Quatro Detetives e Um Sonho escrita por Lawlie


Capítulo 19
Capítulo 19 - Dando Uma Voltinha


Notas iniciais do capítulo

POOOOOOOOOOOOONTE QUE CAIUUU
Fiquei quantos meses sem postar? 3 ou 4?
EU TO DE VOLTA, MINHA GENTE
Vocês devem estar com ódio mortal de mim... eu reconheço que errei, abandonar a fanfic assim do nada, sem mais nem menos, sem um mísero aviso de que ia dar um tempo. Mas eu realmente precisei disso psicologicamente. Um tempo pra esvaziar completamente a cabeça da história de "Quatro Detetives e Um Sonho", esquecer os detalhes irritantes que eu não conseguia aperfeiçoar e conexões importantes que não conseguia fazer. Me distrair com outras coisas, outras fanfics, e largar um pouco os personagens de Death Note pra me afeiçoar por outros animes.
Mas acho que esse tempo foi mais do que suficiente. O capítulo vai ser curtinho, mas eu tinha que dar o aviso de que tô voltando de qualquer jeito, e não podem existir capítulos-aviso, e também não dava pra pôr um capítulo em tamanho normal por que preciso me organizar.
É isso. Tirei o caderno onde essa fanfic está de seu esconderijo, e hoje mesmo vou começar a ler, reler, escrever novos capítulos e aperfeiçoar o antigo. Mãos a massa, e a Quatro Detetives e Um Sonho vai voltar com força total!



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Matt narrando

Mello e eu consideramos que o próximo assassinato poderia quebrar a linha de pensamento que se seguia e acontecer a qualquer momento. Justamente por isso, marcamos um mapa mental dos bairros mais próximos e com riscos mais altos e decidimos fazer uma ronda por eles durante algumas noites, deixando câmeras e supervisão nos locais mais desertos. Foi isso que fizemos.

– Olhem o que eu arrumei – falei, com um pouco de orgulho ao estacionar o carro preto em frente a casa, onde os outros três estavam. Mello sorriu, Tikara ficou quieto, e Miruku mordeu o lábio.

– Onde exatamente você arrumou isso? – perguntou, com um olhar levemente reprovador.

– Peguei emprestado – respondi quase automaticamente. Tikara ficou com uma expresão severa de “Quer nos arrumar problemas?”

– Eu... devolvo – falei. Mello revirou os olhos. – É sério, pessoal, que merda, eu vou devolver – pausa.

– Ok, acredito, como se você não estivesse secando esse carro há semanas – Miruku falou, por fim. Mello e Tikara foram buscar as coisas lá dentro e voltaram em um segundo, cada um com uma mochila.

Miruku entrou na parte de trás do carro junto com Tikara, que pareceu hesitar um pouco, mas murmurou algo e se sentou do lado da garota. Mello ocupou o banco do carona e trancou a porta. Reparei pelo espelho como Miruku fitava meus olhos, verdes e rodeados por olheiras leves. Isso me incomodou um pouco, então deslizei a viseira presa na testa para a frente dos olhos. Mello também percebeu.

– Olheiras... o que é dessa vez? Não dormir? Virar a noite jogando vídeo-game? Ou é a merda do cigarro de novo, seu filho da... – grunhiu. Mostrei o dedo do meio e virei a chave na ignição. O motor respondeu e dei a partida. Mello fitava o céu noturno pela janela.

– Vai acabar ficando cego de tanto jogar – Tikara resmungou no banco de trás. Dei uma risada.

– Cara, às vezes, você parece a minha mãe! – se eu não estivesse dirigindo, ele me daria um tapa.

– Mas aí... onde exatamente estamos indo? – Tikara perguntou, sem muito interesse na verdade.

– Ver se está tudo certo e deixar umas câmeras por aí. Não que seja muito útil... – Miruku respondeu.

– Espero que suas câmeras sejam boas – Mello disse, lançando-lhe um olhar por cima do ombro.

– Esperem... tenho uma ideia – Tikara tirou o smartphone do bolso e fez um tipo de “unidunitê” em alguns números da lista telefônica, depois fez uma ligação. Unidunitê? Pelo jeito a Miruku não é a única esquisitona daqui. – Sim? Senhorita Gabrielle? Liguei para avisar que fique tranqüila, ontem à tarde instalamos câmeras pela cidade. Agora estamos em São Paulo, caso as câmeras captem algo, enviarão automaticamente um e-mail para a senhorita... Não há de que, é sempre um prazer. – Desligou – Se ela for idiota o suficiente para acreditar nisso, pode ser que tente sair para desativar os aparelhos. – explicou.

– Pôs os miolos de engenharia pra funcionar um pouquinho? – Mello perguntou, com uma grande mordida no chocolate que havia trago para o carro.

– Mudando de assunto, Barbie... e se houver uma perseguição ou algo assim?

– Pergunta idiota, Tikara, até parece que não anda com a gente. – gesticulei para a arma que Mello havia colocado despreocupadamente no colo.

– Legal... uma perseguição a mais de sei lá quantos quilômetros por hora, quatro débeis mentais num carro roubado... ARMADOS, E ALGUNS NEM SÃO MAIORES DE IDADE!

– Relaxa cara... estamos no Brasil...

– Vocês metem a Miruku nisso? Ela é uma garota!

Marley/Mello e eu (ta, chega desse trocadalho do carilho) rimos ao mesmo tempo. Miruku riu também, e logo éramos o três rindo ao mesmo tempo.

– Tikara... qual é o seu problema? Bateu com a cabeça e esqueceu tudo que já passamos? – ela perguntou, parando de rir.

– Ah, quer saber? Que se dane! – Tikara nos ignorou e passou a observar as ruas pela janela.

Miruku, como desperta de uma espécie de transe em silêncio, mostrou-lhe a língua. – Tikara baka.

Mereço.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo sai no menor tempo possível, aguardem... Caso esse capítulo precise de mudanças, eu dou uma editada depois.



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