Gerard me olhava espantado com minha fome. Era o terceiro sanduíche que eu comia seguido. Estava morta de fome e fazia tanto tempo que não comia meu numero favorito: 4. 

 G: desse jeito vai engordar.

L: ai não fala isso não, senão perco até a fome. – disse com a boca cheia.

G: você está nervosa?

L: por que estaria? – disse em seguida tomando meu
milkshake de baunilha.

G: nossa vai devagar, vai passar mal.

L: pronto. – disse acabando de comer e me jogando
na cadeira com a barriga já doendo de tanta comida.

G: e então, o que você queria falar comigo?

L: nada.

G: me chamou pra nada?

L: claro que não, estamos juntos.

G: ok, vamos?

L: ta.  
Ele estacionou o carro dele perto do hotel. Fiquei quieta e ele também. Estava nervosa ainda com aquele assunto do Brian. Gerard se virou pra mim e eu olhei pra ele. Ele tirou o cinto dele e veio me beijar. Tirei meu cinto também e ficamos nos beijando, foi quando senti a mão dele deslizar até meu seio. Ops! Um tapa. Não sei se ele já fizera isso outras vezes, nunca aprestei atenção, por que ficava tão empolgada com o beijo dele, mas agora prestava muita atenção a cada reação dele.

G: O que foi?

L: você tocou meu seio. – disse fazendo cara de pasma.

G: e daí?

L: e daí? Ainda pergunta?

G: eu sempre passo a mão no seu corpo. Eu gosto, é instantâneo, minha mão já sabe o caminho que deve pecorrer e... – dizia ele com um sorriso safado.

L: não Gerard, você não pode!

G: por que não? Somos namorados.

L: há duas semanas.

G: sim, mas eu gosto de você, quero te sentir.

L: não dá pra sentir minhas costas? – ele começou a
rir de mim. – não ria de mim.

G: você nunca reclamou antes, fala por que está assim. O que está te deixando tensa? O que está pegando cara? – dizia ele rindo de mim.

L: não é nada. – abaixei meu rosto com vergonha dele.

G: fala. – disse levantando meu rosto com a mão no meu queixo.

L: sabe o que é...eu ainda não estou pronta pra...você sabe.

G: pra fazer sexo?

L: é. Não me repreenda por favor, mas eu sou virgem e nunca fiz antes então eu li que é normal me sentir assim então você tem que esperar até eu mudar de idéia.

G: do que está falando? Eu nunca te obriguei a isso.

L: mas você está me atiçando...

G: não estou te atiçando...ok, eu não passo a mão mais em você. – disse me abraçando e entrelaçando os dedos de uma mão na outra. – to paradinho agora.  
Dei um sorriso sem graça e continuamos a nos beijar. 
G: eu não vou te apressar. Vou te esperar. O tempo que for preciso. Mas quando você quiser estou a sua disposição. – disse irônico.

L: engraçadinho, eu sei que vai estar sim.  
Um mês depois meu CD saiu nas lojas e foi um verdadeiro sucesso ficando entre os mais vendidos na primeira semana nas lojas. Em comemoração as vendas, Josh fez uma festa na gravadora.  
J: ...ao mais novo sucesso da gravadora, meus parabéns Lola. – disse ao microfone terminando seu discurso. Todos aplaudiram e eu fui até ele e o abrecei e ele me entregou um cordão com um pingente de um violão. – deixa eu colocar. – me virei levantando meus cabelos pra que ele colocasse o cordão no meu pescoço.

L: obrigado. – disse abraçando ele novamente.

J: você merece. Agora vai se divertir, é a sua festa.

L: obrigado. - Quando me virei o pessoal da banda vinha até eu comemorar.

K:  é isso aí, sucesso! – disse Kylan me abraçando.

L: valeu meninos. Se não fosse por vocês...

B: o sucesso é você Lola.

L: não, somos nós. Somos um grupo, uma banda, todos juntos.

C: é isso aí, mandamos bem.

G: posso rouba-la? – disse Gerard chegando perto da gente.

K: fica a vontade, vou roubar uns salgadinhos da mesa. – e os três saíram como três crianças atrás de comida.

G: parabéns amor.

L: obrigado. Estou tão contente. Não estou nem acreditando.

G: to até com inveja. To brincando meu amor. – disse me dando um beijo.

L: você não ganhou o concurso, mas eu vou te ajudar. Vou recomendar sua banda ao Josh.

G: não precisa.

L: claro que precisa. Vamos trabalhar no mesmo
lugar. Vai ser ótimo.

G: e a escola Lola? Quando você vai voltar?

L: em breve irei lá pra renovar minha matrícula.

G: que bom que vai continuar do meu lado.

L: minha mãe não vai gostar muito da idéia, mas eu a convenço.

G: você vai voltar pra casa dos seus pais?

L: amanhã, mas eu volto o mais rápido possível.

G: eu te amo.

L: também te amo.  
Duas horas depois estávamos no corredor do meu quarto no hotel. Eu estava tão bêbada e com tanto sono que me sentia flutuando enquanto andava. Gerard me pegou no colo e me levou até a cama e me jogou nela. Caí de braços abertos na cama que era muito fofa.

L: ai que coisa boa. – Gerard trancou a porta e sentou do meu lado. Eu me sentei e o beijei.

G: vou embora.

L: não! Fica. – disse agarrando na gola do terno que ele vestia.

G: mas você já vai dormir.

L: não vou não. – eu disse dando um sorriso de meia boca. – Gerard eu to pronta. – eu estava de cabeça baixa e a frase saiu com um sussurro.

G: pronta? Pra que? – perguntou fazendo de desententido.

L: quero fazer amor com você Gerard, hoje. – eu comecei a rir, não sei de alegria, não sei se foi de nervosismo, ou por que estava bêbada.

G: mas hoje? Você não está bem, deixa pra...

L: não. – eu tapei a boca dele com o dedo e me ajoelhei. Pulei nele lhe beijando. Ele me puxou pro seu colo e continuamos a nos beijar.  
Não me lembro de mais nada. Quando acordei Gerard dormia ao meu lado. Me sentei e fiquei tentando lembrar do que tinha acontecido. Gerard acordou comigo que falava sozinha.

G: o que foi?

L: nós...nós...

G: transamos?

L: é.

G: na verdade...você dormiu.

L: dormi? – eu comecei a rir. Como pude ser tão boba? Eu dormi na minha noite de amor com o Gerard. Ele ria também.

G: é, você pulou no meu colo e de repente caiu nos meus braços roncando. Não entendi nada.

L: que mico. Me desculpa Gerard, te desapontei não foi?

G: claro que não. Você ainda não está pronta pra isso. Acho que a bebida subiu a sua cabeça. Pode deixar que a nossa hora irá chegar e vai ser a sua melhor noite.

L: mal posso esperar...tenho certeza que vai ser lindo.

G: e vai. O que eu não faço por você.