Quatro Detetives e Um Sonho escrita por Lawlie


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Yooo... nossa, já estou a mais de um mês sem postar, que droga ;-;
Amanhã, 11/07, é meu aniversário o/ E consequentemente o da Miruku também 'u'
Parabéns (para mim -q) pra ela que é uma personagem diva e que eu amo tanto xD



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Miruku narrando

 Pegamos o caminho da casa da irmã de Gabrielle. De repente, me dei conta de um detalhe.

 - Droga! Nem perguntamos o nome dela! – resmunguei, dando um tapa no meu próprio rosto. Devo admitir que doeu.

 - A gente descobre – Tikara respondeu, olhando para o vazio

 Na verdade, a casa era um apartamento que ficava num prédio (parabéns pela minha dedução incrível, cadê meu prêmio Nobel?). Tikara ficou se perguntando por que Gabrielle não tinha nos fornecido esse detalhe praticamente insignificante.

 - Pode parecer insignificante, mas nem tudo é o que parece – ele acrescentou

 - Casa, apartamento, trailler, baleia do Flapjack que serve de casa, Centro de Recuperação Pokémon, qual diferença isso faz? – perguntei. Ele continuou se remoendo com a ideia. Toquei o interfone e aguardamos um pouco até uma voz feminina responder. Contamos que éramos (ou que somos, dá na mesma merda, depende de quando você ler isso) e perguntamos se ela tinha um momento para (enchermos o saco) fazermos algumas perguntas. Ela hesitou por um tempo.

 - Não vamos subir com uma arma, te matar e jogar seu corpo num lago – falei, gentilmente. Tikara olhou feio pra mim.

 O ser humano que parecia ser a irmã de Gabrielle hesitou mais um pouco, e, por fim, aceitou. Seguimos até o bloco em que ela morava, e Tikara teve que me aturar cantarolando a musiquinha do elevador quando estávamos dentro do mesmo.

 - Tikara-san?

 - Hm?

 - Por que em todo elevador tem essa placa?

 - Que placa?

 - “Ao descer do elevador, certifique-se se O Mesmo encontra-se parado neste andar.”

 - O que tem isso?

 - Tipo... quem é O Mesmo? Por que temos que ter cuidado ao descermos do elevador? Temos que vigiar se ele não está por perto? – sussurrei as últimas frases e deixei-as flutuando no ar, enquanto Tikara fazia o gesto de quem desistia da vida e se enforcava.

 Batemos na porta e quem abriu a porta foi uma mulher muito parecida com Gabrielle, porém com os cabelos mais escuros e presos em um rabo-de-cavalo no alto da cabeça. Usava uma blusa azul-marinho e jeans simples. Tinha os movimentos graciosos e femininos.

 - A propósito, como a senhorita se chama? – perguntei, observando um mosquito no outro canto da sala que voava pra lá e pra cá.

 - Vieram me fazer perguntas sobre um assunto que nem é de meu conhecimento e sem saber meu nome? Se for um truque saibam que eu tenho uma arma e-

 - E não tem medo de usa-la? – Tikara interrompeu-a – Não importa senhorita, não queremos seus pertences, seu dinheiro, seus órgãos ou muito menos seu corpo. – a frieza nas palavras dele foi tão grande que eu quase pedi um casaco. – Além disso, não saia avisando por aí que está armada, ou pode acabar não acordar mais pra ver a luz do sol.

Bingo –q

 - B-bem... me chamo Sabrina. Quem mandou vocês virem aqui?

 - Sua irmã, uma tal de Gabrielle, conhece? – quem não sentiu a ironia bata a cabeça na parede. – Enquanto estávamos interrogando ela, ela acabou fazendo umas ligeiras menções ao seu nome, e nos pareceu interessante.

 - Vocês estavam perguntando coisas pra ela? De que tipo? Ela fez algo de errado? Ou aqueles desgraçados voltaram a pegar no pé dela? Se for isso, eu...

 Tikara suspirou e me passou a palavra.

 - Sabrina-san, está ciente do caso de assassinatos que vêm ocorrido no Rio de Janeiro, certo?

 - Sim... acho horrível, mas talvez haja um motivo. Enfim, o que a Gaby tem a ver com isso?

 - Acontece que percebemos uma ligação muito forte entre ela e o assassino. – falei cruelmente – Viemos apenas confirmar contigo as informações e já vamos levar as algemas. – acrescentei, apenas para checar reações, com um pequeno sorriso no canto dos lábios.

 O jeito que ela mudou de cor deixou ela mais parecida com um arco-íris. Primeiro pálida que nem vela, até mesmo mais branca que a Vitória, depois amarela de algo parecido com enjôo, vermelha e então verde. Eu e Tikara nos olhamos. Ela foi buscar um copo d’água e parecia a ponto de desmaiar. Com a expressão séria, falei:

 - Era brincadeira.

 Mas já tinha perdido toda graça pra mim. Apenas Tikara lutava contra o desejo interno de rir.

 - Agora eu gostaria de saber se isso tudo foi encenação, amor à irmã ou sentimento de culpa. – murmurei bem baixo, apenas o suficiente para que ela e Tikara ouvissem.

 - Você não deveria brincar com essas coisas, mocinha. – ela falou, olhando diretamente nos meus olhos, com uma raiva contida que ninguém poderia explicar

 - Eu sei com o que devo e o que não devo brincar, senhora. – respondi, devolvendo o olhar e a expressão – E sei também muito bem me controlar quando quero.

 - Falando sério, a maioria das mortes eram de conhecidos de um certo Lucas, investigamos e descobrimos que sua irmã teve algum tipo de amor platônico por ele quando mais jovem e vários envolvidos podem estar correndo risco de vida. – falou Tikara. – E você vai nos ajudar a entender isso.


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Notas finais do capítulo

Era para eu já ter terminado essa fanfic há alguns meses, mas infelizmente eu fui atrasando tudo e, em quase oito meses de fic, só tem 17 capítulos postados... hoje era pra mim já estar postando mais ou menos o quarto capítulo da segunda fic... ops, falei demais -q
Mas felizmente já sai capítulo ainda essa semana... arigato por ter ler!



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