Rose ficou parada, no meio do corredor, processando a conversa que a acabara de ter. Ele falou que queria que ela mostrasse a cidade para ela, será que aquilo foi um convite? Onde estava Ellena naquela horas, para ajudar ela.

–Eu te vi conversando com o gatinho novo, pode me contar tudo o que aconteceu... - Falou Ellena, atrás de Rose.

Rose contou tudo que tinha acontecido, desde que ela entrara na aula, até o meio convite que Lucas fez para ela.

–Não acredito, por que será que isso não acontece comigo? Um garoto gato vir falar comigo...

–Porque você tem namorado... E ele é gato! - Rose disse, relembrando para a amiga que, pela décima vez, que ela tinha um namorado.

–Quem é gato? - Scott Ramiller, namorado de ellena, perguntou. Ele veio e a beijou na boca, um beijo delicado. E claro, Ellena o puxou e o beijou mais profundo. Rose foi se afastando, para deixar eles sozinhos. Rose gostava do estilo de Ellena, sempre nas relações dela, Ellena era a que sempre tomava a atitude, não o garoto. No caso de Rose, ninguém tomava a atitude, ela so beijou com 14 anos um garoto, com bafo, na verdade ou desafio, a partir dai, ela nunca beijou outro garoto, e ela já tinha 16 anos.

***

No final da aula, Rose ia embora a pé, já que Ellena ia na casa do namorado passar a noite lá, se a mãe dela descobrisse... Ela acha que Ellena vai dormir na minha casa. O clima, quando ela entrou na escola hoje de manhã estava gostoso, calor com umas nuvens no céu, mas agora o calor tinha ido embora, e so tinha nuvens, pelo visto, ia chover, mas que beleza...

Ela estava no começo do caminho para a casa, ela viu um carro preto, bonito, mas ela não sabia o nome, nunca entendeu muito de carros, ela também nunca teve um. O carro parou na esquina, ela entrou em choque.

Lucas estava lá, acenando para ela, ela corou, ia fingir que não viu ele a passar reto, mas ele a chamou e ela olhou.

– Oi. – Ela disse tímida, mandando um sorrisinho.

–Oi, quer carona? Já que vamos para o mesmo lugar ...

–Não precisa, estou precisando fazer um exercício...- Ela disse, olhando para a rua e depois para o céu, ele acompanhou o olhar dela para o céu.

–Vai chover, entra, eu não mordo! – disse ele rindo, com aqueles olhos verdes. Ela riu também, mas bem que a mordida dele não ia ser ruim.

–Ok, eu vou, mas ...

–Mas nada, não invente uma desculpa, entre, seja bem vinda. – Ele abriu a porta, e piscou para ela, e ela mandou um sorriso meia boca.

Quando ela entrou no carro começou a chover, ele olhou para ela com aquele olhar de “ eu te avisei “, e esse tinha o cheiro dele.

- E quando você pode me mostrar a cidade? – Ele perguntou olhando para ela, sem olhar para a rua ele virou uma rua, como se já conhecesse a cidade. Ela o olhou com uma cara estranha, pensando em como ele conseguiu fazer aquilo. – Que foi?

- É que você virou a rua, sem olhar para ela! E isso foi estranho! – Ele a olhou com uma cara assustada e depois virou para a rua rapidamente.

-O meu reflexo é muito bom. Sábado esta bom para você?– ele falou tentando desviar de assunto, como se ele não quisesse que ela soubesse o que estava acontecendo.

-Sábado?

-É, para você me mostrar a cidade...

–Ah, sim, ótimo...

–Ok, te pego as 2. – Ele disse virando-se para ela, eles ficaram se olhando até que ele começasse a falar – Chagamos, está entregue. Viu eu não mordo...

Ele sorriu para ela, e ela retribuiu o sorriso. Ele acenou para ela, e ela pegou suas coisas e foi para a casa, ligar para amiga para contar tudo para ela.