Quase Amigos - 2º Temporada escrita por kaka_cristin


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

OK, vou tentar pela 3º vez postar a fic hihihi tô puta jah!!! huahuahauha

bjins :)



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Depois da casa de Gerard eu fui pra minha antiga casa. Estacionei com meu carro em frente e depois subi até a minha antiga casa pra pegar as últimas caixas das minhas coisas. Quando peguei uma das caixas no colo pra carregar ela abriu embaixo fazendo tudo cair no chão. Me abaixei pra recolher as coisas e no meio delas achei o caderno do Gerard. O mesmo que ele me dera quando fui embora no começo do ano passado. Me sentei e abri pra relê-lo. Abri numa das páginas que dizia sobre os tais planos pra me fazer emagrecer. Ri sozinha lendo aquilo. Foi tão divertido passar o tempo ao lado dele fazendo um bando de tentativas inúteis, mas que me renderam boas lembranças. Estar do lado dele era a coisa mais incrível do mundo. Como nos divertíamos, ele era sempre tão idiota. Aquilo me fazia achar graça quando ia dormir toda noite. Ria dele, do jeito dele. Realmente era muito bom sua presença. Fechei o caderno e fiquei pensando alguns segundos nele.  
L: esquece Lola, acabou. – recolhi as coisas colocando em outra caixa e depois de carregar tudo pro carro voltei pra casa dos meus pais.   Gerard...

G: oi Mikey. – tinha acabado de chegar em casa depois de minha caminhada.

M: fala aí. – me respondeu ele sem olhar pra mim, estava entretido num gibi. 

G: e a mamãe?

M: saiu foi fazer compras.

G: eu vou subir pra tomar um banho, to todo suado.

M: ah Gerard!

G: que é?

M: Lola esteve aqui... – nesse momento senti meu
coração disparar. - ...te procurando. Disse que precisava conversar com você.

G: é sério isso?

M: sim, faz quase uma hora.

G: cara nem acredito! – estava morrendo de felicidades. – e agora?

M: liga pra ela.

G: não dá, ela se mudou. Só se a Alice me der o telefone da mãe dela...mas Alice está de férias...e agora? Pensa Gerard.
 Eu tinha que arrumar um jeito de revê-la. Tinha que ter uma idéia de como conseguir isso. Só não sabia como ainda. Se ela veio até aqui, então isso queria dizer que ela estava disposta a falar comigo.


Lola...

D: e aí, trouxe tudo?

L: trouxe, com essas duas caixas, acabou minha ida à antiga casa.disse enquanto tirava as coisas de dentro da caixa.

D: o que pretende fazer hoje?

L: não sei, acho que vou ler um livro ou treinar um pouco umas de minhas músicas...

D: não quer sair com seu pai e eu? Vamos à uma pizzaria com uns amigos e eles tem filhos da sua idade.

L: está querendo me empurrar alguém?

D: é que te acho tão solitária aí no seu quarto. Você só vive no meio de livros e não faz mais nada. Você tem que sair.

L: pra isso não preciso de um homem.

D: mas precisa pra ter uma companhia e deixar a solidão de lado. A gente nunca vive sem alguém do nosso lado, alguém pra amar.

L: agora eu só amo a mim mesma mãe.

D: você quem sabe filha. Eu vou me trocar. Se decidir ir...

L: obrigado, mas prefiro ficar só.

D: ok. – ela saiu do quarto e fechou a porta.  
Por mais que eu não admitisse estava me sentindo muito só e o negócio de que só amava a mim mesma não era verdade. Claro que também me amava, mas ao mesmo tempo amava o Gerard, ainda. Abri uma agenda minha e encontrei uma foto minha com Gerard quando eu ainda era da outra forma: gorda. Ri com a cara que Gerard fazia na foto dando língua. Peguei e coloquei ela no meu mural de fotos no quarto. Fiquei observando a foto até minha mãe entrar no quarto pra se despedir. Depois que ela se retirou fiquei parada batucando na cadeira decidindo o que eu iria fazer naquela hora. Olhei pro computador e decidi entrar num bate papo e conhecer pessoas. Já que minha mãe me achava só, iria conhecer pessoas de uma outra forma, pela internet.  
L: Apelido...Sad Heart. Ok. – esperei alguns segundos e a pagina abriu. Logo alguém veio falar comigo.  
GW diz – oi.


