Quatro Detetives e Um Sonho escrita por Lawlie


Capítulo 13
Capítulo 13 - Melancolia (cap. pequeno)


Notas iniciais do capítulo

Minna, primeiramente, vamos às explicações!
Já é a segunda vez que isso acontece com um capítulo: eu escrevo com todo o amor e carinho, fica perfeito, deixo lá no caderno pra digitar depois. Chega e dia de postar, e, voalá!
Por mais que eu procure, não acho de jeito nenhum. Folheei os dois cadernos PÁGINA por PÁGINA, e a primeira parte do que seria esse capítulo havia sumido. Alguns acontecimentos (preguiça, viagem, escola)impediram que eu re-escrevesse, então, postei apenas este pedaço.

PROMETO À VOCÊS QUE O PRÓXIMO CAPÍTULO SERÁ BEM MAIOR, E SAIRÁ EM BREVE POR QUE ENQUANTO EU POSTO ESTE, ESTOU COMEÇANDO O OUTRO



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Narração normal

(Música do início do capítulo: http://www.youtube.com/watch?v=IUFoh9oU6Gc)

  A pessoa culpada de todos aqueles crimes que vinham acontecendo no Rio (ou melhor, da sequência de assassinatos por sufocamento sem causa aparente) estava em seu quarto completamente escuro. As cortinas completamente fechadas, luzes apagadas e as fronhas de cores foscas sobre a cama deixavam o ar melancólico, e a única luz presente no quarto era poucos e fraquíssimos raios solares que não eram impedidos de vir de fora pela cortina. O quarto estava uma bagunça imensa, e era quase impossível de andar por ele sem tropeçar em algo.

 A música que tocava no aparelho de rádio também não ajudava em nada. Parecia que desde que tomara certeza de sua decisão, tudo se voltava contra si. As lágrimas voltavam pela terceira vez hoje, e apesar de triste, o rosto ganhava um aspecto bonito.

_Enquanto isso, não vou poder dar um sorriso sincero de novo... – parou para ajeitar o travesseiro – Mas quando terminar, não vou me arrepender em nada – deu um riso que deixaria alguém de cabelo em pé – E tudo vai estar em seus devidos lugares, não é mesmo? – perguntou para as paredes – E agora a polícia está atrás de mim, querendo saber quem fez a justiça certa. Não quero ir pra lá de novo – encarou o teto e se levantou. Tateou pelas paredes até encontrar um pedaço meio solto, que era uma porta minúscula que levava a um banheiro quase igualmente minúsculo. Apertou o botão de um interruptor, que fez acender uma lâmpada que pendia do teto e entrou. Lavou o rosto e após um pouco de reflexão olhou o próprio rosto no espelho. Estava empalidecendo a cada dia, e nem conseguia se equilibrar muito bem. Fechou os olhos por alguns segundos e sorriu.

_Está tudo bem – murmurou, mas quando voltou a abrir os olhos, viu sua imagem no espelho com os olhos muito abertos com fortes olheiras em volta, um sorriso macabro e segurando uma faca apontada para si. Seu reflexo estava prestes a matar a si mesmo. Num impulso, atirou a faca manchada longe. – É assim que fico antes de cada crime? – virou um pouco a cabeça de lado. Até que riu como se houvesse acabado de ouvir uma piada. – Estou voltando ao normal, por você. É uma promessa – disse, deslizando os dedos no vidro.

 Mas não sabia ao certo se conseguiria cumpri-la.


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Notas finais do capítulo

PROMETO À VOCÊS QUE O PRÓXIMO CAPÍTULO SERÁ BEM MAIOR, E SAIRÁ EM BREVE POR QUE ENQUANTO EU POSTO ESTE, ESTOU COMEÇANDO O OUTRO