Rose iria hoje para a escola a pé! Esses dias ela vinha pedindo para seus pais para lhe darem um carro, mas a resposta era sempre não! Ela fala para os pais “Ellena não é minha motorista, é minha amiga”. “Preciso de um carro”, mas a resposta sempre não, um dia a mãe até chegou a falar “vou pensar”, o pai chegava e argumentava contra “não, você tem pés e já é o bastante”.

                Rose chegou na escola atrasada, mais um motivo para ter um carro! A professora olhou feio para ela, como sempre. Um dia ela não vai deixar Rose entrar. Ela sentou no seu lugar, Lucas não estava de novo

                -Rose, Lucas estava te procurando! Você já viu ele na aula?

                -Não... Será que ele cabulou a aula? – O celular de Rose começou a tocar, uma mensagem, será que era de Lucas. Sim.

                “Não vou poder ir à aula, mas amanhã eu vou, prometo. Beijos.”

                -Mensagem de Lucas, ele não veio à aula. Você está louca Ellena.

                -não estou, eu juro que vi ele na recepção. –Ellena começou a pensar com a mão na cabeça. – Pode ser que seja o irmão dele. Ele me perguntou “Hei, você viu a Rose por ai?”. O que o irmão dele queria com você?

                -Eu não sei, e nem quero descobrir. Você pode me levar hoje?

                -Claro para que serve as amigas.

                Rose se assustou. Ele estava na recepção fazendo a matricula. Gabriel. Se Lucas descobrisse... Gabriel a olhou e veio na direção dela.

                -Oi Rose. Quem é sua amiga? – Ellena se virou e viu ele, so faltava ela babar.

                -Sou Ellena. –Ela sorriu, mas não ofereceu a mão. –Rose, vou falar com Scott, te espero depois no estacionamento. Rose afirmou com a cabeça. Ellena saiu.

                -Está fazendo a matricula aqui no colégio? – Mas sinto lhe informar que não aceitam delinquente aqui, Rose pensou. Ele sorriu para ela como se tivesse ouvido.

                -Estou, quer que eu te leve, moro do lado da sua casa!

                -Não precisa, minha amiga vai me levar. Tenho que ir, ela deve estar me esperando...

                -Também vou para o estacionamento. Vou com você.

                Ellena estava com Scott perto do carro dele se agarrando. Ela olhou para Rose e  fez uma cara triste. Só faltava ela não poder levar Rose, ela iria ter que ir com Gabriel. Mas ela tinha duas pernas, coseguiria ir a pé.

                -Rose me perdoa, vou para a casa do Scott. Os pais deles viajaram. Não vou poder te levar. Desculpa.

                -Ok, mas você vai ficar me devendo!

                -Faço qualquer coisa! Tive uma ideia, você poderia ir com Gabriel, ele é irmão do Lucas... – Rose fez que não com a cabeça, mas a amiga já tinha falado, Gabriel concordou.

                -Eu te levo. Sua amiga vai estar em boas mãos. – Ele colocou o braço em volta de Rose, fazendo a estremecer.  – Vamos o carro está ali. – Ele a puxou, Rose olhou para a amiga que pediu desculpa.

                No carro não falamos nada, ele olhava para Rose, mas ela finia que não via. Ele dirigia rápido, os reflexos dele deveriam ser iguais ao do seu irmão. Cada hora ela lembrava de Lucas. Gabriel era igual a ele, mais brincalhão as vezes. Em 10 minutos ele a deixou em casa.

                -Pronto, viu você não morreu! -Ele sorriu, ela viu Lucas saiu de casa. Ele se ficou em choque por vê-la com Gabriel.

                -Brigada. – Ela retribuiu o sorriso. Saiu do carro e foi em direção a sua casa.

                -De nada.

                -Hei, Rose não vai falar comigo? Espere. – Ela olhou para ele. Ele começou a vir até ela. – Conversamos depois Gabriel! – Ele virou-se para o irmão, bravo.

                -Porque você não foi à aula de novo? – Ela enfatizou “de novo”, ela não sabia se estava com mais raiva de Lucas, ou se ficava cada vez mais apaixonada pelo seu corpo sexy e atraente.

                -Me desculpa. – Ele tentou chegar mais perto, mas Rose se afastou. – Agora eu vou. E meu irmão não vai mais te encher o saco.

                -Ele não me encheu o saco, ele me ajudou. Se não fosse por ele estaria ainda andando. – O que ela estava fazendo? Defendendo o irmão dele, mas ele nem gostava dele!

                -Entre, vamos conversar.

                -Não dá, eu tenho...

                -Seus pais ainda nem estão em casa. Quando eles chegarem você poderá ir. – Ele a puxou até a casa. Ela entrou, Gabriel estava comendo algo na cozinha, ele piscou para ela e ela riu. Ela segui Lucas até seu quarto. Rose entrou e ele fechou a porta, provavelmente não queria que Gabriel ouvisse a conversa.

                -Rose me desculpa, está tudo uma confusão. – Ele arrumou uma mecha dourada do cabelo dela. Ele tava chegando cada vez mais perto o coração de Rose começou a saltar. Ele segurou ela pela cintura e a beijou. No começo foi so um beijo simples, mas começou a ficar intenso. Ela adorava aquilo.

                Rose ouviu algum carro se aproximando ela se afastou de Lucas e ficou segurando sua mão.

                -Meus pais chegaram. É melhor eu ir!

                Ele a puxou e sussurrou no ouvido dela. – Fica mais um pouco.

                Lucas beijou o pescoço de Rose, a dando uma sensação maravilhosa. Ela entrelaçou sua perna no corpo dele, fazendo o sentar na cama. Que era macia e tinha o cheiro dele, terra molhada. Rose ouviu um grito.

                Ela olhou para o lado era a mãe dela vendo Lucas e ela se beijando na cama. Agora que Rose não ia ter seu carro novo. A mãe começou a berrar para ela voltar para a casa.

                -Eu acho que é melhor você ir para a sua casa! – Ele foi até o jardim de frente de Rose e lhe deu um beijo rápido, mas perfeito! Ela não queria entrar. Ia ficar ouvindo a mãe falando de como ela era nova, iria ter a conversa e bla bla bla .... Ela olhou para Lucas pedindo apoio e ele sorriu.