Sad Heart diz – oi.


GW diz – o que faz aqui?


Sad Heart diz – Procurando amigo.


GW diz – então somos dois.


Sad Heart diz – que bom
J.

GW diz – o que aconteceu pra estar com o coração triste?


Sad Heart diz – me apaixonei por um cara, mas
não deu certo
L.

GW diz – comigo o mesmo
L.

GW diz – não com um cara, uma mulher!


Sad Heart diz – rs… ah tá.


GW diz – o que está fazendo agora?


Sad Heart diz – conversando com você!?!?!?


GW diz – dãããã rs...porque está em casa? Hoje é
domingo. Ah! É o coração não é???


Sad Heart diz – é, to sem ânimo pra sair...Minha mãe ainda me chamou pra ir conhecer uns amigos dela num restaurante, mas não quis ir. Estou triste
L.

GW diz – Não fique assim. Tudo vai dar certo.


Sad Heart diz – você tem esperanças também que consiga reconquistar sua amada?


GW diz – muitas. E você?


Sad Heart diz – eu não sei, bem que eu queria, mas estamos em caminhos diferentes...espero um dia reencontra-lo.


GW diz – que tal nos encontrarmos?


Sad Heart diz – Nossa você é bem rapidinho, já esqueceu sua amada?


GW diz – Não, você me interpretou mal. Eu estou te chamando pra sairmos como amigos. Conversarmos...


Sad Heart diz – ok, mas de onde você é?


GW diz – Nova Jersey e você?


Sad Heart diz – no momento Nova York.



GW diz – nossa, impossível de nos encontrarmos hoje. Mas amanhã quem sabe...posso ir até aí...marque um lugar e uma hora.


Fiquei batendo no teclado pensando no que escrever quando de repente PUF! Acabou-se a luz. Pra que? Corri gritando com medo, odiava escuro, tinha pavor, de repente rolei alguns dos últimos degraus e nem esquentei que tinha caído, me levantei e fui pra fora de casa. Fiquei sentada no gramado em frente à casa até a luz voltar.   No dia seguinte fui visitar minha irmã ela estava ainda mais abatida. Estava morrendo de pena do estado dela. Deu vontade de chorar ao vê-la naquela situação.  
L: oi minha irmã querida. – disse abraçando-a forte.

S: como foi em nossa antiga casa?

L: como sabe que fui lá?

S: mamãe veio aqui com o papai logo após você e me contou.

L: é, fui buscar duas caixas que eu ainda não tinha trago.

S: e o Gerard?

L: o que tem ele?

S: foi falar com ele?

L: não consegui. Eu cheguei a ir na casa dele, mas ele não estava.

S: eu sinto que logo vocês irão se encontrar. Eu torço
pra que sejam felizes, ao contrario do que fomos...

L: Sarah...

S: não, não precisa falar nada. Eu já superei e além do mais, acho que nem gostava tanto assim dele.

L: eu vim aqui pra me despedir de você.

S: vai pra onde?

L: vou fazer uma turnê fora daqui. De volta à Nova Jersey.

S: vai voltar pra lá? Isso é bom.

L: sim, mas não vou ficar onde morávamos, na verdade é bem longe dali. Vou divulgar meu CD lá. Espero ir bem.

S: te desejo toda sorte do mundo.

L: obrigada. Eu espero que quando eu voltar não te veja mais aqui nesse lugar.

S: eu também espero isso. Não agüento mais ficar aqui... – disse apertando minha mão. 

L: você vai sair logo, se Deus quiser. Você está bem melhor e eu acredito que você esteja curada.

S: obrigada. – sussurrou ela.

G: ok, acabou. – disse um dos seguranças entrando na sala e a levando pelo braço.  

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