Só Falta Um Empurrãozinho escrita por Máh Scary Monster


Capítulo 2
Querubim Humano


Notas iniciais do capítulo

Tinha planejado um segundo capítulo e achei que seria o último mas não pensei que ficaria enorme, a inspiração tem me "atrasado".
Desculpem!



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Assim que o Impala preto dobrou a esquina, Dean correu para a porta de entrada da casa, fechou levemente e passou a mão pelos cabelos úmidos.

– "Alguém tem que beber essas cervejas." – Ele imitou a voz de Sam de maneira ridícula e deu uma risada – Mau mentiroso, Sam... Muito mau. – Falava levantando o indicador no ar como se falasse para um ser invisível.

Caminhou até o sofá e voltou a se deitar, ficou encarando o teto de madeira por um tempo, pensando em tudo que seu irmão havia lhe dito, sua espinha gelou na possibilidade de toda aquela conversa ser verdade. Ele balançou a cabeça tentando se livrar de tudo que eles haviam conversado. Por um momento, sentiu-se envergonhado.

Quando finalmente estava pegando no sono ouviu um farfalhar de asas, ele deu um salto e puxou uma pistola que estava em baixo de uma almofada qualquer.

– Está tudo bem, sou eu. - Era Castiel, sereno e indiferente, como sempre.

– O que você está fazendo aqui? – Naquele tom Dean poderia ter ofendido qualquer um, exceto aquele anjo que parecia não entender raiva, sarcasmos, irônias e coisas desse tipo.

– Sam rezou... Me chamando. – Sua voz era suave, infinitamente calma – Achei que vocês estivesse em perigo. Ele está bem?

– O quê? Sam? – Havia caído a ficha e ele pensou alto - Eles estão bancando o cupido... Ah! Não! Fancamente... Quantos anos eu tenho? Doze? – Dean jogou a arma na mesa e sentou-se na cadeira fria, pousou os cotovelos nos joelhos e enterrou sua cabeça nas palmas das mãos – Caí no velho plano do cupido. Me sinto um pré-adolescente. – Ele resmungava.

– Cupido? Aquele querumbim maldito está aqui? - Cass perguntou agitado, com os olhos arregalados.

Dean sorriu perplexo, mas parecia agradecido – Sam... Seu filho da... – Ele ergueu os olhos e encontrou os de Castiel, aquele azul que nunca tinha visto igual, a prova que Deus existia pois era a coisa mais linda que havia visto, um azul brilhante, único, talvez o céu de Éden fosse assim.

– Você está bem, Dean? Parece meio pálido. – Cass perguntou extremamente meigo.

– Estou sim. – Ele mentiu.

– Está sozinho?

Dean corou, pensou em como uma pergunta tão tosca e feita de uma maneira tão singela poderia deixar seu estômago borbulhando.

– Estou, Cass. – Sua voz falhou.

– E está bem. - O anjo concluiu.

– Sim. – Dean não sabia onde Castiel queria chegar, então resolveu apenas concordar. – Estou sozinho e estou bem. – Ele tentou sorrir.

– Bom, então... Posso ir... Embora?

– Isso é uma pergunta? – Dean havia relaxado um pouco mas nem Cass saberia responder se aquilo havia sido ou não uma pergunta.

Cass deu os ombros e Dean repetiu o gesto.

– Ok, então... Boa noite.

– Cass! Espere! – O loiro praticamente gritou no mesmo instante.


Castiel parou trêmulo e estático, girou o corpo pelos calcanhares encarando Dean, o anjo parecia não conseguir controlar seu corpo ou mente... "Malditos humanos" pensou, ele sentia-se tão vulnerável perto deles. Na verdade perto dos Winchester, sabia como os protegia e os adorava por tudo que ambos haviam feitos, mas nada se comparava a Dean, sua arrogância o divertia, sua raiva alimentava ainda mais sua ternura e Cass não havia pensando nisso, até então.

