia que você tinha filhos. Onde eles estão?!

– Os dois já fazem faculdade, por isso moro sozinha.

– Ah sim. Vamos comer?

– Sim sim!

Almoçamos em silêncio, não tínhamos o que conversar.

Assim que terminei, subi, entrei no meu quarto e comecei a fuçar a mala procurando alguma roupa. Estava bem calor então separei um vestido fresco e fui direto para o banho. Me vesti, peguei o secador na minha mala e sequei o cabelo deixando ele com apenas algumas ondas. Passei um gloss rosa na boca e desci na esperança de poder sair para visitar a cidade. Minha tia estava esperando alguma visita então me perguntou se eu sairia sozinha. Não tinha nenhum problema com isso então peguei minha bolsa colocando apenas o celular dentro dela saí.

Andar por Londres não era tão complicado quanto eu imaginava. Andei por apenas alguns minutos e logo avistei uma bela praça. Fui a sua direção e sentei em um dos bancos livres logo lembrando que deveria ligar para minha mãe.

(...)



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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado!
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