O cara a sua frente, de jeans rasgado e uma blusa preta comum o havia salvado de muitas, seja em brigas com anjos, demônios ou até mesmo humanos, saberia que Dean estaria lá para lhe dar apoio. Além disso, era tudo engraçado, o tempo na Terra passava rápido demais com ele, lembrou da vez que Dean ofereceu aquele líquido amarelo e amargo que deixava sua cabeça pesada, não recordava o nome, lembrou da vez que foi obrigado a ficar em um quarto minúsculo com ele devido a uma armadilha, corou involuntariamente lembrando disso, da primeira vez que provou hambúrgueres em uma lanchonete de esquina, era tudo novo e único ao lado do mais velho dos Winchester.

– Estou aqui, Dean. – Castiel disse o óbvio fazendo o outro sorrir.

– É claro que está. Por que não apareceu nas vezes que eu rezei?

– Eu estava... Ocupado. – Respondeu sentando-se no sofá.

– Mentir é feio, Cass. – Dean disse se levantando e sentando-se ao lado daquele ser sobrenatural.

– Eu... Eu... Estava mesmo ocupado. – A voz vacilou.

– Quer saber? Que se dane! – O loiro disse repetindo no mesmo tom que havia dito horas a atrás pra Sammy.

– O quê? - Castiel o encarou confuso.

– É isso aí! Que se dane! – Dean antes que pudesse perceber havia colado seus lábios no de Castiel, a língua percorria sutilmente seus lábios, o corpo de ambos tremiam com o tesão e a libido correndo em suas veias. Forçou ainda mais fazendo Cass abrir sua boca, suas línguas se entrelaçavam, eles precisavam tomar fôlego mas nenhum queria parar aquele beijo.

O ato havia esquentado, o Winchester puxou Cass pela nuca fazendo o ficar por cima dele, tirou o casaco beje do anjo e o jogou no chão.

– Você tem idéia de quanto tempo quero isso? – Dean perguntou ofegante enquanto Cass chupava seu pescoço – Ah! Cass! Você tem... Idéia... – Ele tentava se concentrar.

Cass parou e o encarou sem graça.

– Lógico que tenho, é por isso que tenho lhe evitado. Tenho desejado a mesma coisa, sem eu ao menos saber o que estou fazendo. – Respondeu corando.

– Amor... – Dean o beijou rápido

– O quê?

– É isso que estamos fazendo. – Ele disse e ambos sorriram graciosamente.


O anjo ainda estava por cima do caçador, ele havia tirado sua camisa preta sem dificuldade permitindo que Cass o arranhasse e mordiscasse seu peito definido e abrasado, enquanto isso Dean tirou seus sapatos e meias e o moreno copiou seus movimentos, se beijaram novamente enquanto o Winchester desabotoava a camisa branca social e afrouxava a clássica gravata azul do anjo, retirou a camisa e a jogou no chão como fizera com o sobretudo e os calçados.

– Cass, você é... Lindo! – As mãos largas de Dean percorria aquele peito nu e branco.

– Dean, eu não sei o que é isso... Ah! Mas... – Cass tentava formular alguma frase mas era tomado por gemidos – Eu não consigo controlar... Ah! O que estou sentindo. – Ele gemeu mais alto enquanto Dean passou a língua em torno de seu umbigo.

Ele havia entendido, Castiel estava excitado demais, podia sentir por cima de ambas as calças o membro pulsando. Dean deitou-se por cima do anjo, fazendo apoiar a cabeça em uma almofada, ele desabotou a calça preta e retirou a cueca, o pênis do anjo estava ereto e duro, a face do caçador rubrou.

Era a primeira vez que se deitava com um homem, não um homem "comum" mas ainda sim um homem, no mesmo instante havia se lembrando do que Sam tinha dito "... não importa quem ou o que você ame, eu estarei contigo..." Ele sorriu para si mesmo.

– Ah! – Castiel gemeu assim que Dean segurou seu pênis e começou a masturbá-lo, enquanto tirava seu jeans e a boxer. Quando ambos estavam nus, o caçador deitou-se de fato, havia encostado seu peito no de Castiel, com as duas mãos segurava os punhos do moreno acima de sua cabeça e sua cintura rebolava com os pênis friccionando um contra o outro.

– Não quero machucar você. – Dean disse com a voz abafada enquanto mordia o lóbulo de Cass arrancando um gemido baixo.

– Por favor, Dean... Isso é... Tortura.

– Ahn? – O loiro resmungou encarando Cass, que estava com os olhos fechados mordendo o lábio inferior contendo um gemido.

– Por favor... Mais! – Ele abriu os olhos encontrando os do outro.


E assim aconteceu, Dean havia posicionado Castiel de bruços no sofá, ele arranhava suas costas e elas se arqueavam arrepiadas acompanhadas pelos gemidos do anjo, depois descia suas duas mãos até as nádegas apertando com força, além de beijar passava a língua em movimentos circulares.

– Tem certeza? – Dean perguntou preocupado.

– Por favor... – Foi a única coisa que Cass consegui dizer.

Dean estava de joelho atrás do anjo e foi preenchendo-o lentamente, Castiel era apertado demais o que era extremamente prazeroso.

– Aí, Dean... – Ele resmungou.

– Calma... Já vai passar, meu amor. – Nem havia pensado na última palavra que havia dito.

O caçador agora havia enfiado todo o seu pênis ereto em Cass, que gemeu baixo, agora os corpos tomaram ritmos, Dean dava estocadas rápidas, com as duas mãos na cintura do moreno empurrando para frente e para trás, os dois gemiam alto. Dean começou a ir mais rápido, enquanto Cass fincava as unhas no braço do sofá.

– Ah! Dean! Ah!

– Você é... Delicioso.

O caçador com a mão direita apertou o pênis de Cass ainda ereto e começou a fazer movimentos de vai-e-vem, o sofá parecia dançar em baixo deles, era um prazer enorme para ambos.

As estocadas de Dean começaram a ficar mais violentas, forçava a cintura do anjo se mexer sem parar, os dois suavam até que eles gozaram, ambos caíram exaustos e ofegantes no pequeno sofá, um por cima do outro, até retomarem o fôlego. 

– Mais... – Cass sussurrou sem graça e Dean sorriu. – Por favor.

O caçador concordou com a cabeça, não saberia contar quantas noites havia sonhado com aquilo, quantos dias passou planejando, iria continuar sem Castiel precisar pedir.

Dean saiu de cima do anjinho e abriu lentamente suas pernas, a pulsação estava em seus membros novamente, o caçador percorreu a língua pela parte interna da coxa do anjo, que segurou um gemido. O loiro colocou as duas pernas do moreno em seus ombros largos e enfiou eu pênis dentro de Cass. Ele começou a subir e descer seu quadril, ambos tremiam e tomavam ar bruscamente.

– Ah!

– Ah... Cass!

Gemidos e mais gemidos, esse era o único som dentro daquela casa, Dean beliscava os mamilos delicados de Castiel, enquanto suas pernas forçavam mais a sua entrada, o loiro pegou a mão do anjo e levou até o pênis que balançava com o movimento do corpo do outro, ele enlaçou os dedos dos dois alí, levantando e abaixando rapidamente, depois de algum tempo o prazer havia os encontrado novamente, eles sentiram um líquido quente por entre suas pernas, o caçador retirou seu membro dentro do outro e sorriu sem graça, ainda com falta de ar.

– Quero... Dormir com você. – Cass resmungou como uma criança.

– Eu também... Venha! – Dean sentou-se no sofá e foi entregando os pertences do anjo, entregou o sobretudo, a camisa e as calças e se vestiu desajeitado.



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